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GUERRA FRIA
- Por que a guerra fria possui esse nome? - Porque não houveram conflitos diretos (de
fogo) entre as nações (EUA e URSS)

- Hitler estava vencido. A Alemanha nazista e a ameaça que representava estavam


derrotados. A expectativa era de volta à paz, de tranquilidade e de retorno de todos
aos seus respectivos territórios, após a Segunda Grande Guerra. Alguns líderes,
contudo, estavam cientes de que a situação era mais problemática. Então, iniciou-se
uma disputa ideológica pelo mundo CAPITALISMO X SOCIALISMO, (EUA
representando o capitalismo e URSS representando o socialismo).
- A Guerra Fria foi o conflito dos Estados Unidos da América (capitalismo) contra a
União Soviética (comunista) para que seus próprios sistemas políticos vencessem o
sistema do outro. Para isso, cada um deles buscou influenciar os demais países do
mundo a aderir ao seu sistema.
- A opção pelo uso da palavra “fria” remete à característica particular desse
confronto: EUA e URSS não se enfrentaram diretamente com armas.
- A Guerra Fria envolveu embates econômicos, diplomáticos, sociais e principalmente
ideológicos, onde ambos os países buscavam influenciar outras áreas do mundo a
partir de sua política. Os governantes dos dois países acreditavam que o seu sistema
era o melhor e temiam que o sistema do inimigo prejudicasse seu país, sua população
e seus interesses particulares.

A disputa por áreas de influência levou a uma tentativa de divisão do mundo: isso foi
uma das principais causas da Guerra Fria.

- A Guerra Fria foi iniciada logo após a Segunda Guerra Mundial, cujo grande marco
foi o discurso realizado pelo presidente americano Harry Truman, em 1947. Este
discurso foi proferido no Congresso americano e, nessa ocasião, o presidente solicitou
verbas para que os Estados Unidos pudessem se engajar para evitar o avanço do
comunismo na Europa.

- Na visão de Truman, era papel dos EUA liderar a luta contra o avanço do comunismo
no continente europeu.

- Esse discurso deu início ao que ficou conhecido como “doutrina Truman”, que
consistiu no conjunto de medidas tomadas pelos EUA para conter o avanço do
comunismo.

- Os Estados Unidos adotam uma estratégia de diplomacia defensiva, uma espécie de


ação responsiva, enquanto os soviéticos se comportavam diplomaticamente de forma
agressiva e expansionista.
- Diante do cenário de agressões e expansionismo soviético, os Estados Unidos
reformularam sua política diplomática, o que deu início às tensões da Guerra Fria. Os
principais planos econômicos e militares foram:

 Plano Marshall - plano econômico dos EUA;

 Plano COMECON - plano econômico da URSS;

 OTAN - aliança militar dos EUA;

 Pacto de Varsóvia - aliança militar socialista da URSS.

- Plano Marshall: Plano econômico para reconstrução dos países destruídos, países
da Europa. O projeto defendia a ideia que apoiar o desenvolvimento econômico de
determinados países ajudaria a conter o avanço do comunismo.

- Comecon: Nesse plano, as nações do bloco comunista eram agrupadas sob a


liderança dos soviéticos. Os planos de estatização e planificação da economia eram
implementados nos membros e tudo era coordenado diretamente pelo Partido
Comunista em Moscou. Esse plano foi criado pelos soviéticos para evitar que o Plano
Marshall seduzisse as nações do bloco comunista a aliar-se com os americanos.

- Otan: A ideia da OTAN era criar uma aliança militar de países alinhados aos Estados
Unidos visando:

 Impedir a posição agressiva dos soviéticos;

 Proteger o bloco de eventuais ataques de nações comunistas;

 Auxiliar o bloco contra movimentos revolucionários em seus territórios.

- Pacto de Varsóvia: garantir a segurança das nações do bloco comunista;

 Evitar uma possível agressão realizada pelos estadunidenses;

 Manter a hegemonia militar soviética sob os demais aliados.


- Assim, os dois blocos criam sistemas de alianças militares para coordenar ações
contra possíveis agressões do bloco adversário.

- As principais características da Guerra Fria foram a polarização do mundo entre


comunismo e capitalismo e as ações dos EUA e URSS para favorecer seus sistemas
em outros países.

De forma mais detalhada, as características mais marcantes são:

 Polarização política do mundo;

 Cortina de ferro e Muro de Berlim;


 Corrida armamentista;

 Corrida espacial;

 Busca por áreas de influência.

Polarização política do mundo


- A disputa travada entre americanos e soviéticos resultou em uma forte polarização
do mundo que afetava as relações internacionais dessas nações como um todo. O
objetivo dos Estados Unidos e da União Soviética era alinhar o máximo de países
possíveis ao seu modelo político e econômico, garantindo aliados e territórios de
influência nas áreas disputadas.

 O Brasil corria sérios riscos de se tornar um país alinhado com a União


Soviética, mas os militares impediram que isso se concretizasse em 1964.

- O mapa acima, ilustra a cortina de ferro/ o muro de Berlim. Em azul temos os países
capitalistas e em vermelho os países socialistas da época.
- Na Conferência de Potsdam, na Alemanha, Truman, Stalin e Churchill se reuniram e
determinaram a divisão da Alemanha entre lado ocidental, dividido entre os Estados
Unidos, Inglaterra e França, e lado oriental, pertencente à União Soviética.

- A divisão da Alemanha em dois blocos, um capitalista e ocidental, e outro socialista e


oriental, define bem o que foi a Guerra Fria.

- A Alemanha Ocidental obedecia aos Estados Unidos. Isso significava a presença do


exército norte-americano e o normal funcionamento do país, que contava com
empréstimos a juros baixos.
- A Alemanha Oriental obedecia à União Soviética. Isso significava a transformação de
todas as fazendas e negócios em propriedades do governo.

- A construção do Muro de Berlim logo foi considerada um dos maiores símbolos do


que foi a Guerra Fria, e, para muitos historiadores, sua queda, a 9 de novembro de
1989, é apontada como símbolo do encerramento desse conflito ideológico.

- Inicialmente, quando a Alemanha foi dividida em dois lados, não existia o muro.

Porém, à medida que as pessoas buscavam fugir para o lado ocidental, principalmente
as pessoas qualificadas, os soviéticos constroem o muro.

O muro contava com estruturas de segurança, torres de soldado, e ordem de atirar


para matar quem se aproximasse: tudo isso para impedir as pessoas de fugirem.

- Enquanto os territórios eram partilhados e disputados, os dois blocos se armavam


para possíveis conflitos bélicos.

CORRIDA ARMAMENTISTA

- Na Alemanha nazista, um grande poder bélico foi criado durante a guerra,


principalmente armamentos relacionados ao desenvolvimento de foguetes. A
Alemanha havia sido muito eficiente no desenvolvimento de tecnologias para enfrentar
a guerra.

Estados Unidos e União Soviética tinham a expectativa e o interesse de se apoderar


dessa tecnologia para seus arsenais.

- A procura pela hegemonia internacional fez com que ambas as potências


investissem bastante no desenvolvimento de novas tecnologias bélicas. Assim, no
período, o número de armas nucleares e termonucleares produzidas disparou.

CORRIDA ESPACIAL

- O vasto investimento em tecnologia empreendido pela Rússia na época de Stalin


teve como resultado o lançamento do foguete Sputnik. Isso apavorou os Estados
Unidos. Um belo dia, os americanos abrem o jornal, e nele vai estampada a manchete
que a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas colocou o primeiro satélite da
história em órbita.

- A corrida espacial foi um dos campos de disputa entre americanos e soviéticos e, ao


longo da década de 1960, inúmeras expedições espaciais foram realizadas.

- Os Estados Unidos aceleram suas pesquisas. Em alguns lançamentos, suas naves


explodem ao vivo. Enquanto isso, a União Soviética envia dois cachorros para a
atmosfera e os traz de volta, vivos.

- Tais eventos são televisionados para toda população. Era inegável: a União Soviética
liderava a corrida espacial. Inicialmente, John Kennedy não levava essa competição
muito a sério.
- Seu ponto de vista se alterou no momento em que percebeu o impacto que aquilo
causava na população.

- Nesse contexto, John Kennedy fez o discurso “We go to the Moon”. Neste discurso,
Kennedy diz que os Estados Unidos escolheram ir para a Lua não porque é fácil, nem
porque é preciso, mas porque decidiu.

Justamente porque é difícil, os Estados Unidos vão fazer isso. Quantias gigantescas
de dinheiro foram investidas nesse projeto.

Tinha início a corrida espacial. No intervalo de dois anos, cada país realizou cerca de
15 lançamentos de foguete extra atmosfera.

- Com Brejnev no comando da União Soviética e Richard Nixon como presidente dos
Estados Unidos, no dia 20 de julho de 1969, a Apollo 11 foi à Lua.

- 700 Milhões de pessoas assistiram ao vivo o homem indo para a Lua e ouviram o
discurso: “Um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para a
humanidade”. A bandeira dos Estados Unidos foi cravada na lua.

- Os Estados Unidos buscaram financiar governos que fossem aliados para manter
sua influência sob os países do globo, enquanto a Rússia fomentava revoluções ao
redor do mundo.

- Brejnev, líder que havia assumido a Rússia, era um homem mais carismático.
Contudo, ao assumir o poder, piorou a situação no que diz respeito à guerra. Sua
primeira ordem foi intensificar a presença soviética na guerra do Vietnã.

- Sua segunda ordem foi fomentar questões culturais. Brejnev não queria que a guerra
do Vietnã prejudicasse o Vietnã: ele queria que a guerra fragilizasse os Estados
Unidos. Por isso, promoveu a infiltração de pessoas, de repórteres, de agentes, para
falar dos Estados Unidos nas mídias americanas e estimular o movimento hippie.

- A União Soviética contava uma mentira. No entanto, a mentira não era contada por
um soviético, mas sim por alguém de confiança dos norte-americanos.

Por exemplo: marechais de guerra revelavam os excessos e os abusos cometidos


pelo exército americano no Vietnã. Com isso, passa a existir uma pressão interna cada
vez mais forte nos Estados Unidos.

KGB

- A KGB, serviço de inteligência Soviético, estava presente em todos os cantos do


mundo, recrutando agentes, formando influenciadores de opinião e promovendo ações
de sabotagem.

CIA

- Enquanto isso, os Estados Unidos tentavam usar das informações coletadas pela
CIA para fazer frente ao imenso aparato de espionagem soviético.

MACARTISMO
- No território americano, predominava o chamado macarthismo, que foi a perseguição
promovida pelo governo aos ideais socialistas, aos partidos e seus membros.

ACONTECIMENTOS IMPORTANTES DA GUERRA FRIA:

1. REVOLUÇÃO CHINESA

- Os comunistas se fortaleceram, liderados por Mao Tsé-tung, o que levou


os americanos a apoiar os capitalistas/nacionalistas, liderados por Chiang
Kai-shek.

- A vitória dos comunistas, conhecida como Revolução Chinesa, em 1949,


alarmou os americanos sob a possibilidade de que o comunismo fosse
disseminado pelo continente asiático por meio da influência chinesa.

- Chiang Kai shek/ Kuomitang (CAPITALISMO) X Mao tse tung


(COMUNISMO)

- A princípio os comunistas tentaram tomar algumas cidades da china, mas


tiveram insucesso.

- Grande marcha: Resistência do Partido Comunista Chinês aos ataques


nacionalistas de Kuomitang (Chiang Kai Shek). Percorreram mais de 10 mil
quilômetros

- A medida que o Japão se fortalecia economicamente e militarmente,


sentimentos imperialistas começaram a se desenvolver no país. Enquanto
isso, a china enfrentava um período de instabilidade por isso foi alvo da
ambição do Japão (GUERRA SINO-JAPONESA)

- Estendeu-se até 1945, quando o Japão se rende aos aliados na segunda


guerra mundial

- Resultado: 20 milhões de mortos sendo 18 milhões de chineses

VITÓRIA PARTIDO COMUNISTA CHINÊS

- Ruptura da china com a urss em 1950, devido a questões nucleares e ao


nacionalismo chinês.

- Revolução cultural em 1966-76

- A china foi tomada pelo teor revolucionário e transformou-se em um


governo socialista.

- Ainda sim, havia um crescimento da oposição a mao tsé-tung, devido a


repressão, censura, cultos a sua imagem e etc.

GUERRA DA COREIA

- A Guerra da Coreia foi um dos momentos de maior tensão entre Estados


Unidos e União Soviética durante o que foi a Guerra Fria.
Este conflito iniciou-se em 1950, quando os comunistas norte-coreanos, apoiados por
chineses e soviéticos, invadiram o território sul-coreano, apoiados pelos
americanos. O objetivo era reunificar a Península da Coreia sob a liderança dos
comunistas.

Esse conflito contou com o envolvimento direto de soldados americanos e


soviéticos, mas ao longo do conflito nenhum dos dois lados sobressaiu.

O conflito teve fim, em 1953, com a divisão das Coreias — divisão que existe até hoje.

- Foi um conflito direto e de grande porte da guerra fria

- 2,5 Milhões de vitimas

- A intenção de invadir a coreia do Sul foi manifestada pelo governante norte-coreano


Kim II Sung, que tinha o objetivo de unificar a península sob seu controle. Procurou
convencer Stalin a apoia-los, que a princípio ficou receoso, mas passou a apoia-los.

- Os soviéticos forneceram, principalmente, auxilio em suprimentos e armas aos norte-


coreanos

- Uma vez iniciada a invasão da coreia do Sul pelas tropas da coreia do Norte, a
reação internacional foi quase imediata. Foi aprovada a resolução 83 do conselho de
segurança da ONU, na qual foi aprovada a intervenção estrangeira no conflito. A
intervenção estrangeira mobilizou principalmente forças americanas (esse era o receio
de Stalin, que os EUA intervissem).

- Guerra resumida em 3 fases:

1. Ocorreu entre junho e setembro de 1950, quando as tropas norte-coreanas


encurralaram as sul-coreanas em um estreito espaço de terra, conhecido como
perímetro de Pusan.

2. Entre setembro e outubro de 1950, predomínio das forças sul-coreanas e tropas


americanas. A interferência americana iniciou-se e os exércitos norte-coreanos foram
obrigados a recuar.

3. Chineses entram no conflito em outubro de 1950. A entrada dos chineses permitiu


que as forças fossem colocadas em equilíbrio.

- Uma trégua foi assinada em 27 de julho de 1953, uma trégua que deu fim ao conflito,
apesar de as duas nações nunca terem assinado um acordo de paz que colocasse um
fim oficial na guerra. Atualmente a relação entre as coreias continua tensa.

GUERRA DO VIETNÃ

- A Guerra do Vietnã foi um conflito travado entre 1959 e 1975 entre Vietnã do Norte e
Vietnã do Sul. Ambos os lados procuravam unificar o país sob seu controle. Com a
presença soviética intensificada no Vietnã, os Estados Unidos decidem entrar de vez
na guerra. (Vietnã do Norte queria unificar o país com o governo socialista, enquanto
Vietnã do Sul queria unificar o país com o regime capitalista).
Os americanos entraram nesse conflito, em 1965, e enviaram milhares de soldados ao
Vietnã.

- Antes: divisão entre Vietnã do Norte (socialista) e Vietnã do Sul (capitalista)

- Vietcongues: guerrilheiros comunistas

- 1956: eleições para unificação do Vietnã, onde a vitória foi dada ao norte.

- EUA apoiam um golpe no Sul (em combate ao socialismo), há a perseguição de


socialistas e o cancelamento de eleições.

- São enviados 500 mil soldados ao Vietnã entre 1965 e 1968, onde são utilizadas
armas químicas: Napalm, explodiam essas bombas para abrir caminho, já que tinham
dificuldades nas matas vietnamitas.

- Os americanos enfrentam três problemas:

 A presença chinesa com um vasto exército;

 A presença soviética e seu extenso arsenal;

 A pressão dos movimentos hippie e da mídia no território americano.


- Os Estados Unidos foram derrotados no Vietnã em 1975. Essa guerra foi
extremamente impopular nos EUA. Os americanos retiraram-se do conflito em 1973,
sem alcançar seus objetivos. Os comunistas tomaram o controle do país, em 1976,
logo após vencerem a guerra.

REVOLUÇÃO CUBANA

- Contexto: independência de cuba, que aconteceu porque os EUA estavam de olho


em suas grandes belezas naturais e era a principal produtora mundial de açúcar,
ocorreu em 1898. Eua queria soberania sobre a ilha de cuba, mas os cubanos não
concordavam com isso.

- Emenda Platt: dispositivo legal, inserido na constituição de Cuba, que autorizava os


EUA a intervir em Cuba a qualquer momento em que interesses recíprocos de ambos
os países fossem ameaçados. Limitava o direito de cuba de fazer tratados com outras
nações e restringia Cuba na condução da política externa e nas relações comerciais.

- Os guerrilheiros não tinham relação com a União Soviética ou com os Estados


Unidos.

Ninguém sabia o que estava acontecendo. Esses guerrilheiros tomam o poder e


declararam seu apoio à União Soviética.

- Os Estados Unidos ficam estupefatos. Cuba é um território quase vizinho, onde os


americanos da costa iam passar as férias em Havana, jogar nos cassinos.
- Para tentar deter o movimento comunista e reverter a tomada do poder, os Estados
Unidos realizam uma invasão na Baía dos Porcos. A tentativa, no entanto,
fracassa. Che Guevara e Fidel Castro ganham e pedem auxílio a Moscou.

- A União Soviética estava participando de guerras em diversos países. Neste cenário,


a ajuda aos cubanos era mais um encargo pesado, o qual não fazia sentido para
Kruschev.

O líder soviético, porém, percebeu que a União Soviética poderia se beneficiar dessa
situação. Era um local estratégico para posicionar uma base militar na ilha e vigiar os
Estados Unidos.

- Após a instalação da base, um barco, munido com um grande carregamento de


mísseis, é enviado à Cuba.

CRISE DOS MISSEIS EM CUBA

- A Crise dos Mísseis foi o momento de maior tensão entre as duas potências da
Guerra Fria, e passou-se em 1962. Naquele ano, o serviço de inteligência dos EUA
descobriu que a URSS estava instalando uma base de mísseis em Cuba.

A inteligência americana sabia que os mísseis soviéticos representam pouca ameaça


para os EUA, mas o presidente americano sabia que a questão teria repercussão
negativa sob seu governo e decidiu intervir.

O governo americano disse aos soviéticos que se os mísseis não fossem retirados,
seria declarada guerra. As negociações arrastaram-se durante semanas e os dois
lados chegaram a um acordo.

Os soviéticos decidiram retirar os mísseis de Cuba e os americanos aceitaram retirar


seus mísseis instalados na Turquia.

A movimentação desperta desconfiança nos Estados Unidos, que manda um avião


inspecionar a situação. O avião é abatido, mas consegue encaminhar a informação de
que há um vasto estoque de mísseis em Cuba.

Aqueles mísseis poderiam atingir: Washington, Nova York, Los Angeles, Califórnia,
Miami, Texas, Virgínia, Minnesota, Chicago: todos estes estados poderiam ser
explodidos.

A Marinha americana foi posicionada e promoveu o famoso bloqueio americano a


Cuba. Neste contexto, as armas nucleares foram preparadas.

Como resposta, a União Soviética declarou que também tinha uma bomba atômica e,
para demonstrar a veracidade da afirmação, realizou uma explosão no mar. Isso
aumentava a tensão do confronto.

Esse episódio ficou conhecido como a Crise dos Mísseis em Cuba. Os Estados Unidos
e a União Soviética chegaram a um acordo.

Kruschev aceitou retirar os mísseis de Cuba. Esses foram dias de muito medo. Houve
uma cobertura jornalística que empregou o sensacionalismo e o alarmismo de guerra.
DITADURA DE FULGENCIO BATISTA

- Base militar de Guantánamo: base alugada pelos estados unidos por 4 mil dólares.
Desde 2001, o governo estadunidense utiliza desse local para deter supostos
prisioneiros terroristas

- Golpe militar, que ocorreu entre 1952 e 1959. A queda de Fulgencio Batista foi
causada pela revolução cubana, liderada por Fidel Castro.

DESCOLONIZAÇÃO DA ÁFRICA E DA ÍNDIA

Os Estados Unidos e a União Soviética apoiaram os movimentos de independência


para influenciar os novos governos e a população, atraindo-os para seus respectivos
blocos.

 A população foi incentivada a pensar que a independência era a única maneira


de sair da miséria.
 Destacaram-se líderes carismáticos, que mobilizaram as massas. Foi o caso de
Gandhi, na Índia, Ho Chi Mính, na Indochina, Sukarno, na Indonésia, e
Lumumba, no Congo.
HISTÓRIA

Descolonização da África e da Ásia

O fim da Segunda Guerra trouxe o declínio dos impérios coloniais europeus e o início
da descolonização da África e da Ásia. Para ampliar suas áreas de influência, os EUA
e a URSS apoiaram os movimentos de independência.

Causas da descolonização

Entre 1945 e 1970 os territórios africanos e asiáticos que constituíam parte dos
impérios europeus passaram por um processo de descolonização (independência
política).

As causas desse processo foram bastante variadas:

 A Segunda Guerra Mundial significou o fim da hegemonia econômica e militar


europeia no mundo, pois, completamente destroçados, os países europeus já
não podiam manter impérios coloniais.
 Os movimentos nacionalistas emergentes das colônias foram reforçados pela
Carta das Nações Unidas, que considerava a autodeterminação dos povos um
direito básico.
 O início da Guerra Fria também foi outra grande influência: os Estados Unidos e
a União Soviética apoiaram os movimentos de independência para influenciar
os novos governos e a população, atraindo-os para seus respectivos blocos.
Características do processo

O processo de descolonização teve três características principais:

 Ocorreu integralmente entre 1946 e 1975, embora os períodos mais intensos


tenham sido entre 1947 e 1948 e entre 1957 e 1965.
 Na maioria dos países havia partidos políticos que organizaram o processo de
independência. Muitos desses partidos – alguns de orientação socialista –
surgiram no período entre guerras, aumentando sua força e sua militância a
partir de 1945. A população foi incentivada a pensar que a independência era a
única maneira de sair da miséria.
 Destacaram-se líderes carismáticos, que mobilizaram as massas. Foi o caso de
Gandhi, na Índia, Ho Chi Mính, na Indochina, Sukarno, na Indonésia, e
Lumumba, no Congo.
A descolonização afro-asiática

Descolonização na Ásia

Na Ásia, o processo de descolonização variou de acordo com a região e o tipo de


colonização.

A independência da península do Hindustão, por exemplo, foi pacífica, graças à


liderança de Gandhi, e aceita pela Grã-Bretanha. Deu origem primeiramente a dois
países, India e Paquistão, e, depois, a um terceiro, Bangladesh

Na África Subsaariana, a independência da maioria das colônias foi, em geral, pacífica


e determinada por meio de pactos. Contudo, o estabelecimento das fronteiras não
levou em conta as divisões tribais, o que tem acarretado trágicos problemas
decorrentes das lutas entre as etnias.

CONSEQUENCIAS DA DESCOLONIZAÇÃO

A maioria dos países africanos e asiáticos passou a fazer parte do Terceiro Mundo
(conjunto de países subdesenvolvidos). A ausência de políticas adequadas e de
programas de cooperação às vezes faz com que eles se distanciem cada vez mais do
mundo desenvolvido.

“GUERRA IMPROVÁVEL, PAZ IMPOSSIVEL” – questão de prova

- Era impossível manter uma trégua, visto que as potencias da época (EUA E
URSS) não entrariam em acordos e combatiam entre si propagando suas
ideologias e modelos econômicos, por isso a paz era impossível, em todo
momento, uma nação iria querer se sobre sair a outra e isso não teria fim.

- Guerra impossível, já que um confronto direto entre essas duas potencias


poderiam destruir a própria humanidade, por esse motivo, a guerra se limitou
em apenas uma guerra de influências.

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