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3. Poder Hierárquico
É o poder através do qual os órgãos públicos e suas respectivas funções são
escalonados verticalmente. O poder hierárquico é o responsável por dar ordens,
fiscalizar, delegar, avocar, rever, ajurisdicidade dos atos praticados bem como
decidir conflitos de atribuições entre servidores públicos.
4. Poder Disciplinar
É o poder conferido as autoridades administrativas com objetivo de apurar e punir
faltas de seus subordinados. (tem que ter o PAD)
Obs: Não se confunde com poder punitivo do Estado.
Obs2: A condescendência na punição é considerada crime contra administração
pública.
5. Poder Normativo
É o poder que dispõe os chefes do executivo bem como outras autoridades previstas
em lei de editar regulamentos com objetivo de explicar e minudência o conteúdo de
uma lei.
Ex; Decreto.
Obs: é inconstitucional decreto autônomo – aquele que não existe lei prévia.
6. Poder de Polícia
É o poder que administração pública tem de fiscalizar, revisar, autuar aplica
sanções.
Ex. Vigilância Sanitária; Polícia de Trânsito; Fiscal de obras, etcs...
Atos Administrativos
É todo ato lícito emanado da adm. Pública praticado com a finalidade de adquirir,
transferir, proteger direitos ou impor obrigações aos administradores.
Atos administrativos é diferente de Fatos administrativos.
Os fatos administrativos são fenômenos naturais. Ex: Morte de um servidor público.
Já os atos administrativos atributos do poder público. Ex: Multa.
Elementos dos Atos Administrativos:
C ompetência
O bjeto
M otivo
F orma
F inalidade
Competência: é o poder legal de editar o ato dentro da esfera de competência de
atribuições de cada agente.
Objeto: O conteúdo do ato deverá estar de acordo com a moralidade. O objeto
poderá ser vinculado ou discricionário. Objeto vinculado ele possuí todas as
diretrizes advindas da lei, já o ato discricionário o agente deverá analisar a
conveniência e a oportunidade.
Motivo: é a expedição da razão que justifica a edição do ato administrativo.
Obs: teoria dos motivos determinantes diz que os atos quando motivados ficam
condicionados a sua validade aos motivos alegados.
Forma: as formas no direito adm. são obrigatórias. Geralmente, será na modalidade
escrita, salvo em caso excepcionais
Finalidade: todos os atos administrativos devem atingir as finalidades públicas
previstas em lei.
Prazo dos Atos Administrativos em regra não existe prazo para pratica dos atos
administrativos. Deverão ser praticados em prazo razoável, salvo exceções.
Contratos Administrativos
É o acordo de vontades regido pelos preceitos de direito público e celebrado pela
administração com um particular ou outro ente estatal, objetivando os interesses
coletivos.
Características:
I. Consensual
II. Solene – possuí um rito próprio na lei, é aquilo que está na lei.
III. Oneroso – existe uma contra prestação p/ ambas as partes.
IV. Comutativo – aquele que ambas as partes possuí obrigações e direito.
V. Intuitu personae – se o contrato não autoriza, não poderá terceirizar, está
ligado a pessoa que está com contrato. Gera obrigação a pessoa que está
contratando.
Cláusulas Exorbitantes
- Decorre da supremacia do interesse público
- Cláusulas explícitas e implícitas
- Artigo 58 da lei nº 8.666/93:
Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à
Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:
I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público,
respeitados os direitos do contratado;
II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;
III - fiscalizar-lhes a execução;
IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;
V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e
serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração
administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do
contrato administrativo.
§ 1º As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não
poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.
§ 2º Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato
deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual.
Extinção do Contrato
a) Conclusão do objeto;
b) Termino do prazo;
c) Rescisão aqui não ilegalidade. Ex: distrato, caso fortuito, força maior –
casos em que o contrato não pode ser concluído/realizado.
d) Anulação quando há ilegalidade.
Inexecução Contratual
Por 2 maneiras:
Culposa: negligência, imprudência e imperícia ou dolo.
Inexecução não culposa – situações alheias à vontade dos contratantes.
O Brasil adota a Teoria da Imprevisão nos casos da inexecução não culposa. De
acordo com a teoria da imprevisão poderá ocorrer a alteração contratual ou sua
rescisão sem qualquer responsabilização das partes.
Hipóteses de Aplicação da Teoria da Imprevisão:
a) Caso Fortuito e Força Maior
b) Fato do Príncipe – algo de forma geral que atrapalha o contrato, como um
aumento de um imposto.
c) Fato da administração – interfere em outro órgão da adm.
d) Interferência imprevistas – aquelas que não se enquadra nos casos citados à
cima.
Serviços Públicos
É o conjunto das atividades previstas em lei e desenvolvidas pelos entes públicos ou
seus delegados (permissionários e comissionários) com o fim de satisfazer as
necessidades coletivas.
- Art. 175 da CF
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão
ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter
especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade,
fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
II - os direitos dos usuários;
III - política tarifária;
IV - a obrigação de manter serviço adequado.
- Lei 8.987/95 (Permissão e concessão)
Princípios:
1. Princípio da Continuidade como regra os serviços públicos não poderão
ser interrompidos, exceção:
- Inadimplemento do Usuário;
- Por razão de ordem técnica ou de segurança.
2. Princípio da Eficiência “Fazer + com – “. Os serviços públicos deverão ser,
céleres, modernos, com redução de custas e aprimoramento de técnicas.
3. Princípio da Mutabilidade O regime de prestação dos serviços públicos
pode sofrer alterações para fins de adequação aos interesses públicos
independente do consentimento dos usuários.
4. Princípio da Igualdade “tratar iguais de forma igual, os desiguais de forma
desiguais .....”. Ocorre da isonomia material veda ao poder público a adoção de
medidas discricionárias é discriminatória entre os usuários que estejam na
mesma situação jurídica.
Servidores Estatutários:
a) Efetivos: pertencentes ao quadro de carreira; concurso público; gera
estabilidade; período probatório; diferença entre efetivos e vitalícios
(magistratura, mp, tribunal de contas)
b) Comissionados: são nomeados e exonerados livremente pela administração
pública.
Normas Constitucionais
Acessibilidade: os cargos e empregos e funções públicas são acessíveis aos
brasileiros. E aos estrangeiros?
Concurso público: será de provas ou de provas e títulos.
Prazo de validade: 2 anos, podendo ser prorrogado por igual período.
Obs: o candidato aprovado em concurso, dentro dó número de vagas, tem
direito à nomeação.
ARTIGO – 41 DA CF
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo
de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 19, de 1998)
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 19, de 1998)
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei
complementar, assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de
1998)
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o
eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração
proporcional ao tempo de serviço. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em
disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado
aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de
desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
Empregado Público
Celetista
Estabilidade decenal x FGTS
Estabilidade promulgação da constituição federal: pelo menos 05 (cinco) anos
ininterruptos de serviço público
Aquisição da estabilidade
A) Aprovação em concurso público
B) Ingresso em provimento de cargo efetivo
C) Estágio probatório de 3 anos