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Direito do Trabalho
Direito do Trabalho
Conjunto complexo de normas, princípios, regras e institutos que regem as
relações de trabalho.
Fontes Materiais
As fontes materiais representam o momento que antecede o surgimento da
norma jurídica. São influenciadas por fatores históricos, políticos, sociais e
econômicos.
Fontes Formais
Representam a norma jurídica materializada e constituída, dividindo-se em:
Fontes Integradoras
São fontes que irão auxiliar o intérprete na aplicação do caso concreto (dou-
trina, jurisprudência, analogia, equidade, costumes, direito comparado, prin-
cípios gerais do direito, etc.).
Observação:
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A ausência de contrapartidas (vantagens) não invalida o negócio jurídico.
Caso haja ação judicial visando anulação de clausulas das normas coletivas o
sindicato que participou da negociação deve participar como litisconsórcio ne-
cessário.
Condição mais benéfica: As vantagens concedidas ao trabalhador por força de
contrato ou regulamento empresarial aderem ao contrato de trabalho com força
de lei e não podem ser suprimidas, sob pena de violação ao direito adquirido.
Mudanças, alterações ou revogações do regulamento empresarial somente afe-
tam aos novos contratados, de acordo com a Súmula 51, do TST.
In dubio pro operário: Caso seja possível mais de uma interpretação da norma ao
caso concreto será aplicada a norma que mais favorece o trabalhador.
Continuidade da relação de emprego: Em regra, o contrato de trabalho tem du-
ração indeterminada, somente sendo permitida a contratação por tempo determi-
nado nos casos previstos em lei.
Irrenunciabilidade do direito: Os direitos trabalhistas são irrenunciáveis pelo em-
pregado, salvo a hipótese do art. 611-A, da CLT.
Irredutibilidade salarial: O salário não pode ser reduzido, salvo mediante norma
coletiva.
Quando uma norma coletiva prevê redução de salário durante a sua vigência, os
empregados não podem ser dispensados sem justa causa.
Prevalência da autonomia da vontade: Rege o direito contratual (negociação in-
dividual). O estipulado em contrato deve ser adimplido pelas partes envolvidas. As
determinações das partes nas cláusulas acordadas devem ser equânimes.
Se essas premissas não forem respeitadas, há a possibilidade da anulação do
contrato.
Considerado hipersuficiente se tiver diploma de nível superior e mais que o do-
bro do limite do RGPS > não dependem mais de sindicato para a negociação de
suas condições de trabalho.
Somente negocia os direitos contidos no art. 611-A, da CLT.
Primazia da realidade: Em uma relação de trabalho, o que realmente importa são
os fatos que ocorrem, mesmo que algum documento formalmente indique o con-
trário. Assim, vale mais a realidade, do que o que está formalizado no contrato.
Prevalecerá a realidade dos fatos sobre os documentos.
Inalterabilidade contratual lesiva: O contrato de trabalho somente poderá ser al-
terado sob os requisitos do mútuo acordo e da ausência de prejuízo para os em-
pregados, ainda que de forma indireta.
O empregador poderá fazer pequenas alterações unilaterais decorrentes do jus
variandi > uma dessas alterações é a reversão.
Ao fazer a reversão o empregador poderá suprimir a gratificação de função,
independente de tempo recebido e da existência de justo motivo.
Mantido o empregado na função comissionada o valor da gratificação não
pode ser reduzido.
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Relação de Emprego
Vínculo que surge entre empregado e empregador, contudo, trata-se de um
vínculo especial, que será verificado apenas se presentes alguns requisitos,
dispostos, em especial, no art. 3º da CLT.
Trabalho realizado por pessoa física > somente a pessoa física pode ser considerada
empregado;
Não eventualidade (com habitualidade) > regularidade no desenvolvimento do la-
bor;
Subordinação > estado de dependência real e organizacional;
Onerosidade > direitos e obrigações recíprocos.
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Sucessão de Empregadores: Alteração no contrato de trabalho no polo do empre-
gador, seguindo os requisitos:
Transferência da titularidade econômica ou alteração na estrutura jurídica da
empresa;
Continuidade da atividade empresarial.
Operada a sucessão, a empresa sucessora assume toda responsabilidade em rela-
ção ao passivo trabalhista da empresa sucedida.
Em caso de fraude a sucessão, a responsabilidade será solidária.
Observações:
Grupo Econômico
A definição de grupo econômico é dada pelo art. 2º, da CLT, com a redação modi-
ficada pela Lei n. 13.467/17, conhecida como “Reforma Trabalhista”.
§ 2. Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, per-
sonalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração
de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, inte-
grem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações
decorrentes da relação de emprego.
§ 3. Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo ne-
cessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado,
a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele inte-
grantes.
Mesmo as pessoas jurídicas, tendo cada uma seu Cadastro Nacional de Pessoa Ju-
rídica (CNPJ), poderão compor um mesmo grupo econômico. Ou seja, poderão ser
responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de em-
prego.
Não é necessário que haja uma relação de hierarquia entre as pessoas jurídicas
para que se caracterize o grupo econômico. Na hipótese de serem autônomas, po-
derão fazer parte desse mesmo grupo se atuarem de forma coordenada, em co-
munhão de interesses.
Contrato de Emprego
CLT
Art. 442. Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego.
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O contrato de trabalho configura-se como um negócio jurídico bilateral em que os
interesses contrapostos são mais visíveis do que em outros contratos, dependendo
da categoria profissional e econômica da qual fazem parte.
Nesse ponto, cabe dizer que a relação de emprego se consolida através do vínculo
jurídico que liga o empregador ao trabalhador, estes elementos podem ser eviden-
ciados no art. 3º da CLT.
Por contrato individual de trabalho pode ser entendido aquele realizado entre em-
pregado e empregador.
Ajuste tácito ou expresso, verbal ou escrito, feito entre empregado e emprega-
dor, onde as partes ajustarão direitos e deveres da relação.
O contrato pode ser por tempo determinado ou indeterminado.
A regra é o contrato por tempo indeterminado.
A cada doze meses o trabalhador terá direito a tirar férias.
Observações:
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2) Alteração no Contrato de Trabalho
3) Transferência de Empregados
A Súmula 29 do TST diz que, o Empregado transferido, por ato unilateral do em-
pregador, para local mais distante de sua residência, tem direito a suplemento sa-
larial correspondente ao acréscimo da despesa de transporte.
Em regra, a transferência necessita da anuência do empregado.
Por outro lado, se a alteração demandar mudança de domicílio, só será válida caso
haja anuência do empregado. Entretanto, esta regra comporta exceções:
Ocupantes de cargos de confiança, que podem ser transferidos licitamente pelo
empregador quando necessário;
Empregados cujos contratos têm como condição (ainda que implícita) a trans-
ferência quando haja necessidade do serviço.
Quando houver a extinção do estabelecimento ao qual o empregado esteja vin-
culado.
Observação:
De acordo com o art. 469, § 1, da CLT, não estão compreendidos na proibição deste
artigo os empregados que exerçam cargo de confiança e aqueles cujos contratos
tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra
de real necessidade de serviço.
Caso a real necessidade do serviço não seja comprovada, a transferência dos em-
pregados citados no § 1º é considerada abusiva, conforme a Súmula 43, do TST.
Em caso de transferência provisória, o empregado receberá um adicional de, no
mínimo, 25% do seu salário, enquanto durar a transferência.
Caso o empregado exerça cargo de confiança ou tenha condição implícita ou
explicita no seu contrato também fara jus ao adicional de transferência provisó-
ria.
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De acordo com o art. 470, da CLT, a alteração do local de prestação de serviços gera
ao empregador o dever de indenizar o empregado, face às despesas ocorridas
com a sua mudança.
Também conhecido como ajuda de custo.
Os trabalhadores contratados ou transferidos para prestação de serviços no exte-
rior estão resguardados pela Lei 7.064/82.
O dirigente sindical somente pode ser transferido em caso de extinção do estabe-
lecimento. Caso seja transferido para fora da base territorial, perderá sua estabili-
dade.
A carteira de trabalho deve ser anotada em todo ramo de atividade, inclusive, ur-
bano, rural, por conta própria ou em caráter temporário, devendo o empregador
anotar a data de admissão, a função, a remuneração e as condições especiais (se
houver), no prazo de cinco dias úteis.
A carteira de trabalho eletrônica é anotada a partir do CPF do empregado. Após
48h, as informações estarão disponíveis para o empregado.
É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras da conduta do empre-
gado em sua CTPS.
Caso ocorra, pode gerar indenização por dano moral e pagamento de multa.
Os acidentes de trabalho serão anotados na CTPS pelo INSS.
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6) Suspensão e Interrupção do Contrato de Trabalho
O empregado poderá
O empregado poderá faltar até 2 dias
faltar até 3 dias
Observações:
Para levar o filho para exames e consultas (até completar 6 anos), o empregado
poderá faltar até 1 vez por ano.
Até 120 dias em caso de licença maternidade, prorrogável por mais 60 dias, caso
seja empresa cidadã.
A licença paternidade confere 5 dias, prorrogáveis por mais 15 dias.
Férias
Configura um direito constitucional do empregado ao descanso, adquirido após
completar doze meses de serviço para o mesmo empregador.
O empregador é responsável por escolher o período em que o empregado irá tirar
as suas férias (dentro do período concessivo).
Após o período aquisitivo de férias (doze meses), o empregador terá o período
concessivo (doze meses) para conceder as férias.
O empregador deve comunicar o período das férias ao empregado com trinta
dias de antecedência.
Ao sair de férias, o empregado terá direito a uma remuneração, que corresponde
ao salário do mês + 1/3 desse salário.
Pagamento feito de forma antecipada > até dois dias antes do início das férias.
Caso o pagamento seja feito fora do prazo, o empregado receberá pagamento
em dobro.
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Caso o empregado não tire férias no período concessivo, receberá o pagamento
em dobro.
É vedado o início das férias até dois dias antes do feriado ou do descanso semanal
remunerado.
As férias só podem ser fracionadas, mas somente mediante concordância do em-
pregado.
No caso do empregado doméstico, o fracionamento das férias não depende de
concordância, podendo ser imposto pelo empregador. Bem como, só podem
ser fracionadas em dois períodos.
Podem ser fracionadas em até três períodos.
Um dos períodos tem que ter, pelo menos, 14 dias corridos.
Os outros dois períodos têm que ter, pelo menos, 5 dias corridos, cada um.
Empregados membros de uma mesma família poderão tirar férias conjuntamente,
se não resultar prejuízo para o serviço.
Os empregados menores de 18 anos têm o direito de fazer coincidir as suas férias
com as férias escolares.
O empregador não poderá se opor.
Caso o empregado opte por vender 1/3 das férias, o empregador somente será
obrigado a comprar se o requerimento for feito em até quinze dias antes do tér-
mino aquisitivo.
É vedado a venda de mais de 1/3 das férias.
No caso dos domésticos, o requerimento deve ser feito em até 30 dias antes do
termino período aquisitivo.
Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:
I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subsequentes à sua saída;
II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias;
III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, em virtude de paralisação parcial
ou total dos serviços da empresa; e
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de
6 (seis) meses, embora descontínuos.
Remuneração
Remuneração = Salário + Gorjetas
1) Gorjetas
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As gorjetas não servem para base de cálculo das parcelas de hora extra, aviso pré-
vio, repouso semanal remunerado e adicional noturno.
2) Salário
macete do V E T A M O S
Invenções do Empregado
As invenções criadas pelo empregado por conta de sua contribuição pessoal para
o empregador, pertencem a ambas as partes em partes iguais, salvo se contrato
tiver condição implícita ou explicita de pesquisa cientifica.
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Caberá ao empregador explorar o invento pelo prazo de um ano da concessão
da patente, sob pena de reverter a propriedade ao empregado
Sobressalário
Observação:
3) Substituição de Empregados
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Caso a empresa possua um quadro de carreira, está impedida a equiparação sala-
rial, independente de homologação pela autoridade competente, podendo prever
promoções só por antiguidade ou só por merecimento.
Trabalho de igual valor: Aquele exercido com a mesma produtividade e a mesma
perfeição técnica.
Mesmo empregador.
Mesmo estabelecimento.
Observação:
O empregado readaptado funcional não serve para ser indicado para paradigma
de equiparação salarial.
Caso seja comprovada discriminação em razão de sexo, cor ou etnia, além da dife-
rença salarial, o empregado receberá 50% dos benefícios do RGPS.
Jornada de Trabalho
A Constituição Federal prevê uma jornada máxima de 08h por dia e 44h por se-
mana, sendo extrapolando esse horário, ele receberá um adicional de jornada de
trabalho de, no mínimo, 50%.
Para cumprir essa jornada, o trabalhador deverá receber, no mínimo, um salário
mínimo.
O trabalho em regime de tempo parcial é permitido, onde o trabalhador trabalha
menos que a jornada estipulada e recebe menos que o salário mínimo. Existem
duas hipóteses para esse caso:
O empregado trabalha 30h por semana, com remuneração proporcional e sem
possibilidade de fazer hora extra.
O empregado trabalha até 26h por semana, com remuneração proporcional e, po-
dendo fazer até 6 horas extras semanais.
Para compensar as horas a mais, as horas extras poderão ser compensadas até
a semana subsequente.
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1) Registro de Jornada
3) Teletrabalho
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Hipótese de exclusão do controle da jornada de trabalho, logo, não terá direito ao
recebimento de horas extras.
Requisitos:
Concordância do empregado;
Aditivo contratual, informando as atividades do empregado no teletrabalho.
Requisitos:
Imposição do empregador;
Aditivo contratual, informando as atividades que irá prestar na empresa;
Prazo de 15 dias para migrar.
Observações:
4) Regime do Sobreaviso
Ocorre quando o empregado está em casa, aguardando para ser chamado. É ne-
cessário estar de prontidão/plantão.
O empregado poderá exercer jornada de até 24h e receberá 1/3 da hora normal de
trabalho.
No caso dos eletricitários será de 1/3 sobre as parcelas de natureza salarial.
O fato de um empregado receber equipamentos telemáticos ou informatizados
não caracteriza o sobreaviso.
5) Prorrogação de Jornada
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6) Banco de Horas
7) Intervalo de Jornada
Caso não seja respeitado, o empregado receberá a diferença, com adicional de 50%.
Possui natureza indenizatória.
Se tiver refeitório na empresa > redução de até 30min; os empregados não poderão
fazer hora extra.
Empregados domésticos > redução de 30 minutos; mediante acordo escrito entre
empregado e empregador.
Redução por norma coletiva > 30 minutos.
Negociação com empregado hipersuficiente > 30 minutos.
Transporte coletivo de passageiros > de até 6h > somente é possível reduzir ou fra-
cionar mais de 6h mediante norma coletiva, com intervalos menores ao final de
cada viagem.
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8) Jornada 12x36
Urbano Rural
É das 22h às 05h > o adicional noturno Para agricultura é das 21h às 05h.
é de, no mínimo, 20%. Para pecuária é das 20h às 04h.
Passando das 22h, já entra o adicional O adicional noturno é de 25%.
noturno. A hora noturna tem duração normal
A hora noturna tem duração de 52 de 60 minutos.
min e 30 segundos > jornada ficta.
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Atividades Insalubres e Perigosas
Caso o trabalhador esteja exposto a um agente insalubre ou atividade perigosa,
poderá receber um adicional.
O trabalhador não poderá receber cumulativamente os dois adicionais.
O empregado deverá optar por um dos adicionais, não podendo receber cumu-
lativamente.
Para verificar se o empregador terá direito ao adicional, via de regra, realiza-se uma
perícia, ainda que a empresa seja revel.
1) Atividades Insalubres
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I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que
o empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo necessária a classifi-
cação da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério do Tra-
balho.
II – A higienização de instalações sanitárias de uso público ou coletivo de grande
circulação, e a respectiva coleta de lixo, por não se equiparar à limpeza em resi-
dências e escritórios, enseja o pagamento de adicional de insalubridade em
grau máximo, incidindo o disposto no Anexo 14 da NR-15 da Portaria do MTE
3.214/78 quanto à coleta e industrialização de lixo urbano.
2) Atividades Perigosas
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3) Adicional de Penosidade
4) Periculosidade x Insalubridade
Risco mais intenso à vida do profissio- Risco mais brando, que cause algum
nal. dano à saúde do colaborador.
Risco imediato à saúde, com o perigo Os funcionários são expostos a riscos
de causar a morte do profissional > o que tendem a apresentar efeitos a
tempo de exposição não é levado em médio e longo prazo > saúde afetada
consideração, já que apenas um se- gradativamente, causando danos aos
gundo no qual o profissional seja sub- quais tenha que lidar por grande
metido a essas condições, pode ser tempo, no futuro.
suficiente para correr risco de vida.
Danos Patrimoniais
Danos Extrapatrimoniais
(Materiais)
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Leve Indenização de até 3x o salário do ofendido.
Prescrição
A prescrição está relacionada ao direito de ação da parte.
Contada a partir do momento que a parte tem o direito de agir.
Aviso Prévio
Comunicação que uma das partes deve fazer a outra, informando o seu inte-
resse em rescindir o contrato de trabalho.
O aviso prévio:
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Aviso Prévio Trabalhado Aviso Prévio Indenizado
Observações:
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O pagamento deve ser feito até o dia 07 de todo mês (não é útil).
Aprendiz tem direito ao FGTS, de 2%.
Estagiário não tem direito ao FGTS.
Não é necessário o fim do contrato de trabalho para que o trabalhador possa sacar
o FTGS.
A multa de 40% sobre os depósitos do FTGS diz respeito a indenização compen-
satória pela quebra de contrato inesperada e sem motivo causado pelo trabalha-
dor > indenização devida toda vez que o empregado for dispensado por culpa ou
iniciativa do empregador.
O empregado doméstico terá direito aos 8% do FGTS, referente ao depósito men-
sal, porém, a multa de 40% será fracionada, de forma que seja pago 3,2%, durante
12 meses.
A multa de 40% do FGTS incide sobre todos os valores que deveriam ter sido de-
positados (todo o contrato), exceto sobre a projeção do aviso prévio, por ausência
de previsão legal.
A conta de FGTS é impenhorável.
1) Verbas Rescisórias
Direitos reconhecidos por lei para o trabalhador quando sua relação com a em-
presa chega ao fim. O momento da rescisão de contrato formaliza o fim de uma
relação empregatícia.
Verbas reconhecidas para recebimento por ocasião da rescisão do contrato.
O recebimento das verbas rescisórias dependerá da modalidade de terminação
contratual.
As verbas rescisórias são:
13º proporcional;
Férias proporcionais + 1/3;
Multa de 40% do FGTS;
Aviso prévio.
Observações:
O seguro desemprego não é verba rescisória > é benefício pago pelo governo.
O saldo de salário não é verba rescisória > é o salário trabalhado.
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2) Modalidades de Rescisão do Contrato
Ocorre quando o empregado pratica uma das faltas graves previstas no art. 482, da
CLT.
Algumas hipóteses dessa modalidade são:
Improbidade administrativa: O empregado pratica um ato de desonestidade.
Incontinência de conduta: O empregado pratica conduta sexual no trabalho.
Indisciplina: O empregado descumpre ordem geral.
Ex.: É proibido entrar na sala sem máscara.
Insubordinação: O empregado descumpre uma ordem direta dada a ele > perde
a habilitação ou requisito legal para o exercício da função, através de ato doloso.
Ex.: Não entregar relatório pedido, no prazo estipulado.
O empregado condenado por sentença criminal transitada em julgado, sem direito
a suspensão da execução da pena, poderá ser despedido por justa causa.
Não terá direito de receber nenhuma verba rescisória.
Despedida Indireta
Ocorre quando o empregador comete uma das faltas graves, previstas no art. 483,
da CLT.
A despedida indireta precisa ser reconhecida judicialmente.
Nas hipóteses das alíneas “d” e “g”, o empregado poderá pedir demissão e posteri-
ormente ajuizar a ação trabalhista.
Terá direito de receber todas as verbas rescisórias.
Culpa Recíproca
Ocorre quando há uma prática de falta grave por ambos (empregado e emprega-
dor).
Terá direito de receber a metade de todas as verbas rescisórias.
Pedido de Demissão
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Ocorre quando o empregado, de forma imotivada, rescinde o contrato de trabalho
> simples iniciativa do empregado.
Terá direito de receber somente o 13º proporcional e as férias proporcionais + 1/3.
Mútuo Acordo
Factum Principis
Convenção de Arbitragem
Só será aceita nos contratos individuais, onde haja iniciativa ou concordância ex-
pressa do empregado e, caso esse empregado receba mais do que o dobro do li-
mite dos benefícios do RPGS.
Não trata do empregado hipersuficiente > falta o diploma de nível superior.
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O documento discrimina as atividades prestadas pelo empregado e as remunera-
ções pagas pelo empregador.
O termo confere quitação das parcelas constantes no termo.
Esse termo poderá ser feito após o fim do contrato de trabalho.
Estabilidade
Direito de permanecer no emprego e somente ser dispensado se cometer uma
falta grave.
1) Dirigente Sindical
Terá estabilidade desde o registro da candidatura até um ano após o final do man-
dato (somente os eleitos).
Todo caso de estabilidade que decorre de um cargo, será somente para eleito.
Não terão direito a estabilidade:
Delegado sindical (é escolhido, não eleito);
Conselheiro fiscal (membro consultivo).
A CF/88 garante a estabilidade para:
Membros titulares e suplentes (mínimo 3 e máximo 7 > dentro dos empregados
eleitos).
O dirigente sindical somente será dispensado se cometer falta grave, mediante
apuração em ação de inquérito.
O registro da candidatura, eleição e posse podem ser avisados a qualquer tempo
pelo sindicado, desde que seja na vigência do contrato de trabalho.
O registro de candidatura durante o aviso prévio não assegura estabilidade ao em-
pregado.
Terá estabilidade desde o registro da candidatura até um ano após o final do man-
dato. Vale lembrar que são apenas os membros eleitos.
A estabilidade não abrange os suplentes > somente os titulares.
Somente será dispensado se cometer falta grave, com apuração mediante ação de
inquérito.
Terá estabilidade desde o registro da candidatura até um ano após o final do man-
dato (membros eleitos).
Não é necessário a ação de inquérito para apuração de falta grave.
A estabilidade abrange titulares e suplentes.
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O presidente da CIPA, por ser indicado pelo empregador, não tem estabilidade. O
vice-presidente, por sua vez, é eleito pelos empregados e possui direito a estabili-
dade.
Em caso de extinção do estabelecimento, o empregado perderá a estabilidade.
5) Empregado Acidentado
6) Empregada Gestante
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7) Empregado Portador de Doença Grave
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