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1ª FASE: (SÉC. XII A XVI) – MERCADO DE TROCAS:
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2ª FASE: (SÉC. XVII E XVIII) – MERCANTILISMO E
COLONIZAÇÃO - teoria dos atos de comércio.
• A Revolução Francesa, em 1789, encerra a primeira fase do direito
comercial e inicia a segunda fase. Denomina-se, assim, denomina-se de fase
francesa.
• Na segunda fase pretende-se saber o que faz o comerciante (?). Assim, a
segunda fase identifica o comerciante por meio de sua atividade. É
denominada de fase objetiva, tendo em vista que tem como foco identificar
a atividade (objeto) do comerciante. O comerciante intermediava (não era
produtor nem consumidor).
• Grande marco! A França instaurou o Código Comercial, denominado de
Código Mercantil, em 1808. Consequentemente, o direito comercial se
consolidou como um ramo autônomo do direito.
3ª FASE: (SÉC. XIX) LIBERALISMO ECONÔMICO – teoria
da empresa
• A terceira fase se inicia com o Código Civil Italiano, de 1942. O Código Civil italiano
rompe o paradigma do Direito Comercial, em que o foco estava na figura do
comerciante. Que reúne a normas de direito privado (civil, comercial e trabalhista).
Deixando de ser “ato de comércio” para ser “empresa”.
• A doutrina italiana de 1942 estabelece como foco a empresa e desenvolvem a TEORIA
DA EMPRESA. Por esta razão, a terminologia Direito Comercial passa a ser reconhecida
como Direito Empresarial.
• Nesta fase, se tem como objetivo identificar a empresa e quem a exerce, isto é, o
empresário (?). Assim, esta fase também é denominada de fase subjetiva-moderna.
Teoria da Empresa: formação do conceito de Empresa (4ª fase
para alguns)
• O autor italiano Alberto Asquini, que desenvolveu a Teoria Poliédrica de Empresa, a define sob quatro
perfis: subjetivo, objetivo, funcional e institucional
1. O perfil subjetivo concentra-se no sujeito que exerce a empresa.
2. O perfil objetivo foca nos bens utilizados pelo empresário no exercício da
atividade.
3. O perfil funcional enfoca na atividade exercida, na dinâmica empresarial.
4. O perfil corporativo ou institucional concentra-se nos colaboradores, que em
conjunto com o empresário, exercem a empresa.
• A empresa, portanto, pode ser compreendida como a atividade econômica organizada, com objetivo
de lucro e produção e comercialização de bens ou prestação de serviços. Podemos verificar, desta
forma, que juridicamente, a empresa não é sujeito de direitos, mas a atividade desenvolvida pelo
empresário.
Empresário (sujeito) x estabelecimento empresarial (coisa)
Evolução histórica do Direito Empresarial no Brasil
• o Brasil não vivenciou as três fases do direito empresarial, apesar de acompanhar a
evolução histórica internacional. A primeira fase, a fase subjetiva, não se aplicou ao
ordenamento jurídico brasileiro.
• aqui se aplicava diretamente as legislações portuguesas a todos os atos de comércio
praticados no Brasil.
• no Brasil, a segunda fase do Direito Empresarial tem início com o Código Comercial
Brasileiro de 1850, que tem inspiração nos ideais da segunda fase francesa.
• A terceira fase do Direito Empresarial, conhecida como Teoria da Empresa, apenas
inicia no Brasil em 2002, por meio da edição do Código Civil Brasileiro.
Fontes do direito empresarial
• Direito comercial/empresarial é um ramo do direito privado (natureza jurídica), que se localiza
dentro do direito civil brasileiro. A fontes podem ser primárias (leis, regulamentos, tratados
comerciais) e secundárias (costume, jurisprudência, analogia)
A) Constituição federal:
• Art. 22, inciso I, determina que é de competência privativa da União legislação sobre direito
comercial;
• Art. 170, é livre a ordem econômica, assim, o mercado é regido pelo princípio da ordem
econômica livre, em que o Estado não pode interferir.
b)Legislação Infraconstitucional
• I - O Código Comercial Brasileiro de 1850 é dividido em três partes e ainda se encontra em
vigor atualmente apenas na segunda parte sobre direito marítimo. A primeira parte (sobre
comerciante e atos de mercancia) e a terceira parte (sobre direito falimentar) foram
revogados.
• II - O Código Civil – 2002 tem profunda relevância para o Direito Empresarial brasileiro, uma
vez que trouxe a Teoria da Empresa, prevista no art. 966 e seguintes. O Código Civil brasileiro,
assim como o Código Civil Italiano, adota o perfil subjetivo da Teoria Poliédrica de Alberto
Asquini.
c) Legislação esparsa
• Além do Código Comercial e do Código Civil, o Direito Empresarial é regido por inúmeras
legislações esparsas sobre temas específicos do direito empresarial.
- Lei 6.404/76, que versa sobre a Lei das sociedades por ações;
- Lei 11.101/2005, sobre a recuperação de empresas e falência;
- Lei 7.357/85 sobre cheque;
- Instruções normativas (INs) editadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
d)Costumes, doutrina e jurisprudência
• O direito empresarial é dinâmico. Assim, os usos e costumes, doutrinas e
jurisprudências são consideradas ricas fontes do Direito Empresarial. Um
grande exemplo dos usos e costumes influenciando o direito empresarial
é o cheque. O cheque é internacionalmente conhecido como uma ordem
de pagamento à vista. Contudo, no Brasil, nos anos 80/90, passou a ser
utilizado como ordem de pagamento à prazo, popularmente conhecido
como cheque pré-datado.
Características do direito empresarial
a) Cosmopolitismo
• Esta característica também é denomina de universalismo ou internacionalismo. Denota que
o Direito Empresarial tem características universais, ou seja, as normas de Direito
Empresarial podem ser aplicadas em qualquer lugar do mundo. Isto porque, as relações
comerciais, são universais. Isto fica claro nos títulos de crédito, como nota promissória e letra
de câmbio, que possuem uma legislação uniforme sobre o tema que diversos Estados
adotaram, denomina de Lei Uniforme de Genebra, internalizada no Brasil sob o Decreto
57.663/66.
Individualismo
b) Individualismo
• A atividade empresarial pressupõe o objetivo de lucro. Assim, as normas
do direito empresarial estão voltadas para o interesse pessoal e individual
do empresário de obter lucro. Não podemos esquecer que o lucro é lícito
para o direito empresarial, desde que esteja em conformidade com os
parâmetros da legalidade. Isto é, a empresa deve atender ao mesmo
tempo o interesse individual do empresário e os demais ramos do direito,
como trabalhista, consumidor, tributário, previdenciário, ambiental.
Onerosidade e informalismo
c) Onerosidade
• A onerosidade é uma característica essencial do direito empresarial. Uma vez que a atividade
econômica organizada tem como objetivo a obtenção de lucro, esta atividade deve ser
mensurada em valor pecuniário.
d) Informalismo
• Esta característica também é conhecida como simplicidade. Por meio desta característica, o
Direito Empresarial não se preocupa com formalidades em relação à atividade empresarial.
Fragmentarismo e dinamismo
e) Fragmentarismo
• Esta é um importante característica do Direito Empresarial, ao denotar que mesmo sendo um ramo
autônomo do direito, as normas do Direito Empresarial estão inseridas e vinculadas com os demais
ramos do direito, como trabalhista, consumidor, tributário, previdenciário, ambiental. Assim, as normas
de Direito Empresarial dependem de outros ramos do direito para que haja uma completude.
f) Dinamismo
• Por meio do dinamismo, o direito empresarial consegue se adaptar e acompanhar toda a evolução
econômica, política, jurídica e social que vivenciamos ao longo da história. O direito empresarial
encontra-se intimamente vinculado às outras áreas do saber como economia, administração,
contabilidade, e relações internacionais. Assim, acompanha cada modificação que ocorre na sociedade
contemporânea. Um grande exemplo desta característica pode ser percebido no cheque, que
praticamente não é mais utilizado desde os anos 2000.
Relação do Direito Empresarial com outros ramos do Direito
• Tal princípio pretende ainda coibir algumas práticas empresariais abusivas. Concorrência
ilícita ou desleal.
Alberto Asquini, grande doutrinador italiano, que desenvolveu a Teoria Poliédrica de Empresa. De
acordo com esta teoria, o conceito de empresa é tão amplo, que pode ser analisado por diversas
perspectivas ou perfis. Existem quatro perfis: subjetivo, objetivo, funcional e institucional. O perfil
subjetivo concentra-se no sujeito que exerce a empresa. O perfil objetivo foca nos bens utilizados
pelo empresário no exercício da atividade. O perfil funcional enfoca na atividade exercida, na
dinâmica empresarial). Já o perfil corporativo ou institucional concentra-se nos colaboradores, que
em conjunto com o empresário, exercem a empresa.
A relevância da teoria poliédrica se apresenta uma vez que permitiu verificar que o conceito de
empresa é tão amplo, que pode ser percebido sob diversos perfis.
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Feedback da Aula
• Verificar se os objetivos listados no final da aula foram atingidos
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O que veremos no próximo encontro?
• Empresário e empresa....
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