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Não-alinhamento foi uma política adoptada pela maioria dos países recém-
independentes no sentido de se libertarem do jogo de influência dos blocos americano e
soviético. Teve origem na conferência de Bandung (1955) e se concretizou oficialmente
na Conferência de Belgrado (1961). Nesta conferência adoptou-se os seguintes
princípios:
O papel das Igrejas, com especial destaque para as igrejas protestantes e católica, foi
determinante neste processo, foram várias tentativas para a negociação de paz, mas
sempre houveram alguns desentendimentos. A falta de confiança entre as partes viria a
bloquear o processo negocial.
As negociações entre o Governo de Moçambique e a RENAMO e a assinatura do
Acordo Geral de Paz em Roma
Após vários falhanços, o Governo moçambicano mostrou-se disponível a enviar uma
delegação a Roma para se encontrar com a RENAMO. Por seu lado, a RENAMO
manifesta a mesma disponibilidade para que os encontros se realizassem naquela cidade
europeia.
Delegações participantes no acordo geral de paz
Governo Moçambicano - Armando Guebuza, Teodato Hunguana, Aguiar Mazula e
Francisco Madeira.
RENAMO - Raúl Domingos, Vicente Ululu, Agostinho Murrial e João Francisco
Almirante.
Observadores Mediadores - MárioRaffaelli, Jaime Goncalves, Andrea Riccardi,
MatteoZuppi,
No mês seguinte, foi aprovada a Lei sobre os Partidos Políticos, a qual criou a base para
a sua organização e actividades. Pela lei aprovada, os partidos deveriam ter uma
abrangência nacional, não poderiam prosseguir uma política separatista ou ter a sua base
assente em grupos regionais, étnicos, tribais, racistas ou religiosos. No seguimento
destas mudanças constitucionais, ocorrem também outras alterações económicas e
políticas, de modo a satisfazer as exigências das grandes instituições internacionais e
outros doadores, bem como da própria RENAMO.