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Educação a Distância
Caderno de Estudos
ORÇAMENTO EMPRESARIAL
Editora UNIASSELVI
2012
NEAD
Copyright Editora UNIASSELVI 2012
Elaboração:
Prof. Valdecir Knuth
658.154
K748o Knuth, Valdecir
Orçamento empresarial / Valdecir Knuth. Indaial : Uniasselvi,
2012.
345 p. : il
1. Orçamento empresarial.
I. Centro Universitário Leonardo da Vinci.
APRESENTAÇÃO
Por fim, na terceira unidade estudaremos três tópicos: o Tópico 1 apresentará os modelos
conceituais de orçamento. No Tópico 2 analisaremos o impacto dos efeitos inflacionários nas
projeções orçamentárias. Identificaremos uma demonstração do resultado projetado e também
um balanço patrimonial projetado, permitindo, dessa forma, visualizar os comportamentos
futuros da empresa em relação aos seus aspectos econômicos e financeiros. Finalizando a
APRESENTAÇÃO DO CONTEUDISTA
Olá! Sou o professor Valdecir Knuth, Mestre em Ciências Contábeis pela Fundação
Universidade Regional de Blumenau, com área de concentração em Controladoria. Sou
professor no Centro Universitário Leonardo da Vinci em cursos de graduação.
Sou autor de cadernos de estudos de ensino a distância (EAD) nas áreas de Auditoria,
Custos Industriais, Engenharia Econômica, Controladoria, e coautor no Caderno de Estudos
de Empreendedorismo.
Minha experiência profissional foi adquirida nos mais de 18 anos atuando na área
contábil em empresas multinacional e nacional, onde ocupei diversos cargos.
UNI
Oi!! Eu sou o UNI, você já me conhece das outras disciplinas.
Estarei com você ao longo deste caderno. Acompanharei os seus
estudos e, sempre que precisar, farei algumas observações.
Desejo a você excelentes estudos!
UNI
ORÇAMENTO EMPRESARIAL iv
SUMÁRIO
ORÇAMENTO EMPRESARIAL v
AVALIAÇÃO ..................................................................................................................... 71
ORÇAMENTO EMPRESARIAL vi
TÓPICO 4: APURAÇÃO DOS CUSTOS E FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA ...... 125
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 125
2 FICHA TÉCNICA OU DE PRODUÇÃO ...................................................................... 125
3 FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA ........................................................................ 135
3.1 POLÍTICA DE PREÇOS ........................................................................................... 137
3.1.1 Formação do preço de venda ............................................................................... 137
3.1.2 Erros na formação do preço de venda .................................................................. 142
3.1.3 A equação do preço de venda ............................................................................... 143
3.2 TIPOS DE PREÇOS ................................................................................................. 144
3.2.1 Estratégias de preços distintos ............................................................................. 144
3.2.2 Estratégias de preços competitivos ....................................................................... 144
3.3 ANÁLISE DO COMPOSTO COMPETITIVO ............................................................ 145
3.3.1 Estrutura de custos ............................................................................................... 145
3.3.2 Estratégia e política de mercado ........................................................................... 146
3.3.2.1 Produtos ............................................................................................................. 146
3.3.2.2 Fatores ambientais ............................................................................................. 147
LEITURA COMPLEMENTAR ......................................................................................... 147
RESUMO DO TÓPICO 4 ................................................................................................ 154
AUTOATIVIDADE .......................................................................................................... 155
AVALIAÇÃO ................................................................................................................... 157
Objetivos de aprendizagem
PLANO DE ESTUDOS
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
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UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
O
R
Ç
A
M
2.1 CONCEITO DE EMPRESA E
N
T
O
Podemos dizer que uma empresa é definida como uma união de esforços financeiros,
físicos e intelectuais, com a finalidade de criar e, consequentemente, transacionar produtos e
serviços no mercado interno e/ou externo, resultando na formação e circulação de capital que
possa trazer benefícios econômicos e utilidade social.
Beer (1969, p. 25) define que “qualquer coisa que consiste em partes unidas entre si
pode ser chamada de sistema, pode ser apontada como agregados de pedaços e peças [...]”.
Para Bio (1985, p. 18), o sistema é “[...] um conjunto de elementos interdependentes, ou um
todo organizado, ou partes que interagem formando um todo unitário e complexo”.
O
R Em uma empresa, sempre ouvimos dizer que as “coisas” no seu ambiente funcionam
Ç
A corretamente quando existe a harmonia das atividades relacionadas entre si.
M
E
N
T E como podemos identificar isso?
O
E
M Tomemos como exemplo um conjunto de funções relacionadas ao setor de projetos de
P
R uma empresa, onde os funcionários têm a função de elaborar o desenho de um determinado
E
S tipo de produto. A área de projetos, com base nas dimensões estruturadas, identificará os tipos
A
R de materiais necessários à produção desse produto. O setor de administração da produção
I
A necessita dessas informações para elaborar as planilhas de cálculo do tempo estimado da
L
UNIDADE 1 TÓPICO 1 5
produção e saber quais os tipos de matérias que serão utilizados. Prosseguindo nessa cadeia
de atividades, o departamento de compras realizará as cotações de preços e pesquisará os
fornecedores com melhores preços, prazos e qualidade, para ter uma noção de quanto se
gastaria na aquisição de insumos e matéria-prima necessários à fabricação do produto. Por
sua vez, a área de custos apurará os valores necessários para a sua produção e identificará
a margem de lucratividade ideal para manter a perenidade (a sobrevivência) da empresa no
mercado.
IMPO
RTA
NTE!
Então quer dizer que a empresa é “dividida” em partes e essas
interagem entre si? Sim, cada departamento tem a incumbência
de realizar uma atividade ou tarefa e o resultado é a interação de
forma harmoniosa até chegar ao produto final. Por isso dizemos
que a empresa é um sistema, ou seja, um sistema empresa.
Para a empresa funcionar bem, ela precisa que todos os seus departamentos estejam
em franca harmonia e funcionamento. Sem as informações de determinado departamento, o
gestor de outro departamento poderá tomar decisões equivocadas.
UNI
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N ÇÃO
ATE
IMPO
RTA
NTE!
O Devemos tomar cuidado e observar que, com esse mercado
R dinâmico, muitas empresas também poderão desaparecer.
Ç
A
M
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N
T Contudo, apenas o cuidado não garante a sustentação da empresa no mercado.
O
Podemos entender que não apenas os fatores internos, mas todas as atividades externas
E
M repercutem no funcionamento da empresa. Tung (1974, p. 29) afirma que:
P
R
E [...] em princípio é uma fase de constantes ajustes e reajustes, pois qualquer
S
A trabalho atual constitui apenas um teste para o futuro, cujo alvo é a meta do
R desenvolvimento global. O cenário financeiro-econômico nacional repercute
I sempre, direta ou indiretamente, sobre as atividades da empresa.
A
L
UNIDADE 1 TÓPICO 1 7
Na figura anterior você pôde visualizar, de forma bastante simplificada, que a empresa
é percebida como um sistema. O
R
Ç
Então quer dizer que a empresa pode ser vista de forma sistêmica? A
M
E
N
Sim. T
O
E
Naturalmente, diversos fatores externos à empresa, como o governo, as políticas M
P
econômicas, a relação entre fornecedores e clientes, podem frequentemente alterar a sua R
E
dinâmica. Isto significa que ao mesmo tempo em que a empresa precisa interagir no seu S
A
ambiente interno, também sofre a influência do ambiente externo, conforme podemos observar R
I
na figura a seguir: A
L
8 TÓPICO 1 UNIDADE 1
O
R
Ç
A
M
2.3 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ORGANIZACIONAL DE UMA EMPRESA
E
N
T
O A partir das considerações do item anterior, entendemos que a união dos departamentos
E integrantes de uma empresa resulta em um sistema organizacional, dentro do qual existe uma
M
P ordem hierárquica a ser respeitada em decorrência do agrupamento humano integrante da
R
E organização.
S
A
R
I Para que o sistema empresa tenha um bom funcionamento, é dividido em vários
A
L subsistemas, que são os seguintes:
UNIDADE 1 TÓPICO 1 9
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
10 TÓPICO 1 UNIDADE 1
Nossa Missão
- Ser líder global em beleza.
- Ser a marca de escolha das mulheres.
- Ser líder em vendas diretas.
- Ser o melhor lugar para se trabalhar.
- Ser a maior Fundação para as mulheres.
- Ser a empresa mais admirada.
FONTE: Disponível em: <http://www.avonculturadevida.com.br/premioavon/
visao.html>. Acesso em: 20 nov. 2011.
É importante que a missão seja definida com muita clareza, uma vez que para ela
convergirá o sistema organizacional da empresa por meio dos seus subsistemas.
Então, o que acontece fora da empresa pode influenciar nas decisões tomadas pelos
gestores de cada departamento dentro da empresa.
!
ROS
SFUTU
UDO
EST
É importante ressaltar que cada decisão tomada, inclusive por dirigentes políticos, pode
afetar o andamento das empresas e implicar a necessidade de tomadas de decisões, mudando
estratégias e ações já previstas. Por exemplo, se determinadas empresas exportam alguns
O tipos de produtos e na política econômica daquele país foi aplicada alguma lei protecionista
R
Ç referente a esses produtos, essas empresas deverão rever seus planos de expansão, pois
A
M assim não terão condições de buscar esses mercados. Por isso, é importante simular diversos
E
N cenários e analisar como a empresa reagiria a determinados acontecimentos no mercado. Isso
T
O pode prever diversos problemas futuros.
E
M
P Chiavenato (2000, p. 552) afirma que:
R
E
S [...] é perfeitamente aplicável à organização empresarial. A organização é um
A
R
sistema criado pelo homem e mantém uma dinâmica interação com seu meio
I ambiente, sejam clientes, fornecedores, concorrentes, entidades sindicais,
A órgãos governamentais e outros agentes externos.
L
UNIDADE 1 TÓPICO 1 13
Enfim, pode-se afirmar que são as constantes mutações internas e externas das
organizações, decorrentes do ambiente em que estão inseridas, o motivo que as levam
à sobrevivência no mercado competitivo.
Brito (2003, p. 31) aborda que o relacionamento entre os cenários poderá implicar a
continuidade da empresa, pois ele entende que “[...] o processo de montagem de cenários
deve ser visto como processo evolutivo, no qual frequência e disciplina são muito importantes
[...]”.
!
ROS
SFUTU
UDO
EST
O Isso quer dizer que as coisas somente acontecem quando alguma pessoa do comando
R
Ç da empresa “FAZ ACONTECER”.
A
M
E
N Catelli (1999, p. 39) corrobora que “[...] a empresa se encontra permanentemente
T
O interagindo com seu ambiente. Como um sistema dinâmico, realiza uma atividade, ou um
E conjunto de atividades, que a mantém em constante mutação e requer que seja constantemente
M
P orientada ou reorientada para a sua finalidade principal”.
R
E
S
A
R
I
A
L
UNIDADE 1 TÓPICO 1 15
!
ROS
SF UTU
UDO
EST
O sistema externo e interno de uma empresa pode ser identificado conforme a figura
a seguir:
O
R
Ç
A
M
E
N
T
FONTE: O autor O
E
M
Observe a figura anterior. Para compreender, vamos utilizar o seguinte exemplo: uma P
R
empresa do ramo industrial, conforme o conceito de sistema empresa, está inserida na produção E
S
em escala. Essa empresa interage desde o recebimento dos pedidos até a entrega do produto A
R
final aos seus clientes. Ela adquire a matéria-prima que se encontra disponível no mercado e I
A
transforma essa mesma matéria-prima em outros produtos que retornarão ao mercado sob a L
16 TÓPICO 1 UNIDADE 1
!
O NÇÃO
R ATE
Ç
A
M
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Se há consumo, há produção. O inverso poderá paralisar a
T economia.
O
E
M
P
R Para reforçarmos esse pensamento, também buscamos a contribuição de Chiavenato
E
S (2000, p. 553), que diz o seguinte:
A
R
I Como todos os sistemas sociais, as organizações são sistemas abertos, afe-
A
L tados por mudanças em seus ambientes, denominados variáveis externas. O
UNIDADE 1 TÓPICO 1 17
IMPO
RTA
NTE!
As empresas existem de acordo com as respostas aos estímulos
externos ou internos.
De certa forma, podemos afirmar que as empresas estão inseridas em sistemas abertos,
que trocam produtos e serviços no ambiente em que atuam e que formam um elo entre o próprio
mercado fornecedor de insumos e o mercado consumidor.
Com certeza podemos afirmar isso. O que ocorre através da inter-relação entre um
sistema e o ambiente em que está estruturado é chamado de interface.
Essa interface propõe respostas aos estímulos do mercado onde a empresa está
inserida, reconhecendo-se essas interações entre todos esses elementos.
Vimos até agora que as empresas estão inseridas em um ambiente que podemos chamar E
M
de organismo vivo, pois todo o mercado, a produção, o consumo, as finanças, o planejamento, P
R
dentre outras coisas estão em constantes mutações. Para exemplificar o que vem a ser esse E
S
ambiente de inter-relações, apresentamos a figura a seguir como sendo um modelo conceitual A
R
de sistema empresa. I
A
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18 TÓPICO 1 UNIDADE 1
!
NÇÃO
ATE
O
R
Ç Esse RESULTADO ECONÔMICO pode ser o Lucro ou o
A
M Prejuízo.
E
N
T
O
baixar o preço e, por conseguinte, diminuir a qualidade dos seus produtos, corre o risco de afetar
a manutenção da perenidade dos seus negócios no mercado. Contudo, se o gestor da empresa
concorrente decidir melhorar a qualidade dos produtos sem elevar demais seus preços, isso poderá
afetar a perenidade dos negócios das outras empresas do mesmo ramo de atividades.
Decisões dizem respeito à identificação de eventos futuros. Eventos, por sua vez,
referem-se à classe de transações, por exemplo, um conjunto homogêneo de
transações de vendas forma o evento vendas. Logo, um evento econômico re-
presenta um acontecimento que modifica a estrutura patrimonial da empresa.
Ressalta-se que esses resultados são reflexos das movimentações financeiras geradas
pelas decisões tomadas, pois, com a escassez dos recursos financeiros no mercado, é preciso
tomar decisões convenientes para não comprometer os resultados da companhia. Essas
decisões podem estar relacionadas ao tipo de recurso que a empresa necessita (a forma de
financiamento), às habilidades desenvolvidas pelos profissionais e aos recursos tecnológicos
disponíveis. Isso impacta nos resultados da empresa e essas decisões estão fundamentadas
nas ferramentas dos ORÇAMENTOS, que são suficientemente capazes de fornecer informações
para gerar os melhores resultados.
UNI
RESUMO DO TÓPICO 1
Chegamos ao final do Tópico 1. Vamos fazer uma revisão do que estudamos até
agora.
● Com a teoria dos sistemas pode-se entender que as empresas interagem como organismos
vivos e sofrem a influência do ambiente interno e externo da empresa para a manutenção
da sua sobrevivência.
● A empresa é uma organização compreendida como um sistema aberto, pois diversos fatores
externos influenciam na tomada de decisões de seus gestores.
● A empresa é uma organização compreendida como um sistema dinâmico, pois realiza uma
atividade, ou um conjunto de atividades, que a mantém em constante mutação e requer que
O seja constantemente orientada ou reorientada para a sua finalidade.
R
Ç
A
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UNIDADE 1 TÓPICO 1 21
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UNIDADE 1
TÓPICO 2
TIPOS DE ORÇAMENTOS E
SUAS APLICAÇÕES
1 INTRODUÇÃO
2 ASPECTOS CONCEITUAIS
O
R
Nos tempos atuais, os empresários (os gestores) têm necessidade de planejar as Ç
A
ações e buscar o controle da empresa, e o processo orçamentário torna-se indispensável na M
E
administração de qualquer negócio. N
T
O
UNI
UNI
O orçamento não deixa de ser uma pura repetição dos relatórios gerenciais atuais, só
que com os dados previstos. Vejamos o que Lunkes (2003, p. 37) diz sobre o orçamento, seu
desenvolvimento e importância nas empresas:
De modo geral, o processo orçamentário foi sendo adaptado às tendências das modernas
teorias de gestão e atualmente deve apresentar as seguintes características:
Pode-se dizer que a empresa é uma instituição econômica que tem o objetivo de prover
a sociedade dos produtos e serviços necessários ou desejados pelas pessoas de acordo com a
sociedade onde elas vivem. No entanto, esses objetivos somente serão viabilizados se o lucro
for alcançado. Assim, as atividades das empresas devem estar sintonizadas com as metas
O
R
fixadas ao invés de serem realizadas de forma aleatória, isto é, necessitam ser planejadas e
Ç
A
controladas.
M
E
N
T
O
E
M
3 OBJETIVOS DOS ORÇAMENTOS
P
R
E
S Os orçamentos possuem objetivos direcionados para o bom funcionamento das
A
R empresas. Para entendermos melhor o que significam esses objetivos e sua aplicabilidade,
I
A buscamos as citações de alguns autores.
L
UNIDADE 1 TÓPICO 2 27
[...] não é apenas prever o que vai acontecer e seu posterior controle. Ponto
básico e, entendemos, fundamental, é o processo de estabelecer e coordenar
objetivos para todas as áreas da empresa, de forma tal que todos trabalhem
sinergicamente em busca dos planos de lucros. [...] No estabelecimento de
objetivos haverá o envolvimento de todos, numa gestão participativa, ao mes-
mo tempo em que se delegará responsabilidades. Com isso, será possível a
etapa final, que é o controle do orçamento e a análise do desempenho e de
suas variações.
Esse autor afirma que deve existir o envolvimento de todos os setores e todos os
responsáveis de cada departamento, e as atividades deverão “estar alinhadas” de forma
congruente. Warren, Reeve & Fess (2001, p. 179) abordam que “o orçamento envolve (1) o
estabelecimento de metas específicas, (2) a execução de planos para atingir suas metas e (3)
a comparação periódica dos resultados efetivos com as metas”.
Com o sistema orçamentário podem-se emitir diversos tipos de relatórios que contêm
informações gerenciais importantes para a gestão de uma empresa, como os seguintes:
IMPO
RTA
NTE!
Em gestão, podemos compreender as metas como uma função
administrativa de planejamento, a execução dos planos e das
ações, de acordo com o processo orçamentário, como uma função
administrativa de direção, e a comparação dos resultados como
uma função administrativa de controle.
a) Planejamento
acompanhado mensalmente.
O orçamento é uma ferramenta que demonstra uma ampla visão financeira da empresa
e o seu acompanhamento possibilita identificar possíveis resultados fora do planejado. Nesse
caso, providenciam-se os acertos necessários, evitando, assim, possíveis problemas futuros.
b) Direção
A direção pode ser compreendida como o “tomar cuidado” para que as ações individuais
e grupais sejam coordenadas da melhor forma possível. E essa direção deve ser bem orientada
através das reuniões dos comitês de avaliação.
c) Controle
Para Welsch (1983, p. 29), “controle é exercer continuamente um controle dinâmico, agressivo
e flexível das operações, para assegurar conformidade realista com os planos e objetivos”.
Desta forma, o controle tem a função de assegurar que as atividades sejam executadas em
conformidade com os planos traçados. A figura a seguir demonstra a relação entre os elementos
no processo de planejamento e, posteriormente, o controle durante a sua execução.
O
R
Ç
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P
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S
A
R
FONTE: Frezatti (2009, p. 15) I
A
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30 TÓPICO 2 UNIDADE 1
O controle é uma fiscalização exercida sobre as atividades a fim de evitar que elas se
desviem das normas e metas preestabelecidas. O ideal é fazer o controle à medida que as
atividades vão se realizando, mas isso depende da implantação de um sistema de controle
que envolve custos de implantação e operação.
Para termos uma ideia sobre a necessidade dos controles das operações por meio dos
processos orçamentários e dos cuidados com a qualidade e o tipo de controle ideal para exercer em
uma empresa, vamos observar o que Semler (2002) descreve a partir da sua experiência sobre a
emissão de relatórios, análise e decisões tomadas com base nas informações deles extraídos. Semler
(2002, p. 73) narra sua experiência como administrador da empresa que herdou da família.
Em 1982 fomos visitados pelo presidente de uma poderosa empresa, uma das
maiores dos EUA, que ao cabo de uma visita pela fábrica folheou nossos sistemas
de relatórios mensais e orçamento.
Naquela época tínhamos os números no quinto dia útil do mês em pastinhas
organizadíssimas. Se você quisesse saber quanto tinha sido o consumo de café
na subseção de Usinagem Leve III, era só procurar na página 67, quadro 112.6.
O homem ficou impressionadíssimo e disse que não esperava encontrar tanta
eficiência numa empresa brasileira, que era muitas vezes maior que nós, que
gostaria de ver este mesmo sistema instalado na empresa deles.
A partir deste dia andávamos como pavões, declarando a quem quisesse ouvir que
o nosso sistema de orçamento era estado-da-arte, que o presidente de um grande
grupo norte-americano... Vocês com certeza conseguem imaginar a cena.
Com o passar dos anos fomos percebendo que esses relatórios eram tão comple-
tos e sofisticados que aconteciam dois fenômenos: um, descobrimos que nossas
despesas eram altas demais e nunca abaixavam porque tava lotado de neguinho
na contabilidade que só fazia isto; dois, que tinha tanto número dentro da pasta
que quase nenhum gerente lia – uma reunião para discutir um só departamento
levava a tarde toda, e ninguém admitia que não tinha lido ou estudado os números
(o que, por sinal, era humanamente impossível).
Para encurtar uma longa história, o período em que menos soubemos o que
realmente acontecia na empresa foi aquele. Alguns anos depois, essa po-
derosa empresa norte-americana, sofrendo graves dificuldades financeiras,
foi perdendo participação no mercado e dinheiro, e atualmente está sendo
dissolvida e vendida em pedaços.
Moral da história: hoje temos um sistema simples, com poucas, mas relevantes
informações, e somos capazes de agir sobre elas. Cortamos de quatrocentos
para cinquenta centros de custo, decapitamos centenas de classificações contá-
beis, dezenas de linhas de demonstrativos, e agora está finalmente dando para
enxergar a empresa.
Poucos e grandes números, e disposição para agir sobre eles – o resto é
estética.
O
R
Ç
Observa-se que, para um bom controle, é essencial a emissão de relatórios de
A acompanhamento orçamentário e gerencial, mas de nada adianta que os mesmos sejam
M
E enormes e complexos, com muitas informações, a ponto de dificultar a sua interpretação e
N
T utilização dos dados na tomada de decisões.
O
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M OS!
FUTUR
P DOS
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R
No item 2.5 do Tópico 2 (Unidade 3) deste Caderno de Estudos,
I faremos a análise das variações, com base em modelos de
A orçamentos e projeções orçamentárias.
L
UNIDADE 1 TÓPICO 2 31
4 TIPOS DE ORÇAMENTOS
a) Orçamento estático
Segundo Padoveze (1997, p. 383), “caso a empresa, durante o período, considere que
tais volumes não serão atingidos, parcela significativa das peças orçamentárias tende a perder
valor para o processo de acompanhamento, controle e análise das variações”.
Pois os mesmos não poderão ser alterados, a própria palavra já o define: ESTÁTICO
IMÓVEL.
O orçamento estático é mais apropriado para planos com metas a serem atingidas
em curto prazo, como períodos bimestrais ou trimestrais, mais facilmente observadas em
sazonalidade ou moda. Esse tipo de orçamento torna-se inviável para períodos de um ano ou
mais, pois os ajustes tornam-se necessários e o estático não possui essa “flexibilidade”.
O
R
b) Orçamento flexível Ç
A
M
Como o período do exercício social nas empresas é de 12 meses, muitas vezes a E
N
empresa precisa realizar ajustes no seu plano orçamentário para equilibrar seus objetivos e T
O
metas de resultados. Por isso, o orçamento não pode estar “engessado”. Vamos tomar como
E
exemplo empresas do ramo eletrodoméstico, em que o governo, por um decreto, reduz a alíquota M
P
do IPI no mês de junho de um determinado ano. Desta forma, a redução da alíquota do IPI R
reduz o preço de venda do produto, o que leva ao possível aumento da procura no mercado. E
S
Desse modo, todas as previsões de vendas e de volume de produção precisam ser revistas A
R
para esse exercício social, pois será necessária maior aquisição de insumos, resultando no I
A
aumento de seus custos, além de outros custos e despesas que poderão ser necessários. L
32 TÓPICO 2 UNIDADE 1
c) Orçamento de tendências
O orçamento de tendências é uma prática orçamentária que utiliza dados passados para
projetar o futuro, pois situações ocorridas no passado, decorrentes da estrutura organizacional
já existente, servem de base para projetar situações futuras, uma vez que corre-se o risco de
que tais situações possam acontecer novamente. Nesse aspecto é importante fazer uma média
dos acontecimentos em um período de alguns exercícios sociais.
Tal prática tem fornecido bons resultados em várias organizações empresariais. Mas,
para haver sucesso neste tipo de planejamento orçamentário, deve-se levar em consideração
que a realidade é muito dinâmica e que constantemente novos elementos surgem no processo,
e que também devem ser previstos.
para o processo orçamentário. A própria expressão base zero tem relação com a ideia de
reavaliação de todos os programas e despesas propostos.
O OBZ muda a concepção de que o orçamento é igual ao já realizado, com alguns acréscimos
e supressões. Mas, por quê? Porque, para alguns estudiosos do tema, eles podem conter ineficiências
que o orçamento de tendências pode perpetuar. Padoveze (1997, p. 384) diz que:
A proposta do orçamento base zero está em rediscutir toda a empresa toda vez que
se elabora o orçamento. Está em questionar cada gasto, buscando verificar a real
necessidade. Resumindo, a questão fundamental permanente para o orçamento
base zero é a seguinte: não é porque aconteceu que deverá acontecer.
[...]
Nesta linha de pensamento, cada atividade da empresa será rediscutida, não
em função de valores maiores ou menores, mas na razão ou não de sua
existência.
O
R
Ç
A
M
E
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T
O
E
M
P
R
E
S
A
FONTE: Boisvert (1999, p. 63) R
I
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L
34 TÓPICO 2 UNIDADE 1
O
R
Ç Para o seu desenvolvimento, Lunkes (2010) propõe sete etapas básicas, que são:
A
M
E
N
1ª etapa: Definição das estratégias, objetivos e metas das unidades.
T
O
2ª etapa: Identificação dos pacotes de decisão.
E
3ª etapa: Definição da matriz de responsabilidade.
M 4ª etapa: Elaboração das PBZs, NBZs e VBZs.
P
R 5ª etapa: Priorização dos pacotes de decisão.
E
S 6ª etapa: Aplicação dos recursos.
A
R 7ª etapa: Acompanhamento do OBZ.
I
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UNIDADE 1 TÓPICO 2 35
O
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Ç
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S
A
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A
FONTE: Coronado (2001, p. 119) L
36 TÓPICO 2 UNIDADE 1
5 SISTEMA DE ORÇAMENTOS
O
R
Ç
A
M
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N
T FONTE: Adaptado de: Oliveira (1999, p. 248)
O
E
M Observe que o sistema de orçamentos relaciona todos os dados físicos relativos ao
P
R volume total de produção e vendas com os padrões das receitas, custos e despesas de cada
E
S área de responsabilidade, cada departamento.
A
R
I
A Após serem aprovados pela administração da empresa, juntamente com os respectivos
L
planos de ação, são confiados aos responsáveis pela execução dos mesmos.
UNIDADE 1 TÓPICO 2 37
Até agora você estudou sobre sistema empresa, sua correlação entre os departamentos
e como funciona um sistema orçamentário, com suas premissas para elaboração.
IMPO
RTA
NTE!
Quando elaboramos um orçamento, devemos levar em
consideração que o principal objetivo da empresa é a venda,
mas esta será efetivada somente se estiver precedida de um
conjunto completo de previsões.
A previsão orçamentária deve ser uma prática constante e necessária, mas a verdadeira
previsão deve ser bem pensada, bem planejada, e apoiar-se em bases concretas, para que
se possam medir todas as consequências.
O
R A palavra “tentar” coloca dúvida. Não é mais possível tentar algo, como no passado.
Ç Arriscar para dar certo? Na tentativa e erro? Entende-se que não, porque o custo de capital é
A
M muito elevado.
E
N
T
O
!
NÇÃO
E ATE
M
P
R
E
S
Por que prever? A resposta está em evitar desperdícios
A desnecessários, pois não há mais como errar em um mundo
R competitivo como esse em que vivemos.
I
A
L
UNIDADE 1 TÓPICO 2 39
8 COMO PREVER?
Essas perguntas sobre como prever somente têm fundamento na definição dos produtos
ou serviços nos quais a empresa possa garantir suas vendas.
!
ROS
SFUTU
UDO
EST
Quando se trata de aplicar os orçamentos para a sua execução, muitas vezes nos
deparamos com situações que necessitam avaliações sob a ótica comportamental.
de desempenho como reação aos controles orçamentários. Tipicamente, podemos dizer que
os gestores podem, por consequência, “perder o foco do negócio”.
Um dos problemas que podem gerar esse tipo de hostilidade é o controle dos custos, é uma
causa comum de tensão entre os gestores, geralmente oriunda da pressão de “cortar custos”.
Muitas vezes nos deparamos com a frase: iniciarei um empreendimento hoje, para
ganhar dinheiro amanhã.
Por quê? Porque existe a preocupação e a frustração do que vai acontecer em longo
prazo se a empresa não atingir de imediato - curto prazo - os melhores resultados.
O que pode ocorrer é a busca de aumento no lucro de curto prazo, utilizando medidas
para diminuir os gastos, como a redução das despesas com pesquisa e desenvolvimento, ou
não cumprir a previsão de gastos com os padrões adequados de manutenção, que poderão
ser prejudiciais à empresa em longo prazo. Podemos assim chamar de “economia insensata”.
Não se podem cortar recursos de pesquisas e desenvolvimento, colocando-se em risco a oferta
de novidades da empresa no mercado.
O
UNI
R
Ç
A Em outras palavras:
M - Desta área cuido eu, você cuida da sua área e “ponto final”.
E
N O resultado pode ser catastrófico.
T
O
E
M
P ● Limitação à iniciativa
R
E
S
A Existem aspectos do planejamento e do controle orçamentário que, quando
R
I implementados na organização, podem, muitas vezes, resultar na total supressão das
A
L oportunidades do exercício da iniciativa pessoal.
UNIDADE 1 TÓPICO 2 43
O gestor acaba perdendo com isso a livre iniciativa de tomar atitudes, criar, liderar e ter
motivação. Os orçamentos, muitas vezes, são camisas-de-força que desencorajam os gestores
de se desviarem das previsões orçamentárias, mesmo quando fatores internos ou externos
da empresa podem indicar que ações individuais podem e devem ser desenvolvidas, para
melhorar os resultados da empresa.
● Desvios no orçamento
A utilização dos chamados “desvios” dentro das estimativas dos padrões orçamentários
é um exemplo típico de resposta individual às pressões da organização.
O
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I
A FONTE: Nascimento; Reginato (2009, p. 158)
L
UNIDADE 1 TÓPICO 2 45
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46 TÓPICO 2 UNIDADE 1
RESUMO DO TÓPICO 2
Chegamos ao final do Tópico 2. Vamos fazer uma revisão do que estudamos até
agora?
● O orçamento base zero propõe romper com o passado e elaborar todo o processo
orçamentário a partir de novos estudos da empresa.
● Por que prever? Essa é uma maneira de compreender que o orçamento serve para identificar
se a aplicação realizada em determinado tipo de investimento seja realmente viável.
● Como prever? Essa é uma forma de melhor elaborar um orçamento, ou seja, identificando
O
R
com qual tipo de produtos a empresa possa alcançar o melhor resultado, utilizando-se do
Ç “carro-chefe” das vendas.
A
M
E
N ● O efeito do orçamento nas pessoas permite identificar os aspectos comportamentais que
T
O podem influenciar os gerentes ou gestores e levar a empresa ao sucesso ou ao fracasso,
E
dependendo do nível do efeito que o orçamento possa exercer.
M
P
R ● Os aspectos comportamentais que influenciam no processo decisório da gestão das empresas
E
S são: reação às pressões, grande ênfase no curto prazo, má qualidade das decisões do
A
R executivo principal, má qualidade da comunicação, departamentos excessivamente centrados
I em si mesmos, limitação à iniciativa, desvios no orçamento.
A
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UNIDADE 1 TÓPICO 2 47
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48 TÓPICO 2 UNIDADE 1
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UNIDADE 1
TÓPICO 3
IMPLANTAÇÃO DO ORÇAMENTO
EMPRESARIAL
1 INTRODUÇÃO
Nos Tópicos 1 e 2 desta unidade você estudou a empresa como um sistema, os principais
tipos de orçamento e os principais aspectos que envolvem a elaboração e aplicação de um
processo orçamentário.
2 PLANO ORÇAMENTÁRIO
Sabemos que quanto menor for o porte da empresa, mais fácil será o acesso das
informações por parte do administrador do negócio, a partir do profissional responsável pela
elaboração do orçamento, pois a troca de informações praticamente acontece de forma
instantânea.
Feito isso, cada área tem sua participação e cada uma delas deve ser avaliada de
acordo com suas funções. Por exemplo:
• A área financeira deve ser avaliada diariamente para identificar se houve sobra ou falta de
caixa, conforme as informações que foram geradas da movimentação do setor de contas a
receber e a pagar.
• O setor de contas a receber deve avaliar se as cobranças previstas ocorreram com coerência
e avaliar os clientes inadimplentes. Isso é necessário, pois o setor financeiro necessita da
previsão de cobrança para programar a entrada de recursos financeiros no caixa.
• O setor de contas a pagar fornece as informações de previsão de pagamentos para o setor
financeiro. Se ocorrerem distorções de informações, pode prejudicar o andamento das
O
R atividades do setor financeiro, pois as contas a pagar que não estão previstas ocasionam
Ç
A falta de recursos no caixa e, possivelmente, atrasos na sua liquidação.
M
E • O departamento de vendas deve ser avaliado de acordo com o Orçado x Realizado, pois,
N
T apesar da sinalização que o mercado oferece à empresa, uma previsão de vendas errônea
O
coloca em risco a geração de receita e possivelmente a falta de caixa. Uma venda prevista
E
M e não realizada é um recurso financeiro que deixa de ser registrado no caixa.
P
R
E
S Imagine você fazendo a previsão de uma receita de recursos financeiros para a sua
A
R conta corrente pessoal. Você, com certeza, planejará onde investir esse dinheiro. Caso isso não
I
A ocorra, ficará frustrado, já que havia uma expectativa de obter um determinado resultado.
L
UNIDADE 1 TÓPICO 3 51
Imagine esta situação acontecendo com uma empresa. Uma expectativa frustrada
pode colocar em risco toda a credibilidade da empresa perante os subalternos e a sociedade.
O gestor não acreditará com tanta facilidade nos resultados previstos de um próximo processo
orçamentário, além de colocar em risco a credibilidade do trabalho do responsável na elaboração
do orçamento.
Mas o que se pode fazer para evitar esse tipo de expectativa frustrada? Existe uma
maneira, que se chama processo decisório. É por meio do processo decisório que se tem a
oportunidade de utilizar um modelo de gestão centralizado ou descentralizado.
[...] sempre que alguém (principal) delega parte de seu poder ou direitos a
outrem (agente), este assume a responsabilidade de, em nome daquele, agir
de maneira coerente com relação ao objeto da delegação e, periodicamente,
até o final do mandato, prestar contas de seus desempenhos e resultados. A
esta dupla responsabilidade, ou seja, agir de maneira coerente e prestar contas
de desempenhos e resultados, dá-se o nome de accountability.
responsabilidade. E
M
P
R
Para os níveis de chefia da empresa, as responsabilidades de cada cargo estão E
S
normalmente explicitadas em descrições das atribuições do cargo, que delimitam claramente A
R
os níveis e limites de autoridade, com detalhamento dos resultados que a empresa espera I
A
obter. L
52 TÓPICO 3 UNIDADE 1
Esse autor aborda sobre a importância do comportamento dos gestores e afirma que
existem dois fatores importantes, que são a motivação e o empreendedorismo. A motivação
tem relação com a satisfação pessoal e envolve diversos fatores, inclusive pessoais e familiares,
durante a sua vida cotidiana.
UNI
O
R
A motivação deve estar sempre presente. O gestor deve estar Ç
A
motivado e não pode ser desmotivado por causa das pressões M
exercidas de seus superiores em busca de resultados. E
N
T
O
E
A inovação é a constante busca de novos valores profissionais e de resultados e está M
P
vinculada com o perfil empreendedor. No processo de gestão tem-se a necessidade de estar R
E
sempre inovando. S
A
R
I
A
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54 TÓPICO 3 UNIDADE 1
UNI
Como vimos até agora, ter motivação e ser empreendedor são qualidades importantes
para o gestor que pretende alcançar o sucesso empresarial, ou mesmo em outras áreas de
sua vida.
IMPO
RTA
NTE!
É possível perceber que PLANEJAMENTO EXECUÇÃO
CONTROLE tem relação com Accountability.
A delegação da autoridade e a responsabilidade de apresentar
O os melhores resultados contribuem na elaboração do modelo
R
Ç
de gestão e na elaboração e implantação do orçamento
A empresarial.
M
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E
2.2 Princípios fundamentais do sistema de orçamentos
S
A
R
I A execução das ferramentas do orçamento empresarial compreende os princípios
A
L fundamentais do sistema de orçamentos. Como o processo orçamentário é formado por pessoas,
UNIDADE 1 TÓPICO 3 55
cada membro envolvido responde por diversos estímulos e necessidades que o próprio mercado
estabelece e a empresa (sistema empresa) deve se adequar.
IMPO
RTA
NTE!
Atualmente, os resultados que a empresa obtém, interna ou
externamente, estão relacionados com os estímulos provocados
pelas constantes mudanças de mercado.
permitindo melhor entendimento dos seus usuários, e contribuir para que, na elaboração e E
M
aprovação dos planos de ação, as políticas e diretrizes sejam de acordo com os objetivos P
R
da empresa e que possam atingir os resultados de forma satisfatória. E
S
A
R
e) Comunicação integral: o sistema de orçamentos deve possuir uma linguagem de fácil I
A
compreensão, pois para verificar a efetiva comunicação das políticas e diretrizes, dos planos L
56 TÓPICO 3 UNIDADE 1
Vamos buscar essa contribuição com os autores Sanvicente e Santos (1983, p. 28),
que a definem da seguinte forma:
O
Entendemos por educação orçamentária um programa de comunicação aos R
administradores já envolvidos ou que virão a se envolver com o uso do sistema Ç
orçamentário, de seus benefícios, tanto para a empresa quanto para o melhor A
M
desempenho de suas tarefas específicas na organização. E
N
T
A educação orçamentária está voltada para atender à necessidade de conscientização, O
!
NÇÃO
ATE
Outro ponto importante a ser tratado neste tópico trata-se da busca de apoio dos
entusiastas. Mas, por que isso? Porque esse grupo de profissionais está voltado para
mentalidade mais aberta em assimilar e divulgar mudanças. E mesmo porque, quando os
resultados são satisfatórios, há maior facilidade em divulgar e convencer os demais grupos
de gestores que permanecem de forma cética à mudança cultural.
[...] dois pontos táticos talvez sejam importantes para melhorar a disposição
apresentada pelos administradores para usar o sistema orçamentário: (1) na
sua implantação é aconselhável iniciar pelas áreas em que estejam concentra-
dos os ‘entusiastas’, para que os resultados satisfatórios facilitem a aceitação
pelas demais; (2) é interessante programar contatos diretos entre os admi-
nistradores de linha e o gerente de orçamentos, para que este compreenda
melhor as realidades operacionais da empresa e não acabe projetando um
sistema orçamentário que não condiga com a situação em que a empresa
atua, além de poder cercear a liberdade de ação dos administradores; ou
seja, a empresa acabará sendo ‘tão bem controlada’ que ficará afogada em
relatórios, podendo até mesmo vir a perder oportunidades legítimas de lucro.
(SANVICENTE; SANTOS, 1983, p. 28).
Ainda de acordo com o autor, outra forma de melhorar o nível de comunicação interna na
empresa é estabelecer formas de contato entre o responsável pela elaboração dos orçamentos
e as diversas áreas da empresa. Isso facilita o desenvolvimento das atividades e minimiza os
impactos negativos gerados por qualquer falta de acesso do gestor orçamentário às situações
que tenham certa influência no processo das atividades.
O !
R NÇÃO
ATE
Ç
A
M
E
N É fundamental que o responsável pelo processo da elaboração
T
O dos orçamentos tenha acesso a todas as áreas da empresa, e
que conheça a realidade de mercado, pois isso pode afetar os
E resultados propostos no processo orçamentário.
M
P Estudamos esses fatores internos e externos que podem afetar
R os resultados da empresa no Tópico 1 - Sistema empresa desta
E unidade.
S
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I
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UNIDADE 1 TÓPICO 3 59
UNI
Não importa qual o nível de implantação do sistema de orçamento, se este está sendo
implantado por tipos de produtos ou por nível de mercados regionais, dentre outros. Mas o
O
importante é poder identificar os responsáveis em cada segmento. R
Ç
A
Tais orçamentos devem indicar [...] o que deve ser feito, como e quando, para M
E
que sejam devidamente alcançados os objetivos de desempenho da empresa; N
também devem identificar indivíduos específicos que possam ser posterior- T
mente responsabilizados ou que prestem contas de desempenhos efetivos O
considerados satisfatórios ou não. (SANVICENTE; SANTOS, 1983, p. 29). E
M
P
Esta é uma premissa importante no processo orçamentário: identificar o responsável de R
E
cada setor ou área envolvida, acompanhar o processo do seu desempenho e, por conseguinte, S
A
reconhecer esses responsáveis pelo bom desempenho ou cobrar melhorias nos resultados R
I
em momentos oportunos. A
L
60 TÓPICO 3 UNIDADE 1
Não podemos esquecer que toda a elaboração das peças orçamentárias tem por base
a contabilidade como fonte dos dados. “A fonte de dados para o controle é a contabilidade [...]”.
(SANVICENTE; SANTOS, 1983, p. 29).
IMPO
RTA
NTE!
É a contabilidade que fornece os dados para a elaboração das
fontes de informações no sistema orçamentário.
É na estrutura organizacional (no organograma) que se
identificam quem são os responsáveis por cada área/setor, para
facilmente premiar ou cobrar melhores resultados.
LEITURA COMPLEMENTAR
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UNIDADE 1 TÓPICO 3 61
Impressora de órgãos: o cientista Jorge Vicente Lopes da Silva, do CTI, e uma prótese
O
reproduzida R
Ç
A
M
A nova geração de aparelhos imprime objetos funcionais, iguais aos fabricados nas E
N
linhas de produção industriais e com praticamente os mesmos materiais. No fundo, é como ter T
O
uma fábrica particular, na sua casa ou na mesa do seu escritório. Em outras palavras: o avanço
E
proporcionado pela tecnologia 3D deve representar para o século XXI um efeito transformador M
P
semelhante ao provocado pela Revolução Industrial do final do século XVIII, que tornou viável R
E
a fabricação em massa, criou a produção em escala que permitiu o barateamento do preço S
A
das mercadorias e transformou a economia capitalista. R
I
A
L
62 TÓPICO 3 UNIDADE 1
A diferença é que, agora, a nova tecnologia de produção trilha uma direção exatamente
oposta. A manufatura em larga escala dá lugar aos produtos personalizados e exclusivos,
feitos sob medida, ao gosto do freguês. O conceito em que a impressão 3D está baseada é
o da manufatura “aditiva”, como se diz na linguagem técnica. Nela, os objetos são formados
a partir da deposição de material em camadas, na quantidade necessária. É bem distinto do
processo tradicional, chamado de “subtrativo”, no qual a fabricação se dá por meio do corte,
da deformação ou do desgaste dos materiais. O novo método é mais eficiente no uso das
matérias-primas e permite a produção em baixa escala, sem aumento de custos. Por isso, ele
sempre foi a opção natural para a fabricação de protótipos.
Mas a novidade agora é que essas “fábricas particulares” já não estão mais restritas à
criação de modelos. Hoje, o consumidor comum pode comprar diversos produtos impressos,
como luminárias e relógios de parede. E, no futuro, as prateleiras das lojas estarão forradas
das mais diversas mercadorias impressas, desde peças para automóveis e eletrodomésticos
até partes de aeronaves. À primeira vista, isso pode parecer um devaneio futurista, mas não é.
Trata-se de uma revolução que já começou e avança rapidamente, como indica uma pesquisa
feita pela consultoria americana Wohlers Associates. O estudo constata que cerca de 20%
dos objetos feitos com impressoras 3D no mundo são produtos acabados, prontos para a
comercialização, e não apenas protótipos.
O aspecto fundamental a se observar é que essa inovação vai mudar as bases sobre
a qual o sistema industrial se desenvolveu: tão ou mais importante que fabricar mercadorias
será o desenvolvimento da ideia de um produto. Como exemplo, pense que um pequeno
empreendedor, que hoje não tem condições financeiras de fabricar em larga escala uma linha
de móveis, poderá criar e comercializar o arquivo de impressão de poltronas e sofás com design
próprio. O consumidor, por sua vez, vai baixar esse programa pela internet, como hoje se faz
com os downloads de música, e mandar imprimir o móvel.
O
R
Se essa é uma situação que veremos daqui muito em breve, existem companhias Ç
A
que já entenderam o recado e estão dando um passo à frente da concorrência. A brasileira M
E
Itautec, fabricante de equipamentos de informática e caixas eletrônicos, controlada pelo grupo N
T
Itaúsa, vê um futuro de ouro para as impressoras 3D. A empresa passou a produzir nelas os O
“Antes, tínhamos de produzir um molde, mandar para a fábrica e esperar para ver se estava
tudo certo”, diz Ronaldo Marques, gerente de desenvolvimento mecânico e design da Itautec.
“Agora, o projetista, da mesa dele, manda a peça para a impressora e, em algumas horas,
temos o produto nas mãos.” Com isso, processos que demoravam um ano para ser concluídos
passaram a ser finalizados em questão de dois ou três meses. Os caixas eletrônicos da Itautec
poderiam perfeitamente ser usados para o atendimento ao público. Só não o são porque, em
larga escala, o sistema tradicional ainda é mais barato.
O avanço da nova tecnologia está permitindo que peças cada vez mais sofisticadas
e resistentes sejam produzidas em qualquer tipo de material, seja plástico, seja metal ou
madeira. A GM, por exemplo, utiliza o 3D para fazer protótipos de peças mecânicas e partes
da lataria dos veículos. “Seria possível utilizarmos nos carros que vão para o mercado peças
totalmente impressas em 3D”, diz Dúlio Freitas, gerente da área de montagem de protótipos
da GM. “Mas, por uma questão de escala, isso não é viável economicamente.” Uma das
experiências mais avançadas até hoje na área automotiva foi feita no Canadá pela Kor Ecologic,
empresa especializada em produtos ecológicos.
microempresa ou pessoa física. Uma versão para uso doméstico de uma impressora 3D da
companhia americana Maker Bot Industries, por exemplo, custa menos de US$ 1,3 mil.
E
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66 TÓPICO 3 UNIDADE 1
Uma delas é a Shapeways, companhia criada nos EUA pela Philips, que fabrica objetos
em diversos materiais, como o metal. O consumidor envia pela internet um arquivo digital
com o desenho do objeto e determina as cores que devem ser utilizadas. Depois de pronta, a
mercadoria é entregue pelo correio, inclusive no Brasil. Atualmente, a Shapeways imprime cerca
de dez mil objetos por mês, como cubos mágicos, brincos, anéis e telefones. Outra empresa
que realiza um serviço parecido é a americana Digital Forming, especializada na customização
de celulares. Em parceria com operadoras de telecomunicações americanas, a Digital Forming
vende carcaças de telefones personalizadas pelos consumidores.
O
R Evolução: há dez anos, as máquinas eram grandes e custavam fortunas,
Ç
A o que restringia seu uso a grandes empresas
M
E
N
T O professor Alberto Alvares, coordenador do grupo de inovação em automação industrial
O
da Universidade de Brasília, também acredita que há um vasto campo a explorar nessa área.
E
M Por isso, resolveu pesquisar funções que vão além da impressão. Alvares desenvolveu um
P
R scanner 3D a partir de um Kinect, videogame da Microsoft que utiliza sensores de movimento
E
S no lugar dos controles. Com o brinquedo, ele consegue digitalizar o rosto de uma pessoa,
A
R por exemplo, e imprimi-lo, em três dimensões, em qualquer impressora 3D. “Com US$ 700, é
I
A possível ter um equipamento que faz a captura de um objeto e o produz instantaneamente”,
L
diz o pesquisador.
UNIDADE 1 TÓPICO 3 67
O
R
Ç
Fernando Lewis, da Hp: "O que essa nova tecnologia possibilita é A
M
o desenvolvimento de artigos únicos, exclusivos para cada pessoa" E
N
T
O
Inicialmente, o produto, que custa US$ 17 mil, está sendo comercializado somente na E
Europa. “Esse valor certamente vai cair’, afirma Fernando Lewis, vice-presidente de imagem M
P
e impressão da HP. “Só não sei precisar em que velocidade esse processo vai acontecer.” R
E
Conhecer de perto os exemplos já aplicados na indústria e antecipar tendências é fundamental S
A
para entender como as relações de negócios serão modificadas por essa nova tecnologia. Não R
I
menos importante é perceber que a revolução deflagrada pelas impressoras 3D está inserida A
L
68 TÓPICO 3 UNIDADE 1
num contexto mais amplo, que é o da transição do mundo analógico para o digital.
Uma das características mais marcantes desse período é a explosão de conteúdo e a
valorização do indivíduo. Isso significa que, apesar de muitas empresas tentarem padronizar
o consumo, as pessoas querem ser diferentes. “Todo mundo quer ser reconhecido por seus
gostos pessoais”, afirma Lewis. “O que a impressão 3D possibilita é o desenvolvimento de
artigos únicos, feitos exclusivamente para cada indivíduo.”
FONTE: CAETANO, Rodrigo. A nova revolução industrial. ISTO É DINHEIRO. Disponível em: <http://
www.istoedinheiro.com.br/noticias/60994_a+nova+revolucao+industrial>. Acesso em: 23 Jan.
2012.
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UNIDADE 1 TÓPICO 3 69
RESUMO DO TÓPICO 3
Chegamos ao final do Tópico 3. Vamos fazer uma revisão do que estudamos até
agora:
● Uma expectativa frustrada pode colocar em risco toda a credibilidade de uma empresa
perante os subalternos e a sociedade. Para evitar esse tipo de expectativa frustrada, existe
a ferramenta de processo decisório.
● O processo decisório centralizado tem como vantagem determinar que uma pessoa decida
e encaminhe todas as atividades inerentes à elaboração do orçamento.
E
M
● É fundamental que o responsável pelo processo de elaboração do orçamento tenha acesso P
R
a todas as atividades, assim como conhecer o mercado em que a empresa atua. E
S
A
R
● A estrutura organizacional deve apresentar-se de forma clara e objetiva, facilitando a I
A
identificação das pessoas responsáveis por cada área da empresa. L
70 TÓPICO 3 UNIDADE 1
E a) ( ) Adaptação organizacional.
M
P b) ( ) Contabilidade por áreas de responsabilidades.
R
E c) ( ) Orientação para objetivos.
S d) ( ) Comunicação integral.
A
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UNIDADE 1 TÓPICO 3 71
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72 TÓPICO 3 UNIDADE 1
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UNIDADE 2
Objetivos de aprendizagem
PLANO DE ESTUDOS
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TÓPICO 1 – UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO M
EMPRESARIAL E
N
T
TÓPICO 2 – IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS O
DIRETOS E INDIRETOS INDUSTRIAIS E
M
TÓPICO 3 – IDENTIFICAÇÃO DOS GASTOS DE P
PRODUÇÃO R
E
S
TÓPICO 4 – APURAÇÃO DOS CUSTOS E A
FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA R
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UNIDADE 2
TÓPICO 1
UTILIZAÇÃO DO ORÇAMENTO
EMPRESARIAL
1 INTRODUÇÃO
E
3 Os limites para a elaboração dos orçamentos
M
P
R
E É importante observar que não existem apenas vantagens. Deve-se tomar cuidado
S
A com o plano orçamentário, ele não deve, em hipótese alguma, ser superestimado. Conforme
R
I Leone (2000, p. 227):
A
L
UNIDADE 2 TÓPICO 1 77
Uma empresa que não implanta nenhum tipo de ferramenta orçamentária também
permanecerá no mercado, talvez não tão bem quanto outra que possui o plano orçamentário
implantado, mas prossegue com suas atividades. Engana-se quem imagina que um plano
orçamentário por si só determina se haverá redução de pessoal ou não e, muito menos, substitui
o papel do administrador. Somente quem decide são as pessoas, se não houver pessoas
para a tomada de decisões, de nada adianta elaborar um excelente plano orçamentário.
Portanto, a empresa precisa de pessoas, sem pessoas não será possível administrar o
empreendimento.
Outro ponto limitante para a elaboração dos orçamentos é o risco de projetar algo fora
do comum, criando situações desconfortáveis perante os demais gestores de cada área ou
dos subordinados. O orçamento deve ser elaborado com estimativas realistas.
IMPO
RTA
NTE!
Lembre-se! Orçamento flexível significa a facilidade de
adequação à realidade do mercado.
E os números apresentados no plano orçamentário são exatos? Não! Nunca são exatos,
o próprio nome orçamento deriva de orçar prever. A previsão é apenas uma estimativa, é
algo que se deseja atingir, e podem acontecer algumas frustrações de metas não alcançadas,
bem como cobranças para que os resultados sejam atingidos. Na figura a seguir podemos
observar que todas as informações disponíveis, envolvendo o processo de previsão na área
de vendas, deverão ser discutidas em uma “Reunião de previsão”.
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I
A FONTE: Adaptado de: Corrêa e Caon (2002)
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UNIDADE 2 TÓPICO 1 79
IMPO
RTA
NTE!
Lembre-se! O resultado alcançado é uma aproximação do que foi
previsto. As variações ocorridas entre o orçado e o realizado
devem ser analisadas e avaliadas em reuniões departamentais.
Todos nós sabemos que as organizações (as empresas) são formadas por pessoas
que têm expectativas, frustrações e realizações.
O
R No Brasil existem muitas empresas multinacionais que adotam as filosofias empresariais
Ç
A da sua empresa-sede. Por consequência, muitas dessas filosofias acabam sendo divulgadas
M
E e implantadas nas empresas brasileiras.
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UNIDADE 2 TÓPICO 1 81
UNI
Mas não basta apenas nomear alguém para a função de controle orçamentário se esse
profissional não estiver com uma posição de status, porque o insucesso é bastante provável.
Um ponto relevante a ser agora considerado reside no fato de que esse alguém
– seja ele quem for – responsabilizado pelo bom andamento da complexa
constelação de funções de controle orçamentário deverá ter uma posição
bem planejada dentro do organograma. É ponto pacífico que o bom exercício
dessa função exige um ‘status’ elevado na estrutura funcional da empresa.
(PASSARELLI, 2004, p. 27).
Passarelli (2004, p. 28) aborda esse assunto com bastante propriedade, dizendo que:
Outro fator importante diz respeito aos questionamentos que podem colocar em dúvida
a segurança e a confiabilidade das informações. Geralmente, determinados questionamentos
são elaborados para pessoas erradas e, muitas vezes, as respostas obtidas não condizem
com a necessidade de informação.
Segundo Frezatti (2000, p. 66), “em alguns casos observa-se que as áreas de linha
buscam permanentemente a área financeira com a seguinte pergunta: se eu aumentar a venda
de tal produto, o resultado final melhora ou piora?”.
Mas seria esse o tipo de pergunta necessário a ser feito? Acredita-se que não. Se existe
um plano orçamentário com objetivos e metas claramente definidos, não há a necessidade de
abrir margem a esses tipos de questionamentos, pois um orçamento bem elaborado poderá
responder a todas as questões necessárias para o esclarecimento de dúvidas.
!
NÇÃO
ATE
6 Criação de cenários
A criação de cenários faz parte de um bom processo orçamentário. Mas, afinal, qual é
a finalidade da criação de cenários?
a) participação no mercado;
b) lucro líquido sobre vendas;
c) retribuição do investimento;
d) assistência aos empregados;
e) ampliação das instalações;
f) novos produtos e retirada de outros.
A divisão de DACs para piscinas e afins da Indústria de Madeiras DAC Ltda. produz dois
tipos de Dacs: o Dac Largo e o Dac Estreito, com suas respectivas especificações (códigos,
diferenciando-os entre si). Suas vendas se concentram em três estados: São Paulo, Rio de
Janeiro e Minas Gerais. Sua matéria-prima, composta por madeira e tinta, é comprada no Sul
(madeira) e em São Paulo (tinta). A divisão de DACs está iniciando seu orçamento para o ano
(20X1). A seguir, apresentaremos as projeções para os cinco primeiros meses de 20X1.
●
Estimativa de vendas para os primeiros cinco meses de 20X1
O
R
FONTE: O autor Ç
A
M
E
Observe as quantidades e valores dos produtos DAC Largo e DAC Estreito que foram N
T
faturados nos meses de novembro e dezembro de 20X0. São os dados reais do faturamento, e O
no processo orçamentário esses meses deverão ser sempre utilizados para realizar a previsão E
M
das vendas de janeiro a dezembro do próximo exercício social. P
R
E
S
●
Padrão de produção e previsão do custo de compra A
R
I
A
Para produzir o DAC largo e o DAC estreito são necessários os seguintes insumos: L
86 TÓPICO 1 UNIDADE 2
FONTE: O autor
●
Políticas de compra e de estoques
FONTE: O autor
O
R
Ç
A Esse estoque de material se faz necessário para manter o giro de estoque em função
M
E dos prazos de entrega dos fornecedores, por questões logísticas.
N
T
O
Estoques de produtos acabados – a política da empresa para o ano de 20X1 é manter
E
M um estoque mínimo referente às vendas do mês seguinte. Dessa forma, o estoque inicial para
P
R 20X1 é o seguinte:
E
S
A
R
I
A
L
UNIDADE 2 TÓPICO 1 87
FONTE: O autor
• Custo de depreciação
• Despesas administrativas
• Despesas de vendas
• Política de caixa
FONTE: O autor
O OS!
FU TUR
R UDOS
Ç EST
A
M
E Na Unidade 3 iremos apurar um balanço patrimonial projetado
N
T de acordo com as previsões orçamentárias apresentadas.
O
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
UNIDADE 2 TÓPICO 1 89
RESUMO DO TÓPICO 1
Chegamos ao final do Tópico 1 desta unidade. Vamos fazer uma revisão do que
estudamos até agora.
● O orçamento, por si só, não administra coisa alguma, sendo extremamente dependente de
decisões administrativas corretas para o seu efetivo funcionamento.
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
IMPO
RTA
NTE!
O termo “variável” é designado aquele custo que varia de acordo
com o volume de produção.
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M FONTE: Adaptado de: Knuth (2009, p. 69)
P
R
E
S No quadro anterior identificamos os componentes diretos de materiais para o processo
A
R produtivo dos artigos de madeira. Para Padoveze (2009b, p. 402), os materiais diretos são:
I
A
L [...] os materiais necessários, com suas respectivas quantidades, para produzir
UNIDADE 2 TÓPICO 2 93
Tomamos o cuidado de separar cada tipo de componente por códigos de referência para
facilitar a identificação do custo na elaboração das fichas de produção e, consequentemente,
o orçamento de gastos:
!
NÇÃO
ATE
IMPO
RTA
NTE!
O
R
Ç
O custo de um período de produção pode ser a depreciação A
de uma máquina industrial ou o salário da administração da M
E
fábrica. Isso quer dizer que esses dois tipos de custos existirão N
na empresa havendo ou não produção durante o mesmo período. T
Por esse motivo, ele se chama fixo (sempre vai existir) e indireto O
(pois não é aplicado diretamente no produto). E
M
P
R
E
S
Como esse tipo de custo não é identificável ao produto, não há uma medida objetiva A
R
de consumo, existindo a necessidade de distribuir o custo através de rateio que é, na maioria I
A
das vezes, decisão arbitrária. L
94 TÓPICO 2 UNIDADE 2
Conforme Crepaldi (1998, p. 59), os custos fixos ou indiretos “são os que, para serem
incorporados aos produtos, necessitam da utilização de algum critério de rateio”.
IMPO
RTA
NTE!
O custo fixo ou indireto independe do volume de produção.
Exemplo: o valor mensal do aluguel do prédio ou galpão da fábrica
é o mesmo durante um período contratual, não importando se a
empresa produzirá 1.000 ou 1.200 unidades/mês de determinado
produto naquele local.
Um custo é considerado indireto quando não pode ser identificado diretamente aos
seus portadores finais, isto é, aos objetivos que consomem os recursos ou às atividades que
geraram esses custos. Geralmente, são comuns a dois ou mais objetos de custeio e são
formados pelos seguintes elementos:
b) Mão de obra indireta: é todo o trabalho realizado no setor de fabricação não pertinente
O
R especificamente a algum produto, compreendendo os trabalhos auxiliares ou de
Ç
A assessoramento em determinada produção. Pode-se dizer que a mão de obra indireta
M
E engloba, principalmente, trabalhos relacionados com o controle e o planejamento da
N
T
produção, tais como aqueles desenvolvidos por apontadores, programadores, controladores,
O
encarregados de produção, supervisores, almoxarifes, entre outros.
E
M
P
R
c) Outros custos indiretos: são os demais gastos com itens que também participam do processo
E produtivo, mas não se identificam diretamente com o produto. Exemplo: depreciação de
S
A equipamentos, seguros do prédio industrial, energia elétrica e aluguel.
R
I
A
L
UNIDADE 2 TÓPICO 2 95
UNI
Vamos verificar as principais características dos custos fixos ou indiretos, que são as
seguintes:
● O valor por unidade produzida varia à medida da variação no volume de produção, por se
tratar de um valor fixo total diluído por uma quantidade maior ou menor de produção. Supondo
que os custos fixos ou indiretos totalizam R$ 10.000,00 e em um determinado período a
empresa produz 1.000 unidades, o custo fixo ou indireto unitário será de R$ 10,00, mas se
no próximo período a empresa produzir 900 unidades, o custo indireto unitário será de R$
11,11. Em outras palavras, o valor do custo fixo ou indireto por unidade será maior ou menor
conforme o volume de produção.
● Sua alocação para os departamentos ou centros de custos necessita, na maioria das vezes,
de critérios de rateios determinados pela administração. Essa alocação (critérios de rateio)
pode ser efetuada de diversas formas. Vejamos dois exemplos: podemos dividir o valor da
O
fatura da água pelo número de colaboradores e o valor da fatura da internet pode ser dividido R
Ç
pela quantidade de usuários. Esses critérios devem ser definidos pela administração e variam A
M
de uma empresa para outra, procurando-se utilizar o que melhor se adapta à sua realidade. E
N
T
O
E
UNI M
P
R
E
Uma característica que pode facilitar o trabalho de diferenciar S
os custos fixos ou indiretos dos custos variáveis ou diretos é a A
necessidade de a empresa industrial adotar qualquer forma de R
I
rateio dos produtos. A
L
96 TÓPICO 2 UNIDADE 2
Além dos materiais diretos nos produtos, as embalagens também são consideradas no
processo produtivo. Mas o que são as embalagens?
!
NÇÃO
ATE
O
R
Ç
A
M
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T
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M
P
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E
S
A
R
I
A
FONTE: Adaptado de Knuth (2009, p. 70)
L
UNIDADE 2 TÓPICO 2 97
Você deve observar que além dos números de referências para a melhor localização
dos tipos de embalagens a serem utilizados nos produtos, os valores por itens também deverão
ser distribuídos de acordo com as medidas de cada produto consumido.
No quadro a seguir existem mais alguns tipos de componentes que são consumidos
no processo industrial. Esses componentes são chamados de etiquetas de identificação e são
necessários para facilitar a identificação e armazenagem dos produtos.
Salienta-se que estas etiquetas de identificação devem estar bem visíveis nos produtos
e conter informações sobre as características dos produtos, de modo a auxiliar na prevenção
de problemas durante o transporte, como as seguintes:
O
● Peso máximo por produto em cada embalagem. R
Ç
● Empilhamento máximo permitido. A
M
● Condições de fragilidade do produto, entre outros. E
N
T
O
Nosso próximo item de estudo é a mão de obra direta e indireta. Vamos lá?
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
98 TÓPICO 2 UNIDADE 2
Além dos materiais diretos e indiretos, das embalagens dos produtos e das etiquetas
de identificação, outro item importante que deve ser identificado nos custos durante o processo
industrial da empresa é a mão de obra direta.
No exemplo deste nosso Caderno de Estudos utilizaremos alguns nomes fictícios para
designar os funcionários da empresa, com o propósito de avaliar alguns aspectos importantes
da folha de pagamento da empresa.
!
NÇÃO
ATE
O
R
Ç
A
!
M ROS
SF UTU
E UDO
N EST
T
O
Há necessidade de separar os gastos com mão de obra direta
E
M e mão de obra indireta, pois a mão de obra direta tem relação
P com a produção do produto e é utilizada no cálculo da margem
R de contribuição. Os gastos com a mão de obra indireta não têm
E
S relação com o processo produtivo. Identificaremos isso na ficha
A técnica e aplicação dos custos, que estudaremos no Tópico 4
R
I
desta unidade.
A
L
UNIDADE 2 TÓPICO 2 99
Podemos identificar os gastos diretos e indiretos sobre a folha de pagamento com sete
funcionários:
IMPO
RTA
NTE!
O
R
− Salário é o valor base que o funcionário recebe da empresa Ç
pelo trabalho efetuado. A
M
− Vale-transporte é um valor fixo determinado para cada E
funcionário da empresa. N
− Cesta básica é um prêmio de assiduidade para quem não falta T
O
em nenhuma atividade da empresa. Absenteísmo zero.
− Plano de saúde é um plano de saúde privado que as empresas E
podem oferecer como benefício adicional aos seus empregados. M
P
Os gastos diretos com o plano de saúde relacionados na tabela R
anterior referem-se aos gastos da folha de pagamento com o E
pessoal da fábrica, ligado diretamente à produção do período. S
A
São gastos diretos de consumo ao processo industrial. R
I
A
L
100 TÓPICO 2 UNIDADE 2
Na tabela que segue, acompanhe os outros gastos com encargos sociais que podem
compor a folha de pagamento.
TABELA 2 – CUSTO DE MÃO DE OBRA (ENCARGOS SOCIAIS: FGTS, INSS, 13º SALÁRIO)
IMPO
RTA
NTE!
Essa tabela do INSS é para o desconto em folha do funcionário,
e esse desconto não é custo para a empresa.
O
De 1.958,11 até 3.916,20 11,00
R
Ç FONTE: Disponível em: <http://www.tabelainss.com/>. Acesso em: 31 jan. 2012.
A
M
E
N Para a Receita Federal do Brasil é considerado CUSTO DE INSS referente à folha de
T
O pagamento para as empresas o seguinte:
E
M 1.1 Empresa ou Equiparado
P
R – 20% (vinte por cento) sobre o total das remunerações pagas, devidas ou
E creditadas, a qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e
S trabalhadores avulsos que lhes prestam serviços. (RECEITA FEDERAL, 2012,
A
R p. 1, grifos nossos).
I
A
L
UNIDADE 2 TÓPICO 2 101
Prosseguindo com os cálculos dos custos trabalhistas, observe que, conforme a Tabela
7, é possível identificar os gastos com encargos sociais, conforme a seguir:
IMPO
RTA
NTE!
O FGTS é calculado multiplicando-se o valor do salário base por
8%.
O INSS é calculado multiplicando-se o valor do salário base por
20% (é um custo sobre a folha de pagamento).
O 13º salário é calculado multiplicando-se o salário base por 12.
O FGTS s/ 13º salário é o valor da provisão do 13º salário x 8%.
Na tabela a seguir vamos identificar o INSS s/13º salário, férias, FGTS s/férias e INSS
s/ férias, que são gastos adicionais que os funcionários têm direito sobre seus salários. Podem
ser classificados como gastos diretos ou indiretos, de acordo com a aplicação da empresa
industrial.
O
TABELA 4 – CUSTO DE MÃO DE OBRA (ENCARGOS SOCIAIS: INSS S/ 13º SALÁRIO, FÉRIAS, R
FGTS S/ FÉRIAS E INSS S/ FÉRIAS) Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
FONTE: Adaptado de Knuth (2009, p. 74) L
102 TÓPICO 2 UNIDADE 2
IMPO
RTA
NTE!
O INSS s/13º salário é o valor da provisão do 13º salário x
20%.
O valor das férias é calculado tomando-se o salário base/por
12.
O FGTS s/férias é o valor da provisão das férias x 8%.
O INSS s/férias é o valor da provisão das férias x 20%.
Na próxima tabela analisaremos mais alguns encargos que incidem sobre a folha de
pagamento e dos quais os funcionários têm direitos sobre seus salários, que são os seguintes:
1/3 das férias, FGTS sobre 1/3 das férias e INSS referente a 1/3 das férias. Também podem
ser classificados como gastos diretos ou indiretos, de acordo com a aplicação da empresa
industrial.
O TABELA 5 – CUSTO DE MÃO DE OBRA (ENCARGOS SOCIAIS: 1/3 S/FÉRIAS, FGTS 1/3 S/FÉRIAS
R
Ç E INSS 1/3 S/FÉRIAS)
A
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E
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T
O
E
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P
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E
S
A
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I
A
L
FONTE: Adaptado de: Knuth (2009, p. 75)
UNIDADE 2 TÓPICO 2 103
IMPO
RTA
NTE!
O adicional 1/3 s/férias é exigido por lei, sendo calculado pelo
valor da provisão das férias / 3. O FGTS 1/3 s/férias é o valor da
provisão de 1/3 das férias x 8%. O INSS 1/3 s/férias é o valor
da provisão de 1/3 das férias x 20%.
Com todas essas informações constadas na tabela anterior, é possível apurar o valor
TOTAL da folha de pagamento. Mas é necessário somar todos os tipos de gastos apurados
em diretos e indiretos. O resultado final será o seguinte:
Caso queira adicionar o resultado encontrado com o valor inicial, o valor total do salário
base dos funcionários será R$ 18.839,73.
Agora que você já sabe o valor total da folha de pagamento, precisamos identificar a
quantidade de horas disponíveis da empresa. Isto é o que estudaremos no próximo item.
Com quatro funcionários no centro produtivo direto, foi atingido um total de 612 horas
disponíveis para a produção dos quatro produtos - DAC622, DAC615, D350 e D961.
IMPO
RTA
NTE!
As 612 horas são disponíveis apenas para os quatro produtos da
linha produtiva da empresa.
Você sabe o que é o valor do custo/hora? Nas etapas anteriores aprendemos a identificar
os produtos disponíveis para a linha de produção da empresa, os componentes que irão compor
a matéria-prima dos produtos, as embalagens e as etiquetas. Também estudamos o valor da
folha de pagamento dos funcionários, que corresponde ao custo da mão de obra.
Então temos:
!
NÇÃO
ATE
mencionados. E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
106 TÓPICO 2 UNIDADE 2
IMPO
RTA
NTE!
Estudamos neste Tópico 2 os custos diretos ou variáveis e os
custos indiretos ou fixos.
Mas qual sua relação com o orçamento?
Na verdade, possui uma estreita relação. Como vendas são as
bases para a definição do orçamento, os custos de produção
também têm forte relação. Com as bases dos custos formadas,
é possível calcular as projeções orçamentárias da margem de
contribuição, dos custos por áreas de responsabilidade, do
CPV - Custo do Produto Vendido e demais projeções que estão
relacionadas com o gasto industrial.
O
R
Ç
A
M
E
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O
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M
P
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S
A
R
I
A
L
UNIDADE 2 TÓPICO 2 107
RESUMO DO TÓPICO 2
Chegamos ao final do Tópico 2. Vamos fazer uma revisão do que estudamos até
agora?
● Os custos variáveis ou diretos são aqueles que mantêm uma relação direta com o volume
de produção ou serviço e, consequentemente, podem ser identificados com os produtos
fabricados.
● Os custos fixos ou indiretos são aqueles custos que permanecem constantes em determinada
capacidade instalada de produção independente do volume de produção.
● As embalagens, assim como os demais componentes diretos dos produtos que são utilizados
na sua produção, também fazem parte deste processo.
● Outro item importante a ser identificado nos custos durante o processo industrial da empresa
é a mão de obra direta, que é identificada através da folha de pagamento da empresa.
● Os gastos diretos estão relacionados aos gastos com o pessoal empregado na fábrica, e os
gastos indiretos estão relacionados com o pessoal empregado na área administrativa.
● Há necessidade de separar os gastos com mão de obra direta e mão de obra indireta, pois
a mão de obra direta tem relação com a produção do produto e é utilizada no cálculo da
margem de contribuição. Os gastos com a mão de obra indireta não têm relação com o O
R
processo produtivo. Ç
A
M
E
● Com os valores da folha de pagamento dos funcionários diretos (área produtiva) e indiretos N
T
(área não produtiva), podemos facilmente identificar as horas disponíveis de produção. O
E
M
● Também com os valores da folha de pagamento dos funcionários diretos (área produtiva), P
R
apuramos o valor do custo/hora de cada funcionário. Esse é o valor que será aplicado para E
S
cada hora de produção em cada produto que deverá ser fabricado na empresa industrial. A
R
I
A
L
108 TÓPICO 2 UNIDADE 2
3 Qual é o único elemento concreto que pode ser fisicamente reconhecido no produto
acabado?
4 Quais são os demais custos que são alocados no produto apenas como componentes
financeiros?
6 Referente aos custos indiretos ou fixos, apure o valor do custo do aluguel por unidade
de produção, utilizando como critério de rateio o volume de produção por período.
O
R
Ç 7 De acordo com o resultado apurado na questão 6, se os custos fixos não se alteram
A
M durante o exercício social (ano) da empresa e houver oscilação no volume de produção
E
N
física, os valores dos custos fixos unitários tendem a:
T
O
E
8 Quais são os materiais indiretos utilizados nas atividades auxiliares da produção?
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
UNIDADE 2
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
2 PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO
E
M
Cabe salientar que precedem as decisões de dimensionamento e sequenciamento P
R
de lotes de produção. Para isso, o departamento comercial deve realizar primeiramente uma E
S
pesquisa de campo, que resulta em um programa mensal de necessidades dos clientes. Este A
R
programa é desdobrado semanalmente pelos departamentos comercial e PCP, o qual resulta I
A
em uma previsão semanal. Com esse desdobramento semanal é possível obter uma previsão L
110 TÓPICO 3 UNIDADE 2
de demanda inicial, que serve como ponto de partida para a programação da produção em
cada semana.
Desta forma, a cada semana as previsões de demanda são reavaliadas para determinar
o que será produzido dentro de um mês fixo.
!
NÇÃO
ATE
variar de cinco a dez minutos. Mas isso depende de empresa para empresa, pois cada empresa
tem uma realidade diferente.
Veja a lista de horas disponíveis para a produção dos itens deste Caderno de Estudos,
no quadro a seguir:
O
R
Fonte: Adaptado de: Knuth (2009, p. 84) Ç
A
M
E
Observe que aqui estamos apurando as horas disponíveis de produção para cada N
T
artigo de madeira, conforme o total de horas apurado na Tabela 6 – horas disponíveis de O
produção. E
M
P
O produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50 possui uma produção estimada de R
E
798 unidades com um tempo de produção unitário de 0,2500 horas, ou 15 minutos (0,15 x 60 S
A
minutos = 0,2500 horas). R
I
A
L
112 TÓPICO 3 UNIDADE 2
O produto D622 – Deck Frisado 50 x 50 possui uma produção estimada de 850 unidades
com um tempo de produção unitário de 0,1667 horas, ou 10 minutos (0,10 x 60 minutos =
0,1667 horas).
O produto D961 – Deck 100 x 50 possui uma produção estimada de 650 unidades com
um tempo de produção unitário de 0,3333 horas, ou 20 minutos (0,20 x 60 minutos = 0,3333
horas).
IMPO
RTA
NTE!
As horas disponíveis de produção estão relacionadas ao volume
de produção, pois é a demanda de mercado que está sendo
absorvida pela empresa.
Encerramos este item do presente tópico de estudos. No próximo item vamos conhecer
a depreciação. A identificação dos gastos com a depreciação se faz necessária, pois devem
compor os custos dos produtos.
3 DEPRECIAÇÃO
IMPO
RTA
NTE!
O tempo de vida útil de um bem será determinado em função do
prazo durante o qual é possível a sua utilização econômica (e a
produção de seus rendimentos).
Vejamos algumas das taxas de depreciação dos bens permitidas pelo fisco brasileiro
mais utilizadas na contabilidade:
O
R
Ç
TIPOS DE BENS PRAZOS ADMITIDOS TAXAS A
M
Computadores e Periféricos 5 anos 20% a.a. E
N
Edifícios 25 anos 4% a.a T
O
Máquinas e Equipamentos 10 anos 10% a.a.
E
Instalações 10 anos 10% a.a. M
Móveis e Utensílios 10 anos 10% a.a. P
R
Veículos 5 anos 20% a.a. E
S
A
R
I
A
L
114 TÓPICO 3 UNIDADE 2
IMPO
RTA
NTE!
Para que se tenha uma tabela completa de todas as taxas de
depreciação aceitas por critérios fiscais, convidamos você a
acessar e a pesquisar a Instrução Normativa nº 162 da Receita
Federal do Brasil, conforme endereço eletrônico a seguir:
Para o cálculo da depreciação existem alguns métodos que podem ser utilizados,
como:
O cálculo da depreciação pelo método linear pode ser feito de duas formas:
− Quotas anuais: para apurar a quota anual multiplica-se o valor do bem pela taxa de
depreciação. Nesta forma de cálculo a depreciação é contabilizada somente uma vez ao
ano.
− Quotas mensais: quando a cota for mensal, o seu valor é obtido da divisão do valor da quota
anual por 12. Nesta forma, a depreciação é contabilizada mensalmente.
Vejamos um exemplo:
!
NÇÃO
ATE
E
M
P
R
E
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A
R
I
A
L
116 TÓPICO 3 UNIDADE 2
Observe que no quadro anterior a depreciação está calculada com base em quotas
mensais, portanto o total de gastos mensais que a empresa tem com a depreciação dos seus
bens é R$ 788,81.
O
R ● Custos indiretos de fábrica: R$ 649,64
Ç
A
● Despesas gerais e administrativas: R$ 139,17
M
E
● Despesas totais da depreciação: R$ 788,81
N
T
O Esses gastos farão parte dos custos dos produtos e devemos criar uma forma de rateio
E que, neste Caderno de Estudos, será baseado nas horas disponíveis de produção.
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
UNIDADE 2 TÓPICO 3 117
Segundo Iudícibus (1995, p. 269), centro de custos “[...] é a menor fração de atividade
ou área de responsabilidade para a qual é feita a acumulação de custos”.
O centro de custos é constituído por uma parcela ou o total de uma área de atividade
de produção, reunindo os seguintes componentes:
● mão de obra;
● máquinas;
● instalações;
● materiais e matérias-primas;
● energia elétrica ou calorífica;
● outros insumos usados ou consumidos na produção.
O
R
4.2 CENTRO DE VENDAS Ç
A
M
E
A atividade comercial da empresa constitui um centro de produtos ou vendas. Com N
T
alguns indicadores, pode-se medir o desempenho dessa atividade, como os seguintes: O
E
M
● Vendas realizadas versus metas estabelecidas para um grupo de vendedores. P
R
● Despesas de um escritório de vendas dividido pelo faturamento do mês desse escritório, ou E
S
outro indicador do gênero. A
R
I
A
Este conceito é bastante utilizado no ramo comercial de lojas. L
118 TÓPICO 3 UNIDADE 2
tempo ou de forma permanente. Exemplo: automóvel com motor 1.000 cc equipado com
ar-condicionado.
d) Investimentos calculados e obrigatórios: apesar de não ser bem um investimento, mas
determinados tipos de empresas estão sujeitas a investimentos calculados e obrigatórios.
Podemos citar a preocupação com a ecologia, que diretamente nada tem a ver com o
processo produtivo, mas os órgãos governamentais não dão licença de funcionamento sem
o cumprimento de determinados investimentos para a preservação do meio ambiente.
e) Investimentos financeiros: podemos colocar os investimentos no mercado de ações, na área
de imóveis (valorização patrimonial), investimento no mercado financeiro (Hedge, Swap, Faf,
Overnight etc.). Na prática, poderia ser chamado especulação de mercado. Aqui se avaliam
os ganhos obtidos entre o T0 (T zero) e T1 (T um).
O
R
Ç
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FONTE: Adaptado de: Knuth (2009, p. 92) L
120 TÓPICO 3 UNIDADE 2
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UNIDADE 2 TÓPICO 3 121
RESUMO DO TÓPICO 3
Chegamos ao final do Tópico 3. Vamos fazer uma revisão do que estudamos até
agora?
● A identificação dos gastos de produção é fundamental para compor o orçamento dos gastos
da área de produção.
● Os gastos por centros de custos têm a finalidade de auxiliar na avaliação do que cada
departamento gera de gastos ou de consumo e, assim, pode-se facilmente avaliar o que é
possível ser eliminado.
● O centro de custos é constituído por uma parcela ou o total de uma área de atividade de
produção, reunindo os seguintes componentes: mão de obra, máquinas, instalações, materiais
e matérias-primas, energia elétrica ou calorífica, e outros insumos usados ou consumidos
na produção. São apropriados todos os dispêndios do mês. O desempenho é avaliado
acompanhando-se a evolução do custo de produção.
O
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122 TÓPICO 3 UNIDADE 2
1 De acordo com o volume de produção e o tempo gasto em horas para cada unidade
de produção, apure o número máximo de horas que deverão ser utilizadas na
produção.
E
M
P
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UNIDADE 2 TÓPICO 3 123
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124 TÓPICO 3 UNIDADE 2
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UNIDADE 2
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
Nos tópicos anteriores você estudou o que são centros de custos, gastos com folha de
pagamento, horas disponíveis de produção, entre outros temas.
Agora chegou a hora de você colocar em prática o que foi estudado nos tópicos
anteriores. Vamos identificar o que é uma ficha técnica ou ficha de produção e apontar os
custos dos produtos que conhecemos no terceiro tópico da Unidade 2.
Com todos os custos apurados, podemos estudar e aprender como apurar o preço de
venda e conhecer quais os principais impactos que existem em relação aos gastos variáveis
na sua formação.
Então, vamos estudar os próximos itens para saber quais são os custos demonstrados
nas fichas técnicas, de acordo com a linha de montagem que estamos analisando neste
Caderno de Estudos.
E
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Na ficha técnica ou ficha de produção são apresentados os materiais e insumos utilizados P
R
na produção de determinado produto. Com essa ficha é possível identificar quais são os custos E
S
alocados na produção, de acordo com o consumo existente. A
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A
Os tipos de matéria-prima foram identificados no Tópico 3 desta unidade e lá você teve L
126 TÓPICO 4 UNIDADE 2
acesso aos nomes das matérias-primas que estão sendo consumidos em cada um deles.
Outro fator que deve ser destacado é o número de horas disponíveis para a produção
e o valor efetivamente gasto em horas de produção, determinado de acordo com o custo-hora
que estudamos no item 2 do Tópico 3 desta unidade - planejamento da produção.
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FONTE: Adaptado de: Knuth (2009, p. 96)
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R Na parte superior da ficha se encontra a descrição do produto que está na linha de
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S produção, neste caso o DAC622-Deck Autoclavado 100x50.
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R
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A Existe uma coluna chamada de referência (Ref.), contendo um código que é utilizado
L
UNIDADE 2 TÓPICO 4 127
IMPO
RTA
NTE!
No item - materiais diretos - que foi estudado no Tópico 2 da
Unidade 2, você encontrará todos os componentes aplicados na
composição dos custos da matéria-prima (constam no quadro
componentes da matéria-prima).
As embalagens constam no mesmo item 2, materiais diretos,
no quadro componentes das embalagens. As etiquetas de
identificação constam no mesmo item 2, materiais diretos, no
quadro etiquetas de identificação. Isto se aplica para todos
os produtos deste tópico.
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● Desperdício R$ 124,90029 / (1 – 0,05) M
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● Desperdício R$ 124,90029 / 0,95 = R$ 131,47399 R
E
● Desperdício R$ 131,47399 - R$ 124,90029 =R$ 6,57370 S
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● Valor Total da Matéria-Prima e Desperdício = R$ 131,47399 R
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128 TÓPICO 4 UNIDADE 2
IMPO
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NTE!
Os gastos gerais variáveis de fábrica e os custos fixos de fábrica
foram estudados no item 4.5 do Tópico 3 - centro de lucro, e
representam, respectivamente:
- Custos variáveis por departamento (fábrica): R$ 6.920,36/612
horas de produção = R$ 11,30778 por hora disponível.
- Custos fixos (fábrica): R$ 649,94/612 horas de produção =
R$ 1,06150 por hora disponível. Isto se aplica para todos
os produtos deste tópico.
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UNIDADE 2 TÓPICO 4 129
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Sugere-se utilizar cinco casas decimais após a vírgula para
a solução de eventuais problemas por causa da utilização de
valores em pequenas peças, por exemplo, parafusos, pregos,
entre outros. Caso forem utilizadas ferramentas de cálculos
como a planilha Excel ou a calculadora e ocorrerem pequenas
diferenças (R$ 0,00001), é normal em função do arredondamento
de casas decimais que foram utilizadas. Isto se aplica para todos
os produtos deste tópico.
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130 TÓPICO 4 UNIDADE 2
Existe uma coluna chamada de referência (Ref.), contendo um código que é utilizado
para facilitar a identificação da matéria-prima composta nesta linha de produção e servir de
base para auxiliar no cálculo do seu custo de produção.
Vejamos como é a ficha de produção, conforme o quadro que segue, para o próximo
produto, D350 – Deck Frisado 50 x 50.
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FONTE: Extraído e Adaptado de Knuth (2009, p. 101) L
132 TÓPICO 4 UNIDADE 2
Existe uma coluna chamada de referência (Ref.), contendo um código que é utilizado
para facilitar a identificação da matéria-prima composta nesta linha de produção e servir de
base para auxiliar no cálculo do seu custo de produção.
Observe como é a ficha de produção, de acordo com o quadro a seguir, para o próximo
produto.
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FONTE: Adaptado de: Knuth (2009, p. 103) R
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134 TÓPICO 4 UNIDADE 2
Existe uma coluna chamada referência (Ref.), contendo um código que é utilizado para
facilitar a identificação da matéria-prima composta nesta linha de produção e servir de base
para auxiliar no cálculo do seu custo de produção.
No exemplo da ficha de produção, a referência é o código 100, que é o Deck EUC, com
consumo de 0,70 m3, no preço de R$ 1.050,00000 por m3. Isso perfaz um total de R$ 735,00000
de consumo de matéria-prima em Deck EUC.
Concluímos os cálculos dos custos de produção com base nos exemplos de produtos
utilizados neste Caderno de Estudos.
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NTE!
Para fins de elaboração do orçamento da empresa, é importante
conhecer os tipos de preço de venda aplicados no mercado com
vistas a estabelecer a política de preço de venda dos produtos
da empresa.
terá condições de definir estratégias de atuação no mercado, para então determinar o preço E
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que será praticado. P
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136 TÓPICO 4 UNIDADE 2
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O custo de fabricação do produto desempenha um papel
importante, porque a empresa não pode vender por um preço
abaixo do custo, a não ser em alguma circunstância especial. E
isto tem fundamental importância no processo orçamentário, pois
impacta no planejamento dos resultados da empresa.
Tanto empresas que têm por finalidade o lucro como as que não têm, de uma forma ou
de outra determinam o preço de seus produtos ou serviços. Na verdade, conforme a atuação
no mercado, os preços têm diferentes nomes, como tarifas, anuidades, mensalidades, aluguéis,
entre outros.
a) Determinação do preço pela primeira vez, que acontece quando o produto é distribuído
em uma nova região de vendas, quando entra regularmente em concorrências públicas
para novos contratos de trabalho, ou quando a empresa desenvolve ou adquire um novo
produto.
b) Possibilidade de uma alteração no preço por haver dúvida em relação à demanda e aos
custos.
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c) Diante da possibilidade do preço aumentar por causa da inflação ou escassez.
Ç
A d) Quando a concorrência muda de preço, e a empresa precisa decidir estrategicamente se
M
E permanece com seu preço ou não e, se mudar, qual será o valor.
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Um pressuposto básico na formação do preço do produto ou serviço é o suprimento da
E
M necessidade do cliente. É por esta necessidade suprida que o cliente estará disposto a pagar
P
R o preço estipulado ou não.
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UNIDADE 2 TÓPICO 4 137
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Podemos perceber, com o que vimos até agora, que não é a
empresa quem estabelece o preço do produto ou serviço e sim o
cliente. Existem mercados em condições de estrutura de consumo
e preços que possuem determinada demanda por produtos, mas
há outros mercados que não possuem essa estrutura. É com base
nestes cenários que as empresas devem definir suas estratégias
de preços.
UNI
Com certeza, o preço é um fator de decisão de compra. Por isso, a empresa deve ter
clareza em relação ao seu objetivo quando determina o preço de venda de um produto.
Outros dois fatores devem ser considerados na formação do preço de venda, que são:
acompanhar a concorrência ou diferenciar o produto para fugir de uma guerra de preços. O
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É importante estabelecer uma política de preço que proporcione à empresa um retorno A
M
financeiro adequado, pois o mesmo deverá cobrir todos os custos e despesas da empresa. E
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3.1.1 Formação do preço de venda R
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O preço ideal de venda é aquele que cobre os custos do produto ou serviço e ainda I
A
proporciona o retorno desejado pela empresa. Em um mercado competitivo, os preços são L
138 TÓPICO 4 UNIDADE 2
formados pela lei da oferta e procura. Então, dado um determinado nível de preço no mercado
para seu produto ou serviço, a empresa avalia se seu preço ideal de venda é compatível com
aquele vigente no mercado.
É a partir do preço de venda que a empresa cobre seus custos e despesas e pode obter
o lucro almejado, entre outras coisas, para reinvestimentos que tornem a empresa ainda mais
competitiva e eficaz no alcance de seus objetivos.
Atualmente, a formação dos preços tem sido um ponto cada vez mais importante dentro
das organizações, pois os clientes estão mais exigentes quanto aos produtos ou serviços que
desejam adquirir. Nesse sentido, é preciso oferecer produtos e/ou serviços de qualidade a um
preço que os clientes estejam dispostos a pagar.
Diante desses fatos, as empresas, para serem competitivas, precisam procurar reduzir
seus custos de produção e aplicar ferramentas de controle constantemente para serem bem-
sucedidas no alcance dos seus objetivos.
Após o cálculo do preço de venda da mercadoria pela fórmula do mark up, o gestor
poderá ter certeza de que dentro do preço de venda estarão incluídos todos os gastos de sua
empresa e também a margem de lucro desejada.
ICMS 17,00 %
Simples nacional 5,00 %
Comissão 8,00 %
Propaganda 3,00 %
Despesas com frete 2,00 %
Perdas estimadas 1,00 %
Financeiras 4,00 %
Margem desejada 10,00 %
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Para encontrar o percentual de 15% referente às despesas fixas Ç
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médias mensais, divide-se 30.000,00 pelo faturamento médio M
mensal de 200.000,00. E
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Cálculo do mark up M
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Mark up: 100 / (100 - (17 + 5 + 8 + 3 + 2 + 1 + 4 + 10 + 15 )) S
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Mark up: 100 / (100 - 65) = 100 / 35 = 2,8571 R
I
Preço de venda = R$ 50,00 X 2,8571 = R$ 142,8550 A
L
140 TÓPICO 4 UNIDADE 2
Prova real:
Contudo, se a empresa fixar o preço de venda (PV) deste produto incluindo todos os
tributos de forma a repassar os gastos para o consumidor, a fórmula será:
Pode-se utilizar o mark up divisor para calcular o preço de venda sem o IPI, da seguinte
forma:
100% - 31,25% = 68,75%
Logo:
PVP =275,00 / 68,75% = 400,00
O O método de formação de preço com base no mark up sobre o custo difere daquele
R
Ç baseado no conceito de custo econômico. O primeiro consiste na apuração do custo de produção
A
M ou operação sobre o qual é aplicado o percentual de mark up desejado.
E
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O No cálculo do custo de produção ou operação há uma distorção causada pelo uso
E da depreciação linear, que é praticamente um procedimento de uso bastante generalizado.
M
P Embora existam outras distorções importantes, como é o caso do tratamento dispensado aos
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E custos indiretos.
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A depreciação linear considera que recursos financeiros a ela correspondentes ficam
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no caixa da empresa com remuneração zero. Uma vez que esses recursos são continuamente
UNIDADE 2 TÓPICO 4 143
Por esse método, a depreciação corresponde ao valor de uma anuidade para gerar um
valor futuro, considerando a vida útil do bem utilizado e a taxa de juros que é representada pelo
custo-oportunidade de capital da empresa. Este valor futuro é o valor de reposição do bem.
Formar o preço de venda é uma tarefa simples, porém exige conhecimento técnico.
Praticar preços de forma aleatória é um risco, pois o concorrente pode estabelecer estratégia
de preço competitivo e, em médio prazo, aplicando margem de lucro menor, obter melhores
resultados.
IMPO
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NTE!
O preço de venda de uma mercadoria pode ser definido com base
em três procedimentos:
Baseado na concorrência, quando se busca conhecer o valor
praticado por outras empresas e aplica-se um diferencial para
mais ou para menos.
Baseado em dados técnicos, opção em que a empresa
levanta informações sobre o custo de aquisição da mercadoria,
os impostos incidentes sobre o preço de venda, as despesas
comerciais, as despesas financeiras etc., e define o lucro que
deseja obter.
Aleatório, quando a empresa define seu preço com base
em estimativas de lucros, sempre considerando a melhor
rentabilidade possível.
Destas três opções, é recomendada a definição do preço de venda com base em dados O
R
técnicos, porque é a maneira mais segura e correta. As demais alternativas podem causar Ç
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complicações, pois dependem do contexto mercadológico de cada empresa. M
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Para muitos empresários, calcular o preço de venda de uma mercadoria é um desafio O
constante, por envolver fatores complexos, como a concorrência, por exemplo. A ausência de E
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critério técnico é a pior maneira de se definir preço. P
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144 TÓPICO 4 UNIDADE 2
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3.2.2 Estratégias de preços competitivos
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M Vamos buscar em Crepaldi (1998) e Cogan (2002) as definições para estratégias de
E
N preços competitivos.
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corte para baixo nos preços das lojas tradicionais de varejo). A esperança é de que volumes
elevados com baixas margens se mostrarão mais rentáveis.
c) Líderes de preços e seguidores: é a estratégia em que organizações com grandes fatias
de mercado e de capacidade de produção (líderes) determinam o nível de preço. Outras
organizações mais fracas no mesmo ramo de atuação irão segui-las (seguidores).
d) Preço de penetração: isso é feito disponibilizando um preço baixo introdutório com a intenção
de estabelecer o produto rapidamente no mercado. A lógica envolvida é a de que com o
baixo preço rapidamente se conseguirá grande participação no mercado e seus compradores
permanecerão leais ao seu produto, quando mais tarde o preço será aumentado.
e) Preço predatório: certos preços são estabelecidos por tradições. Esses preços costumeiros
tendem a permanecer imutáveis por um longo período de tempo (preço do cafezinho, preço
do jornal). Neste caso a demanda é elástica acima do preço tradicional e inelástica abaixo
dele. Um aumento de preço acima do preço de percepção tradicional conduz a uma grande
redução nas vendas.
f) Estratégias de precificação por linhas de produtos: objetiva maximizar os lucros para o total
dos produtos da linha, e não, propriamente, obter o maior lucro possível para um determinado
item de uma linha de produtos.
g) Preço cativo: essa é a estratégia onde um produto básico, tal como aparelho de barbear,
é precificado por baixo, mas os lucros dos produtos associados necessários para o
funcionamento do produto básico (lâminas de barbear) compensam a falta de lucro no
produto básico.
h) Preço isca e preço líder: preço isca é o método de atração de clientes pelo oferecimento
para vendas de itens de baixo preço com a intenção de vender os produtos mais caros.
Disponibilizam-se os produtos mais baratos, mas utilizam-se métodos de vendas para
transferir os clientes para os produtos mais caros.
O governo exerce forte pressão sobre a estrutura de preços da indústria e das firmas,
individualmente. São exemplos de ações do governo que exercem impacto sobre a empresa:
criação, supressão ou majoração de alíquotas de impostos; legislação ambiental ou sanitária,
subsídios, incentivos fiscais à produção, à exportação, entre outros.
LEITURA COMPLEMENTAR
A PROVA DE EIKE
O início da produção de petróleo pela OGX marca uma nova fase nos negócios
do arrojado bilionário brasileiro
Na vida do empresário Eike Batista tudo foi sempre superlativo. A começar pelo número
de irmãos: seis. Sua trajetória empresarial deslanchou em meados da década de 1980, quando
se lançou em múltiplos negócios na área de mineração no Brasil e no exterior. Em 2005, Batista
vislumbrou a oportunidade de conseguir recursos para colocar de pé projetos considerados
polêmicos e orçados em muitos bilhões de dólares, se aproveitando da efervescência da bolsa
de valores. Foi nessa época que começou a se consolidar o chamado “Mundo X”, por causa do
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hábito do empresário de usar essa letra no nome de batismo de todas as suas companhias. R
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148 TÓPICO 4 UNIDADE 2
Eike Batista, na sede do grupo, no Rio de Janeiro: "O ano de 2012 será extraordinário
para o grupo EBX"
Como boa parte delas só existia no papel, com exceção da usina Termoceará e das minas
que deram origem à MMX, muitos o acusaram de “vender vento”. Essas tacadas, porém, foram
suficientes para alçá-lo ao posto de o oitavo homem mais rico do planeta, com um patrimônio
de US$ 30 bilhões. Agora, Batista começa a mostrar aos seus sócios e ao mercado que seus
planos sedutores também têm condições de se tornar negócios viáveis. A colheita se inicia
pelo setor de petróleo e gás. No sábado 28, se tudo ocorreu como o previsto, a OGX começou
a produzir óleo comercialmente no campo de Waimea, na Bacia de Campos, no litoral do Rio
de Janeiro. Como no nascimento de um bebê, Batista mandou anotar a hora, os minutos e os
segundos em que o ouro negro começar oficialmente a jorrar.
“O ano de 2012 será extraordinário para o grupo EBX”, disse Batista, em entrevista
exclusiva à DINHEIRO (leia mais ao final da reportagem). “Depois das críticas espero que,
agora, venham os parabéns por estarmos entregando o que foi prometido.” Apesar do tom
conciliador, o empresário usou as redes sociais para dar uma cutucada em quem colocava
em dúvida a capacidade da OGX, cujo cronograma previa que a exploração teria início em
outubro de 2011. “Vão todos beber petróleo quente”, escreveu no Twitter, na segunda-feira 23,
referindo-se aos críticos, respondendo à pergunta de um seguidor. O volume inicial de produção
será expressivo. De imediato vão jorrar entre 15 mil e 20 mil barris diários de óleo.
Até o final do ano, quando os três poços estiverem em atuação, serão cerca de 50 mil
barris por dia, suficientes para situar a empresa como a quinta maior força do setor no Brasil,
atrás de Petrobras, Chevron, Shell e Statoil. “Ao final de 2015 seremos a maior produtora
privada do país, com 730 mil barris por dia”, afirma Paulo Mendonça, diretor-geral da
OGX. A primeira fornada será entregue à anglo-holandesa Shell, que já comprou 1,2 milhão
de barris. A extração de petróleo é apenas uma pequena parte do que vai acontecer em seu
conglomerado empresarial ao longo de 2012 e 2013, de acordo com Batista. Outras empresas
pré-operacionais do grupo EBX também deverão seguir a trilha da OGX e começar a gerar
caixa nos próximos meses.
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A LLX, da área de logística e responsável pela construção do Superporto de Açu, prevê
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embolsar R$ 80 milhões em 2012, com o aluguel de áreas para as indústrias que vão se instalar
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no local. O porto começa a operar somente em 2013. A OSX, fabricante de equipamentos
O navais, receberá pelo arrendamento do navio para produção e armazenamento de petróleo,
E usado no campo de Waimea. O primeiro a ser construído no Brasil em seu estaleiro, no entanto,
M
P sairá ao mar apenas em 2014. No setor de energia, liderado pela MPX, a receita deve subir
R
E dos atuais R$ 260 milhões, no acumulado de janeiro-setembro de 2011, para R$ 551 milhões,
S
A com a entrada em operação das térmicas de Pecém I e II (CE) e Itaqui (MA).
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UNIDADE 2 TÓPICO 4 149
da receita de sucesso montada pelo bilionário brasileiro. “As parcerias com grupos importantes E
M
ajudam a atestar a viabilidade dos negócios da EBX”, diz o analista Rafael Andreata, especialista P
R
em energia e petróleo da Planner Corretora. Com uma carteira de projetos considerada robusta, E
S
Batista se capacitou para ser uma espécie de sócio preferencial de quem pretende pegar carona A
R
no sucesso da economia brasileira. I
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150 TÓPICO 4 UNIDADE 2
A recessão nos EUA e na Europa só fez aumentar seu cacife. “Não admito ter menos de
70% do controle”, afirma. “Busco sócios com conhecimento técnico e capital para investir.” Um
caso emblemático foi a associação com a alemã E.ON, maior empresa de energia da Europa,
que garantiu uma injeção de R$ 850 milhões no caixa de sua empresa de energia. “A MPX
tem uma posição privilegiada, pois é a única companhia privada brasileira que possui reservas
de gás”, diz Ricardo Correa, analista da Ativa Corretora. Dentro do que Batista convencionou
chamar de “Visão 360 Graus”, seu mantra empresarial, a função dos parceiros também é
absorver produtos ou serviços gerados internamente.
A MMX é uma das que souberam usar esse expediente com maestria. Para elevar a
produção das atuais sete milhões de toneladas de minério de ferro para 24 milhões, em 2014,
ela se aliou à siderúrgica chinesa Wuhan Steel e à sul-coreana SK Networks, que juntas
detêm 30% da MMX. O aporte de recursos feito por elas está sendo usado na construção do
Superporto do Sudeste, em Itaguaí (RJ), na instalação de uma usina de beneficiamento de
minério e no aumento da produção das minas de Serra Azul, em Minas Gerais. No total, eles
vão consumir R$ 6,4 bilhões até 2014. “Nossos sócios vão absorver metade da produção,
pagando o valor de mercado”, afirma Guilherme Escalhão, CEO da MMX. O ponto fora da
curva no “Mundo X” é a OSX.
E
ligados ao pré-sal. “Quem contrata fornecedor local leva vantagem nos leilões de exploração,
M
P
feitos pela Agência Nacional do Petróleo”, diz Luiz Eduardo Carneiro, CEO da OSX. O mercado
R ainda tem dúvidas: “O risco é a OSX não conseguir diversificar a carteira de clientes”, afirma
E
S Andreata, da Planner Corretora. As cartas estão na mesa e Batista já mostrou ser bom de
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R jogo.
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UNIDADE 2 TÓPICO 4 151
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152 TÓPICO 4 UNIDADE 2
Qual a próxima tacada do sr.?
Estou fazendo uma parceria para atuar na produção de semicondutores em Minas
Gerais. Hoje, qualquer eletrodoméstico ou automóvel tem um chip embutido. O plano é investir
US$ 500 milhões. Haverá um parceiro, mas isso só será divulgado entre março e abril.
Ao longo dos últimos dois anos, a maioria das ações das empresas do grupo EBX,
cotadas em bolsa, desvalorizou-se bastante. A que o sr. atribui essa queda?
Isso se deve um pouco à falta de experiência do mercado brasileiro em investir em
empresas pré-operacionais, que precisam de três a cinco anos para maturar. Isso é fruto da
cultura. Na verdade, as ações caíram muito por falta de entendimento de que as coisas demoram
mesmo. Como são projetos que têm de 70% a 80% de margem Ebitda (lucro operacional),
eles são muitos sadios. Não vejo nada de anormal. É assim mesmo. Quem investe em bolsa
quer ver o retorno todo dia.
FONTE: MANZONI JR. Ralphe; FERREIRA, Rosenildo Gomes. A prova de Eike: o início da produção
de petróleo pela OGX marca uma nova fase nos negócios do arrojado bilionário brasileiro.
Isto é Dinheiro, São Paulo, n. 747, Negócios, jan. 2012. Disponível em: <http://www.
istoedinheiro.com.br/noticias/77331_A+PROVA+DE+EIKE>. Acesso em: 30 jan. 2012.
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154 TÓPICO 4 UNIDADE 2
RESUMO DO TÓPICO 4
Chegamos ao final do Tópico 4. Vamos fazer uma revisão do que estudamos até
agora?
● Neste tópico conhecemos a ficha técnica ou de produção. Nesta ficha identificamos quais
os tipos de produtos utilizados na linha de produção.
● Custos: para produzir um produto, as empresas incorrem em uma série de gastos. O que
o empresário espera é recuperar todos os gastos que efetuou, e ainda obter algum lucro.
● Muitas empresas costumam confundir na prática o mark up com o lucro sobre a venda. O
mark up é um índice que é adicionado aos custos e despesas de uma organização, formando
o preço de venda.
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UNIDADE 2 TÓPICO 4 155
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156 TÓPICO 4 UNIDADE 2
7 O preço de venda de uma mercadoria pode ser definido com base em três
procedimentos. Quais são?
8 Segundo Padoveze, qual é o conceito de mark up?
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UNIDADE 3
Objetivos de aprendizagem
PLANO DE ESTUDOS
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UNIDADE 3
TÓPICO 1
ORÇAMENTOS E PROJEÇÕES
(MODELO CONCEITUAL)
1 INTRODUÇÃO
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Um amplo estudo deve ser realizado na fase inicial do processo de elaboração R
E
orçamentária. Para isso, é importante focar três etapas: S
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a) previsão; I
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b) reprojeção; e L
162 TÓPICO 1 UNIDADE 3
c) controle.
Existem muitos questionamentos sobre qual o momento adequado para elaborar a etapa
de previsão, mas geralmente deve ser iniciada em torno de seis meses antes do exercício
social a ser orçado. Neste período normalmente se verificam as condições atuais da conjuntura
econômica, das políticas de controle de preços, das estimativas inflacionárias, dentre outras
situações de mercado.
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NTE!
Apesar de ser importante estabelecer as previsões
aproximadamente seis meses antes de iniciar o novo período
orçamentário ou o novo exercício social (01/01/XXXX até 31/12/
XXXX), muitas empresas realizam efetivamente as projeções
orçamentárias no mês de setembro.
b) Reprojeção: os dados orçados devem ser submetidos aos setores responsáveis e, após
o retorno (feedback) de todas as observações e críticas necessárias à sua elaboração,
realizados os ajustes e os acertos das previsões iniciais. Deve ser elaborada e estar pronta
no período de um a dois meses antes do início do exercício social, para que os responsáveis
O
R
de cada área possam fazer a programação do exercício social que está iniciando.
Ç
A
M
E
N NTE!
T RTA
IMPO
O
!
NÇÃO
ATE
!
NÇÃO
ATE
O
R
Ç
A
M
2.2 ORÇAMENTO OPERACIONAL E
N
T
O
O orçamento operacional é a parte que geralmente contém a maioria das peças E
M
orçamentárias, pois praticamente envolve todos os orçamentos específicos, englobando os P
orçamentos da estrutura administrativa, da estrutura de produção e da estrutura de vendas da R
E
empresa. O orçamento operacional tem como consequência a demonstração de resultados, S
A
manifestando os reflexos nas áreas de vendas, de custos e de despesas. R
I
A
L
164 TÓPICO 1 UNIDADE 3
Todo o processo orçamentário inicia com o planejamento das vendas dos produtos e
serviços da empresa.
As previsões de vendas podem ser feitas de várias formas: produto, território, canal
de distribuição, método de venda (visita, venda por internet), tipo de cliente, combinações de
vendas, unidades (filiais, departamentos) e vendedor (individual ou grupos de atuação). Outro
fator a ser considerado são os períodos de maior ou menor volume de vendas da empresa.
UNI
N
T
O
E
M Na área de vendas consideram-se as seguintes despesas: pessoal
P de vendas, comissões, publicidade, impostos e taxas sobre
R
E
faturamento etc.
S Na área administrativa consideram-se as seguintes despesas: pessoal
A administrativo, treinamento, refeições, material de expediente, luz,
R
I telefone, depreciação de equipamentos, seguros etc.
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 165
Sobre essa afirmação, Padoveze (2005b, p. 67) discorre que “[...] para a maioria das
empresas, todo o processo de planejamento operacional decorre da percepção da demanda
de seus produtos para o período a ser orçado. Com isso, o volume de venda torna-se o fator
limitante para todo o processo orçamentário”. Desta forma, os gestores da empresa devem
elaborar os orçamentos de cada departamento a partir da demanda existente no mercado. Os
gastos que a empresa projeta devem estar relacionados com o crescimento da empresa no
mercado.
NOT
A!
É possível que alguma empresa tenha diversos contratos de
financiamentos nas instituições financeiras. Esses contratos
sofrem atualizações monetárias (juros) e que serão reconhecidas
como DESPESA FINANCEIRA do período contratado.
Deve-se tomar CUIDADO quando a empresa tem seu lucro líquido
comprometido com a alta carga de DESPESA FINANCEIRA de
juros e, em contrapartida, apresenta um claro crescimento de
participação no mercado. Neste caso, a empresa possui a projeção
do aumento das receitas de vendas, mas seus gestores adotam
a postura de “corte de gastos” operacionais para “compensar”
o aumento na demanda dos encargos financeiros. O
Não há lógica neste tipo de decisão, o que pode acarretar em R
Ç
desconfiança nos demais envolvidos nas atividades operacionais A
frente à capacidade e competência de gestão dos gestores. M
Essa desconfiança pode ser traduzida em insegurança e gerar E
N
uma possível evasão desses profissionais em busca de novas T
oportunidades de trabalho. O
E
M
P
R
E
O processo orçamentário das vendas pode ser feito a partir de alguns métodos: S
A
R
● Método estatístico: comporta modelos estatísticos de correlação e análise setorial (setores I
A
L
166 TÓPICO 1 UNIDADE 3
● Coleta de dados das fontes de origens das vendas: tem como base as informações advindas
diretamente dos centros vendedores para serem compilados no setor de coordenação de
orçamentos. Este método exige alguns cuidados, uma vez que a diversidade das fontes de
origens e a falta de entendimento dos conceitos orçamentários poderão conduzir a resultados
finais inconsistentes e até frágeis. Isso pode ocorrer nos casos em que os vendedores
não possuem conhecimento dos números nos padrões orçamentários, pois em algumas
empresas não é dada a devida importância ao orçamento, o qual é reduzido a uma simples
ferramenta auxiliar de acompanhamento. Também há casos em que o orçamento adquire
uma importância extrema a ponto de as estimativas de vendas serem subestimadas para
que sejam facilmente superadas e assim atingir níveis acima das metas.
● Uso final do produto: é quando a empresa conhece o uso final do produto pelos seus clientes.
Saber o que o cliente irá vender através do conhecimento dos programas de produção desses
clientes é uma forma interessante de projetar as vendas da empresa como fornecedora certa
para esses clientes. Se a empresa conhecer o produto final do seu cliente, poderá melhor
ajudá-lo com soluções nos seus produtos e assim projetar suas próprias vendas de forma
eficaz.
!
NÇÃO
ATE
Mas esses são casos específicos e podem muito bem ser administrados e demonstram
de forma clara a importância de adequar cada ferramenta orçamentária aos diversos tipos de
empreendimentos. E no caso do autor acima citado, empresas como de extração de produtos
naturais devem atender ao mercado de acordo com a demanda proposta.
NOT
A!
O assunto margem de contribuição é estudado na disciplina
relacionada a custos. Na Unidade 2 deste Caderno de Estudos O
estudamos também uma parte relacionada a custos e ficha de R
Ç
produção, para melhor entendimento e aplicação do orçamento A
industrial. M
E
N
T
O
c) Identificação dos impostos sobre as vendas: toda a riqueza produzida pela empresa E
M
passa pela geração de impostos sobre as vendas, como o IPI - Imposto sobre Produtos P
R
Industrializados, quando se trata de indústrias; o ICMS - Imposto sobre Circulação de E
S
Mercadorias e Serviços, para as empresas que comercializam (as indústrias também apuram A
R
e recolhem o ICMS devido à necessidade da transferência dos produtos da empresa para I
A
o mercado varejista); o PIS - Programa de Integração Social sobre vendas; a COFINS - L
168 TÓPICO 1 UNIDADE 3
UNI
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M FONTE: O autor
P
R
E
S Quando falamos de Vendas Líquidas, podemos observar que se trata da “sobra” para
A
R a empresa, pois, ao gerar as receitas de vendas, o valor correspondente aos impostos sobre
I
A produtos e serviços não pertence à empresa e sim ao governo.
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 169
PIS – Contribuintes
São contribuintes do PIS as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são
equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive empresas prestadoras de
serviços, empresas públicas e sociedades de economia mista e suas subsidiárias, excluídas
as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao regime do Simples
Federal (Lei no 9.317/96) e, a partir de 01/07/2007, do Simples Nacional (LC 123/2007).
Base de Cálculo
Alíquotas
E
M
S!
DICA P
R
E
S
Veja tópicos específicos sobre alíquotas de determinados setores A
no Guia Tributário On-line, disponível em: <www.portaltributario. R
I
com.br/guia/clientes/pis.htm>. A
L
170 TÓPICO 1 UNIDADE 3
Prazo de Pagamento
PIS 0,6500%
COFINS 3,0000%
IRPJ 1,2000%
CSLL 1,0800%
ICMS 17,0000%
O
R Total dos impostos sobre vendas 22,9300%
Ç
A
M
E Teremos de considerar também os demais percentuais variáveis que incidirão sobre o
N
T custo do produto para que possamos apurar o Preço de Venda.
O
E
M Vamos tomar como exemplo a seguinte tabela:
P
R
E
S
A
R
I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 171
FONTE: O autor
Veja que nesta tabela utilizamos o percentual de 5,0000% sobre Comissões sobre
Vendas, 3,0000% sobre o Frete sobre Vendas e 8,0000% para a Margem de Lucro desejada
do negócio. Portanto, o total a ser aplicado referente aos percentuais variáveis será de
16,0000%.
Agora teremos de somar o total dos impostos sobre vendas, que é de 22,9300%, com o
efeito das despesas variáveis de vendas, que é de 16,0000%. Esse total será de 38,9300%.
Como fator divisor a ser utilizado, devemos subtrair os 38,9300% de 1,00, mas teremos
de transformar os 38,9300% em numeral decimal.
● R$ 1.000,00 / 0,610700 O
R
Ç
A
Receita Operacional Bruta = R$ 1.637,4652 M
E
N
T
Então, se a Receita Operacional Líquida (sem impostos e demais efeitos dos percentuais O
● Percentual de imposto: 22,9300% (com todos os impostos sobre vendas estudados neste
tópico).
Portanto, o percentual dos impostos sobre as vendas para fins de previsão orçamentária
das vendas está correto.
É importante estabelecer períodos por semestre, ou seja, dois períodos de seis meses.
No modelo conceitual proposto neste Caderno de Estudos (Produtos Deck Autoclavado) será
utilizada apenas a projeção das vendas para o mercado interno.
O
R
Ç
A
M E!
NT
E RTA
N IMPO
T
O
O período de seis meses proposto para a previsão orçamentária
E se dá em função da necessidade de possíveis ajustes durante o
M
P exercício social, o que está previsto de acordo com o orçamento
R flexível (que estudamos na seção 4 - tipos de orçamento em
E Tópico 2 – tipos de orçamento e suas aplicações, na Unidade 1
S
A deste Caderno de Estudos).
R
I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 173
Esses valores de cada produto estão apresentados com valores das receitas líquidas.
Assim, devemos aplicá-los para identificar a incidência dos impostos e demais efeitos dos
percentuais variáveis na formação das receitas.
FONTE: O autor
De acordo com o quadro, no item DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50, tem-se uma
quantidade prevista de 4.788 unidades, conforme previsão de vendas para um período linear
de seis meses, pois há uma previsão de produção desse produto em 798 unidades ao mês; em
seguida, multiplica-se pelo custo de produção de R$ 134,63732, gerando, assim, o montante
de R$ 644.643,49 de custo total da produção.
unidades, conforme previsão de vendas para um período linear de seis meses, pois há uma E
M
previsão de produção desse produto em 850 unidades ao mês; em seguida, multiplica-se pelo P
R
custo de produção de R$ 94,57656, gerando, assim, o montante de R$ 482.340,46 de custo E
S
total da produção. A
R
I
A
No produto D961 – Deck 100 x 50 tem-se uma quantidade prevista de 3.900 unidades, L
174 TÓPICO 1 UNIDADE 3
conforme previsão de vendas para um período linear de seis meses, pois há uma previsão de
produção desse produto em 650 unidades ao mês; em seguida, multiplica-se pelo custo de
produção de R$ 785,97389, gerando, assim, o montante de R$ 3.065.157,77 de custo total
da produção.
!
ROS
SF UTU
UDO
EST
Vamos utilizar neste caderno o percentual de 6% de inflação estimada para cada período
O
R
de seis meses, como forma de facilitar o nosso trabalho.
Ç
A
M Então, vamos apurar a previsão orçamentária para o segundo período anual, ou seja,
E
N o segundo semestre, lembrando que aqui se utiliza uma taxa de inflação estimada em 6%
T
O acumulada em seis meses.
E
M
P O quadro a seguir terá os mesmos dados do quadro anterior, mas com o cuidado de
R
E observar qual é a demanda de produtos para o próximo período.
S
A
R
I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 175
IMPO
RTA
NTE!
A taxa de inflação pode ser utilizada em forma de previsão
orçamentária semestral, trimestral ou mensal.
A previsão da demanda de produtos também poderá ser
identificada de acordo com esses períodos, lembrando sempre
que é importante identificar as questões de sazonalidade.
FONTE: O autor
De acordo com o quadro, no item DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50, tem-se uma
quantidade prevista de 4.788 unidades, conforme previsão de vendas para um período linear
de seis meses, pois há uma previsão de produção desse produto em 798 unidades ao mês; em
seguida, multiplica-se pelo custo de produção de R$ 142,71556, gerando, assim, o montante
de R$ 683.322,10 de custo total da produção.
Portanto, o valor estimado do custo do produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50,
atualizado pela taxa da inflação de 6% para o 2º período, conforme proposto neste Caderno
de Estudos, perfaz o valor atualizado de R$ 142,71556, de acordo com o seguinte cálculo: O
R
Ç
A
Produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50: R$ 134,63732 x 6% = R$ 8,07824 M
E
Produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50: R$ 134,63732 + R$ 8,07824 de reajuste de N
T
preço = R$ 142,71556 de preço atualizado no segundo semestre. O
E
M
O mesmo procedimento de cálculo se aplica para os demais produtos. P
R
E
S
No produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50 tem-se uma quantidade prevista de A
R
3.900 unidades, conforme previsão de vendas para um período linear de seis meses, pois há I
A
uma previsão de produção desse produto em 650 unidades ao mês; em seguida, multiplica-se L
176 TÓPICO 1 UNIDADE 3
No produto D961 – Deck 100 x 50 tem-se uma quantidade prevista de 3.900 unidades,
conforme previsão de vendas para um período linear de seis meses, pois há uma previsão de
produção desse produto em 650 unidades ao mês; em seguida, multiplica-se pelo custo de
produção de R$ 833,09416, gerando, assim, o montante de R$ 3.249.067,22 de custo total
da produção.
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
R
E
S
A
R
I FONTE: O autor
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 177
Portanto, a previsão dos impostos sobre as vendas para o período total dos dois
semestres apresenta-se da seguinte forma:
R$ 1.327.965,59 / (1 – 0,3893) =
R$ 1.327.965,59 / 0,6107 = R$ 2.174.497,45
R$ 2.174.497,45 – R$ 846.531,86 = R$ 1.327.965,59 ou...
R$ 2.174.497,45 x 38,93000% = R$ 846.531,86 de impostos sobre vendas estimadas e
demais percentuais variáveis sobre vendas.
Resumindo:
a) Para o período anual de 2012, a demanda prevista para vendas em UNIDADES dos quatro
produtos é de:
b) Para o período anual de 2012, a demanda prevista para vendas em VALORES dos quatro
produtos é de:
é de: E
M
P
R
E
S
Receitas de Vendas: R$ 16.673.271,86. A
R
Valores dos Impostos sobre Vendas e Percentuais Variáveis sobre Vendas: R$ I
A
6.490.904,73. L
178 TÓPICO 1 UNIDADE 3
Vejamos a prova real do que abordamos até a presente previsão das vendas em
quantidades, valores das receitas de vendas e valores dos impostos sobre faturamento no
quadro a seguir.
FONTE: O autor
E para que serve isso? Serve para identificar e prever a quantidade de matéria-prima
e insumos, bem como os recursos financeiros necessários para a sua aquisição. Em outras
palavras, é o orçamento de estoques, o qual terá reflexo no Fluxo de Caixa da empresa para
a devida aquisição de insumos para a produção (indústria) ou vendas (comércio).
Vamos utilizar a base de análise dos DIAS de estocagem para os quatro produtos que
estamos orçando no nosso Caderno de Estudos. Veja o quadro a seguir.
O
R
FONTE: O autor Ç
A
M
E
O quadro apresenta uma estimativa de prazos de estocagem em produtos acabados e N
T
produtos em processo. Os tipos de produtos continuam sendo os mesmos estudados no item O
2.3 (deste tópico), que são os produtos: E
M
P
DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50 R
E
DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50 S
A
D350 – Deck Frisado 50 x 50 R
I
D961 – Deck 100 x 50 A
L
180 TÓPICO 1 UNIDADE 3
O
R a) estimar a quantidade de mão de obra direta que será necessária para cumprir o programa
Ç
A de produção;
M
E b) projetar a taxa horária que será utilizada;
N
T c) calcular o custo total da mão de obra.
O
E
M
P
R Para um orçamento detalhado, Zdanowicz (1989, p. 83) estabelece o seguinte:
E
S
A
R a) mensurar a quantidade necessária de mão de obra direta, em termos de horas de trabalho;
I
A e a partir da quantidade de funcionários necessários para atingir a produção planejada;
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 181
b) estimar o custo da mão de obra direta da produção, para que os custos dos produtos possam
ser calculados;
c) apresentar subsídios ao departamento de pessoal, para que este possa planejar as atividades
de recrutamento, seleção, treinamento etc.;
d) propiciar ao orçamento de caixa informações a respeito do desembolso necessário para o
pagamento de mão de obra direta;
e) fornecer ao controle administrativo dados por centro de custos e o custo padrão da mão de obra
direta.
Com a estimativa das vendas em um período de seis meses (um semestre) e a estimativa
de estocagem dos produtos acabados e em processo em dias, podemos transformar todas as
informações em uma mesma base de cálculo, identificando a necessidade de consumo dos
insumos (matéria-prima e materiais auxiliares) no processo produtivo para um período de 180
dias.
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
182 TÓPICO 1 UNIDADE 3
FONTE: O autor
DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50 = 4.788,00000 unidades / 180 dias (do semestre/
ano) = 26,60000 unidades
DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50 = 26,60000 unidades X 10 dias de produtos em
Processo = 266,00000 unidades
DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50 = 266,00000 unidades para produtos em processo
estimados para 180 dias.
unidades
D350 – Deck Frisado 50 x 50 = 28,33333 unidades X 15 dias de produtos em Processo =
425,00000 unidades
D350 – Deck Frisado 50 x 50 = 425,00000 unidades para produtos em processo estimados
para 180 dias.
D961 – Deck 100 x 50 = 3.900,0000 unidades / 180 dias (do semestre/ano) = 21,66667
unidades
D961 – Deck 100 x 50 = 21,66667 unidades X 18 dias de produtos em Processo = 390,00000
unidades
D961 – Deck 100 x 50 = 390,00000 unidades para produtos em processo estimados para
180 dias.
DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50 = 4.788,00000 unidades / 180 dias (do semestre/
ano) = 26,60000 unidades
DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50 = 26,60000 unidades X 15 dias de produtos em
Processo = 399,00000 unidades
DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50 = 399,00000 unidades para produtos em processo
estimados para 180 dias.
D350 – Deck Frisado 50 x 50 = 5.100,0000 unidades / 180 dias (do semestre/ano) = 28,33333 E
M
unidades P
R
D350 – Deck Frisado 50 x 50 = 28,33333 unidades X 12 dias de produtos em Processo = E
S
340,00000 unidades A
R
D350 – Deck Frisado 50 x 50 = 340,00000 unidades para produtos em processo estimados I
A
para 180 dias. L
184 TÓPICO 1 UNIDADE 3
D961 – Deck 100 x 50 = 3.900,0000 unidades / 180 dias (do semestre/ano) = 21,66667
unidades
D961 – Deck 100 x 50 = 21,66667 unidades X 21 dias de produtos em Processo = 455,00000
unidades
D961 – Deck 100 x 50 = 455,00000 unidades para produtos em processo estimados para
180 dias.
Como estamos apresentando a estimativa das vendas em um período de seis meses (2º
semestre), a estimativa de estocagem dos produtos acabados e em processo será apresentada
em dias, conforme o quadro a seguir.
FONTE: O autor
O
R
Ç Agora podemos transformar todas as informações em uma mesma base de cálculo,
A
M ou seja, identificar a necessidade de produção para produtos acabados e em processo para
E
N um período de 180 dias.
T
O
FONTE: O autor
O
R
Ç
O quadro anterior apresenta a estimativa de produtos acabados e em processo para o A
M
2º semestre de um determinado exercício social. E
N
T
O
Para a estimativa da produção dos PRODUTOS EM PROCESSO do produto DAC622
E
– Deck Autoclavado 100 x 50 utilizou-se a seguinte fórmula: M
P
R
E
DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50 = 4.788,00000 unidades / 180 dias (do semestre/ S
A
ano) = 26,60000 unidades R
I
DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50 = 26,60000 unidades X 15 dias de produtos em A
L
186 TÓPICO 1 UNIDADE 3
D350 – Deck Frisado 50 x 50 = 5.100,0000 unidades / 180 dias (do semestre/ano) = 28,33333
unidades
D350 – Deck Frisado 50 x 50 = 28,33333 unidades X 18 dias de produtos em Processo =
510,00000 unidades
D350 – Deck Frisado 50 x 50 = 510,00000 unidades para produtos em processo estimados
para 180 dias.
D961 – Deck 100 x 50 = 3.900,0000 unidades / 180 dias (do semestre/ano) = 21,66667
unidades
D961 – Deck 100 x 50 = 21,66667 unidades X 15 dias de produtos em Processo = 325,00000
unidades
D961 – Deck 100 x 50 = 325,00000 unidades para produtos em processo estimados para
180 dias.
O
R
Agora, para a estimativa da produção de PRODUTOS ACABADOS do produto DAC622
Ç
A
– Deck Autoclavado 100 x 50 utilizou-se a seguinte fórmula:
M
E
N
T
DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50 = 4.788,00000 unidades / 180 dias (do semestre/
O ano) = 26,60000 unidades
E DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50 = 26,60000 unidades X 25 dias de produtos em
M
P Processo = 665,00000 unidades
R
E DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50 = 665,00000 unidades para produtos em processo
S
A estimados para 180 dias.
R
I
A
L Para o produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50 utilizou-se a seguinte fórmula:
UNIDADE 3 TÓPICO 1 187
D350 – Deck Frisado 50 x 50 = 5.100,0000 unidades / 180 dias (do semestre/ano) = 28,33333
unidades
D350 – Deck Frisado 50 x 50 = 28,33333 unidades X 15 dias de produtos em Processo =
425,00000 unidades
D350 – Deck Frisado 50 x 50 = 425,00000 unidades para produtos em processo estimados
para 180 dias.
D961 – Deck 100 x 50 = 3.900,0000 unidades / 180 dias (do semestre/ano) = 21,66667
unidades
D961 – Deck 100 x 50 = 21,66667 unidades X 12 dias de produtos em Processo = 260,00000
unidades
D961 – Deck 100 x 50 = 260,00000 unidades para produtos em processo estimados para
180 dias.
O
R
Ç
A
M
O orçamento de produção ou orçamento do programa de produção é decorrente dos E
N
volumes de produtos a serem produzidos. T
O
E
Baseado nos estoques iniciais e finais de produtos acabados e em processo e de posse M
P
das estimativas de vendas, é possível mensurar o volume de produção para o próximo exercício R
E
social, que fundamentará o ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO. S
A
R
I
O orçamento de produção é o instrumento para, através do orçamento de vendas, A
L
188 TÓPICO 1 UNIDADE 3
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 189
FONTE: O autor
Para o estoque inicial dos Produtos Acabados, os registros históricos foram assim
apresentados:
O
DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50 = 180 unidades. R
Ç
DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50 = 225 unidades. A
M
D350 – Deck Frisado 50 x 50 = 270 unidades. E
N
D961 – Deck 100 x 50 = 380 unidades. T
O
E
As Vendas Estimadas, conforme o quadro anterior - previsão de vendas com impostos M
P
- 1º semestre, foram assim apresentadas: R
E
S
DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50 = 4.788 unidades. A
R
DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50 = 3.900 unidades. I
A
L
190 TÓPICO 1 UNIDADE 3
Produtos em Processo:
DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50 = 266 unidades.
DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50 = 455 unidades.
D350 – Deck Frisado 50 x 50 = 425 unidades.
D961 – Deck 100 x 50 = 390 unidades.
Produtos Acabados:
DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50 = 399 unidades.
DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50 = 325 unidades.
D350 – Deck Frisado 50 x 50 = 340 unidades.
D961 – Deck 100 x 50 = 455 unidades.
O
R Apuramos o Orçamento de Produção dos produtos A, B, C e D para o 1º semestre.
Ç
A
Agora, utilizaremos a mesma sistemática de cálculo para o 2º semestre. Observe o quadro a
M
E
seguir.
N
T
O
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 191
FONTE: O autor
Produtos em Processo:
DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50 = 399 unidades.
DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50 = 520 unidades.
D350 – Deck Frisado 50 x 50 = 510 unidades.
D961 – Deck 100 x 50 = 325 unidades. O
R
Ç
A
Produtos Acabados: M
E
DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50 = 665 unidades. N
T
DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50 = 390 unidades. O
Com essas informações, podemos partir para a próxima etapa, que é o orçamento de
compras, consumo e estoque de materiais.
O
a) Orçamento de Consumo Produto DAC622 – DECK AUTOCLAVADO 100 x 50
R
Ç
A
M
Vamos primeiramente identificar o período de estocagem da matéria-prima e materiais
E
N
auxiliares para o produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50.
T
O
E
● Deck Autoclavado 9 dias
M
P
● Pino T32 8 dias
R
E
● Cola 5 dias
S
A ● Etiqueta Produto 4 dias
R
I ● Etiqueta Volume 8 dias
A
L ● Fita FPP p/Amarração 6 dias
UNIDADE 3 TÓPICO 1 193
O
R
Ç
A
FONTE: O autor M
E
N
T
O
É possível observar no quadro anterior alguns aspectos importantes, como: E
M
P
R
Produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50: foi utilizada 0,1000 m3 de Deck Autoclavado E
S
(matéria-prima Deck autoclavado), que multiplicada ao volume de 4.923 unidades (conforme A
R
letra “d” da Programação de Produção constante no Quadro 28: Orçamento de produção – I
A
1º semestre) resultará no montante de 492,3000 m3 do componente da matéria-prima a ser L
194 TÓPICO 1 UNIDADE 3
!
NÇÃO
ATE
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 195
FONTE: O autor
Produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50: foram utilizadas 18,0000 peças (matéria-prima
Pino T32), que multiplicadas ao volume de 4.923 unidades (conforme letra “d” da Programação
de Produção constante no Quadro 28: Orçamento de produção – 1º semestre), resultarão no
montante de 88.614,0000 peças do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto
DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50.
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
196 TÓPICO 1 UNIDADE 3
!
NÇÃO
ATE
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
R
E
S
A
R
I FONTE: O autor
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 197
Produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50: foi utilizada 0,1000 kg (matéria-prima
Cola), que multiplicada ao volume de 4.923 unidades (conforme letra “d” da Programação
de Produção constante no Quadro 28: Orçamento de produção – 1º semestre) resultará
no montante de 492,3000 kg do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto
DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50.
Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 8,0000 kg para o produto
DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50, as compras necessárias para o período 1 serão de
497,9750 kg da matéria-prima.
!
NÇÃO
ATE
FONTE: O autor
Produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50: foi utilizada 1,0000 pç (matéria-prima Etiqueta
Produto), que multiplicada ao volume de 4.923 unidades (conforme letra “d” da Programação
de Produção constante no Quadro 28: Orçamento de produção – 1º semestre) resultará
no montante de 4.923,0000 pç do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto
DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50.
!
NÇÃO
ATE
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
R
E
S
A
R
FONTE: O autor I
A
L
200 TÓPICO 1 UNIDADE 3
Produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50: foi utilizada 0,2500 pç (matéria-prima Etiqueta
Volume), que multiplicada ao volume de 4.923 unidades (conforme letra “d” da Programação
de Produção constante no Quadro 28: Orçamento de produção – 1º semestre) resultará
no montante de 1.230,7500 pç do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto
DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50.
!
NÇÃO
ATE
O
R
Ç
Consumo de materiais: 1.230,7500 pç a um preço médio de mercado de R$ 0,0300 por pç
A
M
resultarão o montante de R$ 36,92 (este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado
E do Exercício – DRE, na conta de Custo de Mercadorias Vendidas – CMV).
N
T
O
Vamos, nesta etapa, identificar o orçamento de compras e de consumo da matéria-prima
E
M Fita FPP para Amarração.
P
R
E
S
A
R
I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 201
FONTE: O autor
Produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50: foi utilizada 0,8700 pç (matéria-prima Fita
FPP para Amarração), que multiplicada ao volume de 4.923 unidades (conforme letra “d” da
Programação de Produção constante no Quadro 28: Orçamento de produção – 1º semestre)
resultará no montante de 4.283,1000 pç do componente da matéria-prima a ser utilizado no
produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50.
Os 4.283,1000 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão
em um coeficiente diário de número 23,7945, que, multiplicado ao prazo de estocagem de
seis dias da matéria-prima, totalizará 142,7670 metro linear da matéria-prima em estoque O
R
final. Ç
A
M
E
Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 80,0000 metro linear N
T
para o produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50, as compras necessárias para o período O
!
NÇÃO
ATE
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L FONTE: O autor
UNIDADE 3 TÓPICO 1 203
Produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50: foi utilizada 0,1000 m3 de Deck Autoclavado
(matéria-prima Deck autoclavado), que multiplicada ao volume de 5.187 unidades (conforme
letra “d” da Programação de Produção constante no Quadro 29: Orçamento de produção –
2º semestre) resultará no montante de 518,7000 m3 do componente da matéria-prima a ser
utilizado no produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50.
!
NÇÃO
ATE
OS! A
FU TUR M
U DOS E
EST
N
T
O
Estudaremos o tema inflação de forma mais aprofundada no E
Tópico 2 desta unidade. M
P
R
E
S
A
Agora teremos de apurar o novo valor do custo médio de estoques que será o saldo R
I
inicial dos estoques no valor de R$ 29.538,00 + compras no valor de R$ 661.465,44 = R$ A
L
204 TÓPICO 1 UNIDADE 3
FONTE: O autor
O
R É possível observar no quadro anterior alguns aspectos importantes, como:
Ç
A
M
E Produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50: foi utilizada 18,0000 peças (matéria-prima
N
T Pino T32), que multiplicada ao volume de 5.187 unidades (conforme letra “d” da Programação
O
de Produção constante na Quadro 29: Orçamento de produção – 2º semestre) resultará no
E
M montante de 93.366,0000 peças do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto
P
R DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50.
E
S
A
R As 93.366,0000 peças divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em
I
A um coeficiente diário de número 518,7000, que, multiplicado ao prazo de estocagem de oito
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 205
!
NÇÃO
ATE
Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo inicial
dos estoques no valor de R$ 23,63 + compras no valor de R$ 598,89 = R$ 622,52. Esse valor dividido
pela quantidade de 97.515,6000 pç de matéria-prima dará um custo médio de R$ 0,0064 por peça.
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
206 TÓPICO 1 UNIDADE 3
FONTE: O autor
Produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50: foi utilizada 0,1000 kg (matéria-prima
Cola), que multiplicada ao volume de 5.187 unidades (conforme letra “d” da Programação
de Produção constante no Quadro 29: Orçamento de produção – 2º semestre) resultará
no montante de 518,7000 kg do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto
DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50.
Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo
inicial dos estoques no valor de R$ 85,47 + compras no valor de R$ 3.441,25 = R$ 3.526,72.
Esse valor dividido pela quantidade de 533,1083 kg de matéria-prima dará um custo médio
de R$ 6,6154.
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
R
E
FONTE: O autor S
A
R
I
A
L
208 TÓPICO 1 UNIDADE 3
Produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50: foi utilizada 1,0000 pç (matéria-prima Etiqueta
Produto), que multiplicada ao volume de 5.187 unidades (conforme letra “d” da Programação
de Produção constante no Quadro 29: Orçamento de produção – 2º semestre) resultará
no montante de 5.187,0000 pç do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto
DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50.
!
NÇÃO
ATE
O
R Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo
Ç
A inicial dos estoques no valor de R$ 2,19 + compras no valor de R$ 110,09 = R$ 112,28. Esse
M
E valor dividido pela quantidade de 5.302,2667 pç de matéria-prima dará um custo médio de R$
N
T 0,0212.
O
E
M Consumo de materiais: 5.187,0000 pç a um preço médio de mercado de R$ 0,0212 por pç
P
R resultarão o montante de R$ 110,08 (este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado
E
S
do Exercício – DRE, na conta de Custo de Mercadorias Vendidas – CMV).
A
R
I
A
Vamos, nesta etapa, identificar o orçamento de compras e de consumo da matéria-
L prima Etiqueta Volume.
UNIDADE 3 TÓPICO 1 209
FONTE: O autor
Produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50: foi utilizada 0,2500 metro linear (matéria-
prima Etiqueta Volume), que multiplicada ao volume de 5.187 unidades (conforme letra “d” da
Programação de Produção constante no Quadro 29: Orçamento de produção – 2º semestre)
resultará no montante de 1.296,7500 metro linear do componente da matéria-prima a ser
utilizado no produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50.
Os 1.296,7500 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão
em um coeficiente diário de número 7,2042, que, multiplicado ao prazo de estocagem de oito
dias da matéria-prima, totalizará 57,6333 metro linear da matéria-prima em estoque final.
O
Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 54,7000 metro linear R
Ç
(que é o saldo final do Período 1) para o produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50, as A
M
compras necessárias para o período 2 serão de 1.299,6833 metro linear da matéria-prima. E
N
T
O
!
NÇÃO
ATE E
M
P
R
E
Compras necessárias: 1.296,7500 metro linear de consumo de S
materiais + 57,6333 metro linear de estoque final (–) 54,7000 A
metro linear de estoque inicial resultarão em 1.299,6833 metro R
I
linear de matérias-primas necessárias em compras. A
L
210 TÓPICO 1 UNIDADE 3
Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo
inicial dos estoques no valor de R$ 1,64 + compras no valor de R$ 41,33 = R$ 42,97. Esse
valor dividido pela quantidade de 1.354,3833 metro linear de matéria-prima dará um custo
médio de R$ 0,0317.
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
R
E
S
A
FONTE: O autor
R
I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 211
Produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50: foi utilizada 0,8700 metro linear (matéria-
prima Fita FPP para Amarração), que multiplicada ao volume de 5.187 unidades (conforme
letra “d” da Programação de Produção constante no Quadro 29: Orçamento de produção – 2º
semestre) resultará no montante de 4.512,6900 metro linear do componente da matéria-
prima a ser utilizado no produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50.
Os 4.512,6900 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão
em um coeficiente diário de número 25,0705, que, multiplicado ao prazo de estocagem de
seis dias da matéria-prima, totalizará 150,4230 metro linear da matéria-prima em estoque
final.
Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 142,7670 metro linear
(que é o saldo final do Período 1) para o produto DAC622 – Deck Autoclavado 100 x 50,
as compras necessárias para o período 2 serão de 4.520,3460 metro linear da matéria-
prima.
!
N ÇÃO
ATE
médio de R$ 0,0529. E
M
P
Consumo de materiais: 4.512,6900 metro linear a um preço médio de mercado de R$ 0,0529 R
E
por metro linear resultarão o montante de R$ 238,72 (este valor terá reflexo na Demonstração S
A
do Resultado do Exercício – DRE, na conta de Custo de Mercadorias Vendidas – CMV). R
I
A
L
212 TÓPICO 1 UNIDADE 3
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A FONTE: O autor
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 213
Produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50: foi utilizada 0,1500 m3 de Deck Autoclavado
(matéria-prima Deck autoclavado), que multiplicada ao volume de 4.025 unidades (conforme
letra “d” da Programação de Produção constante no Quadro 28: Orçamento de produção –
1º semestre) resultará no montante de 603,7500 m3 do componente da matéria-prima a ser
utilizado no produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50.
!
NÇÃO
ATE
O
Consumo de materiais: 603,7500 m3 a um preço médio de mercado de R$ 1.200,00 por R
Ç
m3 resultarão o montante de R$ 724.500,00 (este valor terá reflexo na Demonstração do A
M
Resultado do Exercício – DRE, na conta de Custo de Mercadorias Vendidas – CMV). E
N
T
O
Vamos, nesta etapa, identificar o orçamento de compras e de consumo da matéria-
E
prima Pino T32. M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
214 TÓPICO 1 UNIDADE 3
Fonte: O autor
Produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50: foram utilizadas 23,0000 peças (matéria-prima
Pino T32), que multiplicadas ao volume de 4.025 unidades (conforme letra “d” da Programação
de Produção constante no Quadro 28: Orçamento de produção – 1º semestre) resultarão no
montante de 92.575,0000 peças do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto
DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50.
O
R Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 2.500,0000 peças para
Ç
A
o produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50, as compras necessárias para o período 1
M serão de 94.703,7500 peças da matéria-prima.
E
N
T
O !
NÇÃO
ATE
E
M
P
R
E Compras necessárias: 94.703,7500 peças de consumo de
S materiais + 4.628,7500 peças de estoque final (–) 2.500,0000
A
R
peças de estoque inicial resultarão em 94.703,7500 peças de
I matérias-primas necessárias em compras.
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 215
FONTE: O autor
O
É possível observar alguns aspectos importantes, como: R
Ç
A
M
Produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50: foi utilizada 0,0500 kg (matéria-prima Cola), que E
N
multiplicada ao volume de 4.025 unidades (conforme letra “d” da Programação de Produção T
constante no Quadro 28: Orçamento de produção – 1º semestre) resultará no montante de O
Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 7,0000 kg para o produto
DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50, as compras necessárias para o período 1 serão de
198,7222 kg da matéria-prima.
!
NÇÃO
ATE
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
FONTE: O autor
UNIDADE 3 TÓPICO 1 217
Produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50: foi utilizada 1,0000 pç (matéria-prima Etiqueta
Produto), que multiplicada ao volume de 4.025 unidades (conforme letra “d” da Programação
de Produção constante no Quadro 28: Orçamento de produção – 1º semestre) resultará
no montante de 4.025,0000 pç do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto
DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50.
!
NÇÃO
ATE
E
Vamos, nesta etapa, identificar o orçamento de compras e de consumo da matéria- M
P
prima Etiqueta Volume. R
E
S
A
R
I
A
L
218 TÓPICO 1 UNIDADE 3
FONTE: O autor
Produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50: foi utilizada 0,2500 metro linear (matéria-prima
Etiqueta Volume), que multiplicada ao volume de 4.025 unidades (conforme letra “d” da
Programação de Produção constante no Quadro 28: Orçamento de produção – 1º semestre)
resultará no montante de 1.006,2500 metro linear do componente da matéria-prima a ser
utilizado no produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50.
Os 1.006,2500 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em
um coeficiente diário de número 5,5903, que, multiplicado ao prazo de estocagem de sete dias
da matéria-prima, totalizará 39,1319 metro linear da matéria-prima em estoque final.
O
R
Ç
Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 150,0000 pç para o
A produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50, as compras necessárias para o período 1
M
E serão de 895,3819 metro linear da matéria-prima.
N
T
O
!
NÇÃO
E ATE
M
P
R
E
S Compras necessárias: 1.006,2500 metro linear de consumo de
A materiais + 39,1319 metro linear de estoque final (–) 150,0000
R pç de estoque inicial resultarão em 895,3819 metro linear de
I
A matérias-primas necessárias em compras.
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 219
Compras necessárias: 895,3819 metro linear a um preço médio de mercado de R$ 0,0300 por
metro linear totalizarão um valor de R$ 26,86 (este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa).
O
R
Ç
FONTE: O autor A
M
E
N
É possível observar no quadro anterior, consumo de materiais do produto DAC615 – T
O
Deck Autoclavado 50 x 50, durante o 1º semestre, alguns aspectos importantes, como:
E
M
P
Produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50: foi utilizada 0,6600 metro linear (matéria-prima R
E
Fita FPP para Amarração), que multiplicada ao volume de 4.025 unidades (conforme letra S
A
“d” da Programação de Produção constante no Quadro 28: Orçamento de produção – 1º R
I
semestre) resultará no montante de 2.656,5000 metro linear do componente da matéria- A
L
220 TÓPICO 1 UNIDADE 3
Os 2.656,5000 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão
em um coeficiente diário de número 14,7583, que, multiplicado ao prazo de estocagem de
oito dias da matéria-prima, totalizará 118,0667 metro linear da matéria-prima em estoque
final.
Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 90,0000 metro linear
para o produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50, as compras necessárias para o período
1 serão de 2.684,5667 metro linear da matéria-prima.
!
N ÇÃO
ATE
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 221
FONTE: O autor
Produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50: foi utilizada 0,1500 m3 de Deck Autoclavado
(matéria-prima Deck autoclavado), que multiplicada ao volume de 4.030 unidades (conforme
letra “d” da Programação de Produção constante no Quadro 29: Orçamento de produção –
2º semestre) resultará no montante de 604,5000 m3 do componente da matéria-prima a ser
utilizado no produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50.
Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques da seguinte forma:
o saldo inicial dos estoques no valor de R$ 28.175,04 + compras no valor de R$ 768.961,02
= R$ 797.136,06. Esse valor dividido pela quantidade de 628,0083 m3 de matéria-prima dará
um custo médio de R$ 1.269,3082.
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E FONTE: O autor
M
P
R
E É possível observar no quadro anterior, consumo de materiais do produto DAC615 –
S
A Deck Autoclavado 50 x 50, durante o 2º semestre, alguns aspectos importantes, como:
R
I
A
L Produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50: foi utilizada 23,0000 peças (matéria-prima
UNIDADE 3 TÓPICO 1 223
Pino T32), que multiplicada ao volume de 4.030 unidades (conforme letra “d” da Programação
de Produção constante no Quadro 29: Orçamento de produção – 2º semestre) resultará no
montante de 92.690,0000 peças do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto
DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50.
!
NÇÃO
ATE
Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques da seguinte forma:
O saldo inicial dos estoques no valor R$ 27,77 + compras no valor de R$ 593,25 = R$ 621,02.
Esse valor dividido pela quantidade de 97.324,5000 pç de matéria-prima dará um custo médio O
de R$ 0,0064 por peça. R
Ç
A
M
Consumo de materiais: 92.690,0000 peças a um preço médio de mercado de R$ 0,0064 E
N
por peça resultarão o montante de R$ 593,22 (este valor terá reflexo na Demonstração do T
O
Resultado do Exercício – DRE, na conta de Custo de Mercadorias Vendidas – CMV).
E
M
P
Vamos, nesta etapa, identificar o orçamento de compras e de consumo da matéria- R
E
prima Cola. S
A
R
I
A
L
224 TÓPICO 1 UNIDADE 3
FONTE: O autor
Produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50: foi utilizada 0,0500 kg (matéria-prima Cola), que
multiplicada ao volume de 4.030 unidades (conforme letra “d” da Programação de Produção
constante no Quadro 29: Orçamento de produção – 2º semestre) resultará no montante de
201,5000 kg do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto DAC615 – Deck
Autoclavado 50 x 50.
Agora vamos apurar o novo valor do Custo Médio de estoques da seguinte forma:
o saldo inicial dos estoques no valor de R$ 27,95 + compras no valor de R$ 1.334,97 = R$
1.362,92. Esse valor dividido pela quantidade de 205,9778 kg de matéria-prima dará um custo
médio de R$ 6,6169.
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
FONTE: O autor P
R
E
S
A
R
I
A
L
226 TÓPICO 1 UNIDADE 3
Produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50: foi utilizada 1,0000 pç (matéria-prima Etiqueta
Produto), que multiplicada ao volume de 4.030 unidades (conforme letra “d” da Programação
de Produção constante no Quadro 29: Orçamento de produção – 2º semestre) resultará
no montante de 4.030,0000 pç do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto
DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50.
!
NÇÃO
ATE
E
M Consumo de materiais: 4.030,0000 pç a um preço médio de mercado de R$ 0,0212 por pç
P
R resultarão o montante de R$ 85,44 (este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado
E
S
do Exercício – DRE, na conta de Custo de Mercadorias Vendidas – CMV).
A
R
I
A
Vamos, nesta etapa, identificar o orçamento de compras e de consumo da matéria-
L prima Etiqueta Volume.
UNIDADE 3 TÓPICO 1 227
FONTE: O autor
Produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50: foi utilizada 0,2500 metro linear (matéria-prima
Etiqueta Volume), que multiplicada ao volume de 4.030 unidades (conforme letra “d” da
Programação de Produção constante no Quadro 28: Orçamento de produção – 2º semestre)
resultará no montante de 1.007,5000 metro linear do componente da matéria-prima a ser
utilizado no produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50.
Os 1.007,5000 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em
um coeficiente diário de número 5,5972, que, multiplicado ao prazo de estocagem de sete dias
da matéria-prima, totalizará 39,1806 metro linear da matéria-prima em estoque final.
O
R
Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 39,1319 metro linear (que Ç
A
é o saldo final do Período 1) para o produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50, as compras M
necessárias para o período 2 serão de 1.007,5486 metro linear da matéria-prima. E
N
T
O
!
NÇÃO E
ATE M
P
R
E
Compras necessárias: 1.007,5000 metro linear de consumo de S
materiais + 39,1806 metro linear de estoque final (–) 39,1319 A
R
metro linear de estoque inicial resultarão em 1.007,5486 metro I
linear de matérias-primas necessárias em compras. A
L
228 TÓPICO 1 UNIDADE 3
Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques da seguinte forma:
o saldo inicial dos estoques no valor de R$ 1,17 + compras no valor de R$ 32,04 = R$ 33,21.
Esse valor dividido pela quantidade de 1.046,6806 metro linear de matéria-prima dará um custo
médio de R$ 0,0317.
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
R
E FONTE: O autor
S
A
R
I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 229
Produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50: foi utilizada 0,6600 metro linear (matéria-prima
Fita FPP para Amarração), que multiplicada ao volume de 4.030 unidades (conforme letra
“d” da Programação de Produção constante no quadro 28: Orçamento de produção – 2º
semestre) resultará no montante de 2.659,8000 metro linear do componente da matéria-
prima a ser utilizado no produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50.
Os 2.659,8000 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em
um coeficiente diário de número 14,7767, que, multiplicado ao prazo de estocagem de oito
dias da matéria-prima, totalizará 118,2133 metro linear da matéria-prima em estoque final.
Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 118,0667 metro linear
(que é o saldo final do Período 1) para o produto DAC615 – Deck Autoclavado 50 x 50, as
compras necessárias para o período 2 serão de 2.659,9467 metro linear da matéria-prima.
!
NÇÃO
ATE
E
Consumo de materiais: 2.659,8000 metro linear a um preço médio de mercado de R$ 0,0529 M
P
por metro linear resultarão o montante de R$ 140,70 (este valor terá reflexo na Demonstração R
E
do Resultado do Exercício – DRE, na conta de Custo de Mercadorias Vendidas – CMV). S
A
R
c) Orçamento de Consumo Produto D350 – Deck Frisado 50 X 50 I
A
L
230 TÓPICO 1 UNIDADE 3
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L FONTE: O autor
UNIDADE 3 TÓPICO 1 231
Produto D350 – Deck Frisado 50 x 50: foi utilizada 0,0800 m3 de Deck Frisado (matéria-
prima Deck EUC), que multiplicada ao volume de 5.160 unidades (conforme letra “d” da
Programação de Produção constante no Quadro 28: Orçamento de produção – 1º semestre)
resultará no montante de 412,8000 m3 do componente da matéria-prima a ser utilizado no
produto D350 – Deck Frisado 50 x 50.
!
NÇÃO
ATE
E
Vamos, nesta etapa, identificar o orçamento de compras e de consumo da matéria- M
P
prima Pino T32. R
E
S
A
R
I
A
L
232 TÓPICO 1 UNIDADE 3
FONTE: O autor
Produto D350 – Deck Frisado 50 x 50: foi utilizada 20,0000 peças (matéria-prima Pino
T32), que multiplicada ao volume de 5.160 unidades (conforme letra “d” da Programação
de Produção constante no Quadro 28: Orçamento de produção – 1º semestre) resultará no
montante de 103.200,0000 peças do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto
D350 – Deck Frisado 50 x 50.
!
NÇÃO
ATE
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
R
E
S
A
R
I
FONTE: O autor A
L
234 TÓPICO 1 UNIDADE 3
Produto D350 – Deck Frisado 50 x 50: foi utilizada 0,0500 kg (matéria-prima Cola), que
multiplicada ao volume de 5.160,0000 unidades (conforme letra “d” da Programação de
Produção constante no Quadro 28: Orçamento de produção – 1º semestre) resultará no
montante de 258,0000 kg do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto D350
– Deck Frisado 50 x 50.
!
NÇÃO
ATE
FONTE: O autor
Produto D350 – Deck Frisado 50 x 50: foi utilizada 0,0900 lt (matéria-prima Stain Jatobá),
que multiplicada ao volume de 5.160,0000 unidades (conforme letra “d” da Programação
de Produção constante no quadro 27: Orçamento de produção – 1º semestre) resultará no
montante de 464,4000 lt do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto D350
– Deck Frisado 50 x 50.
O
R
Ç FONTE: O autor
A
M
E
N
T É possível observar no quadro anterior, consumo de materiais do produto D350 – Deck
O
Frisado 50 x 50, durante o 1º semestre, alguns aspectos importantes, como:
E
M
P
R Produto D350 – Deck Frisado 50 x 50: foi utilizada 1,0000 pç (matéria-prima Etiqueta
E
S Produto), que multiplicada ao volume de 5.160 unidades (conforme letra “d” da Programação
A
R de Produção constante no Quadro 28: Orçamento de produção – 1º semestre) resultará
I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 237
!
NÇÃO
ATE
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
238 TÓPICO 1 UNIDADE 3
FONTE: O autor
Produto D350 – Deck Frisado 50 x 50: foi utilizada 0,2500 metro linear (matéria-prima Etiqueta
Volume), que multiplicada ao volume de 5.160 unidades (conforme letra “d” da Programação
de Produção constante no Quadro 28: Orçamento de produção – 1º semestre) resultará no
montante de 1.290,0000 metro linear do componente da matéria-prima a ser utilizado no
produto D350 – Deck Frisado 50 x 50.
Os 1.290,0000 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em
um coeficiente diário de número 7,1667, que, multiplicado ao prazo de estocagem de seis
dias da matéria-prima, totalizará 43,0000 metro linear da matéria-prima em estoque final.
O
R
Ç
Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 110,0000 pç para o
A produto D350 – Deck Frisado 50 x 50, as compras necessárias para o período 1 serão de
M
E 1.223,0000 metro linear da matéria-prima.
N
T
O
!
NÇÃO
E ATE
M
P
R
E
S Compras necessárias: 1.290,0000 metro linear de consumo de
A materiais + 43,0000 metro linear de estoque final (–) 110,0000
R pç de estoque inicial resultarão em 1.223,0000 metro linear
I
A de matérias-primas necessárias em compras.
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 239
O
R
Ç
FONTE: O autor A
M
E
N
É possível observar no quadro anterior, consumo de materiais do produto D350 – Deck T
O
Frisado 50 x 50, durante o 1º semestre, alguns aspectos importantes, como:
E
M
P
Produto D350 – Deck Frisado 50 x 50: foi utilizada 0,6600 metro linear (matéria-prima Fita R
E
FPP para Amarração), que multiplicada ao volume de 5.160 unidades (conforme letra “d” da S
A
Programação de Produção constante no Quadro 28: Orçamento de produção – 1º semestre) R
I
resultará no montante de 3.405,6000 metro linear do componente da matéria-prima a ser A
L
240 TÓPICO 1 UNIDADE 3
Os 3.405,6000 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão
em um coeficiente diário de número 18,9200, que, multiplicado ao prazo de estocagem de
sete dias da matéria-prima, totalizará 132,4400 metro linear da matéria-prima em estoque
final.
Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 170,0000 metro linear
para o produto D350 – Deck Frisado 50 x 50, as compras necessárias para o período 1 serão
de 3.368,0400 metro linear da matéria-prima.
!
N ÇÃO
ATE
O
R Vamos apurar as necessidades de compras e consumo de materiais para a fabricação do
Ç
A Produto D350 – Deck Frisado 50 x 50, durante o Período 2. O método de cálculo é semelhante
M
E ao Período 1.
N
T
O
Vamos primeiramente identificar o orçamento de compras e de consumo da matéria-
E
M prima Deck EUC.
P
R
E
S
A
R
I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 241
FONTE: O autor
Produto D350 – Deck Frisado 50 x 50: foi utilizada 0,0800 m3 de Deck Frisado (matéria-
prima Deck EUC), que multiplicada ao volume de 5.270 unidades (conforme letra “d” da
Programação de Produção constante no quadro 29: Orçamento de produção – 2º semestre)
resultará no montante de 421,6000 m3 do componente da matéria-prima a ser utilizado no
produto D350 – Deck Frisado 50 x 50.
Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo
inicial dos estoques no valor de R$ 21.672,00 + compras no valor de R$ 469.730,52 = R$
491.402,52. Esse valor dividido pela quantidade de 442,6800 m3 de matéria-prima dará um
custo médio de R$ 1,110,0626.
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
R FONTE: O autor
E
S
A
R É possível observar o quadro anterior, consumo de materiais do produto D350 – Deck
I
A Frisado 50 x 50, durante o 2º semestre, alguns aspectos importantes, como:
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 243
Produto D350 – Deck Frisado 50 x 50: foi utilizada 20,0000 peças (matéria-prima Pino
T32), que multiplicada ao volume de 5.270 unidades (conforme letra “d” da Programação
de Produção constante no Quadro 29: Orçamento de produção – 2º semestre) resultará no
montante de 105.400,0000 peças do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto
D350 – Deck Frisado 50 x 50.
!
NÇÃO
ATE
Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo
inicial dos estoques no valor de R$ 27,52 + compras no valor de R$ 675,19 = R$ 702,71. Esse O
R
valor dividido pela quantidade de 110.084,4445 peças de matéria-prima dará um custo médio Ç
de R$ 0,0064 por peça. A
M
E
N
Consumo de materiais: 105.400,0000 peças a um preço médio de mercado de R$ 0,0064 T
O
por peça resultarão o montante de R$ 674,56 (este valor terá reflexo na Demonstração do E
Resultado do Exercício – DRE, na conta de Custo de Mercadorias Vendidas – CMV). M
P
R
E
Vamos, nesta etapa, identificar o orçamento de compras e de consumo da matéria- S
A
prima Cola. R
I
A
L
244 TÓPICO 1 UNIDADE 3
FONTE: O autor
Produto D350 – Deck Frisado 50 x 50: foi utilizada 0,0500 kg (matéria-prima Cola), que multiplicada
ao volume de 5.270 unidades (conforme letra “d” da Programação de Produção constante no
Quadro 29: Orçamento de produção – 2º semestre) resultará no montante de 263,5000 kg do
componente da matéria-prima a ser utilizado no produto D350 – Deck Frisado 50 x 50.
O Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 5,7333 kg (que é o saldo
R
Ç final do Período 1) para o produto D350 – Deck Frisado 50 x 50, as compras necessárias
A
M para o período 2 serão de 263,6222 kg da matéria-prima.
E
N
T
!
O NÇÃO
ATE
E
M
P
R Compras necessárias: 263,5000 kg de consumo de materiais
E
S
+ 5,8555 kg de estoque final (–) 5,7333 kg de estoque inicial
A resultarão em 263,6222 kg de matérias-primas necessárias em
R compras.
I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 245
Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo
inicial dos estoques no valor de R$ 35,83 + compras no valor de R$ 1.746,50 = R$ 1.782,33.
Esse valor dividido pela quantidade de 269,3555 kg de matéria-prima dará um custo médio
de R$ 6,6170.
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
R
FONTE: O autor E
S
A
É possível observar no quadro anterior, consumo de materiais do produto D350 – Deck R
I
Frisado 50 x 50, durante o 2º semestre, alguns aspectos importantes, como: A
L
246 TÓPICO 1 UNIDADE 3
Produto D350 – Deck Frisado 50 x 50: foi utilizada 0,0900 lt (matéria-prima Stain Jatobá), que
multiplicada ao volume de 5.270 unidades (conforme letra “d” da Programação de Produção
constante no Quadro 29: Orçamento de produção – 2º semestre) resultará no montante de
474,3000 lt do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto D350 – Deck Frisado
50 x 50.
Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 15,4800 lt (que é o saldo
final do Período 1) para o produto D350 – Deck Frisado 50 x 50, as compras necessárias
para o período 2 serão de 474,6300 lt da matéria-prima.
!
NÇÃO
ATE
Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo
O inicial dos estoques no valor de R$ 106,81 + compras no valor de R$ 3.471,44 = R$ 3.578,25.
R
Ç Esse valor dividido pela quantidade de 490,1100 lt de matéria-prima dará um custo médio de
A
M R$ 7,3009.
E
N
T
O
Consumo de materiais: 474,3000 lt a um preço médio de mercado de R$ 7,3009 por lt
E
resultarão o montante de R$ 3.462,82 (este valor terá reflexo na Demonstração do Resultado
M
P
do Exercício – DRE, na conta de Custo de Mercadorias Vendidas – CMV).
R
E
S Vamos, nesta etapa, identificar o orçamento de compras e de consumo da matéria-
A
R prima Etiqueta Produto.
I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 247
FONTE: O autor
Produto D350 – Deck Frisado 50 x 50: foi utilizada 1,0000 pç (matéria-prima Etiqueta
Produto), que multiplicada ao volume de 5.270 unidades (conforme letra “d” da Programação
de Produção constante no Quadro 29: Orçamento de produção – 2º semestre) resultará
no montante de 5.270,0000 pç do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto
D350 – Deck Frisado 50 x 50.
Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo
inicial dos estoques no valor de R$ 2,87 + compras no valor de R$ 111,79 = R$ 114,66. Esse
valor dividido pela quantidade de 5.416,3889 pç de matéria-prima dará um custo médio de R$
0,0212.
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
R FONTE: O autor
E
S
A
R É possível observar no quadro anterior, consumo de materiais do produto D350 – Deck
I
A Frisado 50 x 50, durante o 2º semestre, alguns aspectos importantes, como:
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 249
Produto D350 – Deck Frisado 50 x 50: foi utilizada 0,2500 metro linear (matéria-prima Etiqueta
Volume), que multiplicada ao volume de 5.270 unidades (conforme letra “d” da Programação
de Produção constante no Quadro 29: Orçamento de produção – 2º semestre) resultará no
montante de 1.317,5000 metro linear do componente da matéria-prima a ser utilizado no
produto D350 – Deck Frisado 50 x 50.
Os 1.317,5000 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em
um coeficiente diário de número 7,3194, que, multiplicado ao prazo de estocagem de seis
dias da matéria-prima, totalizará 43,9167 metro linear da matéria-prima em estoque final.
Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 43,0000 metro linear
(que é o saldo final do Período 1) para o produto D350 – Deck Frisado 50 x 50, as compras
necessárias para o período 2 serão de 1.318,4167 metro linear da matéria-prima.
!
NÇÃO
ATE
Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo
inicial dos estoques no valor de R$ 1,29 + compras no valor de R$ 41,93 = R$ 43,22. Esse O
valor dividido pela quantidade de 1.361,4167 metro linear de matéria-prima dará um custo R
Ç
médio de R$ 0,0317. A
M
E
N
Consumo de materiais: 1.317,5000 metro linear a um preço médio de mercado de R$ 0,0317 T
O
por metro linear resultarão o montante de R$ 41,76 (este valor terá reflexo na Demonstração E
do Resultado do Exercício – DRE, na conta de Custo de Mercadorias Vendidas – CMV). M
P
R
E
Vamos, nesta etapa, identificar o orçamento de compras e de consumo da matéria-prima S
A
Fita FPP para Amarração. R
I
A
L
250 TÓPICO 1 UNIDADE 3
FONTE: O autor
Produto D350 – Deck Frisado 50 x 50: foi utilizada 0,6600 metro linear (matéria-prima Fita
FPP para Amarração), que multiplicada ao volume de 5.270 unidades (conforme letra “d” da
Programação de Produção constante no Quadro 29: Orçamento de produção – 2º semestre)
resultará no montante de 3.478,2000 metro linear do componente da matéria-prima a ser
utilizado no produto D350 – Deck Frisado 50 x 50.
Os 3.478,2000 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em
um coeficiente diário de número 19,3233, que, multiplicado ao prazo de estocagem de sete
dias da matéria-prima, totalizará 135,2633 metro linear da matéria-prima em estoque final.
O
R
Ç Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 132,4400 metro linear
A
M (que é o saldo final do Período 1) para o produto D350 – Deck Frisado 50 x 50, as compras
E
N
necessárias para o período 2 serão de 3.481,0233 metro linear da matéria-prima.
T
O
!
E NÇÃO
M ATE
P
R
E
S Compras necessárias: 3.478,2000 metro linear de consumo de
A materiais + 135,2633 metro linear de estoque final (–) 132,4400
R
I metro linear de estoque inicial resultarão em 3.481,0233 metro
A linear de matérias-primas necessárias em compras.
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 251
Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo
inicial dos estoques no valor de R$ 6,62 + compras no valor de R$ 184,49 = R$ 191,11. Esse
valor dividido pela quantidade de 3.613,4633 metro linear de matéria-prima dará um custo
médio de R$ 0,0529.
FONTE: O autor
O
R
FONTE: O autor Ç
A
M
E
N
É possível observar no quadro anterior, consumo de materiais do produto D961 – Deck T
O
100 x 50, durante o 1º semestre, alguns aspectos importantes, como:
E
M
P
Produto D961 – Deck 100 x 50: foi utilizada 32,0000 peças (matéria-prima Pino T32), que R
E
multiplicada ao volume de 3.985 unidades (conforme letra “d” da Programação de Produção S
A
constante no Quadro 28: Orçamento de produção – 1º semestre) resultará no montante de R
I
127.520,0000 peças do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto D961 – Deck A
L
254 TÓPICO 1 UNIDADE 3
100 x 50.
!
NÇÃO
ATE
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 255
FONTE: O autor
Produto D961 – Deck 100 x 50: foi utilizada 0,1000 kg (matéria-prima Cola), que multiplicada
ao volume de 3.985,0000 unidades (conforme letra “d” da Programação de Produção constante
no Quadro 28: Orçamento de produção – 1º semestre) resultará no montante de 398,5000 kg
do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto D961 – Deck 100 x 50.
Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 9,0000 kg para o produto O
R
D961 – Deck 100 x 50, as compras necessárias para o período 1 serão de 396,1417 kg da Ç
matéria-prima. A
M
E
N
T
! O
NÇÃO
ATE
E
M
P
Compras necessárias: 398,5000 kg de consumo de materiais R
E
+ 6,6417 kg de estoque final (–) 9,0000 kg de estoque inicial S
resultarão em 396,1417 kg de matérias-primas necessárias em A
compras. R
I
A
L
256 TÓPICO 1 UNIDADE 3
FONTE: O autor
O
R É possível observar no quadro anterior, consumo de materiais do produto D961 – Deck
Ç
A 100 x 50, durante o 1º semestre, alguns aspectos importantes, como:
M
E
N
T Produto D961 – Deck 100 x 50: foi utilizada 0,1800 lt (matéria-prima Stain Jatobá), que multiplicada
O ao volume de 3.985,0000 unidades (conforme letra “d” da Programação de Produção constante
E no Quadro 28: Orçamento de produção – 1º semestre) resultará no montante de 717,3000 lt do
M
P componente da matéria-prima a ser utilizado no produto D961 – Deck 100 x 50.
R
E
S
A Os 717,3000 lt divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em um
R
I
coeficiente diário de número 3,9850, que, multiplicado ao prazo de estocagem de cinco dias
A da matéria-prima, totalizará 19,9250 lt da matéria-prima em estoque final.
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 257
Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 65,0000 lt para o produto
D961 – Deck 100 x 50, as compras necessárias para o período 1 serão de 672,2250 kg da
matéria-prima.
!
NÇÃO
ATE
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
FONTE: O autor L
258 TÓPICO 1 UNIDADE 3
Produto D961 – Deck 100 x 50: foi utilizada 1,0000 pç (matéria-prima Etiqueta Produto), que
multiplicada ao volume de 3.985 unidades (conforme letra “d” da Programação de Produção
constante no Quadro 28: Orçamento de produção – 1º semestre) resultará no montante de
3.985,0000 pç do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto D961 – Deck 100
x 50.
!
NÇÃO
ATE
E
M Vamos, nesta etapa, identificar o orçamento de compras e de consumo da matéria-
P
R prima Etiqueta Volume.
E
S
A
R
I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 259
FONTE: O autor
Produto D961 – Deck 100 x 50: foi utilizada 0,2500 metro linear (matéria-prima Etiqueta
Volume), que multiplicada ao volume de 3.985 unidades (conforme letra “d” da Programação
de Produção constante no Quadro 28: Orçamento de produção – 1º semestre) resultará
no montante de 996,2500 metro linear do componente da matéria-prima a ser utilizado no
produto D961 – Deck 100 x 50.
Os 996,2500 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em
um coeficiente diário de número 5,5347, que, multiplicado ao prazo de estocagem de oito
dias da matéria-prima, totalizará 44,2778 metro linear da matéria-prima em estoque final. O
R
Ç
A
Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 150,0000 pç para o M
E
produto D961 – Deck 100 x 50, as compras necessárias para o período 1 serão de 890,5278 N
T
metro linear da matéria-prima. O
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
260 TÓPICO 1 UNIDADE 3
!
NÇÃO
ATE
Compras necessárias: 890,5278 metro linear a um preço médio de mercado de R$ 0,0300 por
metro linear totalizarão um valor de R$ 26,72 (este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa).
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
R
E
S
A
R FONTE: O autor
I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 261
Produto D961 – Deck 100 x 50: foi utilizada 1,7400 metro linear (matéria-prima Fita FPP
para Amarração), que multiplicada ao volume de 3.985 unidades (conforme letra “d” da
Programação de Produção constante no Quadro 28: Orçamento de produção – 1º semestre)
resultará no montante de 6.933,9000 metro linear do componente da matéria-prima a ser
utilizado no produto D961 – Deck 100 x 50.
Os 6.933,9000 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em
um coeficiente diário de número 38,5217, que, multiplicado ao prazo de estocagem de cinco
dias da matéria-prima, totalizará 192,6083 metro linear da matéria-prima em estoque final.
Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 120,0000 metro linear
para o produto D961 – Deck 100 x 50, as compras necessárias para o período 1 serão de
7.006,5083 metro linear da matéria-prima.
!
NÇÃO
ATE
Compras necessárias: 7.006,5083 metro linear a um preço médio de mercado de R$ 0,0500 por
metro linear totalizarão um valor de R$ 350,33 (este valor terá reflexo no Fluxo de Caixa).
O
R
Consumo de materiais: 6.933,9000 metro linear a um preço médio de mercado de R$ 0,0500 Ç
A
por metro linear resultarão o montante de R$ 346,70 (este valor terá reflexo na Demonstração M
do Resultado do Exercício – DRE, na conta de Custo de Mercadorias Vendidas – CMV). E
N
T
O
Vamos apurar as necessidades de compras e consumo de materiais para a fabricação E
do Produto D961 – Deck 100 x 50, durante o Período 2. O método de cálculo é semelhante M
P
ao Período 1. R
E
S
A
Vamos primeiramente identificar o orçamento de compras e de consumo da matéria- R
I
prima Deck EUC. A
L
262 TÓPICO 1 UNIDADE 3
FONTE: O autor
Produto D961 – Deck 100 x 50: foi utilizada 0,7000 m3 de Deck Frisado (matéria-prima Deck
EUC), que multiplicada ao volume de 3.640 unidades (conforme letra “d” da Programação
de Produção constante no Quadro 28: Orçamento de produção – 2º semestre) resultará
no montante de 2.548,0000 m3 do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto
D961 – Deck 100 x 50.
Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo
inicial dos estoques no valor de R$ 113.904,63 + compras no valor de R$ 2.825.471,04 = R$
2.939.375,67. Esse valor dividido pela quantidade de 2.647,0889 m3 de matéria-prima dará
um custo médio de R$ 1,110,4182.
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
FONTE: O autor R
E
S
A
É possível observar no quadro anterior consumo de materiais do produto D961 – Deck R
I
100 x 50, durante o 2º semestre, alguns aspectos importantes, como: A
L
264 TÓPICO 1 UNIDADE 3
Produto D961 – Deck 100 x 50: foi utilizada 32,0000 peças (matéria-prima Pino T32), que
multiplicada ao volume de 3.640 unidades (conforme letra “d” da Programação de Produção
constante no Quadro 29: Orçamento de produção – 2º semestre) resultará no montante de
116.480,0000 peças do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto D961 – Deck
100 x 50.
Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 3.542,2222 peças (que
é o saldo final do Período 1) para o produto D961 – Deck 100 x 50, as compras necessárias
para o período 2 serão de 116.173,3333 peças da matéria-prima.
!
NÇÃO
ATE
Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo
O inicial dos estoques no valor de R$ 21,25 + compras no valor de R$ 743,51 = R$ 764,76. Esse
R
Ç valor dividido pela quantidade de 119.715,5557 pç de matéria-prima dará um custo médio de
A
M R$ 0,0064 por peça.
E
N
T
O
Consumo de materiais: 116.480,0000 peças a um preço médio de mercado de R$ 0,0064
E
por peça resultarão o montante de R$ 745,47 (este valor terá reflexo na Demonstração do
M
P
Resultado do Exercício – DRE, na conta de Custo de Mercadorias Vendidas – CMV).
R
E
S Vamos, nesta etapa, identificar o orçamento de compras e de consumo da matéria-
A
R prima Cola.
I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 265
FONTE: O autor
Produto D961 – Deck 100 x 50: foi utilizada 0,1000 kg (matéria-prima Cola), que multiplicada
ao volume de 3.640 unidades (conforme letra “d” da Programação de Produção constante
no Quadro 29: Orçamento de produção – 2º semestre) resultará no montante de 364,0000
kg do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto D961 – Deck 100 x 50.
O
Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 6,6417 kg (que é o R
saldo final do Período 1) para o produto D961 – Deck 100 x 50, as compras necessárias Ç
A
para o período 2 serão de 363,4250 kg da matéria-prima. M
E
N
T
O
!
NÇÃO
ATE E
M
P
R
E
Compras necessárias: 364,0000 kg de consumo de materiais S
+ 6,0667 kg de estoque final (–) 6,6417 kg de estoque inicial A
resultarão em 363,4250 kg de matérias-primas necessárias em R
I
compras. A
L
266 TÓPICO 1 UNIDADE 3
Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo
inicial dos estoques no valor de R$ 41,51 + compras no valor de R$ 2.407,69 = R$ 2.449,20.
Esse valor dividido pela quantidade de 370,0667 kg de matéria-prima dará um custo médio
de R$ 6,6183.
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
R FONTE: O autor
E
S
A
R
I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 267
Produto D961 – Deck 100 x 50: foi utilizada 0,1800 lt (matéria-prima Stain Jatobá), que multiplicada
ao volume de 3.640 unidades (conforme letra “d” da Programação de Produção constante no
Quadro 29: Orçamento de produção – 2º semestre) resultará no montante de 655,2000 lt do
componente da matéria-prima a ser utilizado no produto D961 – Deck 100 x 50.
!
NÇÃO
ATE
FONTE: O autor
Produto D961 – Deck 100 x 50: foi utilizada 1,0000 pç (matéria-prima Etiqueta Produto), que
multiplicada ao volume de 3.640 unidades (conforme letra “d” da Programação de Produção
constante no Quadro 29: Orçamento de produção – 2º semestre) resultará no montante de
3.640,0000 pç do componente da matéria-prima a ser utilizado no produto D961 – Deck 100
x 50.
Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo
inicial dos estoques no valor de R$ 2,66 + compras no valor de R$ 76,92 = R$ 79,58. Esse
valor dividido pela quantidade de 3.761,3333 pç de matéria-prima dará um custo médio de R$
0,0212.
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
FONTE: O autor R
E
S
A
É possível observar no quadro anterior, consumo de materiais do produto D961 – Deck R
I
100 x 50, durante o 2º semestre, alguns aspectos importantes, como: A
L
270 TÓPICO 1 UNIDADE 3
Produto D961 – Deck 100 x 50: foi utilizada 0,2500 metro linear (matéria-prima Etiqueta
Volume), que multiplicada ao volume de 3.640 unidades (conforme letra “d” da Programação
de Produção constante no Quadro 29: Orçamento de produção – 2º semestre) resultará
no montante de 910,0000 metro linear do componente da matéria-prima a ser utilizado no
produto D961 – Deck 100 x 50.
Os 910,0000 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em
um coeficiente diário de número 5,0556, que, multiplicado ao prazo de estocagem de oito
dias da matéria-prima, totalizará 40,4444 metro linear da matéria-prima em estoque final.
Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 44,2778 metro linear (que
é o saldo final do Período 1) para o produto D961 – Deck 100 x 50, as compras necessárias
para o período 2 serão de 906,1666 metro linear da matéria-prima.
!
NÇÃO
ATE
Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo
O
inicial dos estoques no valor de R$ 1,33 + compras no valor de R$ 28,82 = R$ 30,15. Esse
R
Ç
valor dividido pela quantidade de 950,4444 metro linear de matéria-prima dará um custo médio
A
M
de R$ 0,0317.
E
N
T Consumo de materiais: 910,0000 metro linear a um preço médio de mercado de R$ 0,0317
O
por metro linear resultarão o montante de R$ 28,85 (este valor terá reflexo na Demonstração
E
M do Resultado do Exercício – DRE, na conta de Custo de Mercadorias Vendidas – CMV).
P
R
E
S Vamos, nesta etapa, identificar o orçamento de compras e de consumo da matéria-prima
A
R Fita FPP para Amarração.
I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 271
FONTE: O autor
Produto D961 – Deck 100 x 50: foi utilizada 1,7400 metro linear (matéria-prima Fita FPP
para Amarração), que multiplicada ao volume de 3.640 unidades (conforme letra “d” da
Programação de Produção constante no Quadro 29: Orçamento de produção – 2º semestre)
resultará no montante de 6.333,6000 metro linear do componente da matéria-prima a ser
utilizado no produto D961 – Deck 100 x 50.
Os 6.366,6000 metro linear divididos pelo período de 180 dias ou um semestre resultarão em
um coeficiente diário de número 35,1867, que, multiplicado ao prazo de estocagem de cinco
dias da matéria-prima, totalizará 175,9333 metro linear da matéria-prima em estoque final.
O
R
Como o estoque inicial desse componente de matéria-prima está em 192,6083 metro Ç
A
linear (que é o saldo final do Período 1) para o produto D961 – Deck 100 x 50, as compras M
necessárias para o período 2 serão de 6.316,9250 metro linear da matéria-prima. E
N
T
O
!
NÇÃO E
ATE M
P
R
E
Compras necessárias: 6.333,6000 metro linear de consumo de S
materiais + 175,9333 metro linear de estoque final (–) 192,6083 A
R
metro linear de estoque inicial resultarão em 6.316,9250 metro I
linear de matérias-primas necessárias em compras. A
L
272 TÓPICO 1 UNIDADE 3
Agora teremos de apurar o novo valor do Custo Médio de estoques que será o saldo
inicial dos estoques no valor de R$ 9,63 + compras no valor de R$ 334,80 = R$ 344,43. Esse
valor dividido pela quantidade de 6.509,5333 metro linear de matéria-prima dará um custo
médio de R$ 0,0529.
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 273
RESUMO DO TÓPICO 1
● Reprojeção: os dados orçados devem ser submetidos aos setores responsáveis e, após
o retorno (feedback) de todas as observações e críticas necessárias à sua elaboração,
realizados os ajustes e os acertos das previsões iniciais. Deve ser elaborada e estar pronta
no período de um a dois meses antes do início do exercício social, para que os responsáveis
de cada área possam fazer a programação do exercício social que está iniciando.
● O orçamento operacional é a parte que geralmente contém a maioria das peças orçamentárias,
pois praticamente envolve todos os orçamentos específicos, englobando os orçamentos da
estrutura administrativa, da estrutura de produção e da estrutura de vendas da empresa. O
orçamento operacional tem como consequência a demonstração de resultados, manifestando
os reflexos nas áreas de vendas, de custos e de despesas.
● Quando falamos de Vendas Líquidas, podemos observar que se trata da “sobra” para a
empresa, pois, ao gerar as receitas de vendas, o valor correspondente aos impostos sobre
produtos e serviços não pertence à empresa, pertence ao governo. O
R
Ç
A
● É importante estabelecer a previsão orçamentária em períodos semestrais, prevendo a M
E
demanda de produtos para o segundo período anual da empresa, considerando a influência N
T
de alguns aspectos, como a inflação do período, que incide sobre os preços de vendas, O
de estoques.
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 1 275
6 Apure os impostos das vendas e o total das vendas brutas de acordo com a seguinte
previsão das receitas:
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
276 TÓPICO 1 UNIDADE 3
O
R
Ç
A
M
E
N
T
O
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
UNIDADE 3
TÓPICO 2
PROJEÇÕES ORÇAMENTÁRIAS
1 INTRODUÇÃO
O
Quando tratamos de projeções orçamentárias, devemos tomar o cuidado de identificar R
Ç
o comportamento do mercado e sua demanda, suas perspectivas de consumo, produção e A
M
venda. Mas não só isso, temos que nos preocupar também com os efeitos nocivos ao poder E
N
aquisitivo da moeda, ou seja, a inflação. T
O
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
278 TÓPICO 2 UNIDADE 3
NOT
A!
A inflação é o aumento persistente e generalizado no valor dos
preços. Quando a inflação chega a zero, dizemos que houve uma
estabilidade nos preços.
A inflação pode ser dividida em:
Inflação de demanda
É quando há excesso de demanda agregada em relação à
produção disponível. As chances de a inflação da demanda
acontecer aumentam quando a economia produz próximo do
emprego de recursos.
Para a inflação de demanda ser combatida é necessário que a
política econômica se baseie em instrumentos que provoquem
a redução da procura agregada.
Inflação de custos
É associada à inflação de oferta. O nível da demanda permanece
e os custos aumentam. Com o aumento dos custos ocorre uma
retração da produção, fazendo com que os preços de mercado
também sofram aumento. As causas mais comuns da inflação
de custos são: os aumentos salariais fazem com que o custo
unitário de um bem ou serviço aumente; o aumento do custo
de matéria-prima que provoca um superaumento nos custos
da produção, fazendo com que o custo final do bem ou serviço
aumente; e, por fim, a estrutura de mercado em que algumas
empresas aumentam seus lucros acima da elevação dos custos
de produção.
Índices de inflação
A inflação possui vários índices, entre eles o IGP (Índice Geral de
Preços), IPA (Índice de Preços no Atacado), INPC (Índice Nacional
de Preços ao Consumidor), IPCA (Índice de Preços ao Consumidor
Amplo), INCC (Índice Nacional do Custo da Construção), CUB
(Custo Unitário Básico).
FONTE: Disponível em: <http://www.brasilescola.com/economia/
inflacao.htm>. Acesso em: 27 fev. 2012.
A inflação pode ser apurada a partir dos índices oficiais divulgados pelo governo, assim
como também podem ser medidos internamente na empresa. Esses índices referem-se à
economia em geral e aos mercados ligados aos negócios da empresa de forma específica.
O
R Dentre os indicadores econômicos relativos à inflação, os que mais se destacam são: taxa de
Ç
A juros, política salarial, crescimento dos mercados, investimentos dos governos, política cambial
M
E (principalmente para setores exportadores), entre outros.
N
T
O
Para apurar a taxa de inflação interna da empresa, conforme o quadro a seguir, é
E
M importante coletar todos os gastos que a empresa possui e avaliar a variação percentual
P
R referente à majoração desses valores durante o período avaliado. Também se faz necessário
E
S
identificar o peso relativo de cada gasto sobre o componente principal avaliado, que pode ser
A
R
o produto ou serviço. Desta forma, pode-se apurar a variação percentual interna da inflação
I
A
da empresa, que muitas vezes é a real inflação da empresa, pois a inflação divulgada pelo
L governo pode não contemplar itens que a empresa contempla.
UNIDADE 3 TÓPICO 2 279
FONTE: O autor
Observe o Produto A. O seu valor de aquisição de R$ 56,00 no mês 1 teve uma majoração
de preços de R$ 58,00 para o mês 2. Sua variação de preços foi de 3,5714%.
NOT
A!
INFLAÇÃO
Definição O
R
Inflação é um conceito econômico que representa o aumento de Ç
preços dos produtos num determinado país ou região, durante A
um período. Num processo inflacionário o poder de compra da M
E
moeda cai. N
Exemplo: num país com inflação de 10% ao mês, um trabalhador T
compra cinco quilos de arroz num mês e paga R$ 10,00. No O
mês seguinte, para comprar a mesma quantidade de arroz, ele E
necessitará de R$ 11,00. Como o salário deste trabalhador não M
é reajustado mensalmente, o poder de compra vai diminuindo. P
R
Após um ano, o salário deste trabalhador perdeu 120% do valor E
de compra. S
A inflação é muito ruim para a economia de um país. Quem A
R
I
A
L
280 TÓPICO 2 UNIDADE 3
Mas, como pode ser realizado esse tipo de levantamento? Com base em Padoveze
(1997, p. 315), “as alterações nos custos e despesas da empresa também podem ser obtidas
através do levantamento periódico dos custos dos produtos”. Esse tipo de levantamento,
portanto, pode contribuir para que a empresa faça análises comparativas com os diversos
indicadores inflacionários do mercado. Observe o exemplo no quadro a seguir:
O
R
Ç FONTE: O autor
A
M
E
N No quadro anterior tomamos como exemplo um determinado produto X que a empresa
T
O esteja adquirindo ou comercializando. Ao levantarmos o histórico dos seus valores, identificamos
E que o mesmo produto teve uma variação de R$ 28,09 ao trimestre, ou seja, uma inflação de
M
P aproximadamente 1,404%.
R
E
S
A
Neste caso, ocorreu a perda aquisitiva da moeda, pois as perdas monetárias “corroeram”
R
I
o ganho de compra do mesmo produto do período 1 até o período “n”.
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 2 281
Para diversos tipos de economias, inflacionárias ou não, uma ferramenta que pode
contribuir para melhor projetar os resultados econômicos e financeiros da empresa pode ser
a criação de uma tabela de estimativas de inflações futuras.
● Inflação aplicada para a atualização dos excedentes de caixa (que podem ser determinados
pelo indicador de rentabilidade futura, pois os recursos financeiros excedentes de caixa
deverão ser aplicados em algum tipo de ativos com liquidez garantida).
● Inflação aplicada para a correção dos débitos fiscais (esse tipo de correção faz jus aos
débitos fiscais em atraso, que podem gerar perdas monetárias).
● Inflação aplicada para a correção de salários (esse tipo de inflação é importante observar,
pois cada variação terá impacto nos custos dos produtos. A matéria de custos é estudada
em disciplina específica).
● Inflação aplicada para as demais despesas (aqui as despesas têm impacto na formação do
mark up para a formação dos preços de vendas. Esse item é importante ser analisado, pois a
variação nos preços pode gerar perdas monetárias pela não reposição das perdas inflacionárias,
tendo como consequência a falta na geração de riqueza da empresa. O assunto referente a
mark up também é estudado em disciplina específica na formação dos preços).
● Inflação que será aplicada para outros itens patrimoniais ou de resultados, que tenham
relevância para demais gastos a serem orçados.
Você observou neste item que a inflação tem aspecto relevante para a elaboração dos
O
orçamentos, pois os orçamentos elaborados para um determinado exercício social (ano 1 ou R
Ç
ano 2) sofrerão perdas de valores monetários ao longo dos seus 12 meses projetados. A
M
E
N
T
E! O
NT
RTA
IMPO E
M
P
A inflação tem aspecto relevante para a elaboração dos R
orçamentos, pois os orçamentos elaborados para um determinado E
exercício social sofrerão perdas de valores monetários ao longo S
A
dos seus 12 meses projetados. R
I
A
L
282 TÓPICO 2 UNIDADE 3
No processo produtivo esses gastos são os indiretos, tais como: supervisão de produção,
manutenção geral da fábrica, aluguel, entre outros.
E
M
P
R
E
S
A FONTE: O autor
R
I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 2 283
Para apurarmos o valor do imposto creditado das compras, divide-se o valor das compras
líquidas por 1 – 0,2625, que tem por fator divisor 0,7375.
O valor total das compras será reconhecido em fornecedores, o valor dos impostos das E
M
compras será recuperado do valor dos impostos das vendas e o valor líquido das compras será P
R
reconhecido em conta de estoque de mercadorias. E
S
A
R
I
A
L
284 TÓPICO 2 UNIDADE 3
!
NÇÃO
ATE
O
R
Ç
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S
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I
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L
286 TÓPICO 2 UNIDADE 3
FONTE: O autor
E
M
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UNIDADE 3 TÓPICO 2 287
O
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Ç
A
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N
T
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M
P
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E
S
A
FONTE: O autor R
I
A
L
288 TÓPICO 2 UNIDADE 3
No quadro anterior podemos identificar a distribuição dos custos fixos e variáveis durante
o período histórico do exercício social de 2012 (período 1, ou seja, o 1º semestre).
IMPO
RTA
NTE!
Os termos custos e despesas (fixos e variáveis) são estudados
em disciplina específica na área de custos.
Para fins orçamentários é importante conhecer esse assunto,
pois é relevante na identificação e previsão dos gastos relativos
à produção e comercialização.
Em outras palavras, quanto mais a empresa vende, mais ela
gasta. Esse é um conceito geral de gastos variáveis, e o gasto
fixo, por sua vez, independe do seu volume de produção. O seu
próprio nome diz isso: fixo.
Vamos para uma rápida análise: O coeficiente “X”, logo abaixo do valor do faturamento
de R$ 4.942.896,70, de acordo com o quadro anterior, demonstra qual é a participação dos
gastos variáveis (em custos e despesas) em relação ao faturamento.
Em outras palavras:
Custo dos Produtos Vendidos do produto DAC 622 – Deck Autoclavado 100 x 50 = R$
578.409,55 / R$ 4.942.896,70 = 0,117018
IMPO
RTA
NTE!
Esse cálculo deverá ser realizado apenas nos gastos variáveis,
dividindo-se o mesmo sempre pelo montante do faturamento.
O
R
Ç
A
M Portanto, o coeficiente final de 0,968119 serve para apurarmos uma média dos gastos
E
N variáveis que tiveram participação no montante de faturamento de R$ 4.942.896,70 para o
T
O exercício social de 2012, 1º semestre.
E
M
P O mesmo irá ocorrer para o 2º período do exercício social de 2012. Vamos analisar os
R
E resultados?
S
A
R
I
A
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UNIDADE 3 TÓPICO 2 289
O
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FONTE: O autor E
M
P
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290 TÓPICO 2 UNIDADE 3
No quadro anterior podemos identificar a distribuição dos custos fixos e variáveis durante
o período histórico do exercício social de 2012 (período 2, ou seja, o 2º semestre).
Vamos para uma rápida análise: o coeficiente “X”, logo abaixo do valor do faturamento
de R$ 5.239.470,47, de acordo com o quadro anterior, demonstra qual é a participação dos
gastos variáveis (em custos e despesas) em relação ao faturamento.
Em outras palavras:
Custo dos Produtos Vendidos do produto DAC 622 – Deck Autoclavado 100 x 50 = R$
611.554,49 / R$ 5.239.470,47 = 0,116721
IMPO
RTA
NTE!
Esse cálculo deverá ser realizado apenas nos gastos variáveis,
dividindo-se o mesmo sempre pelo montante do faturamento.
Portanto, o coeficiente final de 0,966004 serve para apurar uma média dos gastos
variáveis que tiveram participação no montante de faturamento de R$ 5.239.470,47 para o
exercício social de 2012, 2º semestre.
Esses procedimentos de cálculos podem ser utilizados para a elaboração das ferramentas
orçamentárias para todos os exercícios sociais da empresa.
Em seguida iremos apurar a média dos coeficientes existentes nos dados históricos, pois
os utilizaremos na elaboração dos demonstrativos de resultado projetado, que estudaremos
O mais adiante.
R
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UNIDADE 3 TÓPICO 2 291
FONTE: O autor
Vamos, com esses dados, elaborar a Projeção dos Gastos para o período 2013 (períodos
1 e 2). Lembre-se de que as expectativas das receitas estão pautadas de acordo com os
valores projetados no item 2.3, Orçamento de vendas, estudado no Tópico 1 da Unidade 3
deste caderno.
Vamos lá? O
R
Ç
A
Vamos identificar como ficarão demonstrados os gastos da empresa para o período M
E
projetado, de acordo com a apuração das médias dos coeficientes dos gastos variáveis. N
T
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292 TÓPICO 2 UNIDADE 3
O
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FONTE: O autor
M
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E
De acordo com o quadro anterior, podemos elaborar um orçamento projetado dos
S
A
gastos gerais da empresa.
R
I
A
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Você recorda das médias dos coeficientes dos gastos variáveis apuradas no quadro
UNIDADE 3 TÓPICO 2 293
anterior? Pois é! Estas médias estão sendo utilizadas agora no quadro anterior.
Veja, por exemplo, que de acordo com o valor das vendas projetadas totais em R$
10.182.367,13, conforme estudado no item 2.3 - Orçamento de vendas (no Tópico 1 desta
unidade de estudos), aplicando-se as médias dos coeficientes dos gastos variáveis das mesmas
contas que estudamos nos quadros 86 e 87, vamos verificar os seus resultados.
Em outras palavras:
Custo dos Produtos Vendidos do produto DAC 622 – Deck Autoclavado 100 x 50 = R$
11.774.138,04 (previsão de vendas) x 0,116870 (coeficiente médio) = R$ 1.376.043,51 de
gastos projetados para esta conta.
Os mesmos procedimentos são adotados para todas as contas contábeis com gastos
variáveis.
A riqueza das informações obtidas de acordo com o quadro anterior nos permite identificar
o Resultado Operacional Projetado, que é o valor apurado pela empresa após descontar todos
os gastos fixos e variáveis, que são os esforços utilizados para a geração das receitas.
IMPO
RTA
NTE!
O resultado operacional projetado é uma importante informação
a ser projetada nos orçamentos, a qual permite identificar a
possibilidade (viabilidade) de a empresa prosseguir no mercado.
Contudo, é importante lembrar que o tema resultado operacional
é assunto estudado na disciplina de CONTROLADORIA.
O
R
Ç
A
M
O resultado operacional projetado é uma importante informação a ser projetada nos E
N
orçamentos, a qual permite identificar a possibilidade (viabilidade) de a empresa prosseguir no T
O
mercado. Contudo, é importante lembrar que o tema resultado operacional é assunto estudado
E
na disciplina de CONTROLADORIA. M
P
R
E
S
A
R
I
A
L
294 TÓPICO 2 UNIDADE 3
Neste item você terá como projetar (orçar) um nível de detalhamento maior de gastos fixos
e variáveis, e assim apurar a Margem de Contribuição projetada para o próximo período.
Devemos tomar por base, para o cálculo desse orçamento, o montante das vendas.
É importante lembrar que estudamos essa afirmação no item 2.2, Orçamento operacional, no
Tópico 1 (quadro UNI) da Unidade 3, onde: O processo orçamentário inicia-se no ORÇAMENTO
DE VENDAS.
O
R
Ç
A
M
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T
O
E
M
P
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I
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 2 295
FONTE: O autor
Veja, por exemplo, que de acordo com o valor das vendas projetadas totais em R$
11.774.138,04, conforme estudado no item 2.3 - Orçamento de vendas (no Tópico 1 da Unidade
O
3), aplicando-se as médias dos coeficientes dos gastos variáveis das mesmas contas, vamos R
Ç
verificar os seus resultados. A
M
E
N
Em outras palavras: T
O
E
Custo dos Produtos Vendidos do produto DAC 622 – Deck Autoclavado 100 x 50 = R$ M
P
11.774.138,04 (previsão de vendas) x 0,116870 (coeficiente médio) = R$ 1.376.043,51 de R
E
gastos projetados para esta conta. S
A
R
I
Propaganda e Publicidade = R$ 11.774.138,04 (previsão de vendas) x 0,001380 (coeficiente A
L
296 TÓPICO 2 UNIDADE 3
Os gastos fixos são os mesmos valores apurados no Quadro 86, mas de forma mais
detalhada, aberta em dois semestres.
Desta forma:
E
M ● Alíquota do Imposto de Renda: 15%
P
R ● Adicional da Alíquota do Imposto de Renda: 10%
E
S ● Alíquota da Contribuição Social do Lucro Líquido; 9,00%
A
R ● Alíquota do Imposto de Renda e Contribuição Social do Lucro Líquido: 15% + 10% + 9% =
I
A 34%.
L
UNIDADE 3 TÓPICO 2 297
O orçamento do fluxo de caixa é muito importante para as empresas, pelo fato de estar
relacionado diretamente ao pagamento de compromissos em períodos determinados. Para
Zdanowicz (1989, p. 115), “os desembolsos serão realizados principalmente para fins de compra
de matérias-primas, pagamentos de mão de obra direta com os encargos sociais respectivos,
despesas indiretas de fabricação, acréscimos de capital, resgate de dívidas e pagamentos de
dividendos aos acionistas”.
a) se houver falta de caixa, a empresa terá tempo para negociar com o mercado financeiro;
b) determina a quantidade desejada de caixa para um determinado período, de modo a evitar
problemas;
c) fornece a dimensão exata de recursos disponíveis para a compra de matérias-primas;
d) quando há sobra de caixa, pode-se aplicar o saldo no mercado financeiro.
O
Dentro do orçamento de caixa tem-se o último dado necessário para a elaboração da R
Ç
projeção de resultados, que são as receitas financeiras. A
M
E
N
No quadro anterior, estudado no item 2.3 deste tópico, apuramos as seguintes T
O
informações:
E
M
P
Resultado do Período Projetado de 2013: R
E
S
A
Resultado Financeiro: R$ 180.142,06 R
I
A
L
298 TÓPICO 2 UNIDADE 3
Esse é o resultado que “sobrará” no caixa para o período projetado de 2013, pois não
ocorrem desembolsos para as despesas com depreciação.
Se aplicarmos os valores dos impostos das compras de acordo com o coeficiente divisor
em 0,7375, teríamos o valor das compras de fornecedores projetados em R$ 14.806.150,20.
- caixa e bancos;
- duplicatas a receber;
- estoques;
- imobilizado (máquinas e equipamentos, veículos, móveis e utensílios, entre outros bens que
a empresa utiliza para suas atividades operacionais).
O
R
Ç
A
As contas no grupo do Passivo são representadas por recursos oriundos de terceiros,
M
E
ou seja, dívidas ou compromissos financeiros assumidos pela empresa, para “tocar” o
N
T
empreendimento. As contas do Passivo apresentam contas como:
O
E - fornecedores;
M
P - empréstimos e financiamentos;
R
E - salários e encargos a pagar;
S
A - impostos a recolher, entre outros.
R
I
A
L As contas no grupo do Patrimônio Líquido são representadas por recursos oriundos
UNIDADE 3 TÓPICO 2 299
dos seus investidores, ou seja, os sócios ou proprietários. Esses recursos investidos são
apresentados na conta contábil de Capital Social. E no grupo do Patrimônio Líquido também
apresentam os valores oriundos do resultado da empresa.
IMPO
RTA
NTE!
O estudo das contas patrimoniais, seus conceitos e objetivos é
realizado em uma disciplina específica de CONTABILIDADE ou
CONTABILIDADE GERAL.
O que você acabou de ler referente a Ativo, Passivo e Patrimônio
Líquido serve para situá-lo(a) no assunto referente a Balanço
Patrimonial.
E
M
P
R
E
S
A
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I
A
L
300 TÓPICO 2 UNIDADE 3
FONTE: O autor
Lembrando sempre que os resultados projetados, que você estudou no item 2.3 -
Demonstração do Resultado do Exercício Projetado (neste tópico), serão apresentados na
conta contábil de Lucros Acumulados (podendo ocorrer também Prejuízos Acumulados).
Um exemplo clássico de análise das variações pode ser observado no quadro seguinte,
onde iremos apurar essas variações entre o ORÇADO e o REALIZADO de cada conta
contábil.
Essas variações somente poderão ser apuradas à medida que forem sendo realizadas
as operações previstas. Portanto, de acordo com o projetado para 2013, vamos comparar com
o que foi efetivamente projetado. No quadro a seguir, temos uma previsão de gastos para o
exercício social de 2013 e uma coluna com valores “realizados” para 2013. Esse exemplo
serve apenas para visualizar de que forma se compara as contas contábeis entre o orçado e
o realizado e, por conseguinte, identificar as maiores variações ocorridas.
O
R
Ç
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302 TÓPICO 2 UNIDADE 3
FONTE: O autor
Como se pode perceber, todas as contas contábeis do quadro anterior são as mesmas
utilizadas para o desenvolvimento do planejamento dos gastos estudados na seção 2.2 -
Demonstrativo de Custos e Despesas Projetados desta unidade.
O
As respostas a estas variações deverão ser investigadas e solucionadas em caso de
R erros em projeções, ou ineficiências operacionais.
Ç
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UNIDADE 3 TÓPICO 2 303
RESUMO DO TÓPICO 2
Chegamos ao final do Tópico 2. Vamos fazer uma revisão do que estudamos até
agora.
● A inflação tem aspecto relevante para a elaboração dos orçamentos, pois os orçamentos
elaborados para um determinado exercício social sofrerão perdas de valores monetários ao
longo dos seus 12 meses projetados.
● O resultado operacional projetado é o valor que a empresa apura após descontar todos os
gastos fixos e variáveis, que são os esforços utilizados para a geração das receitas.
E
M
P
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S
A
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L
304 TÓPICO 2 UNIDADE 3
2 Apure a inflação para os seguintes períodos a seguir: relação do mês 3 para o mês 1.
O
R 4 Conforme a questão anterior, o cálculo para a apuração desse coeficiente de
Ç
A participação dos gastos deve ser realizado em quais tipos de gastos?
M
E
N
T
5 Fundamente a resposta da quarta questão.
O
E
M
6 O que permite identificar o resultado operacional projetado?
P
R
E
S
7 Se sua empresa apurar, em um determinado período, o resultado operacional no valor
A
R
I
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UNIDADE 3 TÓPICO 2 305
O
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Ç
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M
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306 TÓPICO 2 UNIDADE 3
O
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UNIDADE 3
TÓPICO 3
ELABORAÇÃO E ANÁLISE DO
FLUXO DE CAIXA
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico vamos aprender a elaborar e analisar um fluxo de caixa. A respeito disso,
Gitman (2001, p. 117) diz que:
Essas determinadas contas são conhecidas como caixa e bancos, entradas e saídas no
controle de estoque, duplicatas a receber (contas de vendas a prazo), controle de investimentos
em imobilizado e contas a pagar (fornecedores a pagar, empréstimos e financiamentos a
pagar). O
R
Ç
A
É com base nestas contas contábeis que é possível identificar as movimentações M
E
chamadas de atividades operacionais e financeiras. É a partir deste grupo de contas que o N
T
fluxo de caixa possibilita avaliar se a empresa obteve resultados operacionais positivos (se O
houve vendas com baixo custo e despesa) ou se obteve resultados operacionais negativos (se E
as vendas foram insatisfatórias e o custo e a despesa foram elevados) e, neste caso, existem M
P
grandes possibilidades de recorrer a empréstimos e financiamentos. R
E
S
A
R
I
A
L
308 TÓPICO 3 UNIDADE 3
A evidenciação dos valores que movimentam o caixa é importante para uma análise
mais profunda do fluxo financeiro da empresa. Este método é mais informativo, pela clareza
com que revela as informações do caixa.
Integralização de capital xx
Juros recebidos de empréstimos xx
Empréstimos tomados xx
Aumento do capital social xx
Pagamento de leasing (principal) (xx)
Pagamentos de lucros e dividendos (xx)
Juros pagos por empréstimos (xx)
Pagamentos de empréstimos/debêntures (xx)
Caixa Líquido das atividades de financiamentos xx
Aumento ou redução de Caixa Líquido xx
Saldo de Caixa – Inicial xx
Saldo de Caixa – Final xx
FONTE: Adaptado de: CRCSP – Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (1997, p. 114)
Vejamos outro modelo, desta vez adaptado de Yoshitake e Hoji (1997, p. 153):
- O método cria condições favoráveis para que a classificação dos recebimentos e pagamentos
siga critérios técnicos e não fiscais.
- O método permite que a cultura de administrar com a utilização do fluxo de caixa seja
introduzida mais rapidamente nas empresas.
- As informações do fluxo de caixa podem estar disponíveis diariamente.
Por esse método, a demonstração do fluxo de caixa inicia pelo resultado da empresa,
que aponta o lucro ou prejuízo do período e, a partir desse ponto, analisa se a empresa apurou
caixa operacional positivo ou negativo.
IMPO
RTA
NTE!
Neste tópico verificaremos os efeitos econômicos (estudados no
Tópico 2 deste caderno – influência dos aspectos econômicos
no resultado da empresa), que tiveram reflexo no resultado
gerado do caixa.
Então, se a empresa apurou caixa operacional positivo, significa que ela teve um
excelente desempenho operacional, isto é, teve excelentes vendas com poucos custos e
despesas, e existem grandes possibilidades de não necessitar de recursos de terceiros, como
empréstimos e financiamentos. Por outro lado, se a empresa apurou caixa operacional negativo,
significa que ela não teve um excelente desempenho de vendas e ocorreu um acentuado nível
de custos ou despesas. Nesta situação, há grandes possibilidades de recorrer a recursos de
terceiros, como empréstimos e financiamentos.
- Apresenta baixo custo, pois necessita apenas da utilização de dois balanços patrimoniais
(o do início e do final do período), a demonstração de resultados e algumas informações
adicionais obtidas na contabilidade.
- Concilia o lucro contábil com o fluxo de caixa operacional líquido mostrando como se compõe
a diferença.
- É preciso aguardar o tempo necessário para gerar as informações pelo regime de competência
e só depois convertê-las para o regime de caixa. Por exemplo, as provisões de férias
e 13º salário são registradas ao longo do ano, mas são pagas apenas na data do seu
devido vencimento. Se isso for feito uma vez por ano, por exemplo, podemos ter surpresas
O
desagradáveis e tardiamente. R
Ç
- Se houver interferência da legislação fiscal na contabilidade oficial, e geralmente há, o método A
M
indireto irá eliminar somente parte dessas distorções. E
N
T
O
E
M
P
2.3 VISÃO GERAL DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA R
E
S
A
R
O fluxo de caixa apresenta-se como uma ferramenta de aferição e interpretação das I
variações dos saldos do Disponível da empresa. A
L
314 TÓPICO 3 UNIDADE 3
Observando o esquema da figura anterior, com base em Sá (1998), podemos dizer que
o fluxo de caixa é o produto final da integração dos setores de contas a receber e a pagar, de tal
forma que, ao comparar as contas recebidas com as pagas, tem-se o fluxo de caixa realizado, e
ao comparar as contas a receber com as contas a pagar, tem-se o fluxo de caixa projetado.
O
R
Ç
A 3 BALANÇO PATRIMONIAL
M
E
N
T O balanço patrimonial é o principal instrumento de registro das operações da empresa
O
na contabilidade.
E
M
P
R Para tornar realidade um projeto que visa produzir bens ou prestar determinado serviço,
E
S é necessária a constituição de uma pessoa jurídica ou uma empresa. Feito isso, é natural que
A
R os proprietários, sócios ou acionistas desejem saber sobre o desenvolvimento desta empresa
I
A e os seus resultados, afinal, investiram recursos no negócio.
L
UNIDADE 3 TÓPICO 3 315
b) O passivo representa os recursos advindos de outras fontes que são os recursos de terceiros,
tais como: compras a prazo de materiais, mercadorias e/ou serviços, financiamentos bancários
e contas a pagar. O passivo se justifica pela necessidade de capital de giro. Quando a
empresa não tem recursos suficientes para atender às suas necessidades, acaba recorrendo
a empréstimos, compras a prazo etc. E também se justifica pela oportunidade de negócio.
Nestes casos, são analisadas as diversas oportunidades de compra ou empréstimos, sendo
que a decisão é tomada de acordo com o retorno de caixa. Em outras palavras, o passivo
representa as obrigações a pagar da empresa.
c) O patrimônio líquido são os recursos na forma de bens e/ou dinheiro que os sócios investem
na empresa. Esses valores são registrados no ativo (bens e direitos) e têm como contrapartida
seu registro no patrimônio líquido. Assim, o patrimônio líquido demonstra a quantidade de
recursos aplicados pelos proprietários no empreendimento, sendo que a primeira aplicação
é denominada de capital.
IMPO
RTA
NTE!
O balanço patrimonial está dividido em ativo, passivo e patrimônio
líquido.
O
R
Ç
A
3.1 MOVIMENTAÇÕES CONTÁBEIS DO ATIVO M
E
N
T
Esta conta do balanço patrimonial é subdividida em ativo circulante e ativo não circulante. O
Veremos o que significa cada uma delas e como ocorrem as movimentações contábeis. E
M
P
R
Vamos iniciar pela composição de algumas contas do ativo circulante que faremos uso E
S
no desenvolvimento do fluxo de caixa. Observe, no quadro a seguir, as movimentações nas A
R
contas do ativo circulante nos períodos de 2012 e com saldo projetado para 2013. I
A
L
316 TÓPICO 3 UNIDADE 3
FONTE: O autor
O
R
Ç FONTE: O autor
A
M
E
N A conta duplicatas a receber representa os valores que estão em aberto para cobrança.
T
O O quadro anterior demonstra um saldo de R$ 9.785.792,19 em 2012, aumentado para R$
E 15.277.200,00 em 2013. Durante este período ocorreu um aumento por novas vendas a prazo
M
P de R$ 15.277.200,00 e baixas por cobranças realizadas ou devoluções de mercadorias de
R
E clientes na ordem de R$ R$ 9.785.792,19.
S
A
R
I Vamos verificar o que ocorreu na conta estoques de mercadorias.
A
L
UNIDADE 3 TÓPICO 3 317
FONTE: O autor
Além do ativo circulante, existe um grupo de contas chamado de ativo não circulante
no qual a empresa registra as operações com dinheiro em caixa em um período acima de um
ano (12 meses). Observe, no quadro a seguir, as movimentações que ocorreram nas contas
do ativo não circulante nos períodos de 2012 e 2013.
FONTE: O autor
E
M
P
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E
FONTE: O autor S
A
R
I
A
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318 TÓPICO 3 UNIDADE 3
FONTE: O autor
FONTE: O autor
FONTE: O autor
S!
DICA
Vamos iniciar pela composição de algumas contas do passivo circulante, que faremos
uso no desenvolvimento do fluxo de caixa. Observe, no quadro a seguir, as movimentações
que ocorreram nas contas do passivo circulante nos períodos de 2012 e 2013.
O
R
Ç
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M
E
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T
O
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FONTE: O autor M
P
R
E
O passivo circulante consiste em um conjunto de contas contábeis a pagar em até S
A
um ano. No quadro anterior é possível observar os saldos apurados no período de 2012 e a R
I
movimentação ocorrida nas contas deste grupo resultando nos saldos apurados em 2013. A
L
320 TÓPICO 3 UNIDADE 3
FONTE: O autor
FONTE: O autor
FONTE: O autor
O
R
FONTE: O autor Ç
A
M
E
Na conta do passivo exigível em longo prazo são efetuados os registros de valores N
T
a pagar às instituições financeiras (bancos), pois representa a necessidade de caixa que a O
FONTE: O autor
O
R FONTE: O autor
Ç
A
M
E Vejamos o que ocorreu na conta capital social.
N
T
O
QUADRO 107 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO - CAPITAL SOCIAL
E
M
P
R
E
S
A
R
I
A
L FONTE: O autor
UNIDADE 3 TÓPICO 3 323
FONTE: O autor
O
R
Ç
A
FONTE: O autor M
E
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T
Agora que apuramos todas as movimentações em cada conta contábil, temos condições O
UNI
O
R
Ç
A
M
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T
O
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M
P
R
E
S
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I
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UNIDADE 3 TÓPICO 3 325
FONTE: O autor
S!
DICA
Vamos iniciar com as movimentações da geração bruta de caixa, que representa o valor O
que a empresa teria no caixa, caso não tivesse contraído mais nenhum tipo de movimentação R
Ç
financeira de empréstimos e financiamentos. Esse grupo de contas inicia a movimentação com A
M
o resultado do exercício social – lucro/prejuízo. E
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T
O
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R
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326 TÓPICO 3 UNIDADE 3
FONTE: O autor
NOT
A!
O Este assunto foi estudado no item 3. Depreciação, no Tópico 3
R Identificação dos gastos de produção, da Unidade 2 deste Caderno
Ç de Estudos.
A
M
E
N
T
O
O valor de R$ 47.000,00 procedente das baixas do imobilizado referente à Depreciação
E
M e dos Juros Provisionados e não pagos, somado ao resultado do período, gerou um Caixa
P
R Bruto de R$ 965.054,06. O acréscimo das fontes operacionais são os recursos que vieram dos
E
S fornecedores, encargos sociais e dos impostos a pagar.
A
R
I
A
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UNIDADE 3 TÓPICO 3 327
FONTE: O autor
IMPO
RTA
NTE!
A conta de encargos sociais e impostos a pagar é oriunda dos
resultados da empresa. Os encargos sociais (FGTS, INSS) têm
origem na folha de salários e são gastos necessários para a
geração das receitas de vendas da empresa.
Os impostos a pagar também têm origem nas movimentações
das receitas de vendas da empresa.
Esses gastos são necessários para a geração das receitas de
vendas da empresa. Se não existissem essas despesas, não
existiriam as receitas.
O
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Percebe-se que na conta de encargos sociais e impostos a pagar existem mais baixas N
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do que novas apurações. O saldo do grupo Acréscimo das Fontes Operacionais está positivo no O
valor de R$ 7.069.417,16, pois foram efetuadas mais compras de insumos que pagamentos. E
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Mas, para onde irão esses recursos financeiros? E
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De acordo com o fluxo de caixa, esses recursos financeiros estarão disponíveis em I
A
Fontes Operacionais para compensar as aplicações operacionais que veremos em seguida. L
328 TÓPICO 3 UNIDADE 3
FONTE: O autor
Como houve mais apuração de novas aquisições de insumos, o valor do grupo III tende
a compensar o valor do acréscimo das aplicações operacionais.
Mas, o que ocorreu no grupo Acréscimo das Aplicações Operacionais? É o que vamos
ver agora.
FONTE: O autor
O grupo Acréscimo das Fontes Operacionais compõe as contas do ativo que representam
as entradas e saídas de duplicatas a receber e da conta de estoques. Novamente percebemos
que o valor final do grupo encontra-se positivo em R$ 5.605.325,42; mas isso ocorreu porque
O
houve mais vendas a prazo que cobranças de duplicatas, e mais aumentos em estoques por
R novas compras de insumos do que baixas por vendas ou devoluções.
Ç
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T NTE!
RTA
O IMPO
E
M O fato de o grupo IV encontrar-se com saldo positivo significa
P que permaneceu recurso aplicado nas contas de duplicatas a
R
E receber e estoques, mas os valores para pagar demais contas
S são oriundos das Fontes Operacionais.
A
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UNIDADE 3 TÓPICO 3 329
Após apurarmos esse resultado, tomamos o valor do grupo IV, Acréscimo das Aplicações
Operacionais, que está positivo em R$ 5.605.325,42 (teve mais vendas a prazo do que
cobranças de duplicatas).
Neste caso, o valor do grupo V, Caixa Gerado e Utilizado nas Operações, deverá ser
positivo.
FONTE: O autor
Veja que o saldo deste grupo ficou positivo em R$ 2.429.145,80. Isso se dá em função
do valor gerado nas Fontes Operacionais de R$ 8.034.471,22 compensar as Aplicações
Operacionais em R$ 5.605.325,42 (pois houve mais vendas a prazo que cobranças). Desta
forma, haverá saldo positivo no valor de R$ 2.429.145,80.
IMPO
RTA
NTE!
Se o valor do grupo V - Caixa Gerado e Utilizado nas Operações
for positivo, pode-se dizer que é um resultado excelente.
Significa que a empresa obteve um bom resultado com suas
atividades operacionais e não necessitou de recursos de terceiros
para cobrir eventuais necessidades de caixa operacional.
O
Agora analisaremos o que ocorreu no grupo Atividades de Financiamentos. R
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QUADRO 116 – ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS E
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FONTE: O autor L
330 TÓPICO 3 UNIDADE 3
Verificamos no quadro anterior que a empresa não realizou aumento de capital dos sócios
por integralização de capital. Mas realizou um aumento de empréstimos e financiamentos de
longo prazo no valor de R$ 4.650.000,00; e a transferência de R$ 1.310.000,00 desta conta de
empréstimos e financiamentos de longo prazo para a conta de empréstimos e financiamentos
de curto prazo no valor de R$ 1.310.000,00. Percebe-se que houve um pagamento em R$
7.051.425,00 em decorrência das sobras do grupo V e do novo empréstimo de longo prazo
em R$ 4.650.000,00.
S!
DICA
FONTE: O autor
Você percebeu que o valor do grupo de Caixa Líquido Gerado nas Atividades de
Financiamentos está positivo em R$ 1.167.720,80. Não é uma péssima situação pelo fato de
que esses recursos estão “parados” na empresa, porém é interessante que as “sobras” sejam
devidamente planejadas para o futuro.
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332 TÓPICO 3 UNIDADE 3
FONTE: O autor
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NTE!
Saldo Inicial do Disponível Disponível são valores que
constam nas contas de Caixa e Bancos mais o valor das
Aplicações de Liquidez Imediata.
LEITURA COMPLEMENTAR
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UNIDADE 3 TÓPICO 3 333
Há alguns dias, o Itaú Unibanco anunciou seu balanço do primeiro trimestre. De janeiro a
março, o banco elevou em 42% a concessão de crédito para a compra de imóveis. No ano todo,
espera-se alta de 50% no volume de recursos liberados sob a forma de cimentos e tijolos. Tudo
isso parece extremamente animador, mas não são apenas as grandes instituições financeiras,
as principais construtoras e os gigantes da incorporação que estão ganhando muito dinheiro.
“Até pouco tempo atrás, ninguém estava interessado em cidades como Manaus e Belém,
e foi aí que investimos com força”. Ricardo Ribeiro, sócio da Direcional
Ao lado de espigões como Cyrela, Rossi e Gafisa, empresas como Helbor, Direcional e
Patrimóvel aproveitam a febre dos imóveis para faturar milhões. A largada já foi dada, mas a linha
de chegada parece ainda distante. Até pouco tempo atrás, o empresário Henry Borenstein, 36
anos, achava que o negócio imobiliário não era algo que merecesse muita atenção no Brasil.
O
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Fundada em 1977 por seu pai, a incorporadora Helbor foi durante quase duas décadas A
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administrada sem muita ambição pela família. O pai, sócio do BCN, banco que há alguns anos E
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foi incorporado pelo Bradesco, não tinha tempo para administrar a empresa de imóveis e a T
O
conjuntura não favorecia investidas mais ousadas.
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Eles pouco se arriscavam fora de Mogi das Cruzes, cidade na Grande São Paulo onde R
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os Borenstein estavam baseados. A história começou a virar nos últimos cinco anos, quando S
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Henry convenceu a família de que era hora de fazer daquela atividade local, circunscrita a R
I
Mogi, um projeto muito maior. A
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334 TÓPICO 3 UNIDADE 3
“Durante muitos anos, o Rio de Janeiro foi visto como secundário no mercado nacional,
mas isso agora mudou”. Cláudio Hermolin, diretor da Even
Em 2007, na onda de abertura de capital das companhias do setor, a Helbor fez seu
IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) e captou dinheiro suficiente para expandir a
atuação para outras praças. “Fomos buscar cidades que não estavam no foco das grandes
incorporadoras”, diz Borenstein.
Segundo ele, o fato de seu pai ter sido sócio do BCN facilitou a abertura de capital e levou a
administração do negócio a ser feita “na ponta do lápis.” Eis a explicação: “Somos obcecados
por números”, diz. “Antes de investir em qualquer coisa, fazemos um mapeamento completo
da viabilidade do projeto, colocamos tudo no papel e realizamos os cálculos.”
Para o sócio da Helbor, muita gente na área imobiliária perde dinheiro por basear suas
ações mais na intuição do que no planejamento. Portanto, não existem tantas oportunidades
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assim? “Pelo contrário, elas são muitas, o que não quer dizer que qualquer coisa que você
R lançar vai vender da noite para o dia.”
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UNIDADE 3 TÓPICO 3 335
A estratégia de investir fora do senso comum foi também o que levou a Direcional
Engenharia a erguer um império que vale hoje R$ 1,3 bilhão, pouco menos do que uma
companhia do porte da Positivo Informática, maior fabricante brasileira de computadores. Pense
bem: se você tivesse alguns milhões na carteira para investir, colocaria seu dinheiro no pouco
desenvolvido Norte do Brasil ou daria preferência para as ricas cidades da região Sudeste?
A segunda opção, provavelmente a favorita da maioria das pessoas, não foi a escolhida
por Ricardo Ribeiro, 28 anos, sócio da Direcional. “Em 2005, ninguém no mercado imobiliário
estava interessado em cidades como Manaus, Porto Velho e Belém, e foi aí que nós entramos”,
diz o jovem executivo. Os números comprovam a sua percepção.
“Não dá para ficar de fora de um negócio que vem apresentando uma expansão tão forte”.
Francisco Almeida e Silva, superintendente da João Fortes
Nos últimos cinco anos, os lançamentos imobiliários no Norte do Brasil saltaram quase
1.000%, marca não repetida por nenhuma outra região. Ribeiro, que concentra 60% de seus
negócios em imóveis avaliados em R$ 130 mil (que atendem à faixa de renda beneficiada pelo
programa do Governo Federal Minha Casa, Minha Vida, e que consiste em financiamentos
com juros menores do que os praticados em outras categorias), cita com orgulho um feito
registrado por sua empresa.
é antecipar tendências, e nisso posso dizer que a Direcional foi bem-sucedida. Quanto tempo
essa febre vai durar? “Pelo menos mais uma década. Ou mais.” Nesse ponto, os especialistas
concordam.
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S Afora a conjuntura atual favorável, o Brasil teve a sorte – e a competência – de faturar
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R os dois maiores eventos esportivos do planeta. A Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de
I
A 2016 vão estimular novos negócios imobiliários em todo o país. O Rio de Janeiro, obviamente,
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UNIDADE 3 TÓPICO 3 337
tende a ser mais beneficiado. “Teremos um 2010 histórico e muito provavelmente desempenhos
ainda melhores nos próximos anos”, diz Rubem Vasconcelos, sócio da Patrimóvel, focada no
mercado carioca.
Em 2009, sua empresa vendeu R$ 1,8 bilhão, quase o triplo de uma década atrás.
Vasconcelos diz que o Rio passará por uma grande transformação urbanística no futuro
próximo. “Os imóveis contemplados pelo programa Minha Casa, Minha Vida tendem a substituir
os barracos das favelas, cujo aluguel às vezes custa o mesmo preço de uma prestação do
financiamento imobiliário”, afirma.
“Em 2008, as vendas de imóveis no Rio respondiam apenas por 2% das vendas totais
da Even”, diz Cláudio Hermolin, que coordena a operação carioca da empresa. “Em 2010,
essa participação será de 20%, com tendência de alta maior nos próximos anos.” Segundo
o executivo, a escolha do Rio para ser sede dos Jogos Olímpicos teve um efeito imediato na
estratégia da empresa. “Durante muitos anos, a cidade foi vista como secundária no mercado
nacional, mas agora isso mudou.”
O mercado imobiliário brasileiro iniciou sua virada em 2007, quando muitas construtoras
e incorporadoras recorreram à bolsa para levantar capital capaz de sustentar os investimentos
necessários para o crescimento do setor. A iniciativa teve dois efeitos práticos. Em primeiro
lugar, as empresas encheram os bolsos com algo em torno de R$ 10 bilhões. Depois, o
movimento levou à profissionalização das companhias, que na maioria dos casos culminou
na substituição da gestão familiar por executivos contratados no mercado. Com 59 anos de
existência, a João Fortes passou por esse processo. Em 2007, a construtora foi vendida para Antonio
José Carneiro, mais conhecido como Bode, que vislumbrou ali uma oportunidade de faturar alto.
Naquele ano, a empresa fundada pelo engenheiro João Machado Fortes acumulava
O
dívidas e sofria com o desinteresse dos herdeiros pelo negócio. Bode contratou o executivo R
Francisco Almeida e Silva para tocar a companhia e os resultados vieram. No ano passado, a Ç
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João Fortes lucrou R$ 65,8 milhões, ante um prejuízo de R$ 5,2 milhões em 2008. M
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“Os antigos donos não acreditavam no setor imobiliário, e me parece que essa avaliação O
estava equivocada”, diz Silva. Repaginada e com investimentos em mercados como Brasília E
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e Salvador, a quase sexagenária companhia viu suas ações dispararem 220% em 2009. “Não P
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dá para ficar de fora de um negócio como esse”, diz o diretor da companhia. E
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FONTE: SEGALLA, Amauri. Os jovens milionários da construção. ISTO É DINHEIRO, São Paulo, R
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n.659, 21 maio 2010. Disponível em: <http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/23618_OS+J A
OVENS+MILIONARIOS+DA+CONSTRUCAO>. Acesso em: 28 mar. 2012. L
338 TÓPICO 3 UNIDADE 3
RESUMO DO TÓPICO 3
Chegamos ao final do Tópico 3. Vamos fazer uma revisão do que estudamos até
agora?
● O balanço patrimonial é uma das demonstrações contábeis que funciona como se fosse uma
fotografia do desenvolvimento de uma empresa em um determinado período. Usualmente,
inicia em 1º de janeiro e encerra em 31 de dezembro, e está dividido em ativo, passivo e
patrimônio líquido.
● O passivo representa os recursos advindos de outras fontes que são os recursos de terceiros.
Em outras palavras, representa as obrigações a pagar da empresa.
● O patrimônio líquido são os recursos na forma de bens e/ou dinheiro que os sócios investem
na empresa. Esses valores são registrados no ativo (bens e direitos) e têm como contrapartida
seu registro no patrimônio líquido.
● O fluxo de caixa projetado é a peça que junta todos os orçamentos, traduzindo, em um resumo,
todo o orçamento operacional e adicionando-se as peças orçamentárias do orçamento de
vendas, orçamento de produção, de perspectivas de compras de insumos e demais gastos
fixos ou variáveis.
E ● Se a empresa apurou caixa operacional negativo, significa que ela não teve um excelente
M
P desempenho de vendas e ocorreu um acentuado nível de custos ou despesas. Nesta situação
R
E há grandes possibilidades de a empresa recorrer a recursos de terceiros.
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I ● A geração bruta de caixa representa o valor que a empresa teria no caixa, caso não
A
L tivesse contraído mais nenhum tipo de movimentação financeira de empréstimos e
UNIDADE 3 TÓPICO 3 339
financiamentos.
● O grupo acréscimo das fontes operacionais compõe as contas do ativo que representam as
entradas e saídas de duplicatas a receber e da conta de estoques.
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340 TÓPICO 3 UNIDADE 3
1 O que é possível identificar nas contas contábeis quando relacionadas com o fluxo
de caixa?
4 O que pode ter ocorrido se a empresa apurou algum caixa operacional negativo?
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342 TÓPICO 3 UNIDADE 3
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REFERÊNCIAS
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