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DIREITO EMPRESARIAL
Professor: Rebeca Leal
HISTÓRICO
Direito Comercial
1. Surge formalmente na Idade Média (Senhores feudais e Vassalos – acordos de proteção geralmente vitalício e hereditário)devido
à ascensão de formas de comércio mais organizadas, surgimento das corporações de mercadores e crescimento das cidades
medievais. Tudo isso gerou, naturalmente, a necessidade de se criar normas que regulamentassem essas atividades, as quais foram
criadas pela classe comerciante (regulamentação entre grupos) – Aqui surgem os embriões dos primeiros bancos e os primeiros
títulos de crédito (letras de câmbio).
2. Com a ascensão de Napoleão Bonaparte e o avanço da filosofia liberal da Idade Moderna, que dava ênfase à igualdade entre os
cidadãos, criou-se uma forma de regulamentação das atividades mercantis que não se sujeitasse à conveniência da classe dos
comerciantes, reorientando o foco daqueles que faziam parte das corporações para qualquer um que se enquadrasse como
realizador de uma atividade tida como comercial.
3. Com os novos horizontes alcançados pelo mundo do comércio, com o capitalismo e sua revolução nos sistemas de produção,
também essa forma de regulá-lo ficou obsoleta, o que faz surgir uma nova visão para o Direito Comercial. Nessa nova ótica, entre
em cena a figura do empresário, o conceito de empresa, a distribuição de bens e de serviços em larga escala, e o Direito Comercial
precisou ser o disciplinador, também, das empresas comerciais. Assim, tendo em vista as mudanças de contexto pelas quais passou
o comércio e, consequentemente, o Direito Comercial, sua evolução é dividida em três fases históricas.
HISTÓRICO
Primeiro período: compreende a Idade Média e tem por contexto o mercantilismo, o ressurgimento das
cidades, a aplicação dos usos e costumes mercantis e a codificação privada do Direito Comercial – pelos
comerciantes, tendo assim um caráter subjetivista.
Segundo período – abrange a Idade Moderna que, com a formação dos Estados Nacionais monárquicos e a
consequente monopolização jurisdicional, objetiva o Direito Comercial, que deixa de ser da classe dos
comerciantes e passa a valer para qualquer cidadão que exerça uma atividade comercial; destaque para a
Codificação Napoleônica com a bipartição do direito privado – civil e comercial – e para a teoria dos atos
de comércio.
Terceiro período – corresponde à Idade Contemporânea. tem como marco o Código Civil Italiano de 1942 e
se caracteriza pela unificação formal do direito privado, pela prevalência da teoria da empresa no regime
jurídico-empresarial e pelo papel da empresa como atividade econômica organizada.
ATIVIDADE EMPRESARIAL:
CONCEITO E CARACTERÍSTICAS
O conceito de atividade empresarial pode ser identificado no artigo 966 do Código Civil. Segundo a
teoria da empresa, “considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”.
O empresário pode ser pessoa física (empresário individual) ou jurídica (sociedade empresária); em
ambos os casos, são requisitos ou características:
•profissional: o empresário deve exercer sua atividade de forma habitual, não esporádica;
•atividade: o empresário exerce uma atividade, que é a própria empresa;
•econômica: a busca do lucro na exploração da empresa;
•organizada: segundo o professor Fábio Ulhoa Coelho, os fatores presentes na empresa são: o capital, a
mão de obra, os insumos e a tecnologia;
•produção: a fabricação de mercadorias ou a prestação de serviços;
•circulação: a intermediação de mercadorias ou de serviços.
ATIVIDADE EMPRESARIAL:
CONCEITO E CARACTERÍSTICAS
O conceito de empresário : artigo 966 do Código Civil, a definição de empresário:
Artigo 966: “Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a
produção de bens ou serviços.”
CARACTERÍSTICAS:
1.“profissionalismo” exige-se uma habitualidade, não podendo, portanto, chamar de empresário aquele que
desenvolve atividade de forma esporádica, mesmo que esta seja explorada de forma comercial. A “atividade” é a
empresa, e este conceito é utilizado de modo equivocado muitas vezes no cotidiano, mas empresa deve ser
entendida como empreendimento, sendo esta a atividade em si. Na palavra “econômica” temos a finalidade do
empresário no desemprenho da atividade, que é a obtenção de lucro, pois este é essencial para manter o
empreendimento, para isso é necessário que os rendimentos supere as despesas, caso contrario tal
empreendimento não conseguirá se manter. Lembremos também que para alguns empreendimentos a finalidade
não é a obtenção de lucro, e mesmo diante disto a empresa precisa deste para custear o empreendimento, sendo
o lucro nessa hipótese considerado um meio e não a finalidade. No conceito “organizada” é necessário que o
empresário utilize os quatro fatores para articular sua atividade, sendo eles: Capital, mão de obra, insumos e
tecnologia. Na ultima característica que é a “produção de bens ou serviços”, esta é destinada a fabricação de
produtos ou mercadorias e na prestação de serviços.
ATIVIDADE EMPRESARIAL:
CONCEITO E CARACTERÍSTICAS
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica,
literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão
constituir elemento de empresa.
EXEMPLO: Advogados (OAB inclusive veda a atividade mercantil, Contadores, Dentistas, Cantores, Atores, Escultores,
Escritores, Etc.
A) PLENO GOZO DACAPACIDADE CIVIL – 18 ANOS OU PELA EMANCIPAÇÃO. O incapaz não pode começar como
empresário, mas pode continuar como empresário. Aqui a regra é a da continuidade da empresa. Aqui, nesse
caso, o empresário deverá ser assistido por meio de uma autorização judicial chamada alvará.
OBS: EM CASO DE SOCIEDADE, O INCAPAZ PODERÁ INICIAR SENDO SÓCIO DESDE QUE NÃO DESENVOLVA
ADVIDADE ADMINISTRATIVA E O CAPITAL SOCIAL DA EMPRESA DEVERÁ ESTAR TOTALMENTE INTEGRALIZADO.
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida
por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.
B) NÃO FOREM LEGAMENTE IMPEDIDOS – Por lei – SERVIDOR PÚBLICO (Magistrados, promotor, delegado,
leiloeiro. Etc). Em caso de aposentadoria, suspende esse impedimento.
OBS: EM CASO DE SOCIEDADE, O SERVIDOR PODERÁ COMPOR SOCIEDADE DESDE QUE NÃO DESENVOLVA
ADVIDADE ADMINISTRATIVA E O CAPITAL SOCIAL DA EMPRESA DEVERÁ ESTAR TOTALMENTE INTEGRALIZADO
A) PLENO GOZO DACAPACIDADE CIVIL – 18 ANOS OU PELA EMANCIPAÇÃO. O incapaz não pode começar como
empresário, mas pode continuar como empresário. Aqui a regra é a da continuidade da empresa. Aqui, nesse
caso, o empresário deverá ser assistido por meio de uma autorização judicial chamada alvará.
OBS: EM CASO DE SOCIEDADE, O INCAPAZ PODERÁ INICIAR SENDO SÓCIO DESDE QUE NÃO DESENVOLVA
ADVIDADE ADMINISTRATIVA E O CAPITAL SOCIAL DA EMPRESA DEVERÁ ESTAR TOTALMENTE INTEGRALIZADO.
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida
por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.
B) NÃO FOREM LEGAMENTE IMPEDIDOS – Por lei – SERVIDOR PÚBLICO (Magistrados, promotor, delegado,
leiloeiro. Etc). Em caso de aposentadoria, suspende esse impedimento.
OBS: EM CASO DE SOCIEDADE, O SERVIDOR PODERÁ COMPOR SOCIEDADE DESDE QUE NÃO DESENVOLVA
ADVIDADE ADMINISTRATIVA E O CAPITAL SOCIAL DA EMPRESA DEVERÁ ESTAR TOTALMENTE INTEGRALIZADO
1. O conceito de Empresa não está positivado no ordenamento jurídico brasileiro, bem como nos países
precursores da teoria da empresa, portanto, podemos conceituar este termo como a realização de uma
atividade econômica explorada pelo empresário visando a organização, produção e a circulação de bens
e serviços.
2. Conforme o jurista Fábio Ulhôa Coelho, a empresa é a atividade econômica organizada para a produção
ou circulação de bens ou serviços. Sendo uma atividade, a empresa não tem a natureza jurídica de sujeito
de direito nem de coisa. Em outros termos, não se confunde com o empresário (sujeito) nem com o
estabelecimento empresarial (coisa).
ATIVIDADE EMPRESARIAL
CONCEITO DE ESTABELECIMENTO COMERCIAL
Noções Gerais:
A sociedade empresária pode ser titular de mais de um estabelecimento. Nesse caso, aquele que ela
considerar mais importante será a sede, e o outro ou outros as filiais ou sucursais.
O estabelecimento empresarial pode ser definido como o conjunto de bens organizados pelo
empresário para a exploração da atividade econômica (empresa). Apresentando-se como um conjunto
ou complexo de bens, não se resume, conforme visto, ao local de desenvolvimento da empresa.
O estabelecimento empresarial não se confunde com o empresário, que é aquele que exerce a atividade
empresarial, e nem com a empresa, que corresponde à própria atividade exercida pelo empresário por
meio do estabelecimento empresarial. O estabelecimento não é sujeito de direito.
ATIVIDADE EMPRESARIAL
CONCEITO DE PONTO COMERCIAL
O ponto comercial é um dos elementos incorpóreos (abstratos) do estabelecimento comercial, é o local onde a atividade
empresaria é desenvolvida, o ponto físico.
Diante da massiva concorrência produtiva e comercial dos últimos anos, o local onde é realizada as atividades
comerciais (ponto empresarial) é considerado um dos elementos mais importantes de um empresa, que repercute
diretamente na freguesia e clientela, por vez aumentando o potencial econômico e financeiro de uma empresa.
Para resguardar o direito a esse potencial de lucratividade gerado pelo ponto comercial, a Lei 8.245/91 (locação
residencial e comercial) trouxe vários requisitos para que haja assim, a defesa dos direitos daquele que explora atividade
comercial em imóvel de outrem.
Art. 51. Nas locações de imóveis destinados ao comércio, o locatário terá direito a renovação do contrato,
por igual prazo, desde que, cumulativamente:
I - o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado;
II - o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos contratos escritos seja
de cinco anos;
III - o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e ininterrupto de três
anos
ATIVIDADE EMPRESARIAL
CONCEITO DE PONTO COMERCIAL
O ponto comercial é um dos elementos incorpóreos (abstratos) do estabelecimento comercial, é o local onde a atividade
empresaria é desenvolvida, o ponto físico.
Diante da massiva concorrência produtiva e comercial dos últimos anos, o local onde é realizada as atividades
comerciais (ponto empresarial) é considerado um dos elementos mais importantes de um empresa, que repercute
diretamente na freguesia e clientela, por vez aumentando o potencial econômico e financeiro de uma empresa.
Para resguardar o direito a esse potencial de lucratividade gerado pelo ponto comercial, a Lei 8.245/91 (locação
residencial e comercial) trouxe vários requisitos para que haja assim, a defesa dos direitos daquele que explora atividade
comercial em imóvel de outrem.
Art. 51. Nas locações de imóveis destinados ao comércio, o locatário terá direito a renovação do contrato,
por igual prazo, desde que, cumulativamente:
I - o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado;
II - o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos contratos escritos seja
de cinco anos;
III - o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e ininterrupto de três
anos
SOCIEDADES
CONCEITO
Toda sociedade tem natureza contratual – bilateral ou plurilateral (art. 981 CC).
Sociedade (desenvolvimento de atividades comerciais) x Associações (sem fins lucrativos)
Sociedade empresária: uma aglutinação de esforços de diversos agentes, interessados nos lucros que uma atividade
econômica complexa, de grande porte, que exige muitos investimentos e diferentes capacitações, promete propiciar. É a
que explora uma empresa, ou seja, desenvolve atividade econômica de produção ou circulação de bens e serviços,
normalmente sob a forma de sociedade limitada ou sociedade anônima. Duas são as espécies de sociedades no direito
brasileiro: a simples e a empresária.
A sociedade simples: explora atividades econômicas específicas e sua disciplina jurídica se aplica subsidiariamente à das
sociedades empresárias contratuais e às cooperativas. É um tipo societário que serve àqueles que não são empresários,
para aqueles que desempenham uma atividade intelectual (ex: cooperativas, sociedade de rurais e sociedade de
advogados).
Outra função da Sociedade Simples é a subsidiariedade – subsidiariedade legislativa (art. 997 ao art. 1038 CC). Prazo 30
dias para o registro no RCPJ.
SOCIEDADES
SOCIEDADE SIMPLES X SOCIEDADE EMPRESÁRIA
Sociedade empresária, por sua vez, é a pessoa jurídica que explora uma empresa. A própria sociedade é titular da atividade econômica.
OBS: O termo é diferente de sociedade empresarial, que designa uma sociedade de empresários. No caso em questão, a pessoa jurídica
é o agente econômico organizador da empresa. É incorreto considerar os integrantes da sociedade empresária como os titulares da
empresa, porque essa qualidade é a da pessoa jurídica, e não de seus membros.
a principal diferença entre elas é o modo como exercem a sua atividade econômica. Na sociedade simples, a atividade
fim é desenvolvida pelos sócios. Já na sociedade empresária a atividade econômica é organizada e sua finalidade como
um todo é empresarial.
1. A sociedade simples é uma sociedade entre duas ou mais pessoas, que tem como objetivo a prestação de serviços por
meio de seus sócios. Neste tipo de parceria, os sócios exercem a suas profissões ou prestam serviços de natureza
pessoal. Esse tipo de sociedade geralmente abrange atividades intelectuais. Cooperativas e associações, por exemplo,
com fins sociais e culturais, sempre se enquadram como sociedades simples.
A sociedade empresária tem como objetivo a atividade econômica organizada para a produção e/ou circulação de bens
ou de serviços. Ou seja, a atividade empresarial está diretamente relacionada aos meios de produção de produtos ou
serviços. Mas o que significa “atividade econômica organizada”? Esse termo refere-se ao ao fato de que o produto ou
serviço que resulta desta sociedade é produzido pela empresa e não diretamente pelos seus sócios. Por isso existem
diferentes tipos de sociedades empresárias e nos mais variados formatos.
SOCIEDADES
SOCIEDADE PERSONIFICADA X SOCIEDADE NÃO
PERSONIFICADA
SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS: é uma forma de organização na qual os membros ou proprietários
individuais são diretamente responsáveis por todas as obrigações e ações da entidade. Nesse tipo de sociedade,
não há separação legal entre a entidade e seus membros. Exemplos de sociedades não personificadas incluem
sociedades de pessoas e parcerias gerais. Nessas estruturas, os membros têm responsabilidade ilimitada pelas
dívidas e obrigações da sociedade, o que significa que eles podem ser pessoalmente responsabilizados por essas
questões.
SOCIEDADES PERSONIFICADAS: entidade legalmente distinta e separada de seus proprietários ou membros
individuais. Nesse tipo de sociedade, a lei reconhece a entidade como uma pessoa jurídica, conferindo-lhe direitos
e obrigações próprios. Nessas estruturas, a sociedade possui identidade jurídica separada e pode ser
responsabilizada por suas ações, dívidas e obrigações legais.
•TIPOS: Sociedade Simples; Sociedade Limitada; Sociedade em Nome Coletivo; Sociedade em Comandita
Simples; Sociedade Comandita por Ações; Sociedade Anônima; Sociedade Cooperativa; Sociedade em Conta de
Participação.
SOCIEDADES
REGIMES ESPECIAIS: SOCIEDADE UNIPESSOAL
Para facilitar o empreendedorismo no Brasil, a Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) foi instituída pela Lei de
Liberdade Econômica (13.874/2019) e representa mais uma opção ao empreendedor que deseja constituir um
permite a abertura de uma empresa com apenas um sócio, o qual possui responsabilidade limitada sobre o
capital social.
não é mais possível abrir uma empresa no formato Eireli (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada).
Isso ocorreu com a publicação da Lei n° 14.195, de 26 de agosto de 2021 que determinou o fim da Eireli,
Não é preciso de preocupar. As empresas existentes serão transformadas em Sociedades Limitadas Unipessoais
(SLU) automaticamente. Assim sendo, não haverá a necessidade de qualquer alteração em seu ato constitutivo
SOCIEDADES
REGIMES ESPECIAIS: EMPRESÁRIO INDIVIDUAL
O Empresário Individual (EI) pode ser entendido como um regime empresarial constituído por uma única pessoa. Sendo
assim, não há a presença de nenhuma outra pessoa física nem jurídica. Contudo, o empresário deve ficar atento e
O empresário responde com seu patrimônio pessoal pelas obrigações contraídas por sua empresa. Em outras palavras,
Empresário Individual conta com um limite de faturamento equivalente a R$ 360 mil ao ano como Microempresa (ME)
ou 4,8 milhões como Empresa de Pequeno Porte (EPP). Porém, quem possui profissão regulamentada, como
De acordo com a Lei nº 12.441, de 2011, todas as atividades econômicas que são lícitas, possíveis e determinadas, que
não possuam vedação legal previstas no CNAE poderão ser enquadradas neste formato
Para abrir empresa, é preciso formalizar o pedido de registro de Empresário Individual, sendo necessário fazer um
registro na Junta Comercial do seu município ou da sua região e então já optar pelo enquadramento como Micro
1.2 Princípios:
1. CARTULARIDADE: A representação material do título de crédito é uma carta. Para que o direito seja exercito
é preciso que o beneficiário esteja em posse do título;
2. PRINCÍPIO DA AUTONOMIA: a autonomia do título significa que cada pessoa que se comprometer
no título assume uma obrigação, independente das obrigações pelos outros assumidas, não existindo
vinculação das obrigações. A autonomia é a desvinculação da causa do título em relação a todos os
coobrigados;
3. LITERALIDADE: Ele estabelece que o título de crédito vale pelo que nele está escrito. Portanto, existe uma
correspondência exata entre o teor do título e o direito nele mencionado.
1.3 Fases Gerais (emissão ao pagamento):
1. SAQUE: EMISSÃO DO TÍTULO;
2. ACEITE: Concordância do devedor;
3. VENCIMENTO: Quando o título se torna exigível
CONSEQUENCIAS JURÍDICAS
Art. 81. A decisão que decreta a falência da sociedade com sócios ilimitadamente responsáveis também
acarreta a falência destes, que ficam sujeitos aos mesmos efeitos jurídicos produzidos em relação à sociedade
falida e, por isso, deverão ser citados para apresentar contestação, se assim o desejarem. (grifo nossos)
§ 1º O disposto no caput deste artigo aplica-se ao sócio que tenha se retirado voluntariamente ou que tenha sido
excluído da sociedade, há menos de 2 (dois) anos, quanto às dívidas existentes na data do arquivamento da
alteração do contrato, no caso de não terem sido solvidas até a data da decretação da falência.
(...)
Art. 190. Todas as vezes que esta Lei se referir a devedor ou falido, compreender-se-á que a disposição também se
aplica aos sócios ilimitadamente responsáveis.
OBRIGADA!
E-MAIL: rebeca.cssleal@gmail.com
INSTAGRAM: @rebecacleal
LINKEDIN: Rebeca Leal
Até breve!