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GINEAD
Unidade 1
O Direito Comercial e o
Direito de Empresa
Prezado(a) aluno(a), este material de estudo é para seu uso pessoal, sendo
compartilhamento e distribuição.
Apresentação
Seja muito bem-vindo a esta unidade de ensino, em que você será apresentado ao Direito
Comercial e ao Direito Empresarial, ramos do Direito que são de extrema relevância para o
universo jurídico.
Ótimos estudos!
Objetivos
Esta disciplina tem como objetivo principal proporcionar as bases gerais para o conhecimento
e aprofundamento no Direito Empresarial, de modo que você adquira acuidade e senso crítico
em relação à temática e tenha condições de aplicar o aprendizado adquirido, seja na vida
acadêmica ou profissional, de forma técnica e prática.
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta unidade você:
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1.1 O Direito Comercial e o Direito
Empresarial
O termo Direito Comercial é originário da expressão latina commutatio mercium, que significa
a troca de mercadorias por mercadorias. Sua origem remonta às antigas corporações de ofício,
que, já no final da Idade Média, viam a necessidade de amparo para as negociações visando
regular a atividade mercantil. De acordo com Fabio Ulhôa Coelho (2016), esse ramo do Direito
surge por meio de contratos bilaterais entre as pessoas que comercializavam.
Em sua fase inicial, o Direito Comercial praticado pelos artesãos organizados corporativamente
não tinha regras rígidas, mas um regramento próprio, cotidiano, cujo objetivo principal era
livrar os comerciantes da dominação dos poderosos monarcas.
Com o passar dos anos, como veremos adiante, o Direito sentiu a necessidade de expandir
o escopo de ação do Direito Comercial. Surge, então, o Direito Empresarial, de sentido mais
amplo e que abarca diversas atividades, seja do comércio, indústria ou serviços.
Hoje, o Direito Comercial e o Empresarial não teriam força não fosse pelo Estado de Direito,
que, com os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, cuida da aplicação prática dos princípios
norteadores das questões jurídicas.
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Em nossa sociedade, a lei deve ser feita por representantes do povo, de maneira aberta e
transparente. Sua administração está sujeita a críticas de toda a população, que deve se reunir
sem medo de retaliações. Justamente pela existência e manutenção do Direito Positivo no
Estado Democrático de Direito, as leis devem ser aplicadas de forma igual e justa, de modo que
ninguém, nem empresa nem indivíduo, esteja acima da legislação.
O Direito Romano, conjunto de regras e normas vigentes em Roma desde sua fundação (753 a.C)
até a elaboração do Código de Justiniano (529 a.C.), dá origem ao termo Jus Civile, ou Direito Civil.
Naquela época, de acordo com Coelho (2016), ainda não havia a designação de regras próprias
ao comércio. A palavra commercium era utilizada apenas para a troca de produtos entre
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pessoas como um ato jurídico, a expressão negotiatio (negociação) era utilizada para a indústria
(produção de algo), enquanto que mercatura nomeava a mercadoria, com sentido restrito ao
objeto em si.
Nesse sentido, de acordo com Requião (2010), a atividade comercial tal como a conhecemos
hoje tem início com a aquisição e venda de mercadorias diversas por qualquer pessoa.
A melhor explicação para o surgimento dos atos de comércio é a que justifica sua existência
devido à necessidade de se definir as ações que seriam reguladas pelo Direito Comercial.
Os atos que não estivessem abarcados na lei deveriam ser atendidos pelo Direito Privado
(TOMAZETTE, 2016).
Atos de comércio
Era necessário nomear aquilo que seria contemplado pelo Direito Co-
mercial. Surge, então, no Código Comercial francês de 1807, o termo
atos de comércio.
O surgimento dos atos de comércio marca a passagem do Direito pautado no costume para o
Direito unificado, baseado na norma escrita e regido por regras gerais e abstratas.
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Figura 1.3: As leis escritas
O Direito Comercial é tido como o princípio da Teoria dos Atos de Comércio e foi somente
após o surgimento da Teoria da Empresa, em meados do século XX, que surgiu o chamado
Direito Empresarial, com um entendimento mais completo para abarcar a atividade comercial
como um todo (TOMAZETTE, 2016). O Direito Empresarial não se preocupa unicamente com
a mercancia e troca de mercadorias, mas com toda e qualquer forma de atividade organizada
que vise ao ganho de capital.
Houve não apenas a divisão entre o Direito Comercial e o Empresarial, mas, acima de tudo,
uma alteração nos paradigmas e entendimentos enquanto ramificações do Direito.
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Figura 1.4: O Direito Empresarial e os diferentes tipos de comércio
Nesse passo, o Direito Empresarial preocupa-se em basear sua atuação e defesa sobre a atividade
econômica organizada, seja no comércio, indústria ou nos serviços. Sendo assim, todos os que
exercem alguma prática empresarial são empresários e, portanto, sujeitos do Direito Empresarial.
Teoria dos
Atos de Comércio Direito Comercial Teoria da Empresa
Sentido irrestrito
que abrange mais Direito Empresarial
características
O Direito Empresarial abrange, então, todas as esferas do ramo, o que inclui não só as empresas,
enquanto organizações formais, mas, em uma percepção integral, qualquer ação mercantil.
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Figura 1.6: A empresa tem amparo no Direito Empresarial
Sabemos que a empresa é um ente fictício do mundo jurídico que adquire personalidade
para que possa desempenhar seus objetivos e, por esse motivo, é uma atividade e não um
sujeito de direitos e deveres. Se analisarmos o Código Civil de 2002, veremos que o texto não
se preocupa em conceituar o termo empresa, limitando-se a tratar unicamente da organização
dos dispositivos que são utilizados pelo intérprete para o entendimento e aplicação das leis.
Diante dessa omissão legislativa do conceito, podemos então apontar a nossa concepção:
uma empresa pressupõe uma atividade organizada e não um sujeito acobertado de direitos
personificados.
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1.1.4 A Teoria da Empresa
A teoria que rege a atividade empresarial consolidou-se por meio do Código Comercial italiano,
em meados do século XX. Os pontos de vista sobre os negócios empresariais até então
tinham respaldo na Teoria dos Atos de Comércio, que abrangia especificamente atividades de
mercancia. A Teoria da Empresa, mais completa, abarca a maioria das práticas econômicas,
seja no comércio, na produção ou na prestação de serviços (TOMAZETTE, 2016).
A Teoria dos Atos de Comércio não se preocupava com algumas ocupações, ligadas, por
exemplo, à questão da mineração e até mesmo ao campo agropecuário, daí a necessidade de
se pensar em algo que não se restringisse a cuidar da comercialização de produtos.
Não era necessário apenas expandir o alcance das regras comerciais. Era preciso pensar na
caracterização do Direito Comercial sem vínculo pessoal com o titular da ocupação e mais
ligado à própria atividade, que poderia ser de qualquer ramo ou tipo.
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Figura 1.8: As ideias sobre as atividades empresariais se expandem
Para Alberto Asquini (apud NEGRÃO, 2013), o conceito de empresa é baseado em uma visão
poliédrica, em que existem os perfis subjetivo, objetivo, funcional e corporativo ou institucional:
• A empresa tem perfil subjetivo porque por trás dela está uma pessoa física ou
jurídica (no caso das sociedades empresariais) que exerce o seu comando.
• O perfil objetivo da empresa está relacionado ao aparato de que ela faz uso para
o exercício de suas atividades. Esse perfil tem respaldo na Teoria do Estabele-
cimento Comercial, que entende que bens corpóreos e incorpóreos são instru-
mentos básicos da vida empresarial.
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1.1.5 As atividades empresariais como um todo
A mudança na concepção do que é uma atividade empresarial ganhou força ao longo dos anos.
Na atualidade, por exemplo, até mesmo o trabalho no campo tem escopo na moderna Teoria
da Empresa, o que faz com que os negócios rurais equiparem-se muitas vezes ao exercício de
uma instituição empresarial usual e pré-concebida.
Figura 1.9: Muitas atividades rurais têm as características formais de uma empresa
Seguindo a legislação, o que se prevê é que uma empresa, para receber esse título, depende
de seu aspecto funcional, o que caracteriza a sua essência ou conceituação prática. Nesse
sentido, uma organização empresarial nada mais é do que um conjunto de atos organizados
para promover uma atividade baseada na circulação de bens ou serviços visando ao lucro.
Atenção
A empresa não é constituída de um ato isolado, mas sim de um conjunto de
atos de forma reiterada. A atividade empresarial em caráter profissional gera
atos vinculados e coordenados que se coadunam com um objetivo final: a
obtenção de lucro.
É preciso, no entanto, deixar claro que nem toda ocupação que almeja fins lucrativos pode ser
concebida como um exercício empresarial. Segundo o artigo 966 do Código Civil de 2002, é
necessária a organização de fatores de produção para a caracterização do elemento empresa.
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Sendo assim, não podemos tratar as atividades de cunho intelectual ou de natureza artística ou
literária como ofícios de caráter empresarial.
A esse respeito, é importante dizermos que a III Jornada de Direito Civil, do Conselho da Justiça
Federal, aprovou alguns enunciados sobre a temática. O Enunciado 194 do CJF, por exemplo,
trata dos profissionais liberais e de sua condição de não empresários.
Atenção
Enunciado 194, da III Jornada de Direito Civil, do Conselho da Justiça Fede-
ral: “Os profissionais liberais não são considerados empresários, salvo se a
organização dos fatores de produção for mais importante que a atividade
pessoal desenvolvida.” Disponível em: <http://www.cjf.jus.br/enunciados/
enunciado/374>. Acesso em: 30 jun. 2018.
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Até agora, falamos bastante do que é uma empresa. Mas, quem é o empresário? Vamos
analisar o artigo 966 de nosso Código Civil de 2002: “Considera-se empresário quem exerce
profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens
ou de serviços.” (BRASIL, 2002).
O empresário é, então, o titular da atividade, sendo este uma pessoa física agindo de forma
isolada, como na empresa individual, ou jurídica, no caso da sociedade empresária de que
participam diversas pessoas naturais. É de bom tom lembrarmos que a Lei nº 12.441, de
2011, alterou o Código Civil de 2002 para permitir a constituição da Empresa Individual de
Responsabilidade Limitada, a chamada Eireli:
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Também é necessário distinguirmos empresário e sócio. Enquanto o sócio é uma pessoa
natural que se une a outra para uma melhor organização da atividade empresarial típica, o
empresário é uma pessoa física revestida de personalidade jurídica.
É certo que o Direito Empresarial atua em conjunto com o Direito Civil. Assim como os ramos
tributário e trabalhista, ele não se desvencilha totalmente de algumas áreas, às quais está ligado
pela própria norma. Contudo, é necessário salientar que ele mantém uma separação peculiar
em diversos aspectos que o fazem ter a autonomia que justifica sua existência e consolidação.
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Características distintivas do Direito Empresarial
Ele é cosmopolita, oneroso, informal e fragmentário.
Cosmopolitismo
Ele atua em conjunto com regras e leis de cunho internacional que re-
gem as atividades empresariais.
Onerosidade
Ele visa ao lucro.
Informalismo
Tem a necessidade de menos intervenção do Estado e mais desburocra-
tização.
Fragmentarismo
Mesmo com regras e normas próprias, ele se utiliza muito de outros ra-
mos do Direito, com normas fragmentadas para compor seu escopo de
regras específicas.
É certo que todos entendem que hoje a empresa é um elemento essencial da sociedade, seja
porque produz algo que consumimos, seja porque compra de outra um produto de que fazemos
uso, seja porque somos usuários de seus serviços (CHAGAS, 2016). Sendo assim, o Direito
Empresarial tem extrema relevância, afinal faz parte do dia a dia de todos e rege a vida coletiva.
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O Direito Empresarial alcança todos os indivíduos...
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e faz com que haja crescimento econômico, político e social no país.
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A importância econômica e social da empresa é inquestionável, o que faz com que as questões
empresariais, regidas pelo Direito Empresarial, sejam objetos basilares da sociedade moderna.
As atividades empresariais fazem a economia “girar”: o salário de um trabalhador da empresa
A, por exemplo, serve para a compra de produtos e contratação de serviços das empresas B,
C, D, E... Esse dinheiro sustenta a família, paga a escola dos filhos, as contas de consumo diário
etc. A empresa merece respeito, pois faz parte da sociedade como um todo.
Também é pertinente apontar que o Direito Empresarial renova as questões normativas que
atingem as empresas e cria novas regras que porventura sejam cabíveis e necessárias frente
aos acontecimentos. Um exemplo é o fato de as atividades do ramo sempre terem visado ao
lucro, mas as ideias atuais interpretarem como ultrapassada a visão de que a obtenção de
ganhos deve ser “a qualquer preço”. Hoje, entende-se que a função social da empresa deve
prezar pela responsabilidade diante das atitudes de seus comandos (FINKELSTEIN, 2015).
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A empresa é importante
Ela não se limita a gerar lucro para o seu proprietário, pois suas ativida-
des envolvem pessoas, famílias, o próprio empresário, o estabelecimen-
to empresarial, a economia, a questão dos impostos; a sociedade como
um todo.
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1.2.3 Os princípios do Direito Empresarial
Primeiramente, é preciso destacar que os princípios gerais encontrados na sociedade, como a
ética e o direito à igualdade e liberdade, devem ser prezados, haja vista que sustentam o corpo
social em que a empresa está inserida.
O princípio da liberdade de iniciativa tem base na ideia de que a atividade empresarial deve
ser livre. Ele prescreve que a empresa é um ente privado contribuinte e gerador de empregos e
que, portanto, merece proteção do Estado e deve ter liberdade para atuar no seu fim precípuo
de gerar riquezas, lucros, empregos e contribuir socialmente.
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O princípio da preservação impõe que as atividades empresariais precisam de proteção.
Ele tem amparo no entendimento de que a empresa, sendo de grande interesse no campo
social, econômico e legal, precisa de cuidados, porque uma eventual falência prejudica diversas
pessoas: consumidores, clientes, fornecedores etc. Por isso, há prevalência pela recuperação
diante da iminência do fechamento do negócio.
Liberdade de iniciativa
Soberania para atuar como bem quiser, respeitadas as normas existentes.
Liberdade de concorrência
Mais empresas oferecendo os mesmos produtos ou serviços = mais pes-
soas atendidas e mais opções de escolha.
Preservação da empresa
Cuidado com a manutenção da empresa, que deve ser protegida tendo
em vista a sua importância social, econômica e política.
A normatização jurídica é a principal fonte de amparo para essa área do Direito, sendo
necessário frisar que as diretrizes do Direito Civil também são usadas como alicerce.
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Figura 1.15: As fontes do Direito Empresarial
As fontes primárias provêm do Código Comercial, Código Civil, leis, tratados e regulamentos
comerciais. As secundárias têm base no Código Civil, nos usos e costumes, na analogia e nos
princípios gerais do Direito.
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Figura 1.16: As fontes primárias e secundárias do Direito Empresarial
Código Civil
Código Comercial
de 2002
Código Civil de
2002 (Direito Usos e costumes
de Empresa)
Leis, tratados e
regulamentos Analogias
comerciais
Princípios gerais
do Direito
É importante dizer que a jurisprudência e a doutrina não são exatamente fontes do Direito
Empresarial, mas constituem formas de interpretação e aplicação de suas normas.
Jurisprudência
É uma interpretação da lei com base em decisões judiciais semelhantes.
Não é uma fonte usual do Direito Empresarial.
Doutrina
Parte da livre visão de autores e juristas e por isso não pode ser conside-
rada uma fonte primária do Direito Empresarial.
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Síntese
Nesta unidade, aprendemos que o Direito Comercial, em seu berço, nas chamadas corporações
de ofício, não era aplicado aos indivíduos que trocavam mercadorias entre si, mas apenas aos
que praticavam atos de comércio. As diretrizes sobre a comercialização de produtos entre os
artesãos da Idade Média surgiram para livrar seus autores da dominação dos poderosos.
Vimos que o Direito Comercial e o Empresarial são confundidos entre si e para muitos poderiam
ser sinônimos. Entretanto, o Direito Empresarial tomou forma após o surgimento da Teoria
da Empresa, que tornou necessário um ramo jurídico que abarcasse a atividade comercial
como um todo. O Direito Empresarial, portanto, veio para renovar as questões normativas
que atingem as ocupações empresariais e criar novas regras que se façam necessárias frente
à sociedade.
A respeito da autonomia do Direito Empresarial, estudamos que ela foi conquistada após a
consolidação da importância dessa área jurídica como um ramo específico que ganha escopos
próprios nas decisões judiciais, doutrina e leis.
Saiba mais
Sabemos que muito se questiona a respeito da nomenclatura e autonomia
do Direito Empresarial. Quanto à sua soberania e autossuficiência, pode-se
dizer que existem diversos estudos e discussões sobre o assunto. O texto “A
autonomia do Direito Comercial e o Direito de Empresa”, do Prof. Dr. Mar-
cos Paulo de Almeida Salles, da Universidade de São Paulo (USP), é um dos
exemplos de análise do tema e um ótimo material de estudo. Acesse <http://
www.revistas.usp.br/rfdusp/article/view/67933> e boa leitura!
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Referências
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NEGRÃO, R. Manual de Direito Comercial de Empresa: Teoria geral da
Empresa e Ddireito Societário. São Paulo: Saraiva, 2013.
REQUIÃO, R. Curso de Direito Comercial. 29. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
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