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2º ano
Trabalho de campo
Tema:
TEORIA BUROCRÁTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização 1.0
(indicação clara do
Introdução problema)
Descrição dos 1.0
objectivos
ÍNDICE
CAPÍTULO - I...............................................................................................................................4
1.
Introdução 4
1.Introdução
Ao longo dos anos assiste-se a múltiplas mudanças económicas, legislativas e sociais; no século
XX e com a globalização a maior mudança foi de ordem tecnológica. Estas mudanças
influenciam não só desenvolvimento social, jurídico e económico como também a toda
Administração Pública.
Com estas mudanças surgem também novos desafios, novas necessidades, novas
estruturas e um desenvolvimento das estruturas já existentes, como é o caso dos
recursos humanos. Estes gerem a vida profissional das pessoas, e acompanhou todo este
desenvolvimento, tornando-se cada vez mais complexo.
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1.1. Objectivos
Geral
Específicos
1.2. Metodologia
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CAPÍTULO - II
ENQUADRAMENTO TEÓRICO
1.3. ESTADO
De acordo com a abordagem que se pretende neste estudo, é indispensável que se inicie
com a discussão entorno do conceito de Estado, na medida em que toda acção da
administração pública objectiva materializar os fins e funções do Estado.
Embora se reconheça ser difícil dar uma definição “completamente fechada” de Estado
devido a complexidade que o caracteriza, (AZAMBUJA, 2008, p. 67) trás uma
definição simples sobre o Estado que o ajuda a obter um conhecimento razoável em
relação ao conceito.
1.3.1.Administaração Pública
Segundo Paludo (2012) o sentido amplo compreende tanto o governo – responsável por
tomar as decisões políticas - a estrutura administrativa, bem como à administração – que
executa essas decisões. Já o sentido estrito compreende apenas as funções
administrativas relacionadas à execução dos programas de governo, prestação de
serviços e demais atividades.
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policial e militar que busca assegurar a protecção contra inimigos externos, bem como a
ordem interna. Ou seja, quando o aparelho do Estado é complementado por um
ordenamento jurídico que o regula e que regula toda a sociedade (PEREIRA, 1995: 67).
com a lei, responsáveis pela tomada de decisão e implementação das políticas e normas
necessárias ao bem-estar da sociedade (MELLO, 2000: 130).
Assim, toda actividade do administrador público deve ser orientada para esse objectivo,
de maneiras que o acto ou contrato administrativo realizado sem interesse público
representa um desvio ao alcance dessa finalidade.
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CAPÍTULO - III
A concepção de burocracia é vista pelos leigos como processos lentos com muita
formalidade e exagero, porém, apesar de viver-se numa época totalmente globalizada na
qual as informações são quase em tempo real, a burocracia de certa forma acabou sendo
injustiçada, pois ela surgiu para tornar os processos mais eficientes.
Chiavenato (2003) ressalta que a burocracia é uma forma de organização humana que se
baseia na racionalidade, ou seja, na adequação dos meios aos objetivos desejados, com
intenção de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos.
Weber (1987) apud Migott; Grzybovski e Silva (2001) define a burocracia como um
sistema que administra e propaga a hierarquia, ou seja, uma forma de disciplina rigorosa
e a reverenciar a autoridade.
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1.4.1.1. Administração Burocrática
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excelência, e para atingir esta eficiência a burocracia explica detalhadamente como as
coisas deverão ser feitas”. O modelo burocrático parte de uma desconfiança prévia nos
Gestores Públicos.
Por isso, o cumprimento às normas e o controle rígido nas ações dos administrados o
caracterizam. Existe uma atenção especial para coibir os abusos e, nesse sentido, os
controles são focados principalmente na legalidade da admissão de pessoal, na
legalidade das aquisições públicas e na legalidade do atendimento das demandas
(PDRAE, 1995, p. 15).
Secchi (2009, p. 351), assinala que no modelo burocrático, o poder emana das normas,
das instituições formais e não do perfil carismático ou da tradição, reforçando o
entendimento de que “[...]a partir desse axioma fundamental derivam-se as três
características principais do modelo burocrático: a formalidade, a impessoalidade e o
profissionalismo".
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técnico, para o pleno funcionamento das organizações e, em particular, do Estado diante
das constantes evoluções do mundo moderno. Por isso a importância das características
da burocracia na Administração Pública, pois permitiria o fim do abuso do poder
patrimonial, dos benefícios indiscriminados e favores pessoais, bem como a garantia da
“precisão, velocidade, eliminação de equívocos, conhecimento do registro documental,
continuidade, sentimento de discrição, uniformidade operativa, sistema de
subordinação.” (BENDIX, 1979, p. 399).
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administração. Um modelo em que se priorize a qualidade do serviço público,
profissionalizando e aperfeiçoando continuamente seus servidores, objetivando um
atendimento de melhor qualidade aos cidadãos que passam a ser vistos como clientes.
Para Silva, (1994, p. 7):
Nessa lógica, o Estado passa a ser visto como um prestador de serviços ao cidadão
devendo se utilizar de instrumentos de mercado para garantir a eficiência de suas
organizações. Assim, a Administração Burocrática vai perdendo referência na
Administração Pública.
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Daí o caráter formal da burocracia: todas as ações e procedimentos são feitos para
proporcionar comprovação e documentação adequadas, bem como assegurar a
interpretação unívoca das comunicações. (CHIAVENATO, 2003 p. 263).
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7. Competência técnica e meritocracia: conforme Chiavenato (2003) é a necessidade
de exames, concursos, testes e títulos para admissão e promoção dos funcionários
ocorrem porque segundo Weber (1999) a burocracia é uma organização na qual a
escolha das pessoas é baseada no mérito e na competência técnica e não em preferências
pessoais.
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os funcionários devem comportar-se de acordo com as normas e
regulamentos da organização;
tudo na burocracia é estabelecido no sentido de prever todas as ocorrências e
transformar em rotina sua execução
1.4.1.3. Vantagens da Burocracia
Conforme Gouldner apud Maximiano (2000), nem toda associação formal possui o
conjunto de características propostas pelo ideal burocrático de Weber, segundo o autor o
tipo ideal pode ser usado como uma medida que possibilita determinar em que aspecto
particular a organização é burocratizada. Merton apud Sanabio et al Santos e David
(2013), diz que o excesso valorização de regulamentos, a automatização das relações
humanas, os exageros de autoridade, a resistência à mudança, a limitação das interações
entre organização e beneficiário, a formalidade excessiva, a hierarquização das decisões
e outros desvios representam disfunções da burocracia.
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1.4.1.5. Enquadramento da Burocracia na Administração Pública Moçambicana
Nos anos que se seguiram à independência, houve uma tendência centralizadora, que
pode-se associar à Administração Pública tradicional, consubstanciada pela adopção do
modelo socialista de desenvolvimento. Tal como refere Macuane (2007), a separação
dos poderes no período pós-independência em Moçambique é um fenómeno novo. Até
aos meados dos anos 80 os poderes Executivo e Legislativo estavam concentrados nas
mãos do Presidente da República, que acumulava as funções de Presidente da
Assembleia Popular (o poder Legislativo) e do Partido Frelimo no poder. A falta de uma
separação clara entre a política e a administração atrasou a criação de uma burocracia
profissional e meritocrática.
O burocrático caracterizado por uma serie de normas que norteiam a sua forma de
actuação, tal como é o caso da Lei nº 14/2009, de 17 de Março, que aprova o Estatuto
Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, o qual estabelece o regime jurídico do
ingresso no Aparelho do Estado, e demais normas.
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2.Considerações finais
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3.Referências Bibliográficas
AZAMBUJA, Darcy. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Editora Globo, 2008.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 19. ed. atual. São Paulo:
Malheiros Editores, 1994.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 26. São Paulo: Malheiros,
2001.
MELLO, Celso António Bandeira de. Curso de direito administrativo. 17ª ed, ver e
atual. São Paulo: Malheiros, 2004.
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SECCHI. Leonardo. Modelos Organizacionais e Reformas da Administração Pública.
Revista de Administração Pública – RAP. Rio de Janeiro, 43 (2), Mar/Abr: 2009.
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