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Grupo I – A ONU
Nas cimeiras da “Grande Aliança", Roosevelt pugnou pela criação de um novo organismo, mais
consistente, que ele próprio batizou com O nome de Organização das Nações Unidas (ONU). A
nova organização nasceu oficialmente na Conferência de São Francisco, em abril de 1945.
Segundo a Carta fundadora, as Nações Unidas têm como propósitos principais:
Manter a paz e reprimir os atos de agressão, utilizando, tanto quanto possível, meios
pacíficos, de acordo com os princípios da justica e do direito internacional.
Desenvolver relações de amizade entre os paises do mundo, baseadas na igualdade
entre os povos e no seu direito à autodeterminação
Desenvolver a cooperação internacional no âmbito económico, social e cultural, e
promover a defesa dos Direitos Humanos
Funcionar como centro harmonizador das ações tomadas para alcançar estes
propósitos
A Organização das Nações Unidas (ONU) foi fundada em 24 de outubro de 1945, após a
Segunda Guerra Mundial. Os principais países fundadores foram:
1. Estados Unidos
3. Reino Unido
4. China
5. França
A Carta das Nações Unidas definiu também os órgãos básicos de funcionamento da instituição:
A União Soviética protestou vivamente contra aquilo que considerava uma clara violação dos
acordos estabelecidos, mas, perante a marcha dos acontecimentos, acabou por desenvolver
uma atuação semelhante na sua própria zona.
Este processo de divisão trouxe para o centro da discórdia a situação de Berlim, já que na
capital, situada no coração da área soviética, continuavam estacionadas as forças militares das
três potências ocidentais.
Numa tentativa de forçar a retirada dessas forças, Estaline bloqueia aos três aliados todos os
acessos terrestres à cidade. Depois de alguns dias de intenso dramatismo, o presidente Truman
decide abastecer a cidade através de uma gigantesca ponte aérea.
Encravada na RDA, Berlim permaneceu sempre no centro da discórdia. Em 1961, uma nova
crise conduziu à construção do célebre muro, que se tornou o símbolo da divisão do mundo
em dois blocos antagónicos
A tensão entre os Estados Unidos e a União Soviética aflorou, em 1947, quando na Turquia e na
Grécia eclodiram movimentos comunistas que pretendiam aliar essas duas Nações à União
Soviética. As tropas norte americanas intervieram na região, sufocando os movimentos
comunistas.
A URSS detinha, uma clara vantagem estratégica no Leste Europeu. Embora os acordos de lalta
previssem o respeito pela vontade dos povos, expressa em eleições livres supervisionadas
pelas três potências, na prática tornava-se impossível contrariar a hegemonia soviética, que
não tardou a impor-se: entre 1946 e 1948, todos os países libertados pelo Exército Vermelho se
tornaram estados socialistas .
Durante a Crise dos Mísseis de Cuba, que ocorreu em outubro de 1962, os principais
protagonistas foram:
União Soviética: O líder soviético Nikita Khrushchov foi o principal protagonista do lado
soviético. Ele tomou a decisão de implantar mísseis nucleares em Cuba como resposta
à presença de mísseis americanos na Turquia e buscava fortalecer a posição soviética
durante a Guerra Fria.
Cuba:O líder cubano Fidel Castro estava ciente e apoiou a decisão da União Soviética
de instalar mísseis nucleares em Cuba como uma medida de defesa contra a
percepção de ameaça dos Estados Unidos.
Esses três líderes foram fundamentais no desenrolar dos eventos durante a Crise dos
Mísseis de Cuba, que foi um dos momentos mais tensos da Guerra Fria, quase levando
a um confronto nuclear direto entre os Estados Unidos e a União Soviética. A crise foi
resolvida através de negociações e acordos, incluindo a retirada dos mísseis soviéticos
de Cuba em troca da retirada de mísseis americanos da Turquia.
1. Ideologia:
- Bloco do Leste: Era formado por países socialistas e comunistas, liderados pela União
Soviética. Esses países adotavam sistemas econômicos centralizados, propriedade estatal dos
meios de produção e governos de partido único.
2. Economia:
3. Sistemas Políticos:
- Bloco do Leste: Tinha sistemas políticos socialistas e comunistas, com um partido único no
poder e ausência de eleições livres e competitivas.
4. Alianças Militares:
-Bloco Ocidental: Formou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), uma aliança
militar que incluía países da Europa Ocidental e América do Norte. O pacto da NATO é bem
demonstrativo da desconfiança que então impregnava as relações internacionais.Os seus
membros fundadores consideram-se ligados por uma "herança civilizacional comum", cuja
preservação exige o desenvolvimento da "capacidade individual ou coletiva de resistir a uma
ataque armado".
Esta sensação de ameaça e o afã em consolidar a sua área de influência lançaram os EUA
numa autêntica "pactomania" que os levou a constituir um vasto leque de alianças um pouco
por todo o mundo .
- Bloco do Leste: Estabeleceu o Pacto de Varsóvia, uma aliança militar liderada pela União
Soviética e composta por países do bloco socialista. Após uma série de acordos bilaterais, a
URSS e os seus países-satélite do Leste Europeu assinaram, em 1955, o Pacto de Varsóvia,
aliança que previa a resposta conjunta a qualquer eventual agressão.
Nas décadas de 60 e 70, a influência soviética penetrou na América Latina, onde Cuba se
tornou um baluarte comunista, e consolidou- -se em Africa, através de países como Angola e
Moçambique, que, na sequência da descolonização portuguesa, implantaram regimes
socialistas
- Bloco Ocidental: A Guerra Fria viu uma série de conflitos indiretos entre os dois blocos,
como a Guerra da Coreia e a Guerra do Vietnã, onde os EUA e a União Soviética apoiaram lados
opostos.
- Bloco do Leste: A União Soviética exerceu influência significativa sobre os países do bloco do
leste, intervindo em eventos como a Revolução Húngara de 1956 e a Primavera de Praga em
1968 para manter o controle sobre essas nações.
Num discurso histórico, o presidente Truman expõe a sua visão de um mundo dividido em dois
sistemas antagónicos: um baseado na liberdade e o outro na opressão.
Conhecido como Plano Marshall, este auxílio foi acolhido com entusiasmo pela generalidade
dos países europeus, que, assim, viram reforçados os laços que os uniam aos EUA.
O Plano Marshall foi formalmente oferecido a toda a Europa, incluindo os países que se
encontravam já sob influência soviética, mas depois de breves negociações, Moscovo classifica
a ajuda americana de "manobra imperialista" e impede os países sob sua influência de a
aceitarem.
Alguns meses passados sobre a Doutrina Truman e o anúncio do Plano Marshall, os soviéticos
formalizam, por sua vez, a rutura entre as duas potências.
Perante as delegações dos partidos comunistas europeus, Andrei Jdanov fala de um mundo
dividido em dois sistemas contrários: um, imperialista e antidemocrático, é liderado pelos
Estados Unidos; o outro, em que reina a democracia e a fraternidade entre os povos,
corresponde ao mundo socialista onde lidera-o a União Soviética.
Foi no âmbito deste plano que se criou o COMECON (Conselho de Assistência Económica
Mútua), instituição destinada a promover o desenvolvimento integrado dos países comunistas,
sob a égide da União Soviética.
Os países abrangidos pelo Plano Marshall (OECE) e os países do COMECON funcionaram como
áreas transnacionais, coesas e distintas uma da outra . Deste modo, a divisão do mundo em
dois blocos antagónicos consolidou-se, tal como se consolidou a liderança das duas
superpotências.
O afrontamento entre as duas superpotências e os seus aliados prolongou-se até meados dos
anos 80. Durante este longo período, os EUA e a URSS intimidaram-se mutuamente, gerando
um clima de hostilidade e insegurança que deixou o mundo num permanente sobressalto. É
este clima de tensão internacional que designamos por Guerra Fria