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SUMÁRIO
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Direito empresarial
DIREITO EMPRESARIAL
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Direito empresarial
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Direito empresarial
DO DIREITO EMPRESARIAL
Princípios dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa (art.
1º, IV);
Princípio da liberdade de ofício, trabalho ou profissão (art. 5º,
XIII);
Princípio da reserva legal para legislar em matéria comercial (art.
22, I);
Constituição da República
(BRASIL, 1988) Princípios gerais da atividade econômica (art. 170);
Lei nº 556/1850 (BRASIL, Código Comercial (do art. 457 a 576). O Código Comercial só
1850) está em vigor atualmente na parte do comércio marítimo.
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EMPRESÁRIO E EMPRESA
Empresário PESSOA
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empresa funciona bem (COELHO, 2008, p. 67). O mesmo não ocorre com as
demais profissões liberais.
O médico, por exemplo, quando atende diretamente seus pacientes, não
faz uma empresa, pois a atividade do médico é pessoal: depende dele agindo
diretamente sobre sua ação intelectual. Nesse sentido, o médico pode até
ganhar “salário”, mas não podemos dizer que ele visa ao lucro. Ausente o médico
“x”, a consulta dele não ocorre. Estão nessa mesma observação os advogados,
contadores, engenheiros, arquitetos, músicos etc.
Com os empresários é diferente. O empresário cria sua empresa e depois
fica só monitorando para ver se tudo está ocorrendo corretamente com sua
empresa, esperando que sua empresa lhe dê lucro.
Vamos revisar o seguinte: não se considera empresário quem exerce
profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com a
ajuda de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir
elemento de empresa.
Assim, os profissionais liberais, por exemplo, não são empresários. Mas
o que significa “elemento de empresa”?
O elemento de empresa corresponde ao exercício da profissão com as
características de empresa, por exemplo, um médico que se torna dono de um
hospital ou um designer que passa a produzir seus próprios produtos ou
engenheiro que abre um estabelecimento para gerir construção civil. Nesse
sentido, o elemento de empresa pode ser visto como a atividade que é absorvida
pela estrutura organizacional.
O profissional liberal que começa a exercer elemento de empresa passa
a ser empresário, desde que, segundo Negrão (2013, p. 37):
• Sua atividade seja organizada;
• Sua atividade seja impessoal;
• Sua atividade venha a agregar outras atividades de gestão do seu
negócio, além das atividades meramente intelectuais.
Um dos efeitos da organização empresarial é que a empresa é atividade
impessoal. A impessoalidade é a marca da organização empresarial. As
atividades intelectuais, por sua vez, são consideradas pessoais.
Depende. É claro que empresário rural é uma coisa e trabalhador rural é
outra coisa. Mas, tecnicamente, uma pessoa que exerce profissionalmente uma
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NOME EMPRESARIAL
Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de
conformidade com a lei, para o exercício de empresa (BRASIL, 2002).
O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou
abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou
do gênero de atividade (BRASIL, 2002). O nome empresarial do empresário
individual é baseado no seu nome civil, sem a expressão “Ltda.”
(responsabilidade limitada) e sem “S/A” (Sociedade Anônima).
A sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada operará
sob firma, na qual somente os nomes daqueles poderão figurar, bastando para
formá-la aditar ao nome de um deles a expressão "e companhia" ou sua
abreviatura (Cia.). Então, nas sociedades de responsabilidade ilimitada, não se
usa a expressão Ltda. Ficam solidária e ilimitadamente responsáveis pelas
obrigações contraídas sob a firma social aqueles que, por seus nomes, figurarem
na firma da referida sociedade. (BRASIL, 2002).
Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela
palavra final "limitada" ou a sua abreviatura (Ltda.). A firma será composta com
o nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas, de modo indicativo da
relação social. A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo
permitido nela figurar o nome de um ou mais sócios. A omissão da palavra
"limitada" determina a responsabilidade solidária (de todos os sócios) e ilimitada
dos administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da
sociedade (BRASIL, 2002).
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Firma
É o nome de um ou de vários sócios. É o nome da pessoa
física para designar, por exemplo, uma sociedade empresarial.
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL
O estabelecimento integra o patrimônio do empresário. Mas é claro, o
patrimônio do empresário não está adstrito (restrito) tão somente ao seu
estabelecimento, pois o que ocorre é que existe o estabelecimento e o patrimônio
pessoal do empresário.
O estabelecimento é formado por bens materiais, corpóreos, tangíveis,
maquinários, instrumentos etc. Pode ser formado também por bens imateriais,
incorpóreos, intangíveis, tais como as patentes de invenção e desenho industrial.
Uma observação interessante: o imóvel de propriedade de uma sociedade
empresária onde está o seu estabelecimento integra-se entre os elementos do
estabelecimento? Não. Como vimos anteriormente, o estabelecimento é um bem
se integra entre os elementos do estabelecimento.
O artigo 1.142 do Código Civil afirma que se considera estabelecimento
todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário,
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Fundo de
É a mesma coisa que estabelecimento, visto no seu conjunto.
comércio
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JUNTA COMERCIAL
Como visto, a junta comercial é importantíssima para a caracterização do
empresário regular e da sociedade de natureza empresarial. Hoje em dia, a
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pessoa que não tem registro na junta comercial pode até ser considerado
empresário, mas será irregular.
As juntas comerciais subordinam-se administrativamente ao governo da
unidade federativa de sua jurisdição e, tecnicamente, ao DNRC (Departamento
Nacional de Registro do Comércio), nos termos da Lei 8.934/94 (BRASIL, 1994).
As juntas comerciais poderão desconcentrar os seus serviços, mediante
convênios com órgãos públicos e entidades privadas sem fins lucrativos,
preservada a competência das atuais delegacias. Haverá uma junta comercial
em cada unidade federativa, com sede na capital e jurisdição na área da
circunscrição territorial respectiva (BRASIL, 1994).
Às Juntas Comerciais incumbe:
• Executar os serviços previstos na lei;
• Elaborar a tabela de preços de seus serviços, observadas as
normas legais pertinentes;
• Processar a habilitação e a nomeação dos tradutores públicos
e intérpretes comerciais;
• Elaborar os respectivos Regimentos Internos e suas
alterações, bem como as resoluções de caráter administrativo
necessárias ao fiel cumprimento das normas legais, regulamentares e
regimentais;
• Expedir carteiras de exercício profissional de pessoas
legalmente inscritas no Registro Público de Empresas Mercantis e
Atividades Afins;
• O assentamento dos usos e práticas mercantis (BRASIL,
1994).
ESCRITURAÇÃO
O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um
sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração
uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e
a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico
(TOMAZETTE, 2011, p. 112).
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REFERÊNCIAS
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