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CONFERÊNCIA DE IALTA
Realizou-se entre 4 e 11 de fevereiro de 1945. Nela participaram os líderes dos "Três Grandes": Roosevelt,
pelos EUA; Churchill, pela Grã-Bretanha; Estaline pela URSS.
DELIBERAÇÕES
CONFERÊNCIA DE POTSDAM
Realizou-se entre 17 de julho e 2 de Agosto de 1945. Estiveram presentes Harry Truman (1884-1972),
Churchill e Estaline.
DELIBERAÇÕES
A sovietização do Leste Europeu deu à URSS uma área de influência política que possibilitou a difusão do
comunismo, iniciando-se a divisão ideológica na Europa. Ou seja, a Rússia queria espalhar o comunismo.
CONSELHO DE SEGURANÇA
Responsável pela manutenção da paz, determinação de sanções aos Estados que violam a Carta das
Nações Unidas, incluindo ações militares com vista a garantir a segurança coletiva.
Composto por cinco membros permanentes (EUA, Grã-Bretanha, França, URSS e China) e por 10 eleitos
pela Assembleia Geral, por um período de dois anos. Os membros permanentes dispõem de direito de
veto, o que constitui um entrave à aprovação das resoluções, caso não haja unanimidade.
ASSEMBLEIA-GERAL
Composta por todos os Estados-membros (atualmente 193 países), todos com direito de voto e de
participação.
Funciona como um fórum de discussão das questões internacionais, onde os países mais pequenos podem
expressar a sua opinião sobre os assuntos internacionais.
As suas deliberações são recomendações, pelo que não têm um carácter vinculativo.
SECRETARIADO GERAL
Sediado em Haia, tem como função emitir pareceres e resolver litígios jurídicos entre Estados-membros e
condenar atentados contra os direitos humanos.
OBJETIVOS
Na conferência de Bretton Woods, foram adotados medidas para uma nova ordem económica, baseada na
cooperação mundial:
- Criação de um novo sistema monetário internacional (SMI);
- Definição de regras para a estabilidade das taxas de câmbio das suas moedas e de
convertibilidade das moedas face ao ouro ou ao dólar;
Para operacionalizar este novo sistema monetário, foram criadas duas instituições fundamentais:
- Fundo monetário internacional: para auxiliar os países com dificuldades no equilíbrio da balança
de pagamentos;
- Banco mundial (BIRD): para financiar a reconstrução do pós-guerra e, posteriormente, projetos
de desenvolvimento económico.
Designa o processo que põe fim ao sistema colonial, mediante a independência das colónias, e implica o
reconhecimento da sua emancipação política face ao estado colonizador. O fim do estatuto de colónia
conduz ao autogoverno e ao nascimento de novos países.
O final da Segunda Guerra Mundial criou um contexto favorável que fez despertar um novo olhar sobre as
colónias. O povo iniciou uma luta face à opressão e tirania, libertando-se dos colonizadores.
A ocupação de muitos dos territórios coloniais por parte dos alemães e dos japoneses contribuiu também
para a difusão de uma propaganda anticolonialista.
Em 1941, com a assinatura da Carta do Atlântico , afirmara-se o direito à autodeterminação dos povos e à
liberdade de escolha, o que constitui um fator de esperança para os povos colonizados. Por tudo isto, no
final da Segunda Guerra Mundial, o movimento de descolonização tornou-se inevitável.
A descolonização recebeu apoio da URSS e dos EUA. A ONU, por seu turno, fez da emancipação colonial
uma prioridade, consagrada quer na Carta das Nações Unidas, quer j Declaração Universal dos Direitos
Humanos, nas quais proclamava o direito dos povos à autodeterminação.
No norte de África, a Líbia e a Somália (1951), Marrocos e a Tunísia (1956) libertaram-se do domínio
colonial francês. A França confrontou-se com um progresso de guerra violenta na independência da
Argélia, entre 1954 e 1962.
O processo de libertação colonial foi, consoante os casos, resultado de negociação, ou consequência da
luta nacionalista, mais ou menos violenta, pela emancipação.
A Grã-Bretanha, disposta a abdicar do seu império colonial a Ásia, concedeu a independência à Índia
britânica em 1947. Esta descolonização deu origem a dois países: a União Indiana e o Paquistão.
Seguiram-se o Ceilão (1947), a Birmânia (1948), a Malásia (1957) e a Singapura (1959).
SÍNTESE
- O final da Segunda Guerra Mundial criou um contexto favorável que fez despertar as colónias
para a luta pela liberdade face à opressão e à tirania. Reafirmou-se a possibilidade de os povos
disporem de si próprios, libertando-se dos colonizadores.
- A descolonização iniciou-se primeiro no médio oriente e na Ásia e foi resultado de negociação, ou
consequência da luta nacionalista, mais ou menos violenta, pela emancipação;
- A descolonização recebeu apoio da URSS, dos EUA e da ONU.
Designa o período entre 1947 e 1991, que opôs os países do bloco soviético aos países do bloco capitalista
e decorreu de uma ideologia entre as duas superpotências, EUA e URSS. Cada um dos blocos procurou
difundir a sua ideologia e consolidar a sua área de influência.
A guerra fria ficou marcada pela formação de alianças económicas (OECE e COMECON) e de alianças
militares (NATO e PACTO DE VARSÓVIA), e pela rivalidade entre as duas superpotências, traduzida numa
corrida ao armamento, sobretudo nuclear.
Não se concretizou em nenhum conflito militar direto entre as duas superpotências. Manifestou-se na
intervenção, direta ou indireta, dos EUA e da URSS em conflitos regionais nos vários continentes, que
representam a oposição ideológica, política e militar entre os dois blocos.
DOUTRINA TRUMAN
A Doutrina Truman confirmava a fratura ideológica entre os EUA e a URSS, e conferia aos americanos o
papel de liderança na política de contenção do expansionismo soviético.
DOUTRINA JDANOV
A Doutrina Jdanov acusava os EUA de pretenderem exercer o imperialismo no mundo, e defendia que era
à URSS e aos países seu aliados, "as novas democracias" de Leste, que competia resistir ao expansionismo
das americanos e dos "seus aliados capitalistas".
O Plano Marshall, tinha por objetivo reconstruir, em moldes capitalistas, as economias europeias
devastadas. Já o intuito da Doutrina Truman era garantir o pleno funcionamento do capitalismo mundial
diante das manobras da política soviética. Assim, o Plano Marshall tornava-se o complemento económico
da Doutrina Truman.
A Doutrina Jdanov defendia que era à URSS e aos seus aliados que caberia resistirnao expansionismo
americano. Assim, o Plano Molotov planeava o auxílio económico à reconstrução dos países da Europa
Leste, politicamente alinhados com a União Soviética.
Fala das campanhas ideológicas levadas a cabo por cada um dos blocos (pp. 26)
Durante a guerra fria, cada bloco levou a cabo campanhas ideológicas e de propaganda, com vista a
apresentar uma visão extremada do adversário e exaltar a sua superioridade, para instigar o ódio e o
medo do opositor.
Usaram-se métodos que instigaram à perseguição e denúncia de cidadãos considerados simpatizantes do
bloco contrário. Vivia-se num clima de equilíbrio pelo terror.
O antagonismo entre os dois blocos abrangia também o campo militar, concretizado na frequente
exibição e desfile das forças militares.
De um lado, o Bloco Ocidental, liderado pelos EUA, e de outro, o Bloco de Leste (Oriental), comandado
pela URSS. Em termos ideológicos, opunha-se a democracia liberal ao comunismo; em termos
económicos, o capitalismo à economia planificada e, em termos sociais, a sociedade de classes opunha-se
à sociedade sem classes.
Primeira fase:
- Iniciou-se em 1947, com a oposição ideológica e política entre as Doutrinas Truman e Jdanov,
acentuada entre 1948 e 1953, numa Europa marcada pelo expansionismo soviético e pela
chamada "questão alemã".
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