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Introdução........................................................................................................................................5
Objectivo geral:...............................................................................................................................5
Objectivos específicos.....................................................................................................................5
Metodologia.....................................................................................................................................5
Conclusão......................................................................................................................................18
Bibliografia....................................................................................................................................19
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Introdução
A Construção da nação Moçambicana é espelhada em três pontos essenciais, sendo a construção
da Nação no período antes da independência, nas zonas libertadas; no período pós independência
e por fim aborda-se as causas da passagem do monopartidarismo ao multipartidarismo, para
depois analisar-se a construção da nação neste período da democracia.
Objectivo geral:
Explicar a Construção da Nação Moçambicana antes da independência (1950-1960).
Objectivos específicos
Para facilitar a realização deste trabalho foram traçados três objectivos específicos por alcançar
Metodologia
Desta feita, na elaboração deste trabalho baseou- se no método de consulta bibliográfico onde se
fez analises e criticas de várias ideias de diferentes defensores concernente ao tema escolhido.
No entanto, por outro lado, marca o inicio de novos desafios, uma etapa de contradições de outro
tipo. Não se tratava, apenas, de conduzir militarmente a luta pela liquidação total e completa do
colonialismo, mas de iniciar, ao mesmo tempo o processo de construção e consolidação da
unidade nacional, numa dimensão político - cultural mais abrangente para a edificação de um
Estado nação.
Todavia, era preciso eliminar as autoridades que coexistiam no sistema colonial, nomeadamente
à dos chefes tradicionais e a própria administração colonial. No entanto, o poder dos chefes
tradicionais tem a sua origem na sociedade tradicional e no passado baseava – se numa
concepção popular de legitimidade, e não na força. Isto, podia criar problemas de tribalismo e
regionalismo no futuro, contrapondo assim a ideia da construção duma sociedade unitária e
igualitária. Para além destes apoios, regista-se uma solidariedade activa da FRELIMO com a
Tanzânia de Julius Nyerere e a Zâmbia de Kenneth Kaunda, para além da concentração com o
MPLA e o PAIGC por intermédio da Conferência das Organizações Nacionalistas das Colónias
Portuguesas (CONCP).
Em síntese, pode-se afirmar, que com a conquista da independência nacional em 1975, e segundo
relatórios da FRELIMO de III e IV Congressos de 1977 e 1983, Moçambique procurava uma
inserção internacional para resolver seu interesse nacional imediato-a luta pelo
subdesenvolvimento e reconhecimento de novo Estado na arena internacional.
De acordo com, Mazula, (1995, p. 103), esta visão é complementada por Sérgio Vieira (1988)
que já havia afirmado que “política externa de Moçambique tem sua raiz na teoria e na prática na
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luta armada da FRELIMO pela independência de Moçambique”. Por outras palavras, a política
externa era mais de abertura e de conquista de amigos, ou seja, “ganhar mais amigos sem perder
os velhos”, ou como diria Mondlane “amizade com este não deve significar inimizade para com
outrem”
Assim, nas palavras de Sitoe (citado por Mazula, 1995, p. 103), a FRELIMO define uma política
externa (roll Conception) assente fundamentalmente, sobre os seguintes vectores:
Enfim, a política externa baseia-se, assim, nos princípios do Direito Internacional contemporâneo
e respeita estritamente a carta das NU.
Mazula, (1995, p. 103), afirma que a prática continua sendo outra, pois ainda há evidências de
postulados da época de partido único, que prevaleceram no pós monopartidarismo.
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Por exemplo, a sublevação da figura do Presidente (ultra-presidencialismo) e a excessiva
obsessão política; isto é, o Presidente é aclamado e tido como Deus todo poderoso; ele é
omnipotente e omnipresente, mesmo em foras específicos, como demonstraremos depois.
É neste emaranhado que se instala a Primeira República de 1975, após a assinatura dos Acordos
de Lusaka; e sob a égide de Samora Machel e constrói-se um Governo marcadamente militarista.
A subida de Samora Machel como presidente viera confirmar as sábias palavras de VIEIRA
(1990:31) que “ estes primeiros anos de independência e o tempo da luta de libertação estão de
tal modo próximos, que em muitos casos, são os mesmos homens que dirigiram o primeiro
processo, quem comanda o segundo.
Enfim, Moçambique novo parecia estar de regresso ao arbítrio do colonizador, na medida em que
grande parte da sua população maioritariamente analfabeta e rural (cerca de 90%) não percebia
os novos desafios que a própria independência lhes impunha. Não “percebiam” onde terminava
os ditames de um regime opressor, bem como onde iniciava a fúria por uma liberdade
assustadora; mesmo sabendo que já eram homens livres.
Os anos que se seguiram as condições de vida para a maioria das pessoas não melhoraram. Nas
palavras de Mosca (1991:125-126 e 60-61) o autoritarismo- centralismo do Estado, obrigou e
impôs uma nova consciencialização a população.
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Os anos que se seguiram as condições de vida para a maioria das pessoas não melhoraram. Nas
palavras de Mosca (1991) o autoritarismo- centralismo do Estado, obrigou e impôs uma nova
consciencialização a população.
As indústrias, o sector de bens e serviços herdados mostraram-se sem pernas para andar, mesmo
com os discursos de politicamente correctos, de construamos o futuro com as próprias mãos,
Moçambique independente não conseguira dar muitos avanços rumo ao desenvolvimento tão
almejado.
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Leste para implementação de tais estratégias, erros políticos e económicos que até fora
reconhecido por Jacinto Veloso no recente livro “Memórias em voo rasante.
Mesmo com adesão ao FMI e Banco Mundial, as expectativas do povo foram renegados ao
segundo. Aliás, este período (década de 1980) em que Moçambique decide assinar Acordos de
Nkomati (1984) e rompe o cerco, expressão muito usada pelos políticos do movimento, as
medidas económicas para limpar as nódoas de um sistema erróneo, não ficaram livre de criticas.
Muito recentemente um Bispo de Nampula afirmara que os patrões de Moçambique são o FMI e
Banco Mundial, (Mondlane (1995, p. 129).
As críticas ao FMI e Banco Mundial não só se devem aos roteiros das suas imposições, como
também em grande medida, deve-se ao pacote de reajustamento estrutural (Terapia de chove),
que primeiro conduziu ao estimulo da economia, e depois à distorções, decline em cadeia até
falência generalizada das indústrias que outrora revelava-se incapazes de andar com próprias
pernas. Joseph E. Stiglizt, Nobel de economia afirmara que no programa de ajustamento
estrutural o factor fracasso sempre foi consequente, pois as hipocrisias sociopolíticas, sob
consideração de factores sócios-culturais e outros são apontados por este académico como causas
do insucesso.
A Constituição de 1990 abre espaço para pluralismo político e abertura económica. Já em 1992,
com a assinatura do Acordo Geral de Paz que encerra cerca de 16 anos de luta entre a Renamo e
a Frelimo, até então no poder, (Mondlane (1995, p. 129).
O candidato a presidente por parte da Frelimo, Joaquim Chissano, obteve 53,3% dos votos e foi,
portanto, eleito. O candidato da Renamo, Afonso Dhlakama, teve 33,8% dos votos. Nenhum dos
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outros dez candidatos às eleições presidenciais conseguiu mais de 3% dos votos (NILSSON,
2001:202).
Mesmo assim, a natureza das mudanças era inquestionável. Dai que, Tollenaere (2002:233)
considerou que as primeiras eleições foram mais de um voto pela paz.
As eleições subsequentes (1999, 2003 e até mesmo as de 2009) não resultaram num ambiente
mais inclusivo. As desconfianças, um ambiente político conturbado, marcaram a corrida ao
poder entre os Big twos (Frelimo e Renamo).
O cenário político moçambicano coabita com existência de instituições ainda enfraquecidas bem
como fraca participação do eleitorado. Por exemplo, nas eleições autárquicas de 2003, o cenário
de um eleitorado fugaz prevaleceu. Somente 24.16% decidiu votar- isso deve ser entendido como
um sinal de alerta de um processo de liberalização e transição política conturbada.
Esta crise alastra-se para outros actores políticos como as Organizações da Sociedade Civil,
Comunicação Social (Media), e outros Partidos Políticos (os chamados partidos não armados).
Em poucas palavras pode-se dizer que estes actores no seu conjunto $$$são subjugados e
colocados na posição de reféns da actual força no poder, mesmo com a emergência dos
chamados independentes (por exemplo, a proliferação da media). Até podemos concordar com
Mazula quando afirma que estes actores até são cooptados pelo actual sistema, (Recama, 2006).
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política economicista de produza moçambicano, consuma moçambicano e exporte moçambicano
continua a forjar uma política externa de continuidade e com algum resfriamento.
Isso deve ser entendido, não só devido as fraquezas internas, mas também as imposições
externas, que Moçambique é um Estado-âncora, no sentido de que, vem acomodando a sua
política externa para salvaguardar interesses dos doadores e granjear maior apoio. Isso equivale
dizer que, o Partido-Estado hipotecou a sua soberania para garantir maiores fluxos de ajudas e
financiamentos externos.
A despeito dessa retórica, arriscamos a afirmar, que Moçambique possui política externa pária e
desajustada a dinâmica de um SI, que requer que os Estados encontrem muitas chaves para várias
portas no mundo cada vez mais competitivo e globalizado.
Na visão de Mondlane (1995, p. 129), “(...) a sobrevivência dos tais sistemas, constitui
obviamente um impedimento ao avanço da revolução que tem como objectivo a igualdade social
e política(...)”.
Portanto, pretendia – se a criação de uma sociedade nova e de um homem novo, com uma
mentalidade livre da dependência estrangeira, constituindo o desafio da construção
moçambicana.
Entretanto, não tendo sido possível a eliminação do sistema colonial por via de acordos, recorreu
– se a luta armada, a qual teve inicio à 25 de Setembro de 1964.
Na conclusão de Lord Acton, de regra foi o Estado que deu origem à Nação, e não a Nação que
antecedeu o Estado, reservando assim uma intervenção determinante para a variável do poder
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político e da relação duradoira entre a dependência da população de uma sede do poder, e o seu
envolvimento longo num projecto estratégico de governo.
Isto com a necessária reserva de reconhecer que a condição comum de submissão a um poder
alienígena também determinou a decisão de um poder rebelde lutar pela libertação,
independentemente de a população ter atingido a definição de solidariedade abrangente do
modelo nacional. Por outro lado, é de considerar também que a realidade nacional não obriga a
que a decisão para a escolha do modelo de governo recuse soluções de soberanias cooperativas,
de serviço, federativas, ou unitárias.
A questão transversal é a de salvaguardar a nação, sempre que este patamar da evolução foi
atingido. Esta importância da nação, frequentemente acrescida de um projecto nacionalista que
tenderá para reprimir internamente discórdias ou dissidências, e para animar expansionismos
agressores de outras comunidades com apelo a uma ideologia de justificação, originou um
trânsito semântico das palavras para as ideologias de libertação dos territórios coloniais.
No que toca ao segundo desvio, talvez a primeira referência esteja no facto de que nenhuma das
metrópoles colonizadoras, ainda que sendo democracias estabilizadas como eram a Inglaterra e a
França, organizou qualquer regime de carácter democrático nas respectivas colónias.
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poder que tiveram como objectivo estratégico, um alvo apoiado na experiência da cadeia de
comando do período dos combates.
A medida em que a luta de libertação nacional foi avançando, foram surgindo territórios fora do
controlo da administração portuguesa e sendo ocupados pela FRELIMO. Esses territórios
passaram a ser chamados de zonas libertadas, onde e começa a construir o embrião de uma nova
nação, de um novo Estado, com características populares e democráticas.
Até 1971, a luta havia atingido toda a província do Niassa, mais de metade da província de Cabo
Delgado, tinha – se alastrado em toda província de Tete, havia entrado nas províncias de Sofala e
Manica. ( Nyasengo, 1986, citado por Mazula, 1995, p. 104).
Assim, em 10 anos essas zonas estendiam toda a província do Niassa e Cabo Delgado,
aproximadamente entre os paralelos 11,5’ e 14’ e toda a província de Tete. Samora Machel
refere – se à elas como zonas onde administração colonial se retirava, as populações
abandonavam as suas povoações para escapar à repreensão e viver sobre protecção da
FRELIMO:
Progressivamente este processo desenvolvia – se, surgiam as zonas libertadas e semi libertadas,
isto é, zonas onde a totalidade da vida das massas dependia, da orientação da FRELIMO, onde
no quotidiano se aplicavam “ as nossas palavras de ordem”. Assim, uma nova situação
qualitativa era criada com novas exigências. (Machel, 1980, citado por Mazula, 1995, p. 105).
É de referir que, o surgimento das primeiras zonas libertadas foi o ponto de partida ou a
materialização do projecto de criação de uma nação, a nação moçambicana, onde o poder estava
nas mãos da FRELIMO e implementava os seus ideais.
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1.1.1. O projecto de desenvolvimento económico, social e cultural, adoptados pela
FRELIMO
O projecto de desenvolvimento económico, social e cultural bem como a base ideológica,
adoptados pela FRELIMO, assenta na seguinte premissa:
Que o colonialismo, sendo uma modalidade do sistema capitalista, manter este, como o
demonstrava já largamente a experiência da quase totalidade dos países libertados do jugo
colonial, era cair forçosamente na forma neocolonial, portanto, impossibilitar a realização do
objectivo fundamental da luta, libertar a terra e os homens, objectivo que correspondia, sem
dúvida, a vontade da esmagadora maioria do povo moçambicano, e era uma decisão
democraticamente tomada pelos seus membros.(MENDES, 1994, p. 14).
Desta citação compreende – se logicamente que, para que o país e o povo fossem completamente
livres e estes pudessem dispor do direito a uma vida digna, se impunha instaurar um sistema
político económico diferente do capitalismo. E, dado o apoio prestado pelos soviéticos, na luta
de libertação, o socialismo aparecia como a opção mais correcta. A este respeito argumenta
Mondlane:
Porém, a organização das zonas libertadas, a nível da estrutura política era o partido. O trabalho
de educação política, o exemplo e as explicações dadas pelos “ responsáveis”, ajudavam a criar
condições para o desaparecimento do poder tradicional – tribal e sua substituição por novas
formas de poder. A vida administrativa baseava – se nos comités populares eleitos por toda a
população.
Mas, o vazio deixado pela destruição do estado colonial colocou um problema prático que não
tinha sido claramente previsto pela direcção: juntamente com a administração portuguesa,
desapareceram uma série de serviços, particularmente de natureza comercial e social. Assim,
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logo após as primeiras vitórias da guerra uma série de responsabilidades administrativas recaíram
sobre a FRELIMO, era preciso apoiar uma população de cerca de 800.000 pessoas que
necessitavam de abastecimento adequado de alimentos e fornecer outros artigos importantes tais
como: vestuário, sabão e fósforo. Também, era preciso criar serviços de saúde, educação e
sistemas judiciais. A propósito dos problemas, Mondlane escreveu: durante algum tempo os
problemas foram graves. Não estávamos preparados para a amplitude do trabalho que se nos
deparava, e carecíamos de experiência na maioria das áreas onde precisávamos dela.
Mondlane, permiti – nos perceber que com o surgimento das zonas libertadas estavam a ser
construídas as bases da moçambicanidade, dando assim a luta da libertação nacional uma
dimensão política, económica e sócio – cultural. No entanto, as zonas libertadas deixaram de ser
espaços restritos a um grupo, a uma categoria social e a uma comunidade linhageira, para tornar
– se espaço social mais aberto, não sem contradições, caminhando para relações sociais trans –
étnicas e intra – raciais. A propósito, Mondlane explica que:
a quando da existência das primeiras zonas libertadas, elas iam – se constituindo em lugar,
momento e espaço de perspectivação de um projecto de uma sociedade nova e de exercício de
poder, que por sua vez exigia mudança de mentalidade e vida; de aprendizagem de novos valores
para a formação de uma sociedade não baseada no racismo, tribalismo, regionalismo e outros
tipos de preconceitos, mas sobretudo numa ideologia de unidade nacional a partir de relações
inter - tribais e inter – regionais. (Mondlane, 1995, citado por Mazula, 1995, p. 105,).
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construção da “real” identidade cultural moçambicana e de uma racionalidade colectiva de
desenvolvimento em prol da construção da nação.
Deste modo, a construção ideológica da nação sustentava – se nos seguintes princípios políticos:
criar, desenvolver e consolidar uma sociedade para a construção de um Moçambique unitário,
internacionalista, cultural, política e militarmente auto-suficiente, próspero e independente; criar
uma consciência de responsabilidade e solidariedade colectiva livre de todo o individualismo e
corrupção.
Estas ideologias visavam unir as diversas tribos e regiões que estavam integradas dentro das
fronteiras coloniais formando a actual nação moçambicana, (Recama, 2006).
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Conclusão
A Construção da nação Moçambicana é espelhada em três pontos essenciais, sendo a construção
da Nação no período antes da independência, nas zonas libertadas; no período pós independência
e por fim aborda-se as causas da passagem do monopartidarismo ao multipartidarismo, para
depois analisar-se a construção da nação neste período da democracia.
No entanto, por outro lado, marca o inicio de novos desafios, uma etapa de contradições de outro
tipo. Não se tratava, apenas, de conduzir militarmente a luta pela liquidação total e completa do
colonialismo, mas de iniciar, ao mesmo tempo o processo de construção e consolidação da
unidade nacional, numa dimensão político - cultural mais abrangente para a edificação de um
Estado nação.
A medida em que a luta de libertação nacional foi avançando, foram surgindo territórios fora do
controlo da administração portuguesa e sendo ocupados pela FRELIMO. Esses territórios
passaram a ser chamados de zonas libertadas, onde e começa a construir o embrião de uma nova
nação, de um novo Estado, com características populares e democráticas.
Que o colonialismo, sendo uma modalidade do sistema capitalista, manter este, como o
demonstrava já largamente a experiência da quase totalidade dos países libertados do jugo
colonial, era cair forçosamente na forma neocolonial, portanto, impossibilitar a realização do
objectivo fundamental da luta, libertar a terra e os homens, objectivo que correspondia, sem
dúvida, a vontade da esmagadora maioria do povo moçambicano, e era uma decisão
democraticamente tomada pelos seus membros.
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Bibliografia
EGERO. B. (1992). Moçambique: os Primeiro 10 anos de Construção da Democracia, Maputo:
Arquivo histórico de Moçambique.
MONDLANE, E. (1995). Lutar por Moçambique, 1ª edição, Maputo: colecção “nosso chão”.
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