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INFRAESTRUTURA DE TI
UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Equipe Multidisciplinar da
Pós-Graduação EAD: Profa. Hiandra B. Götzinger Montibeller
Profa. Izilene Conceição Amaro Ewald
Profa. Jociane Stolf
658.404
F814g França, César Moisés
Gestão da Infraestrutura de TI / César Moisés França.
Indaial : Uniasselvi, 2012.
100 p. : il
ISBN 978-85-7830-651-9
APRESENTAÇÃO.......................................................................7
CAPÍTULO 1
Histórico e Conceitos do Modelo Itil
e a Central de Serviços......................................................... 9
CAPÍTULO 2
Estratégia de Serviço ......................................................... 23
CAPÍTULO 3
Desenho de Serviço ............................................................. 41
CAPÍTULO 4
Transição de Serviço............................................................ 63
CAPÍTULO 5
Operação de Serviço............................................................ 77
CAPÍTULO 6
Melhoria Contínua de Serviço............................................ 91
APRESENTAÇÃO
Caro(a) pós-graduando(a):
Desta forma, caro pós-graduando, desejamos que você faça ótimo proveito
deste material e também obtenha expressivos resultados em seus estudos e,
principalmente, que você possa aplicar efetivamente estes conhecimentos em sua
vida profissional. Bom trabalho!
O autor.
C APÍTULO 1
Histórico e Conceitos do Modelo Itil
e a Central de Serviços
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Capítulo 1 Histórico e Conceitos do Modelo Itil e a Central
de Serviços
Contextualização
Como já é de nosso conhecimento, o uso da TI em qualquer setor da
economia é uma questão implícita e que, cada vez mais, as empresas estão
dependentes da TI para gerir suas atividades diárias e estratégias futuras. Você
já se deu conta de quantos processos de TI estão envolvidos no cotidiano de sua
empresa? Se observarmos, serão muitos. Nesse contexto, podemos concluir que,
se os processos empresariais estão muito dependentes da TI, é necessário que
estes componentes sejam devidamente gerenciados para garantir a continuidade
operacional da organização. O modelo ITIL foi criado exatamente para este fim.
Atividade de Estudos:
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Gestão da Infraestrutura de TI
Após esta leitura, podemos nos perguntar: por que existe a norma ISO/IEC
20000, que trata do Gerenciamento de Serviços de TI e também a ITIL que trata
das melhores práticas dos serviços de TI? Ambas iniciadas pelo governo britânico.
Elas fazem as mesmas coisas? E por que estamos fazendo referência à ISO/IEC
20000, se estamos tratando da ITIL?
Caro leitor, podemos afirmar que esta é uma dúvida de muitos. Mas
esclarecemos que existe diferença entre estes modelos. Embora o objetivo de
ambos seja o de prover um conjunto de processos para gerenciar os serviços
12
Capítulo 1 Histórico e Conceitos do Modelo Itil e a Central
de Serviços
Muito se fala que uma organização que já faz uso das práticas e
Assim, podemos
dos fundamentos da ITIL terá seu caminho facilitado para a obtenção da
afirmar que os
certificação da ISO/IEC 20000. Assim, podemos afirmar que os fundamentos fundamentos
contidos na biblioteca ITIL servem de base de conhecimento para atingir aos contidos na biblioteca
requisitos da norma ISO/IEC 20000. E, por fim, nos referimos à ISO/IEC ITIL servem de base
20000 porque os seus processos estão em conformidade com a ITIL. (ITIL, de conhecimento
2012). para atingir aos
requisitos da norma
ISO/IEC 20000.
A biblioteca ITIL V3 é composta por cinco livros, como pode ser
visto na figura a seguir:
• Estratégia de Serviços.
• Desenho de Serviço.
• Transição do Serviço.
• Operação do Serviço.
• Melhoria Contínua.
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Gestão da Infraestrutura de TI
14
Capítulo 1 Histórico e Conceitos do Modelo Itil e a Central
de Serviços
Conceitos
Nesta seção faremos uma série de esclarecimentos através de perguntas e
respostas sobre os aspectos em torno do modelo ITIL, os termos mais usados e
acrônimos descritos neste Caderno de Estudos.
No Brasil, onde atua desde 2003, o itSMF já conta com mais de 300 associados, de
profissionais e consultores independentes a empresas como Computer Associates, IBM,
HP, Serasa, Serpro, Siemens, Unilever, Caterpillar, Procergs e Senai. (ITSMF, 2012).
15
Gestão da Infraestrutura de TI
d) O que é um Serviço?
É um termo utilizado para identificar todo e qualquer ativo que faça parte da
estrutura da TI na forma de equipamentos em geral, linhas de comunicação,
qualquer software (sistema operacional, sistemas de informação, sistemas de
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Capítulo 1 Histórico e Conceitos do Modelo Itil e a Central
de Serviços
Segundo citam Fernandes e Abreu (2008, p. 298), “As práticas da ITIL são
compatíveis com várias modalidades de prestação de serviços de TI, tanto locais
quanto remotas, que necessitem de uma forte abordagem de gestão”.
Atividade de Estudos:
1) Na primeira atividade deste capítulo, solicitamos que você
relacionasse os processos de negócio que são dependentes
da TI. A partir desta lista, avalie quais os impactos que são
gerados quando a TI necessita fazer manutenção em alguma
tecnologia relacionada ao processo de negócio. Exemplos de
tecnologias: sistemas de informação usados pelo departamento,
computadores do departamento etc. Relacione o que ocorreu
de positivo e negativo durante o processo de manutenção. Para
as ocorrências negativas, analise e escreva como o processo
poderia ser feito para não gerar impactos negativos.
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Gestão da Infraestrutura de TI
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Central de Serviços
A Central de Serviços é o ponto de referência para os clientes
A Central de
e usuários para atendimento de eventos de TI, que compreendem
Serviços é o ponto
de referência para os desde o recebimento até a sua resposta/resolução. Como descrito
clientes e usuários na ITIL, a Central de Serviços deve ser a única forma de contato
para atendimento entre cliente e provedor de serviços, pois ali ocorrem os controles
de eventos de TI, de importantes etapas da gestão das atividades relacionadas aos
que compreendem serviços de TI que podem ser eventos de naturezas diferentes,
desde o recebimento
como os incidentes, problemas ou serviços necessários para suprir
até a sua resposta/
resolução. alguma solicitação de um usuário.
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Capítulo 1 Histórico e Conceitos do Modelo Itil e a Central
de Serviços
a) Gerenciamento Técnico
b) Gerenciamento de Aplicações
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Gestão da Infraestrutura de TI
c) Gerenciamento de Operações de TI
Esta função é
responsável pela
Esta função é responsável pela gestão contínua e manutenção de
gestão contínua e
manutenção de uma uma infraestrutura de TI de uma organização, para assegurar a entrega
infraestrutura de TI do nível acordado entre TI e negócio.
de uma organização,
para assegurar a Tem duas subfunções:
entrega do nível
acordado entre TI e
negócio. 1) O controle de operações, que tem equipe de operadores
que garantem execução e monitoramento das atividades
operacionais e eventos na infraestrutura – jobs, impressão, backup e
restauração;
Atividades de Estudos:
Algumas Considerações
Podemos perceber que existe uma grande necessidade em controlar os
serviços de TI em uma organização, com os objetivos de manter a continuidade
dos negócios e apoiar as necessidades estratégicas da empresa através da TI.
Prover serviços de TI com qualidade representa a satisfação e a confiabilidade
dos clientes, gerando também redução dos custos e tempos envolvidos.
Referências
FERNANDES, Aguinaldo Aron; ABREU, Vladimir Ferraz de. Implantando a
governança de TI: da estratégia à gestão dos processos e serviços. 2. ed. São
Paulo: Brasport, 2008.
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C APÍTULO 2
Estratégia de Serviço
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Capítulo 2 Estratégia de Serviço
Contextualização
Vimos no capítulo anterior que é de fundamental importância para as
organizações prover o gerenciamento dos serviços de TI de forma qualificada,
fazendo uso das práticas reconhecidamente estabelecidas pelo mercado.
Também vimos que a biblioteca ITIL fornece com excelência todos os processos
para gestão dos serviços de TI.
Estratégia de Serviço
Conforme Fernandes e Abreu (2008, p. 277), a “Estratégia de Serviço orienta
sobre como as políticas e os processos de gerenciamento de serviço podem ser
desenhados, desenvolvidos e implementados como ativos estratégicos ao longo
do ciclo de vida de serviço”.
Para complementar a ideia, podemos considerar a Estratégia
Estratégia de
de Serviço como uma fonte geradora de informações sobre as Serviço orienta
necessidades das organizações no sentido de estabelecer e sobre como as
melhorar os serviços de TI. Esta fonte dá as diretrizes para que políticas e os
os outros ciclos de vida do serviço possam acontecer. Esta fase é processos de
caracterizada pelo planejamento daquilo que deve ser construído, gerenciamento
de serviço podem
para quem e quando será construído. Desta forma, pode-se evitar
ser desenhados,
que ocorram desperdícios de tempo na elaboração de serviços que desenvolvidos e
não se justifiquem. implementados
como ativos
A figura a seguir mostra a ilustração de capa do livro que contém estratégicos ao
as práticas a respeito do Service Strategy (Estratégia de Serviço), do longo do ciclo de
vida de serviço.
modelo ITIL.
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Gestão da Infraestrutura de TI
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Capítulo 2 Estratégia de Serviço
27
Gestão da Infraestrutura de TI
Qualquer elemento que um provedor pode dispor e que possa contribuir para
a entrega do serviço. Os ativos de serviço estão divididos em dois grupos:
São eventos positivos ou negativos que podem acontecer (mas que não existe a
certeza de acontecer). Atualmente, muito se fala e se faz para gerenciar os riscos, pois
a sua materialização pode causar impactos no ambiente de negócios e de TI. Podemos
exemplificar com o surgimento de uma nova demanda. Então, sob o ponto de vista
positivo, é um novo projeto que surge e novos negócios de serviços para realizar; e do
ponto de vista negativo, o risco do serviço não cumprir com seu propósito.
Os 4 Ps da estratégia são:
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Capítulo 2 Estratégia de Serviço
f) O que é um Papel?
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Gestão da Infraestrutura de TI
As oportunidades
a) Definição do Mercado
no mercado podem
surgir a partir de
determinadas As oportunidades no mercado podem surgir a partir de determinadas
atividades ou atividades ou processos que não estejam dando os resultados esperados
processos que não para os clientes, assim, constituem-se em potencial alvo para a criação
estejam dando de um serviço que venha a suprir as eventuais carências.
os resultados
esperados para
os clientes, assim, Um serviço pode se tornar mais estratégico na medida em que
constituem-se em o grau de dependência deste serviço aumenta. Para estabelecer um
potencial alvo para serviço é importante conhecer a estrutura do cliente e assim visualizar
a criação de um as necessidades advindas dos processos da organização.
serviço que venha a
suprir as eventuais
carências.
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Capítulo 2 Estratégia de Serviço
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Gestão da Infraestrutura de TI
• Estabelecer objetivos.
• Priorizar os investimentos.
Atividade de Estudos:
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Capítulo 2 Estratégia de Serviço
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Gestão da Infraestrutura de TI
• Controle operacional.
• Geração de valor.
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Capítulo 2 Estratégia de Serviço
Atividade de Estudos:
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Gestão da Infraestrutura de TI
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Capítulo 2 Estratégia de Serviço
c) Gerenciamento de Demanda
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Gestão da Infraestrutura de TI
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Capítulo 2 Estratégia de Serviço
Atividade de Estudos:
Algumas Considerações
Você já se deu conta dos muitos serviços que são realizados na TI, mas que,
muitas vezes, não são devidamente tratados e assim acabam gerando problemas
que se refletem na operação dos negócios da empresa? E o pior de tudo é que,
também na maioria das vezes, não temos a noção de onde eles estão surgindo e
por que estão surgindo.
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Gestão da Infraestrutura de TI
Referências
FERNANDES, Aguinaldo Aron; ABREU, Vladimir Ferraz de. Implantando a
governança de TI: da estratégia à gestão dos processos e serviços. 2. ed. São
Paulo: Brasport, 2008.
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C APÍTULO 3
Desenho de Serviço
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Capítulo 3 Desenho de Serviço
Contextualização
Caro pós-graduando, neste capítulo abordaremos os processos previstos na
etapa do Desenho do Serviço, que, a partir da Estratégia de Serviço definida, visa
compreender as necessidades do cliente e assim estabelecer a criação ou mesmo
o redesenho dos serviços de TI. Os processos deste ciclo proporcionarão uma boa
visão sobre o que devemos aplicar das melhores práticas para garantir que um
serviço seja desenvolvido com a visão de agregar valor aos ativos do cliente.
Desenho de Serviço
O Desenho de Serviço é a parte do ciclo de vida do serviço que O Desenho de
realiza aquilo que a Estratégia de Serviço, através de seus processos, Serviço é a parte
definiu para fazer parte do Portfólio de Serviço. Assim, os dois aspectos do ciclo de vida
relacionados ao valor do serviço, que são a Utilidade e a Garantia, do serviço que
devem ser observados. realiza aquilo que
a Estratégia de
Serviço, através de
De acordo como a ITIL, o Desenho de Serviço proporciona um seus processos,
guia para a criação e manutenção de políticas de TI, arquiteturas definiu para fazer
e documentos para o desenho de apropriadas e inovadoras parte do Portfólio de
infraestruturas de solução de serviços e processos de TI. Serviço.
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Gestão da Infraestrutura de TI
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Capítulo 3 Desenho de Serviço
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Gestão da Infraestrutura de TI
UC ou CA – Contrato de Apoio.
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Capítulo 3 Desenho de Serviço
• Gerenciamento de Disponibilidade.
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Gestão da Infraestrutura de TI
• Gerenciamento de Capacidade.
• Gerenciamento de Fornecedor.
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Capítulo 3 Desenho de Serviço
Atividade de Estudos:
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Gestão da Infraestrutura de TI
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Capítulo 3 Desenho de Serviço
c) Gerenciamento de Disponibilidade
Quando os serviços são desenhados, eles devem ser avaliados quanto à sua
demanda. Nesse contexto, devem ser medidos também os requisitos necessários
de infraestrutura. Em muitos casos são necessários investimentos em recursos
de hardware e software para abrigar o serviço e sua demanda. Também devem
ser gerenciados os itens de configuração (componentes) que fazem parte dos
serviços de TI e que igualmente devem estar disponíveis. Os aspectos que estão
envolvidos no processo de Gerenciamento da Disponibilidade são:
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Gestão da Infraestrutura de TI
• Disponibilidade.
• Confiabilidade.
• Sustentabilidade.
• Funcionalidade.
d) Gerenciamento de Capacidade
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Capítulo 3 Desenho de Serviço
• Gerenciar o processo,
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Gestão da Infraestrutura de TI
• Controles de segurança
• Gerenciamento de riscos
• Processos de monitoramento
• Estratégia de comunicação
• Estratégia de treinamento.
Assim, a organização deve prover uma Política de Segurança da Informação
com a abrangência necessária para atender todas as áreas de negócio.
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Capítulo 3 Desenho de Serviço
ISO/IEC 27001, que, por sua vez, está baseada na estrutura que descrevemos a seguir:
• Planejar
–– Contratos de Suporte,
–– Declaração de Políticas.
• Implantar
–– Criar conscientização,
–– Classificação e Registro,
–– Segurança Pessoal,
–– Segurança Física,
–– Direitos de Acesso,
–– Gestão de Incidentes.
• Avaliar
–– Autoavaliações,
–– Incidentes de Segurança.
• Manter
–– Aprender,
–– Melhorar,
–– Planejar,
–– Implantar.
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Gestão da Infraestrutura de TI
• Controlar
–– Organizar,
–– Estabelecer estrutura,
–– Alocar responsabilidades.
Para o processo de criação do GCN são descritos quatro estágios, veja a seguir:
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Gestão da Infraestrutura de TI
Atividade de Estudos:
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Capítulo 3 Desenho de Serviço
devem ser aprovadas pela alta gestão da TI. Para facilitar, deve ser criada uma
matriz das responsabilidades e funções de cada componente, que normalmente
são compostas pelo CIO, pelos gerentes de TI, coordenadores e outros.
g) Gerenciamento de Fornecedor
Este processo
De acordo com Fernandes e Abreu (2008, p. 284), este processo visa o gerenciamento
visa o gerenciamento de fornecedores e os contratos necessários para de fornecedores e os
suportar os serviços por eles prestados, visando prover um serviço de contratos necessários
para suportar os
TI com qualidade transparente para o negócio, assegurando o valor do
serviços por eles
investimento feito. prestados, visando
prover um serviço
Este processo está diretamente envolvido com todas as etapas de TI com qualidade
do ciclo de vida do serviço, ou seja, desde a Estratégia do Serviço que transparente
visa estabelecer a criação ou a modificação de um serviço existente para o negócio,
assegurando o valor
conforme as necessidades estratégicas da empresa. Desta forma, é
do investimento feito.
preciso alinhar com o fornecedor os propósitos deste serviço.
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Gestão da Infraestrutura de TI
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Capítulo 3 Desenho de Serviço
Algumas Considerações
Como pudemos observar, a partir da demanda sobre serviços, tanto os novos
como os em atividade, ocorre o desenho ou redesenho do serviço, que é também
uma fase crucial para os propósitos da organização de melhor prover o apoio aos
negócios da empresa.
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Gestão da Infraestrutura de TI
Os serviços devem ser desenhados nas medidas certas para seus propósitos.
Obviamente que devem ser percebidas as demandas para um determinado
período de evolução de utilização do serviço, mas, vimos que se os serviços
excederem em seus controles muito acima da necessidade real, os custos se
elevarão na proporção, e, quando ocorrer o contrário, estará faltando a qualidade.
Referências
FERNANDES, Aguinaldo Aron; ABREU, Vladimir Ferraz de. Implantando a
governança de TI: da estratégia à gestão dos processos e serviços. 2. ed. São
Paulo: Brasport, 2008.
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C APÍTULO 4
Transição de Serviço
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Capítulo 4 Transição de Serviço
Contextualização
Tão importante quanto criar serviços de valor para o cliente com grande
aderência aos negócios da empresa, é torná-los disponíveis para uso. Também
é um desafio para a TI, após o desenho do serviço, conseguir implantá-lo com
sucesso em ambiente de produção. Pode-se dizer que um dos maiores aliados
desta etapa é o planejamento em torno de todos os componentes que fazem parte
do processo.
Transição de Serviço
A etapa de Transição de Serviço é o elo que liga o Desenho de A etapa de Transição
de Serviço é o elo
Serviço (etapa de criação ou transformação do serviço) e a Operação
que liga o Desenho
de Serviço (etapa que estabelece o uso propriamente dito do serviço). de Serviço (etapa
Esta etapa pode ser considerada como se fosse um projeto de de criação ou
implantação. Devemos gerenciar os recursos, riscos e as etapas para transformação
que se obtenha sucesso neste projeto. do serviço) e a
Operação de
Serviço (etapa que
Desta forma, ao tratarmos de aspectos de Gestão de Projetos,
estabelece o uso
recomenda-se utilizar os conhecimentos dos modelos PMBoK ou do propriamente dito do
PRINCE2 (melhores práticas para gerenciamento de projetos), que serviço).
estabelecem atividades para este fim. Muitas organizações que não
utilizam processos definidos para transição de serviços sofrem consequências
negativas, muitas vezes até causando a indisponibilidade de outros serviços que
dependam deste.
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Gestão da Infraestrutura de TI
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Capítulo 4 Transição de Serviço
• Gerenciamento de Mudança;
• Gerenciamento do Conhecimento.
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Gestão da Infraestrutura de TI
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Capítulo 4 Transição de Serviço
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Gestão da Infraestrutura de TI
–– Gerente de Configuração,
–– Analista de Configuração,
b) Gerenciamento de Mudança
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Capítulo 4 Transição de Serviço
Toda e qualquer ação da TI, se não for bem planejada e gerenciada, pode
transformar-se em um capítulo de terror para as empresas, pois, ao tentar
estabelecer a implantação de um novo serviço, poderá causar indisponibilidade
em outros serviços que são dependentes deste. Então, chamamos especial
atenção porque a responsabilidade deste processo é consideravelmente grande,
por isso os passos devem ser detalhadamente analisados e planejados.
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Capítulo 4 Transição de Serviço
1) Planejamento
3) Construção e Teste,
7) Verificação,
8) Suporte.
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Gestão da Infraestrutura de TI
d) Gerenciamento do Conhecimento
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Capítulo 4 Transição de Serviço
Algumas Considerações
Então, caro pós-graduando, é possível perceber a importância da etapa
da Transição de Serviços de TI no ciclo de vida de um serviço, cuja principal
responsabilidade é inserir um novo serviço ou um serviço redesenhado em
ambiente de produção. Esta etapa visa o pleno gerenciamento e controle das
atividades que são necessárias para que um serviço esteja apto ao uso.
Referências
FERNANDES, Aguinaldo Aron; ABREU, Vladimir Ferraz de. Implantando a
governança de TI: da estratégia à gestão dos processos e serviços. 2. ed. São
Paulo: Brasport, 2008.
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Gestão da Infraestrutura de TI
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C APÍTULO 5
Operação de Serviço
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Capítulo 5 Operação de Serviço
Contextualização
Caro leitor, é muito interessante observarmos, nas organizações, a quantidade
de serviços de TI que estão inseridos em seu cotidiano, responsáveis pelo suporte
para as mais diversas atividades de negócios das empresas. De qualquer forma, as
pessoas que não são da área de TI e, portanto, não se envolvem diretamente nestas
ações de apoio, não têm a exata dimensão de quanto estes processos e serviços
são importantes para a manutenção do funcionamento da máquina empresarial.
Atividade de Estudos:
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Gestão da Infraestrutura de TI
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Desta forma, pode-se dizer que o objetivo desta etapa é realizar a entrega e
suporte de serviços com excelência, assegurando que o valor ao negócio seja provido.
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Capítulo 5 Operação de Serviço
b) O que é um Evento?
c) O que é um Alerta?
d) O que é um Incidente?
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Gestão da Infraestrutura de TI
e) O que é um Problema?
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Capítulo 5 Operação de Serviço
• Gerenciamento de Incidentes.
• Gerenciamento de Problemas.
• Gerenciamento de Eventos.
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Gestão da Infraestrutura de TI
• Cumprimento de Requisição.
• Gerenciamento de Acesso.
a) Gerenciamento de Incidentes
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Capítulo 5 Operação de Serviço
b) Gerenciamento de Problemas
De acordo com a citação de Fernandes e Abreu (2008, p. 292), o
gerenciamento de problema visa minimizar os impactos adversos de incidentes
e problemas para o negócio, quando causados por falhas na infraestrutura de TI,
assim como prevenir para que incidentes relacionados a estas falhas não ocorram
novamente. Pode ter uma atuação reativa (resolução de problemas em resposta a
um ou mais incidentes) ou proativa (identificando e resolvendo problemas e falhas
conhecidas antes da ocorrência dos incidentes).
85
Gestão da Infraestrutura de TI
c) Gerenciamento de Evento
Conforme o ITIL V3, um evento pode ser descrito como qualquer ocorrência
detectável ou discernível que seja significativa para a gestão da infraestrutura de
TI ou para a entrega do serviço de TI. São, tipicamente, notificações criadas por
um serviço de TI, item de configuração ou ferramenta de monitoração.
86
Capítulo 5 Operação de Serviço
• Notificação.
• Detecção.
• Filtro.
• Tratamento.
• Ações de Revisão.
• Fechamento.
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Gestão da Infraestrutura de TI
d) Cumprimento e Requisição
Atividades:
Citam que o
São responsabilidades atribuídas à Central de Serviços que controla
gerenciamento
de acesso visa as entradas e saídas de todas as requisições, até suas conclusões.
controlar o acesso de
usuários ao direito de d) Gerenciamento de Acesso
utilizar os serviços,
garantindo-o Fernandes e Abreu (2008, p. 292) citam que o gerenciamento de
àqueles que foram acesso visa controlar o acesso de usuários ao direito de utilizar os serviços,
previamente
garantindo-o àqueles que foram previamente autorizados e restringindo-o
autorizados e
restringindo-o a a todos os demais. Consiste na execução das políticas e ações definidas
todos os demais. anteriormente nos processos de Gerenciamento de Disponibilidade e
88
Capítulo 5 Operação de Serviço
Algumas Considerações
A etapa da Operação de Serviço e seus processos de gerenciamento
empreendem ações para que os serviços sejam operacionalizados de forma
a respeitar o fluxo normal das atividades de negócio. Devem dar o suporte
necessário para que a operação cotidiana não sofra impactos negativos e que
não ocorram soluções inadequadas em função da falta de planejamento do ciclo
operacional envolvido nos serviços. Todos os processos gerenciais previstos
nesta etapa, juntamente com os demais das outras etapas, devem contribuir para
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Gestão da Infraestrutura de TI
Referências
FERNANDES, Aguinaldo Aron; ABREU, Vladimir Ferraz de. Implantando a
governança de TI: da estratégia à gestão dos processos e serviços. 2. ed. São
Paulo: Brasport, 2008.
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C APÍTULO 6
92
Capítulo 6 Melhoria Contínua de Serviço
Contextualização
A etapa da Melhoria Continuada de Serviço nos sugere a visão de
A etapa da Melhoria
que sempre haverá uma forma diferente e melhor para fazer alguma Continuada de
coisa dentro do ambiente de TI. A evolução tecnológica sempre nos Serviço nos sugere
trará uma opção mais avançada e eficiente para realizar um processo. a visão de que
sempre haverá uma
Assim, é preciso compreender que os ambientes empresariais, forma diferente e
melhor para fazer
periodicamente, sofrem modificações, sejam elas associadas às
alguma coisa dentro
exigências de seus clientes e usuários, ou porque os métodos em do ambiente de TI.
operação aplicados se tornaram obsoletos e ineficientes. A evolução tecno-
lógica sempre nos
A melhoria em si é um processo inerente à história da humanidade e trará uma opção
que cada vez mais está implícito nas novas gerações de pessoas. Instigar mais avançada e
eficiente para reali-
este processo representa evoluir na forma como são tratados os diversos
zar um processo.
componentes empresariais, no sentido de aumentar o seu valor.
93
Gestão da Infraestrutura de TI
a) Medições
que não basta somente buscar a melhoria contínua sob o enfoque daquilo que
é histórico recente, mas também ter a visão futura com relação ao que pode ser
melhorado em função das diretrizes e metas traçadas pela organização.
Para que seja possível prover o processo de melhoria, deve-se Para que seja
conhecer o atual estado do serviço em termos de seu desempenho. possível prover o
Para tal processo, sugere-se o uso de métricas, que podem ser divididas processo de melhoria,
em três grupos (recomendados pela ITIL): deve-se conhecer
o atual estado do
serviço em termos de
1) Métrica de Serviço:
seu desempenho.
2) Métrica de Processo:
Verificar a lista das ferramentas que estão em uso e elencar aquelas que
podem ser medidas, para que se possa decidir se novas ferramentas devem
ser contratadas ou se é suficiente fazer novas configurações nas ferramentas
existentes. Estas ferramentas são os mecanismos de apoio para que os serviços
de TI sejam providos.
A melhoria contínua
Processos da Etapa da é o mecanismo usa-
do no ciclo de vida
Melhoria Contínua de Serviço do serviço, que nos
fornece subsídios
para a determinação
A melhoria contínua é o mecanismo usado no ciclo de vida do serviço, daquilo que neces-
que nos fornece subsídios para a determinação daquilo que necessita ser sita ser melhorado
melhorado ou provido dentro da organização em termos de serviços de TI. ou provido dentro
da organização em
Figura 16 – Estrutura do modelo ITIL V3 termos de serviços
de TI.
97
Gestão da Infraestrutura de TI
Conforme mostra a figura acima sobre o ciclo de vida dos serviços, podemos
considerar que todas as etapas anteriores à melhoria contínua de serviços são
fundamentais, mas não menos importante é ter a certeza de que os serviços
prestados pela TI continuam em conformidade com seus propósitos, quanto à
sua utilidade e aos seus resultados alcançados. Devemos compreender que a
performance dos serviços não pode comprometer o funcionamento das atividades
de negócio que são dependentes da TI.
a) Metodologia
A metodologia aplicada é o PDCA, que está implícito no processo de melhoria
continuada de serviço, cujo modelo implementa as atividades de Planejar, Fazer,
Verificar e Agir. Nesse contexto, também deve ser considerado que a melhoria
deve ter a visão futura em função de novas tecnologias e tendências, bem como
das necessidades renovadas das organizações.
Atividade de Estudos:
98
Capítulo 6 Melhoria Contínua de Serviço
• Papéis desempenhados
Algumas Considerações
Então, caro leitor, após estas importantes leituras sobre o modelo ITIL e
sua abrangência, frisamos que melhorar processos de TI, assim como melhorar
processos de negócio, são ações necessárias, notadamente motivadas por
aspectos relacionados às ofertas de novas tecnologias, que constantemente
surgem e que de alguma forma podem auxiliar e gerar valor para as empresas.
99
Gestão da Infraestrutura de TI
Referências
FERNANDES, Aguinaldo Aron; ABREU, Vladimir Ferraz de. Implantando a
governança de TI: da estratégia à gestão dos processos e serviços. 2. ed. São
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