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A reconstrução do após-guerra

A reconstrução do pós guerra trouxe consigo problemas e desafios que se colocaram às


potências vencedoras como
- Relançamento da economia europeia
- Julgar e punir as autoridades de guerra
- Reorganizar politicamente os países vencidos e que se encontravam ocupados pela
força do Eixo
- Redesenhar o traço das Fronteiras
- Responder às reivindicações de emancipação colonial

A definição de áreas de influência


As conferências de Ialta e Potsdam foram as mais importantes na definição da nova
ordem internacional no pós-guerra.

Conferência de Ialta
4 e 11 de fevereiro de 1945 EUA/Grã-Bretanha e URSS
- Criação da Organização das Nações Unidas
- Desmembramento e a divisão da Alemanha
- Reparações de Guerra
- Realização de eleições livres
- Julgamento de crimes de Guerra

Conferência de Potsdam
17 de Julho e 2 de Agosto de 1945 EUA/Grã-Bretanha e URSS)
- Separação da Alemanha e da Áustria
- Desnazificação
- Democratização e desmilitarização da Alemanha
- Criação do Tribunal de Nuremberga
- Divisão da Alemanha em quatro zonas de ocupação (Estados Unidos, Inglaterra,
França e União Soviética)
- Definição de fronteiras da Polónia
- Montantes de indemnização da Guerra
- Rendição do Japão
Contudo estas conferências revelaram alguma tensão, pois Estaline queria continuar a
estender a sua influência sobre o Leste Europeu tendo como base a legitimidade de ter
libertado os países que se encontravam em domínio nazi.

Organização das Nações Unidas


Em Abril de 1945 na Conferência de São Francisco nos EUA ,foi fundada a Organização
das Nações Unidas, que tinha como objetivo alcançar a paz,garantir segurança e promover
cooperação entre as Nações.
A Carta das Nações Unidas estabelecia a estrutura, princípios e competências da ONU.

As novas regras da economia internacional


Em julho de 1944 um conjunto de economistas e políticos reuniram se em Bretton Woods
,sob a coordenação de John Keynes e a reunião tinha como objetivo
- repensar o funcionamento economia internacional
- Preparar economicamente o pós-guerra
- Garantir a estabilização da moeda
- Evitar os perigos da deflação
- Desenvolvimento do comércio internacional

Na conferência de Bretton Woods os Estados que estavam a participar adotaram


medidas para uma nova ordem económica que tinha como base a cooperação mundial
- Criação de um novo sistema monetário internacional (SMI),
- Fundo monetário internacional (FMI) serve para auxiliar os países com dificuldades
no equilíbrio da balança de pagamentos
- Banco internacional para a reconstrução e desenvolvimento (BIRD) serve para
financiar a reconstrução do pós-guerra e projetos de desenvolvimento económico
- Definição de regras de estabilidade das taxas de câmbio da sua moeda e a
convertibilidade das moedas face ao ouro ou ao dólar

A primeira vaga da descolonização

O final da Segunda Guerra Mundial criou um contexto favorável que fez despertar as
colônias para a luta pela liberdade, a opressão e a tirania, reafirmando assim a
possibilidade dos povos disporem de si próprios, libertando-se da colonização.
Em 1941, com a assinatura da Carta do Atlântico, afirma-se o direito à autodeterminação
dos povos e à liberdade de escolha, o que constituiu um fator de esperança para os povos
colonizados. Por tudo isto, no final da Segunda Guerra Mundial, o movimento de
descolonização tornou-se inevitável.

A descolonização recebeu o apoio, por um lado, da URSS, que via na luta pela emancipação
a libertação dos explorados do capitalismo e, por outro, dos EUA que, assumindo o seu
passado histórico de ex-colónia, apoiavam a descolonização como um direito dos povos
colonizados. A ONU, por seu turno, fez da emancipação colonial uma prioridade,
consagrada quer na Carta das Nações Unidas, quer na Declaração Universal dos Direitos
Humanos, nas quais proclamava o direito dos povos à autodeterminação
A descolonização iniciou-se primeiro no Médio Oriente e na Ásia e foi resultado de
negociação, ou consequência da luta nacionalista, mais ou menos violenta, pela
emancipação.

O tempo da guerra fria a consolidação de um mundo bipolar

A geopolítica do pós-guerra ficou marcada pelo antagonismo entre os EUA na URSS.


Em 1947, a Doutrina Truman confirmava a fratura ideológica entre os EUA e a URSS.
Dava aos americanos a liderança na política de contenção do expansionismo soviético.
A Doutrina Jdanov apresentou os princípios da oficial da URSS face ao Bloco Ocidental e
confirmava a divisão do mundo em dois campos opostos.
O presidente Truman defendeu o auxílio económico à Europa como meio de conter o
avanço do comunismo. Pretendeu reconstruir, em moldes capitalistas, as economias
europeias devastadas.
A ajuda económica e financeira americana foi organizada através do Plano Marshall e da
Organização para a Cooperação Económica Europeia (OECE).
A URSS respondeu com o Plano Molotov, para auxiliar a reconstrução dos países da
Europa Oriental. politicamente alinhados com a União Soviética.
0 COMECON tinha o objetivo de fortalecer a cooperação e as relações económicas entre a
URSS e os países da Europa de Leste, segundo o modelo da economia soviética.
0 clima de tensão e de afrontamento entre o Bloco Ocidental e o Bloco de Leste ficou
conhecido como Guerra Fria.
Cada bloco levou a cabo campanhas ideológicas e de propaganda para exaltar a sua
superioridade: criaram-se a CIA e o KGB: instigou-se à perseguição e denúncia.
O antagonismo entre os dois blocos abrangia também o campo militar:
A Organização do Tratado do Atlântico Norte ou OTAN, sob liderança dos EUA, e o Pacto
de Varsóvia, sob a liderança da URSS.
- 0 alargamento das esferas de influência, americana e soviética, resultou em
conflitos militares localizados.

A Guerra Fria teve várias fases:


- a primeira fase iniciou-se em 1947 e acentuou-se entre os anos de 1948 e 1953; foi
marcada pelo expansionismo soviético e pela "questão alemã": os seus efeitos sentiram-se
na Ásia, onde eclodiram guerras regionais, que contaram com o apoio das duas
superpotências:
- a segunda fase (1953 a 1962), designada de "coexistência pacífica", foi marcada pela
questão de Cuba:
- a terceira fase (1962 até 1975), designada como o período da Détente [apaziguamento
ou desanuviamento (...)], foi marcada pela aproximação entre as duas superpotências, com
vista a controlar o armamento; eclodiram conflitos regionais com a presença direta e
indireta das duas superpotências (no Vietname), ou do apoio militar na América
(Nicarágua, Guatemala, S. Salvador); invasão do Afeganistão pela URSS e lançamento nos
EUA do programa "Guerra das Estrelas".

O mundo capitalista: a política de alianças liderada pelos EUA


O bloco capitalista implementou um conjunto de alianças para manter a paz e a
segurança: promover a cooperação entre os países de democracia liberal e capitalistas e
conter o expansionismo soviético.
Os EUA estabeleceram pactos e tratados, bilaterais ou multilaterais, com diversos países
e áreas do mundo, que permitiram aos EUA alargar a sua esfera de influência e
estabelecer bases militares estratégicas, procurando isolar e conter o expansionismo da
URSS.

O mundo capitalista: a prosperidade económica e a sociedade de consumo

O mundo capitalista conheceu um período de prosperidade: os "Trinta Gloriosos". Os EUA


reforçaram o seu poder económico e contribuíram para a recuperação e prosperidade dos
países da Europa Ocidental.
O Trinta Gloriosos" tiveram consequências no aumento da produtividade, no crescimento
significativo da produção de bens e de serviços, no aumento do volume das trocas
internacionais e na afirmação da
sociedade de consumo.

A sociedade de consumo
Durante o período de prosperidade, o aumento da população, o desenvolvimento
tecnológico e o aumento dos salários reais possibilitaram a criação de novos hábitos de
consumo. Instaurou-se na Europa a sociedade de consumo.

O mundo capitalista : a afirmação do estado-providência


A prosperidade foi indissociável da ascensão ao poder de governos cujas políticas
procuraram garantir condições de bem-estar e de qualidade de vida aos cidadãos dos seus
países.
A social-democracia e a democracia cristã afirmaram-se na Europa.
A social-democracia marcou a orientação política dos governos da Europa do Norte, da
Grã-Bretanha, da Áustria, da Bélgica, do Luxemburgo, dos Países Baixos e da República
Federal da Alemanha ; os governos promoveram uma política intervencionista que
atribuiu ao Estado um papel fundamental no desenvolvimento económico, com a
promoção de investimentos públicos e de nacionalizações de empresas-chave da economia.

A democracia cristã trouxe para a ação política os valores cristãos:


-assumiu-se como mais conservadora e defensora de uma menor intervenção do Estado
na economia e na sociedade (em comparação com a social-democracia);
- defendia a promoção do bem-estar social, no quadro mais liberal da economia de
mercado. Aceita a promoção da justiça social e da solidariedade como funções do Estado.

0 Welfare State (Estado-Providência) foi implementado na Europa, a partir de 1942, com


base no relatório de William Beveridge. Entre as medidas propostas, destacaram-se:
- a criação de um sistema de segurança social e de um serviço nacional de saúde na
Inglaterra.
- a adoção de medidas semelhantes generalizou-se nos países democráticos da Europa
capitalista do segundo
pós-guerra, contribuindo para a afirmação do Estado-Providência.
O modelo do Estado-Providência é caracterizado:
- pelo intervencionismo do Estado e pela ampliação das suas responsabilidades (sistemas
públicas de educação, saúde e de segurança social);
- por assegurar, desde o nascimento até à morte, o bem-estar económico e social dos
cidadãos e promove uma justa redistribuição da riqueza, garantindo um mínimo de
rendimento.
O modelo do Estado-Providência foi um fator de crescimento económico durante os
"Trinta Gloriosos".

O mundo comunista : o expansionismo soviético


0 expansionismo soviético consolidou-se primeiro na Europa. A partir dos anos 50, a
esfera de influência da URSS difundiu-se para a Ásia, para a América (anos 60) e para a
África Negra (anos 70).

Na Europa
A sovietização do leste da Europa consolidou-se a partir de 1948. Os partidos comunistas
instalam-se no poder, nos países de democracia popular, que se tornam satélites da
URSS.
A aliança das democracias populares com a URSS foi reforçada com a formação do Pacto
de Varsóvia.
O domínio da URSS, nos países da sua área de influência, confrontou-se com algumas
cisões ou fez-se pela força das armas, como forma de eliminar qualquer tentativa de
dissidência:
Os movimentos de contestação ao domínio soviético foram reprimidos em Budapeste, na
Hungria, em 1956, e na Checoslováquia, em Praga, em 1968.
Na Alemanha Oriental, a fuga, continuada, de alemães para a RFA levou à construção do
Muro de Berlim, um dos mais importantes símbolos da Guerra Fria e do mundo bipolar.

NA ÁSIA
A partir de 1945, a Coreia do Norte assumiu-se como um Estado comunista. A Coreia do
Sul, apoiada pelos americanos, foi invadida pela Coreia do Norte em 1950; originou uma
guerra que contou diretamente com a intervenção dos EUA e da URSS.
A guerra terminou com a manutenção das duas Coreias: a do Norte, comunista e apoiada
pela URSS; a do Sul, capitalista, apoiada pelos EUA.
A China tornou-se o maior Estado comunista na Ásia após o fim da Segunda Guerra
Mundial. Mao Tsé-Tung fundou a República Popular da China em 1949, reconhecida pela
URSS e pelos seus aliados.
A China assinou o Tratado de Amizade, Aliança e Assistência Mútua com a URSS e, entre
1949 e 1956, a China de Mao seguiu o modelo soviético.
0 expansionismo soviético fez-se também sentir no Vietname, onde ocorreu um dos mais
longos conflitos localizados da Guerra Fria que opôs os EUA e a URSS - a guerra do
Vietname (1965-1975).

Na América e na África
A Guerra Fria deslocou-se para o continente americano onde EUA e URSS disputaram
zonas de influência. Cuba, nos anos 60, foi um dos cenários de maior tensão entre as
duas superpotências, devido à Crise dos Mísseis de Cuba.
A crise acabou por ser resolvida através de iniciativas diplomáticas entre John F. Kennedy
e Nikita Krushchev,
Cuba teve, a partir dos anos 60, um papel importante na difusão do comunismo quer no
continente americano, apoiando tentativas revolucionárias, quer em África, enviando
conselheiros militares e guerrilhas pró-soviéticas.

Opções e realizações da economia de de direção central

O modelo económico soviético foi seguido no mundo comunista, nomeadamente nos


países de democracia popular, após a Segunda Guerra Mundial.
Os respetivos governos dos países procederam à coletivização forçada das terras e à
nacionalização das fábricas, das minas, dos transportes e da banca, adotando os planos
quinquenais como forma de organização e de planificação económica. Beneficiaram
também do auxílio económico concedido por intermédio do COMECON. Deste maneira, foi
possível garantir a reconstrução, o desenvolvimento agrícola e a rápida industrialização .

A economia da URSS, depois da Segunda Guerra Mundial, fez com que Estaline
implementar os planos quinquenais e assim conseguiu recuperar os níveis económicos
anteriores à guerra.
Contudo, continuou a privilegiar-se a indústria pesada em detrimento dos bens de
consumo e da agricultura.
Em 1953, à URSS afirmava-se como a segunda potência mundial.
Depois da morte de Estaline, a URSS seguiu um novo rumo politico que extinguiu o
estalinismo, com consequências na economia. Nikita Krushchev, o novo líder da Rússia
soviética depois de 1953, levou a cabo a desestalinização, visto que condenava os erros que
Estaline cometia no seu regime como por exemplo o culto da personalidade, procurou
liberalizar o regime", tanto em termos políticos, como económicos.
No domínio económico, Krushchev procedeu a transformações no setor agricola e
industrial.

Em termos agrícolas:
-pôs fim às requisições obrigatórias; procurou au mentar a área cultivada, através do
arroteamento de terras incultas, na Sibéria e no Cáucaso;
-conferiu maior autonomia às quintas coletivas (kholkhoz), cuja produção passou a ser
comprada pelo Estado a preços mais elevados;
-eliminou as estações de máquinas e tratores (MTS)
- autorização da compra de maquinaria.

Em termos industriais, o governo de Krushchev procedeu ao reajustamento anual dos


planos quinquenais, que passaram a poder ser prolongados até sete anos; deu particular
atenção à indústria química e aos bens de consumo;criou conselhos económicos regionais
(sovnarkhoz) que, mediante a descentralização, se encarregavam da gestão económica de
uma região, substituindo a planificação da economia feita centralmente; aumentou os
salários com vista a estimular a produção e apostou na construção de habitações. A
liberalização ocorrida na URSS também se verificou nos países de democracia popular.
A política económica de Krushchev alcançou algumas melhorias nos indicadores
económicos, mas continuaram a verificar-se problemas estruturais.

A partir dos anos 70, durante a governação de Leonid Brejnev, os problemas estruturais
agravaram-se, ficando a sua ação conhecida como a "era da estagnação". Do ponto de
vista económico, a URSS entra num impasse.
O aumento excessivo das despesas militares, os empréstimos aos países-satélite, uma
máquina burocrática pesada, o sistema ineficiente e corrupto e o envolvimento na guerra
do Afeganistão contribuíram para a estagnação económica da URSS.

A agricultura não produzia de modo a garantir a autossuficiência, o que obrigou à


importação de bens essenciais e ao crescente endividamento. Cerca de ¼ do investimento
sovié tico era absorvido num setor agrícola atrasado. O crescimento industrial também
foi insuficiente, tendo declinado significa tivamente. No entanto, os preços mantiveram-se
geralmente estáveis, pelo facto dos produtos serem subsidiados pelo Estado. A escassez
foi uma característica desta época, pelo que as longas filas, para adquirir os bens
essenciais, faziam parte do dia a dia dos cidadãos soviéticos..

O modelo de economia de direção central, implementado no mundo comunista, ainda que


tenha conhecido momentos de expansão e de desenvolvimento, nos anos 50 e 60, acabou
por contribuir para a estagnação e para o declínio, quer da URSS. quer dos países do Bloco
de Leste.
Á excessiva intervenção do Estado na economia e a falta de concorrência limitaram o
progresso económico, acentuando os bloqueios estruturais de um modelo que tinha
relegado a competitividade para um plano secundário, comprometendo a inovação e a
produtividade.

A escalada armentista e o início de era espacial


O mundo Bipolar estava consolidado e, neste contexto, a corrida aos armamentos e a
corrida espacial, por parte das duas superpotències, inseriu-se no âmbito de uma
estratégia militar. Esta estratégia visava conter a ameaça inimiga, demonstrar o poder
de cada um dos blocos e dissuadir a eventualidade de um ataque por parte de cada uma
das superpotências. A corrida ao armamento manifestou-se no desenvolvimento das
armas convencionais e, em especial, das armas nucleares, o que deixava o mundo
suspenso, num equilibrio pelo terror. A eclosão de um confronto direto entre os dois
blocos significaria não só a aniquilação completa do inimigo, mas tambem a destruição do
planeta.

A tensão crescente e a necessidade de fazer face as ameaças durante a Guerra Fria


levaram a que tanto os EUA como a URSS canalizassem esforços e enormes recursos
financeiros para o desenvolvimento de armas cada vez mais sofisticadas, quer no alcance,
quer no nivel de destruição. A corrida ao armamento foi favorecida, também, pelos custos,
relativamente baixos, do armamento nuclear quando comparados com o convencional.
Conforme se dizia na giria militar americana, era possivel "matar mais por menos
dinheiro" A sofisticação assumiu novos contornos quando se introduziram os misseis
antibalisticos que tinham capacidade para interceptar os misseis inimigos, possibilitando
a cada uma das superpotências garantir uma melhor defesa contra um ataque nuclear. A
criação de veículos de transporte de missels possibilitou o seu lançamento a partir de
qualquer lugar e contra diferentes alvos, o que potenciou a ameaça dos tanques. Enquanto
os EUA construiram uma serie de bases nucleares na Europa, no Medio Oriente e na Ásia,
a URSS manteve, sobretudo, bases de missels, nos paises satélites, na Europa.

A Guerra Fria alimentou tambem a comida ao espaço. Kennedy e Krushchev viram na


corrida ao espaço uma demonstração de poder cientifico, tecnologico, com alcance militar,
que tinha tambem um grande impacto na opinião publica mundial. Nos primeiros anos, a
vantagem esteve ao lado da URSS: em 1957, colocou em orbita o primeiro satélite
artificial, o
Sputnik1, em 1957, o Sputnik 2 colocou em órbita o primeiro ser vivo (a cadela Lalka); em
1961, Yuri Gargarin foi o
primeiro homem a viajar na órbita terrestre.

Em 1969, os EUA tomaram a liderança na corrida espacial quando a nave Apolo 11,
tripulada pelos astronautas Nell Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins, atingiu a
orbita lunar. Armstrong e Aldrin pisaram o solo lunar, o que, nas palavras de Armstrong,
significou um pequeno passo para o Homem, um salto gigantesco para a humanidade"

A competição entre as duas superpotências estava no auge e a tensão ideológica entre o


Bloco Ocidental e o Bloco de Leste, entre o capitalismo e o comunismo, reflectia-se na
escalada do armamento e no dominio do espaço.

A afirmação de novas potências - a partir do final dos anos 60-70, novas realidades
politicas e novas potências enfraqueceram o bipolarism

O rápido crescimento do Japão


0 "milagre japones" teve como causas fatores extemos e internos.
Fatores externos:
-a ajuda americana
- a reforma politica e social:
-a posição geoestratégica tornou-o um aliado capitalista na Asia.
Fatores internos:
- a mentalidade:
-a abundante mão de obra;
- a aposta na educação e nas novas tecnologias:
- a diminuição dos gastos militares;
-o apoio do Estado às iniciativas empresariais.

0 afastamento da China do bloco Soviético


A República Popular da China, liderada por Mao, aproveitou a experiência da revolução
russa.
A China apoiou a expansão do comunismo na Ásia e desenvolveu uma via própria do
comunismo: o maoismo; lançou o "Grande Salto em Frente" e promoveu a "Revolução
Cultural".
Depois da morte de Estaline, em 1953, a China procurou afirmar-se na cena internacional.

A Política de não Alinhamento, A segunda vaga de descolonizações


A descolonização na África Negra contou com o apoio da ONU, dos EUA, da URSS e da
China. Nos anos 50 e 60, a ONU aprovou diversas resoluções que condenavam o
colonialismo. .
Os movimentos nacionalistas tinham como fim lutar pela independência.

Os novos Estados promoveram os seus direitos e afirmaram o seu papel na cena


mundial:
- a Conferência de Bandung contribuiu para a afirmação do Terceiro Mundo;
- a Conferência de Belgrado deu origem ao Movimento dos Não Alinhados, alternativa ao
bipolarismo.

A prosperidade económica abrandou no início dos anos 70.


Fatores internos às economías capitalistas ocidentais explicam o fim dos "Trinta
Gloriosos":
-o elevado nível de endividamento;
-inflação crescente;
-a menor produtividade e rentabilidade dos capitais;
-a instabilidade monetária;
- o crescimento do desemprego
-o fim da convertabilidade do dólar em ouro;
- o fim do sistema monetário e financeiro de Breton Woods.
Os fatores externos que contribuíram para acentuar as dificuldades económicas: -o
primeiro choque petrolifero de 1973, provocado pelo aumentou do preço do barril de
petróleo, devido ao embargo da OPEP
- o segundo choque petrolífero de 1979, em consequência da queda do Xá do Irão e da
guerra Irão-Iraque.

A economia internacional, dependente do petróleo, ressentiu-se profundamente:


preco do petróleo tornou-se um meio de pressão política;

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