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2012
Copyright © UNIASSELVI 2012
Elaboração:
Prof. Amarildo Furtado de Pinho
658.1
P654f Pinho, Amarildo Furtado de
223 p. : il
Impresso por:
Apresentação
Caro(a) acadêmico(a)!
III
Importante lembrar que, para a obtenção de um resultado
satisfatório, cada participante deverá resolver os exercícios propostos, para
adquirir maior conhecimento e buscar leitura complementar em livros,
artigos e revistas da área de finanças.
Sucesso!
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
UNI
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS............................................... 1
VII
3.2.8.4 Organização dos serviços de obtenção de recursos......................................................... 18
3.2.8.4.1 Recursos próprios........................................................................................................... 19
3.2.8.4.2 Recursos de terceiros...................................................................................................... 19
3.2.9 Balanço patrimonial.................................................................................................................... 19
3.2.10 Demonstração do resultado do exercício............................................................................... 19
3.2.11 Demonstrativo de fluxo de caixa............................................................................................ 20
LEITURA COMPLEMENTAR................................................................................................................ 25
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 28
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 29
VIII
4.2 SUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS........................................................................................ 75
4.3 LANÇAMENTO DE NOVOS PRODUTOS.................................................................................. 76
4.4 PROJETOS AMBIENTAIS................................................................................................................ 77
5 CRITÉRIOS DE DECISÃO E MEDIDAS DE DESEMPENHO.................................................... 77
6 TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE E EXPECTATIVA DE RETORNO DO CAPITAL...... 77
7 PROJETOS INDEPENDENTES.......................................................................................................... 77
8 PROJETOS MUTUAMENTE EXCLUDENTES............................................................................... 78
LEITURA COMPLEMENTAR................................................................................................................ 79
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 82
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 83
IX
2.3.1 Administração do caixa.......................................................................................................150
2.3.2 Administração de contas a receber....................................................................................151
2.3.3 Administração de contas a pagar.......................................................................................151
2.4 ANÁLISE POR INDICADORES..................................................................................................155
2.4.1 Indicadores liquidez.............................................................................................................155
2.4.1.1 Indicador de liquidez corrente.....................................................................................156
2.4.1.2 Indicador de liquidez seca.............................................................................................156
2.4.1.3 Indicador de liquidez imediata....................................................................................157
2.4.1.4 Indicador de liquidez geral...........................................................................................157
2.4.1.5 Folga financeira...............................................................................................................158
2.4.1.6 Giro do ativo....................................................................................................................159
2.4.2 Indicadores de estrutura de capital....................................................................................159
2.4.2.1 Endividamento de curto prazo.....................................................................................159
2.4.2.2 Endividamento do patrimônio líquido ou endividamento total.............................160
2.4.3 Indicadores de imobilização...............................................................................................160
2.4.3.1 Imobilização do patrimônio líquido.............................................................................160
2.4.3.2 Imobilização dos recursos não circulantes..................................................................161
2.4.4 Indicadores de atividades....................................................................................................164
2.4.4.1 Prazo médio de recebimento.........................................................................................165
2.4.4.2 Prazo médio de pagamento...........................................................................................165
2.4.4.3 Prazo médio de estoque.................................................................................................166
LEITURA COMPLEMENTAR.............................................................................................................167
RESUMO DO TÓPICO 1.....................................................................................................................170
AUTOATIVIDADE...............................................................................................................................171
X
2.3.2.2 Alienação fiduciária....................................................................................................... 204
2.3.2.3 Penhor............................................................................................................................. 205
2.3.2.4 Caução de títulos........................................................................................................... 205
2.3.2.5 Caução de ativos............................................................................................................ 206
2.4 DESCONTO DE DUPLICATAS/CHEQUES............................................................................. 206
2.4.1 Cobrança e pagamento de títulos...................................................................................... 206
2.5 TAXA DE DESCONTO................................................................................................................ 207
2.6 INFLUÊNCIA DO PRAZO SOBRE O CUSTO DO CAPITAL............................................... 207
LEITURA COMPLEMENTAR............................................................................................................ 209
RESUMO DO TÓPICO 3.................................................................................................................... 216
AUTOATIVIDADE.............................................................................................................................. 217
REFERÊNCIAS...................................................................................................................................... 219
XI
XII
UNIDADE 1
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta primeira unidade está dividida em três tópicos. No final de cada tópico,
você encontrará atividades que possibilitarão a apropriação de conhecimentos
na área.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Caro(a) acadêmico(a)!
3
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
Imaginemos que você decida montar uma empresa para fabricar bolas
de tênis. Para esse fim, contrata gerentes para adquirir matéria-prima
e organiza um grupo de empregados para produzir e vender as bolas
de tênis. Na terminologia de finanças, faz investimento em ativos,
tais como estoques, máquinas, instalações e mão de obra. O montante
de dinheiro aplicado em ativos deve ser contrabalançado por um
montante equivalente em termos de financiamento. Ao começar
a vender bolas de tênis, sua empresa estará gerando caixa. Essa é a
base da criação de valaor. A finalidade da empresa é criar valor para
você, seu proprietário. O valor está refletido no arcabouço do modelo
simples de balanço patrimonial da empresa.
Você deve ter observado, nas citações dos autores, que eles foram objetivos
quando conceituaram finanças, quando escreveram que a sua finalidade é criar
valor para o dono do capital, utilizando-se de ferramentas específicas.
3 ÁREAS DE OPORTUNIDADE
Dentro das finanças, as áreas de oportunidade são amplas. O profissional
que se dedicar à área financeira, desde que bem preparado, poderá escolher o
segmento de prestação de serviços, que é bastante diversificado, ou atuar dentro
das organizações como gestor financeiro. Muitas vezes você poderá encontrar o
mesmo profissional executando diversas funções neste contexto, por exemplo,
executando tarefas de analista e de gerente financeiro.
3.1 SERVIÇOS
O segmento de serviços é o que mais cresce dentro de uma economia
globalizada, seja no setor de logística, no de comércio, de indústria e financeiro. A
prestação de serviços na área financeira é bem diversificada, como discriminaremos
a seguir:
4
TÓPICO 1 | APRESENTANDO FINANÇAS NAS EMPRESAS
5
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
• pagamento de fornecedores;
• novos investimentos financeiros;
• investimentos no ativo fixo.
3.2.1 Função
A função financeira tem como objetivo base a obtenção de fundos
suficientes para manter o negócio em operação.
6
TÓPICO 1 | APRESENTANDO FINANÇAS NAS EMPRESAS
E
IMPORTANT
3.2.2 Objetivo
O objetivo da administração financeira é econômico, ou seja, gerar lucro
ao sócio e acionista.
Introdução
A Administração Financeira
Para que uma empresa sobreviva no mercado é importante que ela cuide
bem de suas finanças. Tracy (2000) corrobora essa afirmação quando diz que,
para sobreviver, uma organização deve gerar caixa suficiente para custear suas
operações, ter ferramentas para manter a sua saúde financeira e ser lucrativa.
7
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
8
TÓPICO 1 | APRESENTANDO FINANÇAS NAS EMPRESAS
Conclusão
9
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
De acordo com Hoji (2004, p. 22), “as atividades de uma empresa podem
ser agrupadas, de acordo com a natureza, em: operações, investimentos e
financiamentos”.
Ainda Hoji (2001, p. 22) diz que: “as atividades operacionais são refletidas
em contas integrantes da Demonstração do Resultado, que geram o lucro (ou
prejuízo) operacional. Exemplos: compras de matérias-primas, vendas, salários,
aluguel etc.”
10
TÓPICO 1 | APRESENTANDO FINANÇAS NAS EMPRESAS
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
11
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
NOTA
• A decisão do investimento
• A decisão de distribuição de lucros
• A decisão de financiamento.
3.2.4.1Decisão de investimento
É provavelmente a mais importante das três decisões citadas. Em essência,
consiste na alocação do capital a projetos de investimentos, cujos benefícios são
auferidos no futuro. Como os lucros futuros não podem ser estimados com
certeza, a decisão de alocar capital necessariamente envolve riscos, desta forma
as decisões devem levar em conta não apenas os lucros esperados, mas também
os riscos para a empresa.
12
TÓPICO 1 | APRESENTANDO FINANÇAS NAS EMPRESAS
13
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
3.2.6.2 Auditoria
Órgão essencialmente técnico, cuja subordinação é direta à Diretoria
Financeira. Cabe à Auditoria a análise da escrituração de seu aspecto legal dentro
das normas que já foram previamente estabelecidas, ou seja, verificar se nas
demonstrações contábeis existe alguma evidência de fraude ou erro.
14
TÓPICO 1 | APRESENTANDO FINANÇAS NAS EMPRESAS
Diretor Financeiro
Auditor
Financeiro Contador
FONTE: O autor
3.2.6.4 Contabilidade
Órgão encarregado da parte contábil da empresa, executando-a através
de controles técnicos onde ficam retratados todos os movimentos financeiros da
atividade.
NOTA
15
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
Você observou que ficou evidente, no texto acima, que não é função do
administrador financeiro elaborar relatórios contábeis, porém ele deverá saber
interpretar essa ferramenta para traçar uma expectativa futura da organização.
16
TÓPICO 1 | APRESENTANDO FINANÇAS NAS EMPRESAS
E
IMPORTANT
17
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
O passivo indica a origem dos recursos, que poderão ser fontes de curto ou
longo prazo.
O ativo vai nos dizer onde esses recursos foram alocados, que poderá ser no
ativo circulante ou no ativo circulante.
Quem pretende possuir uma organização financeira inicia por dar forma
a esse serviço.
• Movimento do dinheiro.
• Manejo do crédito.
• Planejamento financeiro.
• Assinatura em títulos financeiros, cheques, contratos, etc.
• Custódia de fundos e documentos de valores.
• O caixa é composto de recebimentos e pagamentos.
• Todo pagamento e recebimento deve ter comprovação.
• A movimentação pelos bancos oferece maiores garantias.
• Os cheques devem ser emitidos com garantias.
• Todo cheque pago pelo caixa deve ser nominal.
• Pagamentos pelo caixa, somente pequenos valores.
• O numerário requisitado necessita de controle contábil.
• Não se deve admitir pagamento de vales pelo caixa.
• Proibido descontar cheques de terceiros no caixa.
• O caixa deve ter horários preestabelecidos.
18
TÓPICO 1 | APRESENTANDO FINANÇAS NAS EMPRESAS
19
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
RECEITA BRUTA
(-) DEDUÇÕES DE VENDAS – ICMS, ISS, IR, DEVOLUÇÕES DE VENDAS,
VENDAS CANCELADAS
= RECEITA LÍQUIDA
(-) CMV
= LUCRO BRUTO
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
(+) RECEITAS OPERACIONAIS
(-) DEPRECIAÇÃO
= LUCRO OPERACIONAL
(-) DESPESAS NÃO OPERACIONAIS
(+) RECEITAS NÃO OPERACIONAIS
(+/-) RESULTADO CORREÇÃO MONETÁRIA
= LUCRO DO EXERCÍCIO ANTES DO IR
(-) PROVISÃO PARA IR
= LUCRO DO EXERCÍCIO APÓS IR
(-) PARTIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS
(-) CONTRIBUIÇÕES A FUNDOS OU INSTITUIÇÕES DE PREVIDÊNCIA E
ASSISTÊNCIA A EMPREGADOS
= LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO R$ POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
20
TÓPICO 1 | APRESENTANDO FINANÇAS NAS EMPRESAS
Entradas
a) Contas a receber
b) Empréstimos
c) Dinheiro dos sócios
Saídas
a) Contas a pagar
b) Despesas gerais de administração
c) Pagamento de empréstimos
d) Compras à vista
• Faturar prontamente.
• Criar incentivos para que o cliente pague mais rápido.
• Evitar clientes inadimplentes.
21
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
Fatores externos:
Pagamentos Pagamentos
a prazo/à vista somente à vista
LUCRO/PREJUÍZO POSITIVO/NEGATIVO
FONTE: O autor
22
TÓPICO 1 | APRESENTANDO FINANÇAS NAS EMPRESAS
UNI
DIA, SEMANA OU
DIA, SEMANA OU
DIA, SEMANA OU
DESCRIÇÃO
TOTAL
MÊS
MÊS
MÊS
I) ITENS OPERACIONAIS
A. Entradas
- Venda à vista
- Recebimento de duplicatas
- Desconto de duplicatas
B. Total das entradas operacionais
C. Saídas
- Compras
- Pagamento de duplicatas
- Pagamento de contratos de serviços
- Pagamento de pessoal
- Recolhimento de impostos
- Recolhimento de encargos sociais
- Outros (aluguéis, materiais diversos).
D. Total de saídas operacionais
E. Fluxo de saídas operacionais
(B-D)
23
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
IV)SALDO INICIAL
24
TÓPICO 1 | APRESENTANDO FINANÇAS NAS EMPRESAS
LEITURA COMPLEMENTAR
26
TÓPICO 1 | APRESENTANDO FINANÇAS NAS EMPRESAS
27
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você viu que:
• Agora que está dentro do mundo das finanças, seu papel principal será de
dar um retorno à expectativa do acionista, ou seja, agregar valor ao capital
daqueles que se expõem ao risco, sejam eles grandes ou pequenos investidores,
mas que têm o gosto comum pelo risco.
28
AUTOATIVIDADE
1 Defina finanças.
( ) Captação de empréstimos
( ) Compra de mercadorias para revenda
( ) Compra de material de consumo
( ) Venda de itens do ativo fixo
( ) Venda de estoques de produtos acabados
( ) Recebimento de duplicatas
( ) Gasto com elaboração da produção
( ) Compra de máquinas
( ) Venda de ações
( ) Pagamento de segurança terceirizada
29
30
UNIDADE 1
TÓPICO 2
ESTRUTURA DE CAPITAL
1 INTRODUÇÃO
A estrutura de capital de uma organização é formada por capital próprio
e capital de terceiros, necessários para a perpetuidade do empreendimento,
independente da área de atuação, ou seja, com ou sem finalidades lucrativas.
31
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
Capital de
giro líquido Passivos
Ativos circulantes
circulantes
Dívidas de
longo prazo
Ativos
Permanentes
-tangíveis
-intangíveis Pa t r i m ô n i o
dos acionistas
2 CUSTO DE CAPITAL
Denomina-se custo de capital a exigência mínima por parte dos acionistas
que são os detentores do capital próprio, somada à exigência dos donos do
capital alheio, ou de terceiros, que são os agentes financeiros. Logo os recursos
são alocados no ativo, do qual vai se exigir uma taxa mínima de atratividade,
que seria o ponto de equilíbrio, ou seja, o mínimo de retorno necessário para
remunerar os credores e acionistas.
32
TÓPICO 2 | ESTRUTURA DE CAPITAL
33
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
Fórmula:
34
TÓPICO 2 | ESTRUTURA DE CAPITAL
DICAS
Para a resolução dos cálculos de CMPC bruto e líquido, você pode simplificar o
numerador e o denominador da equação dividindo por 1000.
Fórmula:
CMPC = [(CP x CCP) + (CT x CCT)] x (1 – Alíquota IR)
Total de capitais
Onde: CP → capital próprio
CCP → custo do capital próprio
CT → capital de terceiros
CCT → custo de capital de terceiros
IR → Imposto de Renda
NOTA
35
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
E
IMPORTANT
Você tem que ficar atento, o benefício fiscal é somente sobre o capital de
terceiros, para aquelas empresas que adotarem o sistema de tributação pelo lucro real.
DICAS
36
TÓPICO 2 | ESTRUTURA DE CAPITAL
LEITURA COMPLEMENTAR
37
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
38
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você conheceu:
E
IMPORTANT
39
AUTOATIVIDADE
Agora vamos aos exercícios práticos, que são muito importantes para
você assimilar o conteúdo.
7 A Cia Portos está analisando uma nova proposta de investimento, para isto
necessitará de capital de $ 500.000.000,00.
40
Para tal, pretende buscar recursos no exterior no valor de USD 100.000.000,00,
sendo a uma taxa de conversão de $ 1,70, e juros de 2,5% a. a., sobre a moeda
nacional.
Também buscará junto ao BNDES um financiamento na ordem de $
250.000.000,00, a juros de 6% a.a., o restante do valor utilizará recursos
próprios, sendo que os acionistas estão exigindo retorno de 9% a.a.
Considerando um Imposto de Renda de 30%, calcule o custo médio
ponderado líquido da companhia.
41
42
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
A gestão baseada em valor consiste na ideia de maximizar o capital do
acionista, demostrando a ele o quanto está ganhando, ou seja, que a rentabilidade
do negócio superou a sua taxa mínima de atratividade.
43
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
3 CAPACIDADES DIFERENCIADORAS
44
TÓPICO 3 | GESTÃO BASEADA EM VALOR
Conhecer a capacidade
Fidelidade dos clientes
de relacionamento da
Satisfação dos
empresa com o mercado
empregados
financeiro, fornecedores,
Relações de negócio Atendimento dos
clientes e empregados,
fornecedores
como fundamento
Alternativas de
diferenciador do sucesso
financiamento.
empresarial.
Necessidades dos
Ter a visão ampla da
clientes;
empresa, a sinergia do
Dimensão e potencial do
negócio. Visa ao efetivo
Conhecimento do mercado
conhecimento de suas
negócio Ganhos de escala
oportunidades e mais
Ganhos de eficiência
eficientes estratégias de
operacionais.
agregar valor.
Preço de venda
Desenvolver o produto mais baixo
que o consumidor deseja Produtos com maior giro
Qualidade adquirir pelo preço que Medidas de redução de
se mostra disposto a custos
pagar. Satisfação dos clientes
com novos produtos.
Atuar com vantagem
Rapidez no atendimento
competitiva em
Redução na falta de
mercado de forte
estoques
concorrência, criando
Inovação Tempo de produção
alternativas inovadoras
Valor da marca
no atendimento,
Tempo de lançamento de
distribuição, vendas,
novos produtos.
produção etc.
FONTE: Assaf Neto (2005)
45
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
4 ESTRATÉGIAS FINANCEIRAS
Dentro da gestão em agregar valor ao acionista, a estratégia financeira é
evidenciada em três níveis de atividades, que são: operacionais, financiamentos
e investimentos.
46
TÓPICO 3 | GESTÃO BASEADA EM VALOR
47
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
48
TÓPICO 3 | GESTÃO BASEADA EM VALOR
50
TÓPICO 3 | GESTÃO BASEADA EM VALOR
Exemplo:
51
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
52
TÓPICO 3 | GESTÃO BASEADA EM VALOR
53
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
7 ESTRUTURA PATRIMONIAL
QUADRO 9 – INVESTIMENTOS - FINANCIAMENTOS
ATIVO PASSIVO
Ativo Operacional 20.000 Passivo Operacional 5.000
Capitais de Terceiros 5.000
Capitais Próprios 10.000
Total 20.000 Total 20.000
FONTE: Assaf Neto (2005)
54
TÓPICO 3 | GESTÃO BASEADA EM VALOR
ATIVO PASSIVO
Ativo Operacional Líquido $ 10.000 Capitais de Terceiros $ 5.000
Capitais Próprios $ 5.000
Total $ 10.000 Total $10.000
FONTE: Assaf Neto (2005)
NOTA
55
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
( CPxCCP ) + ( CTxCCT )
CMPC ( B ) =
Total de capitais
( 5 x9 ) + ( 5 x 6 )
CMPC( B ) =
10
CMPC ( B ) = 7,5% ao ano
( CPxCCP ) + ( CTxCCT ) x (1 − R )
CMPC ( L ) =
TOTAL DE CAPITAIS
( 5x9 ) + ( 5x6 ) x (1 − 0 , 30 )
CMPC ( L ) =
10
CMPC ( L ) = 6,60% ao ano
56
TÓPICO 3 | GESTÃO BASEADA EM VALOR
LEITURA COMPLEMENTAR
O custo do capital pode ser representado pela taxa de juros que as empresas
usam para calcular, descontando ou compondo, o valor do dinheiro no tempo
(vide custo de oportunidade) (Atkinson et. al., 2000). É calculado considerando-
se os custos dos recursos de todas as fontes, postos à disposição da empresa, e
levando-se em conta a participação percentual de cada fonte (capital próprio e de
terceiros).
57
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
Estrutura de capital
59
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
Embora essa seja simples, seu uso se limita a empresas que se encontrem
numa situação estável. Além do mais, é sensível à estimativa de crescimento de
dividendos.
60
TÓPICO 3 | GESTÃO BASEADA EM VALOR
Damodaran (1997), por sua vez, destaca que o custo da dívida não é a
taxa do cupom dos bônus que a empresa tem a pagar, nem é a taxa à qual a
empresa conseguiu tomar dinheiro no passado. Embora essas possam ajudar a
determinar o custo dos juros que a empresa terá que pagar no ano em questão,
não determinam o custo da dívida após o pagamento de impostos. Dessa forma,
uma empresa que contabilizou uma dívida contraída quando as taxas de juros
estavam baixas, não pode alegar que tem um baixo custo de dívida se o nível
geral das taxas de juros ou seu risco de inadimplência aumentou nesse período.
Brealey e Myers (1984) afirmam que a ideia que está por trás da fórmula do
WACC é simples e intuitiva. Para esses autores, se um novo projeto é lucrativo o
suficiente para pagar os juros sobre a dívida contraída para financiá-lo e, também,
para gerar uma taxa de retorno superior à esperada sobre o patrimônio investido,
deve-se considerá-lo como um bom projeto. Essa taxa de retorno superior ao
esperado nada mais é do que uma extrapolação da taxa de retorno exigida pelos
investidores da companhia (acionistas).
61
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS NAS EMPRESAS
62
TÓPICO 3 | GESTÃO BASEADA EM VALOR
63
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu:
• Sobre gestão baseada em valor, sob a ótica da contabilidade, que adota o regime
de competência; e a ótica do financeiro, que adota o regime de caixa.
64
AUTOATIVIDADE
ATIVO PASSIVO
Ativo Operacional $ 6.000 Passivo Operacional $ 2.000
Capital de Terceiros $ 1.000
Capital Próprio $ 3.000
Total $ 6.000 Total $ 6.000
Pede-se:
Calcule o EVA pelos três métodos.
65
- Custo do Capital Próprio 9%
- Alíquota de Imposto de Renda 30%
66
R$ 850.000,00 de capitais próprios a um custo de 2% ao trimestre.
R$ 150.000,00 de capitais de terceiros a um custo de 10% em 420 dias.
67
68
UNIDADE 2
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos e ao final de cada um deles, você
encontrará atividades que o(a) ajudarão a desenvolver seu conhecimento
cooperativo.
69
70
UNIDADE 2
TÓPICO 1
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
1 INTRODUÇÃO
A Análise de Investimentos busca, por meio de técnicas avançadas,
utilizando-se da matemática financeira, estatística e informática, criar mecanismos
que minimizem os riscos inerentes sobre o capital, que provoquem impactos
tangíveis, ou seja, perdas financeiras.
O homem sempre viveu envolvido pelo risco, e talvez seja isto o que o
impulsiona para o futuro. Ao mesmo tempo em que nos apavora, o risco provoca
uma força encorajadora em busca de algo novo.
71
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
3 DECISÃO DO INVESTIMENTO
A decisão a ser tomada após a análise de viabilidade de um investimento
não é tarefa fácil, embora os cálculos demonstrem retorno positivo. Porém,
existem variáveis incontroláveis, aquelas sobre as quais o administrador não
exerce controle, como, por exemplo, o mercado, o clima, a legislação, entre outras.
Lapponi (1996, p.161) é contundente quando afirma que:
72
TÓPICO 1 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
4 DEFINIÇÃO DO INVESTIMENTO
É o processo de avaliar e selecionar investimentos de longo prazo mediante
detalhamento dos fluxos de caixa projetados, ou, podemos dizer que é o processo
de elaboração de um projeto.
73
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
74
TÓPICO 1 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
4.1 EXPANSÃO
A empresa em crescimento, expandindo o nível de operações, precisa
aumentar a produção para conquistar mercado, necessita investimentos em
máquinas, equipamentos e instalações, ou ainda, na aquisição de outra empresa
sempre que o fluxo de caixa com a expansão for maior que o atual.
Ainda Lapponi (1996, p. 160) narra que: “São projetos orientados para o
lançamento de um novo produto, seja no mercado regularmente atendido ou em
novos mercados”.
76
TÓPICO 1 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
7 PROJETOS INDEPENDENTES
Os projetos são independentes quando a decisão de aceitar ou rejeitar
um projeto não afeta a decisão de aceitar ou rejeitar nenhum outro projeto.
Por exemplo, comprar um novo veículo ou comprar uma nova máquina para
aumentar a produção.
77
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
78
TÓPICO 1 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
LEITURA COMPLEMENTAR
79
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
São muitas as dúvidas sobre o assunto. Reuni neste artigo apenas algumas,
representando de maneira bastante objetiva, o que acredito ser de interesse dos
gestores de tecnologia.
80
TÓPICO 1 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
81
RESUMO DO TÓPICO 1
Caro(a) acadêmico(a), neste tópico você viu que:
82
AUTOATIVIDADE
2 Defina investimento.
83
84
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
A necessidade de analisar a viabilidade econômica de um investimento
gera problema de engenharia econômica, logo, ela utiliza métodos de análise
específicos que possibilitam a escolha da melhor alternativa de investimento, com
consequente otimização de recursos.
85
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Concluindo:
E
IMPORTANT
Você observou que, por não levar em consideração o custo do capital na linha
de tempo futuro, ou seja, custo de capital igual a zero, o método payback simples não deverá
ser utilizado para grandes projetos de investimentos.
86
TÓPICO 2 | MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
AUTOATIVIDADE
PAYBACK SIMPLES
87
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
0 1 2 3 4 5
- 10.000 3.000 4.000 1.000 7.000 8.000
6 Uma empresa está tentando avaliar a viabilidade de investir $ 95.000 em um
equipamento cuja vida útil é de cinco anos. A empresa estimou as receitas
líquidas conforme a tabela abaixo. Calcular o período de payback para o
investimento proposto e apurar qual o valor do fluxo de caixa no quinto ano.
88
TÓPICO 2 | MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
89
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
90
TÓPICO 2 | MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
VPL=
91
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
AUTOATIVIDADE
92
TÓPICO 2 | MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
93
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
t=0 t=0
Ano 00 01 02 03 04
Fluxo -$310.000 $85.000 $90.000 $102.000 $119.000
94
TÓPICO 2 | MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
95
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
n FCt n
It
NPV
= ∑
t
−
(1 + k )
I
0 + ∑ t
t 1 (1 + k )
= t 1 =
1) recuperado;
2) remunerado na taxa de juros que mede o custo de capital da empresa;
3) o projeto gerará um lucro extra, na data 0, igual ao VPL.
96
TÓPICO 2 | MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
VPL =
97
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
HP12C
f REG
2500 CHS g CFo
350 g CFJ
450 g CFJ
500 g CFJ
750 g CFJ
750 g CFJ
800 g CFJ
1000 g CFJ
10 i f NPV → 508.43.
AUTOATIVIDADE
t = 0 t=0
Data Capitais Vlr. Presente Acumulado
00 (400)
01 100
02 100
03 100
04 100
05 190
Com esses dados, verificar se o projeto deve ser aceito, aplicando o método
do valor presente líquido, considerando o custo de capital da empresa de 10% a.a.
Anos Capitais
00 (1000)
01 250
02 300
03 350
04 400
05 550
99
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Anos Capitais
00 (30.000)
01 7.000
02 7.500
03 8.200
04 9.000
05 12.000
Anos Capitais
00 (30.000)
01 (20.000)
02 0
03 10.000
04 14.000
05 18.000
06 22.000
07 26.000
Verificar se o projeto deve ser aceito pelo método VPL, sendo o custo
de capital de 10% ao ano.
100
TÓPICO 2 | MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
ano 0 1 2 3 4 5
Fluxo -$300.000 $80.000 $80.000 $90.000 $100.000 $150.000
(valores em reais) TMA = 2,10% ao mês.
n n
It FCt
=t
I 0+ ∑(1 + k )
1=
t
=∑
t 1 (1 + k )
t
102
TÓPICO 2 | MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Como, em milhão de reais, o VPL (35%) foi de R$ 9,91 milhões e o 50% foi de R$
- 1,85 milhões, pode-se dizer que, a partir de 50%, um aumento de R$ 11,75 milhões no
valor presente foi obtido descendo em 15% a taxa interna de retorno. Deseja-se encontrar
a percentagem que o fluxo total descontado, ou seja, que aumenta R$ 1,85 milhão a partir
de 50%. A seguinte relação pode ser feita:
11,76......................................15% a.a.
1,85.......................................... Δ X
Δ X = 15% x (1,85) / 11,76 = 2,36%
I= 50% - Δ x = 50% - 2,36% = 47,65% a.p.
Se você calcular o VPL com um custo de 47,65% a.a., verá que o VPL será
praticamente zero, resultará algum valor residual, devido ao cálculo manual.
103
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
DICAS
Anos Capitais
00 (85.000)
01 12.500
02 22.300
03 25.000
04 25.000
05 30.000
85000 chs g cfo; 12500 g cfj;22.300 g cfj; 25.000 g cfj; 25000 g cfj; 30000 g cfj;
F IRR = 9,70% a.p.
Resposta: TIR = 9,70%. Como TIR é menor que a taxa de custo de capital,
o projeto não deve ser aceito.
104
TÓPICO 2 | MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
AUTOATIVIDADE
Datas Capitais
00 (1.000)
01 250
02 300
03 350
04 400
05 550
Datas Capitais
00 (30.000)
01 7.000
02 7.500
03 8.200
04 9.000
05 12.000
Data Capitais
00 (30.000)
01 (20.000)
02 0
03 10.000
04 14.000
05 18.000
06 22.000
07 26.000
105
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
4 Um projeto tem um custo inicial de $ 3500. Seus fluxos de caixa são: $ 500 no
primeiro ano, $ 1500 no segundo, $ 2500 no terceiro. Qual é a TIR? Sendo o
custo de capital da empresa de 9%, deveríamos fazer este investimento?
5 Quais são as TIR dos fluxos de caixa abaixo? Qual o projeto que seria aceito
se o custo de capital da empresa fosse de 20% a.a.?
6 Um projeto que gera fluxo de caixa conforme tabela a seguir vale a pena ser
implantado se a taxa de retorno exigida é de 15%? E se for exigido retorno
de 22%?
Anos Capitais
00 (1.500)
01 400
02 400
03 400
04 400
05 400
06 400
07 400
106
TÓPICO 2 | MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Exemplo 1:
Ano Investimento A Investimento B
00 (100) (100)
01 50 20
02 40 40
03 40 50
04 30 60
Se, por exemplo, a taxa de retorno exigida for igual a 10%, o projeto B tem
maior VPL, e, portanto, será o escolhido, embora a melhor TIR seja do projeto A.
Se a taxa de retorno exigida for igual a 15% não haverá conflito de classificação: o
projeto A é melhor tanto pelo método do VPL como pela TIR.
107
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
PROJETOS A B
INVESTIMENTOS (100.000) (150.000)
RETORNOS (1-10) 16.000 23.000
108
TÓPICO 2 | MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Resposta:
PROJETOS A B
VPL-8% $ 7.361 $ 4.332
TIR 9,61% 8,64%
1) PROJETOS A B
VPL-2% $ 43.721 $ 56.599
TIR 9,61% 8,64%
109
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
110
TÓPICO 2 | MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
111
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
LEITURA COMPLEMENTAR
112
TÓPICO 2 | MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
b) Valores Incrementais
d) Outras Informações
114
TÓPICO 2 | MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
115
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você conheceu:
116
AUTOATIVIDADE
ANÁLISE INCREMENTAL
2 Uma empresa tem dois projetos para modernizar a sua linha de produção,
sendo que são projetos mutuamente excludentes, ou seja, a aceitação de
um projeto elimina o outro. Avaliar os projetos pela análise incremental,
considerando duas hipóteses de custo de capital: 8% e 12%, e definir a
escolha pelo método da TIR.
117
Períodos Projeto Alfa Projeto Beta Beta - Alfa
0 (85.000) (130.000)
1 40.000 25.000
2 35.000 35.000
3 30.000 45.000
4 10.000 50.000
5 5.000 55.000
VPL
TIR
VPL incremental - -
TIR incremental - -
VPL
118
6 Fazer a análise incremental dos projetos a seguir, mutuamente excludentes,
considerando que a taxa de retorno requerida para esses investimentos é
de 10% ao período, e definir qual projeto deverá ser escolhido utilizando o
método da TIR ou VPL, e o porquê da escolha.
119
120
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Até o presente foram apresentados os métodos de avaliação de projetos
de investimentos. Com a intenção de destacá-los, nos exemplos desenvolvidos
foram realizadas algumas simplificações; por exemplo, o fluxo de caixa após
os impostos foi sempre um dado do problema, sem a preocupação em obter os
valores da geração de caixa.
121
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
122
TÓPICO 3 | CONSTRUÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
1 – Fatores Internos
• Aumento do prazo de vendas.
• Compras que não estão em linha com as projeções de vendas.
• Diferenças entre prazo médio de recebimento e pagamento.
• Ciclos de produção muito longos, afetando o prazo repassado pelo fornecedor.
• Política salarial incompatível com as receitas e despesas.
• Distribuição de lucros.
• Custos financeiros altos.
2 – Fatores Externos
• Diminuição das vendas por retração do mercado.
• Novos concorrentes.
• Mudança de alíquota de impostos.
• Aumento da inadimplência.
123
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Ingressos Desembolsos
• Vendas à vista • Compras de matéria-prima
• Recebimentos parcelados • Pagamentos de salários
• Inadimplência • Despesas de vendas
• Vendas de ativo permanente • Despesas administrativas
• Receitas financeiras • Despesas com empréstimos
• Aluguéis (principal, juros)
• Empréstimos bancários • Despesas tributárias
• Empréstimos de coligadas e controladas • Resgates de títulos
• Desconto de títulos • Pagamento de dividendos
• Aumento de capital de giro • Ampliação da empresa
• Aporte de capital. • Compra de ativo fixo.
124
TÓPICO 3 | CONSTRUÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
125
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
126
TÓPICO 3 | CONSTRUÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
5 INVESTIMENTO
A implantação de um projeto de investimento com a intenção de aumento
do lucro de uma organização demandará um capital inicial para compra de
equipamentos ou outros ativos, incluindo despesas de frete, seguro e instalação.
Em alguns casos será necessário incluir outras despesas, por exemplo: as despesas
de treinamento do pessoal de operação e manutenção etc. Portanto, o investimento
relevante estará formado pela soma de todos os pagamentos que serão realizados
para deixar o equipamento em condições corretas de começar a produzir.
127
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
positivo, então essa venda será tributada, diminuindo o valor ganho pela venda;
caso contrário, se o ganho de capital for negativo, e empresa poderá lançar esse
prejuízo como despesa.
SOLUÇÃO
Com os dados do problema, vamos obter o valor do investimento relevante
de $ 1.935.000,00.
SOLUÇÃO
Com os dados do problema, o quadro a seguir demonstra um investimento
relevante no valor de $ 1.793.750,00.
Pode-se ver que com o resultado da venda será necessário pagar imposto
sobre o ganho de capital igual, observe o cálculo a seguir:
128
TÓPICO 3 | CONSTRUÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
- Outro exemplo: imagine que num passado recente o dono da empresa comprou
um terreno no valor de $ 500.000,00, pois, na ocasião, considerou que seria um
bom negócio. Hoje, esse terreno pode ser vendido pelo valor de $ 680.000,00.
A venda do terreno não entusiasma muito o dono da empresa; entretanto, ele
imagina que nesse terreno poderia ser construído um anexo de sua fábrica, para
a fabricação de peças para a indústria automobilística. Pela avaliação feita pelo
gerente de projetos, o projeto deverá ser aceito. Entretanto, o dono da empresa
devolveu o projeto sob críticas, levando em consideração que fora incluído
como investimento no fluxo de caixa o valor de $ 500.000,00, alegando que esse
dispêndio tinha acontecido no passado. Certo ou errado? Errado duas vezes!
Primeiro: embora não exista um desembolso na data “0”, o valor do terreno
afetará o fluxo de caixa futuro da empresa e, portanto, deverá ser tratado como
se fosse um desembolso na data “0”. Segundo: pelo fato de ser possível vender
o terreno, devemos considerar o terreno no valor de $ 680.000,00 como parte do
investimento na data “0”, pois é um custo de oportunidade. O valor da compra
do terreno igual a $ 500.000,00 deve ser considerado um custo irrecuperável.
129
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
- Se o ganho de capital for positivo, a empresa deverá pagar imposto sobre esse
ganho, portanto o valor recebido pela venda será menor.
- Se o ganho de capital for negativo, a empresa poderá lançar esse prejuízo como
despesa. Se a empresa tiver imposto a pagar, poderá diminuir desse imposto
a pagar o valor do imposto devido ao prejuízo pela venda do ativo. Dessa
maneira, esse benefício tributário deverá ser acrescido ao projeto como valor
residual relevante.
130
TÓPICO 3 | CONSTRUÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
SOLUÇÃO
Comparando com o exemplo 2, neste caso somente teremos receitas, salvo
a tributação. O quadro a seguir mostra um valor residual de $ 137.500,00.
SOLUÇÃO
Comparando com o exemplo 3, neste caso o ganho de capital será
negativo, igual a $ 20.000,00, e a tributação originará um crédito do IR no valor
de $ 7.000,00. O quadro a seguir apresenta um valor residual de $ 87.500,00.
131
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
LEITURA COMPLEMENTAR
132
TÓPICO 3 | CONSTRUÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
133
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
• Saldos de caixa que têm aumentado em taxas mais rápidas que o crescimento
das receitas de vendas, contas a receber, estoques ou contas a pagar do último
balanço patrimonial corrente.
• Saldos de contas a receber e estoques que não têm crescido tanto quanto as
taxas de crescimento das vendas.
• Gastos com capital em ativos permanentes e outros ativos, que estão fundeados
por débitos a longo prazo ou capital próprio.
• Pagamento de dividendos em caixa de lucros (lucros retidos) e não de
empréstimos ou vendas ativas.
• Empréstimos reduzidos a pagamentos de débitos pelo fluxo de caixa
internamente gerado.
134
TÓPICO 3 | CONSTRUÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
A análise do fluxo de caixa pode ser feita por meio das técnicas de origens
e aplicações de recursos para medir as mudanças em cada ativo da estrutura
permanente. Este tipo de análise identifica o movimento de fonte, pelo balanço
patrimonial. Essa ferramenta financeira põe à tona o fluxo de caixa das contas
acrescidas de depreciação. Ele mostra como é feito o financiamento de ativo
permanente ou empréstimo a longo prazo.
135
UNIDADE 2 | ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Atividades operacionais
Atividades de investimentos
Atividades financeiras
138
TÓPICO 3 | CONSTRUÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
Conclusão
Como ponto final e definitivo, deve-se optar pelos dois modelos propostos,
Fasb ou Iasc. Não se pretende dizer, neste trabalho, qual modelo é o melhor,
ambos têm pontos fortes e fracos. Porém, se a necessidade da empresa é captar
no mercado americano, não há opção – o modelo a ser usado é o Fasb. Devemos,
no entanto, como profissionais e estudiosos, buscar o modelo que melhor reflita
a boa técnica contábil e represente com fidedignidade aquela praticada em nosso
país.
139
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu sobre a construção do fluxo de caixa:
• Agora que você já sabe como é construído o fluxo de caixa, ponha em teste seu
conhecimento, vamos para as autoatividades.
140
AUTOATIVIDADE
141
1 2 3 4 5
+ RECEITAS $1.200.000 $1.450.000 $1.600.000 $1.890.000 $1.950.000
- CUSTOS $750.000 $850.000 $950.000 $1.150.000 $1.320.000
1 2 3 4 5
+ RECEITAS $7.000.000 $7.500.000 $8.000.000 $8.200.00 $8.400.000
- CUSTOS $5.200.000 $5.400.000 $5.800.000 $6.100.000 $6.350.000
1 2 3 4 5
+ RECEITAS $7.000.000 $7.500.000 $8.000.000 $8.200.00 $8.400.000
- CUSTOS $5.200.000 $5.400.000 $5.800.000 $6.100.000 $6.350.000
1 2 3 4 5
+ RECEITAS $7.000.000 $7.500.000 $8.000.000 $8.200.00 $8.400.000
- CUSTOS $5.200.000 $5.400.000 $5.800.000 $6.100.000 $6.350.000
142
9 Determinada companhia contratou uma consultoria para analisar a
viabilidade de um projeto de investimento, cujo valor inicial será de $
20.000.000,00, somente em máquinas e equipamentos. Para a instalação
desses ativos será necessário desembolsar em materiais e mão de obra os
valores de $ 600.000,00 e $ 200.000,00, respectivamente. Por se tratar de
tecnologia importada, haverá um treinamento de pessoal no valor total de
$ 200.000,00. Considerar que todas essas atividades acontecem na data “0”
do fluxo de caixa, lembrando também que a consultoria cobrou $ 150.000,00
de honorários e após o estudo a equipe consultora demonstrou um fluxo de
receitas e custos conforme a seguir:
Dados adicionais: IR 35%; TMA 9% a.a.; depreciação linear durante cinco
anos; considerar valores divididos por 1.000.
1 2 3 4 5
+ RECEITAS $10.000 $12.000 $13.000 $14.000 $16.000
- CUSTOS $5.000 $6.000 $6.500 $6.000 $7.000
1 2 3 4 5
Redução de custos $ 85.000 $ 95.000 $ 100.000 $ 105.000 $ 105.000
143
12 Continuando com o problema 11, como o VPL é baixo, próximo a zero,
o analista considera prudente repetir a análise incluindo a venda do
equipamento novo.
Pede-se verificar se a substituição deve ser aceita, considerando que a
empresa receberá o valor de $ 80.000,00 pela venda da máquina totalmente
depreciada, considerando que a alíquota do Imposto de Renda é de 35%.
144
UNIDADE 3
FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA PARA A TOMADA DE
DECISÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos, ao final de cada um deles, você
encontrará atividades para serem desenvolvidas, que o(a) ajudarão a desen-
volver seu conhecimento cooperativo.
145
146
UNIDADE 3
TÓPICO 1
FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
1 INTRODUÇÃO
O administrador financeiro é o agente responsável em maximizar o capital
do acionista, porém, para planejar suas decisões, necessita analisar tendências que
vão lhe possibilitar o norteamento de suas ações, de forma a minimizar os riscos
do negócio. Para isso se dispõe de algumas ferramentas como as que veremos
nesta unidade.
147
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
148
TÓPICO 1 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
149
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
Já, Assaf Neto e Tibúrcio Silva (2002, p. 40) narram que: “Conceitualmente,
o fluxo de caixa é um instrumento que relaciona os ingressos e saídas (desembolsos)
de recursos monetários no âmbito de uma empresa em determinado intervalo de
tempo.”
150
TÓPICO 1 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
• o setor financeiro deverá estar alerta ao seu fluxo de caixa projetado, verificando
constantemente se a empresa está gerando caixa suficiente, proporcional ao
desencaixe.
151
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
Controle de bancos
Fluxo de caixa
152
TÓPICO 1 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
Objetivos:
– proporcionar o levantamento de recursos financeiros necessários às operações
econômico-financeiras da empresa;
– utilizar, da melhor forma possível, os recursos financeiros disponíveis na
empresa, para que não fiquem ociosos, estudando, antecipadamente, a
melhor aplicação, o tempo e a segurança dos mesmos;
– saldar as obrigações da empresa nas datas de vencimento;
– analisar as fontes de crédito que proporcionam empréstimos menos onerosos,
em caso de a empresa necessitar de recursos;
– desenvolver, na empresa, o controle dos saldos de caixa e dos créditos a
receber;
– buscar o perfeito equilíbrio entre ingressos e desembolsos de caixa da
empresa;
– manter a empresa em permanente situação de solvência.
Estrutura de resultados
153
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
154
TÓPICO 1 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
155
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
AC
Fórmula de cálculo ↔ Liquidez corrente = ≥ 1,00
PC
Onde:
AC = ativo circulante
PC = passivo circulante
Segundo Assaf Neto (2005, p.114), este indicador tem pouco significado
para os analistas externos, ou seja, pessoas que têm interesse em investirem ou
negociarem com a empresa.
Disponibilidade
Fórmula de cálculo ↔ Liquidez imediata = ≥ 1, 0
Passivo Circulante
Interpretação: quanto maior que uma unidade melhor.
AC+ ARLP
Fórmula de cálculo ↔ Liquidez geral = ≥ 1,00
PC + PELP
Onde:
AC = ativo circulante,
PC = passivo circulante
ARLP = ativo realizável a longo prazo
PELP = passivo exigível a longo prazo
157
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
E
IMPORTANT
FF = CCL / VENDAS
158
TÓPICO 1 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
PC
Endividamento de curto prazo = x 100 ≤ 100%
PL
Onde:
PC → passivo circulante
PL → patrimônio líquido
159
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
PC+ PELP
Endividamento do patrimônio líquido = x 100 ≤ 100%
PC
Onde:
PC → passivo circulante
PELP → passivo exigível a longo prazo
PL → patrimônio líquido
AP
Imobilização do patrimônio líquido = x 100% ≤ 100%
PL
Onde:
AP ↔ ativo permanente
PL↔ patrimônio líquido
160
TÓPICO 1 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
É claro que não podemos estabelecer uma regra, em que a situação está
tranquila, mas se o resultado desse indicador for superior a 100%, indica que
a empresa está se utilizando de recursos de curto prazo para financiar o ativo
permanente, consequentemente comprometendo a saúde financeira. Interpretação
é quanto menor de 100% melhor.
AP
Imobilização de recursos não circulantes = x 100 ≤ 100%
PELP + PL
Onde:
AP ↔ ativo permanente
PELP ↔ passivo exigível a longo prazo
PL ↔ patrimônio líquido
161
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
Composição Percentual de
do PC + PELP x 100 endivida mento total Quanto menor
endividamento PL para cada 100 de melhor.
total. capital próprio.
Relação do
Imobilzação AP imobilizado em Quanto menor
do PL. x 100 relação a cada 100 de melhor.
PL
capital próprio.
Relação do
Imobilização
AP imobilizado em Quanto menor
recursos não x 100
PELP + PL relação a cada 100 do melhor.
circulantes.
passivo total.
LIQUIDEZ
Quanto maior que
Liquidez AC Relação entre o AC e
≥ 1,00 1,00
corrente. PC O PC.
Melhor.
Relação entre o AC Quanto maior que
Liquidez AC - Est.
≥ 1,00 e o PC com dedução 1,00
seca PC
de estoques. melhor.
162
TÓPICO 1 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
AUTOATIVIDADE
ATIVO
PASSIVO
163
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
a) Liquidez Corrente.
b) Liquidez Imediata.
c) Liquidez Seca.
d) Liquidez Geral.
e) Endividamento de curto prazo.
f) Endividamento do patrimônio Líquido.
g) Imobilização do patrimônio Líquido.
h)Imobilização dos recursos não circulante.
164
TÓPICO 1 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
165
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
166
TÓPICO 1 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
Iudícibus nos diz que a análise das Demonstrações: “[...] é a arte de saber
extrair relações úteis, para o objetivo econômico que tivermos em mente, dos
relatórios contábeis tradicionais e de suas extensões e detalhamento, se for o
caso.” (IUDÍCIBUS, 1998, p. 20).
167
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
EDUVALE
170
AUTOATIVIDADE
171
7. O indicador de endividamento de curto prazo é a relação entre:
a. ( ) Os capitais de terceiros de curto prazo e o patrimônio líquido.
b. ( ) Os capitais de terceiros de curto e longo prazo e o patrimônio líquido.
c. ( ) Os capitais de terceiros de longo prazo e o patrimônio líquido.
d. ( ) Os capitais de terceiros de curto prazo e os capitais de terceiros de longo
prazo.
172
13. Determina o prazo médio que uma empresa leva para pagar suas contas.
Estamos falando de:
a. ( ) Prazo médio de pagamento.
b. ( ) Prazo médio de recebimento.
c. ( ) Prazo médio de estoques.
d. ( ) Ciclo financeiro.
14. Determina o prazo médio que uma empresa leva para receber suas contas.
Estamos falando de:
a. ( ) Prazo médio de pagamento.
b. ( ) Prazo médio de recebimento.
c. ( ) Prazo médio de estoques.
d. ( ) Ciclo financeiro.
15. Determina o prazo médio que uma empresa leva para vender suas
mercadorias. Estamos falando de:
a. ( ) Prazo médio de pagamento.
b. ( ) Prazo médio de recebimento.
c. ( ) Prazo médio de estoques.
d. ( ) Ciclo financeiro.
173
174
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
A administração financeira de curto prazo abrange as contas do ativo
e passivo circulante. Independente do tamanho de uma organização, ela
necessita manter um nível sustentável de capital de giro, ou seja, os valores do
ativo circulante deverão ser no mínimo igual ao passivo circulante, para que a
organização apresente uma saúde financeira satisfatória no curto prazo.
175
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
176
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO
177
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
Duplicatas a
Duplicatas a Receber Pagar
FLUXO
DE CAIXA
Estoque de produtos
Acabados
FONTE: O autor
178
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO
179
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
5 CICLO OPERACIONAL
O ciclo operacional de uma empresa é definido como o montante de tempo
que vai desde a aquisição da matéria-prima (ou mercadoria), até o recebimento
pela venda do produto final. O ciclo é formado por dois componentes: o prazo
médio do estoque e o prazo médio de cobrança das vendas.
CO = PME + PMR
E
IMPORTANT
Considerar para cálculo dos prazos médios o ano civil, ou seja, 365 dias, embora
você possa encontrar autores trabalhando com ano comercial, ou seja, 360 dias.
6 CICLO FINANCEIRO
É o período que vai desde o pagamento dos fornecedores de matérias-
primas até o recebimento da sua venda.
180
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO
181
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
cmv 9000
1) Período de estoque: Estoques = = 1,63 vezes (giro de estoques),
5500
logo, dividindo o ano civil, ou seja, 365 dias por 1,63 vezes, temos 223 dias, isto
significa o tempo que os estoques ficam parados.
E
IMPORTANT
CMV 9000
3) Período de contas a pagar = = 9000/1250 = 7,2
365 Duplicatas Pagar 1250
= = 50,69 DIAS
7,2
Ciclo de Caixa: Ciclo Operacional (320) – Período de contas a pagar (50) =
270 dias.
7 CICLO ECONÔMICO
O ciclo econômico compreende o período da entrada da matéria-prima em
estoque até a venda do produto acabado. Este ciclo vai demonstrar o resultado
econômico da empresa, adotando o regime de competência, diferente do ciclo
financeiro, que demonstra a movimentação de caixa. A figura a seguir ilustra os
três ciclos: operacional, financeiro e econômico.
182
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO
Mês 0 1 2 3 4
Compra Pagamento Venda Pagamento Recebimento
MP Outros custos MP Venda
183
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
184
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO
185
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
Prazo de estoques
Prazo de recebimento ↑ ↑
↑ ↓
Diminuir
Passivo cíclico ou
operacional
Prazo de fornecedores ↓
↑
Prazo de salários e ↓ ↑
Aumentar
encargos a pagar
Prazo de impostos a ↓ ↑
pagar
FONTE: Adaptado de: Assaf Neto (2005)
9 GESTÃO DE TESOURARIA
De acordo com Silva (2005, p. 20): “A tesouraria é a área da empresa que
administra os fluxos financeiros e é uma das mais importantes, pois praticamente
todos os recursos financeiros passam por ela.”
187
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
Exemplo 1:
Ano 1 Ano 2 Ano 3
CDG 200 300 400
NCG 250 600 1.200
ST -50 - 300 - 800
ST = CDG – NCG
ST ano 1 = 200 – 250 = (50)
ST ano 2 = 300 – 600 = (300)
ST ano 3 = 400 – 1.200 = (800)
Exemplo 2:
Ano 1 Ano 2 Ano 3
CDG -200 - 300 - 400
NCG 250 600 1.200
ST - 450 - 900 - 1.600
De acordo com Silva (2005, p. 21), uma empresa que pretende se manter
no mercado de maneira saudável e crescer de maneira sustentável, necessita
observar alguns aspectos como:
188
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO
E
IMPORTANT
Controle de Previsão do
fluxo de
Fluxo de Caixa caixa
Controle de
Controle de
investimentos financiamentos
financeiros
Sistema de
contabilidade e
orçamentos
189
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
• Redução de vendas
• Crescimento da inadimplência
• Aumento das despesas financeiras
• Aumento de custos
• Desperdícios de natureza operacional
190
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO
• CGL positivo: Neste caso, identificamos que a empresa está com superávit de
capital de giro.
• CGL negativo: Neste caso, identificamos que a empresa está com deficiência
em seu capital de giro, significando que parte de seu ativo circulante não está
sendo financiada com seus passivos a curto prazo, denotando um quadro de
risco.
Quanto maior for o CGL da empresa, menor será seu risco de insolvência,
porém, um CGL muito alto significa que expressivos fundos de longo prazo
estão financiando parte dos ativos circulantes, como os custos destes recursos
são sempre mais elevados, isto pode se tornar um problema financeiro para a
instituição.
Exemplo:
191
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
Com o lucro de $ 50mil, a empresa readquire novas peças pelo mesmo preço de
custo e as revende pelo mesmo preço de revenda. Caso este seja um mundo ideal
sem variações, o capital de giro desta empresa será de $50mil.
192
RESUMO DO TÓPICO 2
193
AUTOATIVIDADE
1 Dados:
Estoques $ 60.000
Dupls. a receber (clientes) $ 80.000
Dupls. a Pagar (fornecedores) $ 90.000
Vendas a prazo $ 200.000
C.M.V. $ 120.000
vendas prazo
- Prazo Médio de Recebimento (PMR) = = 146 dias
DR
CMV
- Prazo Médio de Estoques (PME) =
ESTOQUES
CMV
- Prazo Médio de Pagamento (PMP) =
DP
- Ciclo operacional: PME + PMR = 182 DIAS + 146 DIAS = 328 DIAS
- Ciclo financeiro: Ciclo operacional – PMP =
vendas prazo
- Prazo Médio de Recebimento (PMR) =
DR
CMV
- Prazo Médio de Estoques (PME) =
ESTOQUES
- Prazo Médio de Pagamento (PMP) = CMV
DP
- Ciclo Operacional: PME + PMR = 47 DIAS + 52 DIAS =
195
196
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, você entenderá as fontes de financiamento de curto prazo,
recursos que vão girar entre o ativo circulante e o passivo circulante, compondo
o capital de giro.
Por serem de mais facíl acesso, seu custo também é mais elevado que os
recursos de longo prazo.
197
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
2 OPERAÇÕES DE DESCONTO
As operações de desconto são empréstimos bancários de curto prazo com
caução de garantias reais, no caso duplicatas ou cheques, resultantes de suas
vendas a prazo.
198
TÓPICO 3 | FONTES DE FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
CEDENTE 1 SACADO
Empresa Empresa
Vendedora Compradora
2 3
BANCO
D = VN x i x n
D = valor do desconto
i = taxa de juros (forma unitária, ou seja, dividida por 100)
n = prazo da antecipação
VA = VN - D
VA = Valor atual
VN = Valor nominal
D = Valor do desconto
VA = VN (1- i.n)
VA = Valor atual
VN = Valor nominal
I = taxa de juros
N = prazo
Exemplificando:
199
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
AUTOATIVIDADE
200
TÓPICO 3 | FONTES DE FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
201
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
As garantias podem ser prestadas por pessoas físicas ou jurídicas ou por bens
e direitos.
2.3.1.1 Avala
É uma garantia dada em títulos de crédito ou assemelhados: nota
promissória, letra de câmbio, duplicata, notas de crédito, cédulas rurais etc..
202
TÓPICO 3 | FONTES DE FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
2.3.1.2 Fiança
Enquanto o aval é uma garantia dada em títulos de crédito, a fiança é
formalizada em contratos. Trata-se de uma garantia pessoal que tem caráter
subsidiário. Isto significa que somente poderá ser executada na falta de
cumprimento da obrigação por parte do devedor principal. Ao fiador é reservado
o beneficio de ordem.
Da mesma forma que o aval, cabe ao fiador que honrar a obrigação direito
de ação regressiva contra o afiançado e outros fiadores, se houver.
203
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
2.3.2.1 Hipoteca
É uma garantia real que recai sobre imóveis. O bem hipotecado permanece
na posse de seu proprietário (hipotecante) e ao credor cabe o direito de ajuizar
ação judicial para ressarcimento do valor de obrigação creditícia e não paga.
Embora menos comum podem também ser objeto de hipoteca outros bens
como aeronaves, navios e minas.
Sobre um mesmo imóvel poderão ser feitas mais hipotecas, desde que o
valor do imóvel comporte. Diz-se hipoteca de 1º grau, 2º grau etc.
Uma segunda ou mais hipotecas, de uma forma geral, somente são aceitas
pelos credores, quando as anteriores também são a seu favor. A concorrência de
outros credores sobre um mesmo imóvel fragiliza a garantia.
204
TÓPICO 3 | FONTES DE FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
2.3.2.3 Penhor
O penhor mercantil, segundo o Código Comercial, “é a dação de um bem
móvel ou imobilizável, suscetível de alienação para garantia de um débito”.
Pode ser dado em penhor, entre outros, bens móveis como máquinas,
equipamentos, mercadorias e títulos de crédito. O penhor de títulos de crédito é
conhecido como caução de títulos.
205
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
DICAS
Além dos bens imóveis, como prédios e terrenos, também são sujeitos à
hipoteca os navios, locomotivas, aeronaves e estradas de ferro.
206
TÓPICO 3 | FONTES DE FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
Para o banco:
• aumento dos depósitos à vista, pelos créditos das liquidações;
• aumento das receitas pela cobrança de tarifas sobre serviços;
• consolidação do relacionamento com o cliente;
• inexistência do risco de crédito.
Para o cliente:
207
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
para determinar o custo de uma operação financeira, porque ele está diretamente
relacionado ao risco, ou seja, quanto maior for o prazo de indisponibilidade do
capital, maior será o risco atuante sobre este capital.
Fórmula:
Exemplo:
Duplicata $ n
A 80.000 45
B 50.000 60
C 45.000 90
F Reg
45 Enter 80000 Σ +
60 Enter 50000 Σ +
90 Enter 45000 Σ +
g 6 = 60,85 dias ≅
208
TÓPICO 3 | FONTES DE FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
LEITURA COMPLEMENTAR
209
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
210
TÓPICO 3 | FONTES DE FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
211
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
A CCB pode ser emitida com ou sem garantia real ou fidejussória, sendo
um título executivo extrajudicial, representando dívida em dinheiro certa, líquida
e exigível, seja pelo valor nela indicado ou pelo saldo devedor demonstrado em
planilha de cálculo ou extrato de conta corrente. (FORTUNA, 2005, p. 176-177).
Garantias Fidejussórias
212
TÓPICO 3 | FONTES DE FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
Fiança
O Código Civil estabelece, em seu artigo 818 e seguintes, que, pelo contrato
de fiança, uma pessoa garante satisfazer ao credor uma obrigação assumida pelo
devedor, caso este não a cumpra, sendo a fiança dada somente por escrito, não
sendo permitida interpretação extensiva.
Aval
213
UNIDADE 3 | FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PARA A TOMADA DE DECISÃO
A Lei Uniforme, em seu artigo 31, é expressa: “o aval deve indicar por
quem se dá. Na falta de indicação, entender-se-á pelo sacador”, ou seja, em prol
deste. Duas são as características principais do aval: de um lado, a autonomia; de
outro, a equivalência. O avalista assume, perante o credor do título, uma obrigação
autônoma, mas equivalente à do avalizado. Ou, para dizer o mesmo, por termos
diversos, o aval é dotado de autonomia substancial e acessoriedade formal.
214
TÓPICO 3 | FONTES DE FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
Garantias Reais
Para Martin Wolff, a essência real dos gravames é indiscutível, diante dos
poderes conferidos ao seu titular, inclusive quanto à iniciativa para satisfação do
débito mediante a realização da garantia então tratada.
215
RESUMO DO TÓPICO 3
• É importante que você leia a leitura complementar, ela vai lhe ajudar no seu
autoaprendizado.
216
AUTOATIVIDADE
3 Duplicatas são:
a) ( ) Recursos oriundos de vendas a prazo.
b) ( ) Recursos oriundos de vendas à vista.
c) ( ) Recursos oriundos de previsão de vendas.
d) ( ) Recursos oriundos de recebimento antecipado.
217
218
REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. 3. ed. São Paulo: Atlas,
2007.
219
OLINQUEVITCH, José Leônidas; SANTI, Armando de Filho. Análise de
balanços para controle gerencial. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
SILVA, Edson Cordeiro da. Como administrar o fluxo de caixa das empresas.
São Paulo: Atlas, 2005.
220
ANOTAÇÕES
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221
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