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Resumão de títulos de crédito

E aí, estagiários! Depois de vocês me pedirem muito para falar sobre


títulos de crédito, enfim chegou o dia: aqui está o seu resumão!

PRECISO JOGAR LIMPO COM VOCÊ...

Tentei compactar uma grande quantidade de temas neste resumo, mas


preciso jogar limpo com você: ele NÃO abrange toda a disciplina de
Títulos de Crédito.

Para as pessoas que querem garantir a aprovação na matéria, criei o


curso “COMO PASSAR EM TÍTULOS DE CRÉDITO EM UMA HORA”. Lá, te
ensino a matéria completa – com exemplos, exercícios, e tudo mais – em
só uma hora.

Dito isso, quero deixar bem claro para você quais são as matérias que
você NÃO encontra neste resumo, mas encontra no curso:

• Estudo 1: Conceito de Títulos de Crédito


• Estudo 2: Subprincípio da Abstração e Subprincípio da
inoponibilidade + exemplos
• Estudo 3: Título nominativo, título ao portador e título nominal.
Modelo dos títulos de crédito. Estrutura dos títulos de crédito.
Hipóteses de emissão.
• Estudo 4: Exemplos
• Estudo 5: Endosso parcial. Efeitos do endosso. Endosso impróprio.
Endosso x Cessão Civil de Crédito. Avais simultâneos x sucessivos.
Pegadinhas.
• Estudo 6: Vencimento antecipado da Letra de câmbio. Letra de
câmbio em branco. Vencimento da letra de câmbio.
• Estudo 7: Emissão da nota promissória. Prescrição da nota
promissória. Condições na nota promissória.

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• Estudo 8: Aceitação obrigatória do cheque. Modalidades de
cheque. Prazo de apresentação do cheque. Sustação do cheque.
Prescrição do cheque.
• Estudo 9: Aceite obrigatório da duplicata. Modelo vinculado.
Protesto da duplicata. Prescrição da duplicata.

Nesse curso, que tem a duração total de só uma hora, eu fecho a matéria
de títulos de crédito junto com você, praticamente eliminando as
chances de você ser reprovado!

Para conhecer um pouco mais sobre o curso, clique aqui.

Características dos títulos de crédito

A primeira coisa que eu quero te contar é sobre as características dos


títulos de crédito.

A primeira característica é que eles são documentos formais. Isso significa


que o título precisa obedecer às formalidades previstas em Lei. A
segunda característica dos títulos de crédito é a natureza jurídica: os
títulos de crédito são considerados bens móveis. Em terceiro lugar, tenho
que te contar que eles são títulos de apresentação. Ou seja, para que a
obrigação seja cumprida, é imprescindível a apresentação do título. A
quarta característica é que todo título de crédito é considerado título
executivo extrajudicial. Essa força executiva dos títulos de crédito permite
que a gente ajuíze uma ação de execução, sem precisar de todo um
processo de conhecimento com fase probatória para depois comprovar
a existência do débito. E a última característica é que eles representam
obrigações quesíveis. Dizer que uma obrigação é quesível significa falar
que o credor é o responsável de procurar o devedor para cobrar o
pagamento, e não o contrário.

Princípios dos títulos de crédito

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Existem três princípios no direito cambiário: o da cartularidade, o da
literalidade e o da autonomia.

Princípio da cartularidade: a representação material de um título de


crédito recebe o nome de cártula. Então quando você pega um cheque
na sua mão, aquilo que você está segurando é uma cártula. O princípio
da cartularidade diz pra gente que, para exercer o direito que está
naquele título, você tem que ter a posse daquela cártula.

Princípio da literalidade: esse princípio é muito simples: tudo o que


acontece com aquele título deve ser escrito nele de forma literal. Ou seja,
só vai ter efeitos jurídicos aquilo que estiver expressamente escrito no
título.

Princípio da autonomia: Segundo esse princípio, um título de crédito


representa um direito autônomo e independente da obrigação que lhe
deu causa. Ou seja, se você faz um contrato de compra e venda para
comprar um carro e paga com cheque, esse cheque vai representar
uma relação jurídica autônoma e independente do contrato de compra
e venda.

Fases dos títulos de crédito

É importante eu te dizer que cada título de crédito tem um


funcionamento diferente, mas existem algumas fases em que a maioria
deles passa no processo de emissão e pagamento. São elas: o saque, o
aceite e o vencimento.

Diferente do que parece, o saque não tem nada a ver com a retirada do
dinheiro constante num título. Quando a gente fala do saque aqui nos
títulos de crédito, estamos nos referindo à emissão de um título. Já o
aceite é o ato de concordar com o pagamento de um título. Quando
uma pessoa dá um aceite, ela está dizendo “é isso mesmo, eu sou o
devedor do valor que está constante nesse título”. E, por último, o
vencimento é o momento a partir do qual o título vai se tornar exigível.
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Ou seja, você só pode cobrar o valor a partir da data do vencimento
daquele título. Antes disso, não existe a obrigação de pagar.

Atos cambiários

Desde o momento de emissão de um título de crédito até o momento


em que ele é efetivamente descontado, vários atos podem ser
praticados com esse título. Esses atos jurídicos são chamados de atos
cambiários. E eles são três: o endosso, o aval e o protesto.

Endosso: o endosso é o meio utilizado pelo credor de um título de

crédito para transmitir os direitos constantes no título para outra pessoa.


Ou seja, na maioria dos casos, quando alguém quiser transferir um título,
isso vai ser feito por meio de endosso. O endosso é o único ato de
transmissão de crédito do direito cambiário. Até existe uma outra maneira
de transferir o crédito, mas ela é regida pelo Direito Civil, que é a cessão
civil de crédito. Sobre esses dois meios de se transferir o crédito, eu só
preciso que você anote uma coisa: o endosso é o meio ordinário, ou seja,
é a maneira mais comum de se transferir um título de crédito. Já a cessão
civil de crédito é o meio extraordinário, ou seja, é a maneira menos
utilizada. Então para se transferir o título por meio de endosso, não existem
muitas formalidades, é só fazer uma assinatura no verso do título. Já a
cessão civil de crédito precisa constar expressamente no título, indicando
que aquela operação de trata de uma cessão civil de crédito.

Endosso em branco x em preto: Existem dois tipos de endosso


que você precisa saber para a hora da sua prova: o endosso em branco
e o endosso em preto.

O endosso em branco é aquele que não identifica a pessoa que está


recebendo o título. Ou seja, nesse caso o endossante só vai deixar a sua
assinatura no verso do título, sem dizer para quem ele está entregando o
título. Já no endosso em preto, é o contrário: nesse caso, o endossante

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identifica expressamente a pessoa do endossatário. Então nesse caso,
ele vai escrever no verso “pague-se o valor para tal pessoa” ou então
“estou endossando esse título para tal pessoa”.

Aval: O aval é o ato cambiário em que uma pessoa se responsabiliza


pelo pagamento de um título de crédito juntamente com o devedor
principal. Ou seja, quando nós dizemos que uma pessoa dá o aval num
título de crédito, isso significa que essa pessoa aceita pagar a dívida no
lugar do devedor principal. No entanto, caso a dívida seja cobrada dele,
o avalista terá direito de cobrar esse valor do devedor principal. Isso é o
que nós chamamos de direito de regresso, deixa anotado aí no seu
caderno.

Aval x fiança: O principal tema que você precisa aprender sobre o


aval é a diferença entre aval e fiança, então presta atenção nessa parte
aqui. A fiança é um instituto de direito civil onde uma pessoa também vai
poder garantir o cumprimento de uma obrigação caso outra não
cumpra. E por conta dessa semelhança, muitos alunos acabam
confundindo aval e fiança. Por isso, a gente vai fazer uma tabelinha da
diferença entre o aval e a fiança.

A primeira diferença é no regime jurídico. Enquanto o aval é instituto que


pertence ao direito cambial, a fiança se submete ao direito civil. A
segunda diferença tem relação com a autonomia. Em razão do princípio
da autonomia dos títulos de crédito, o aval é autônomo. Portanto, caso
exista algum vício na obrigação principal, isso não vai atingir o aval. Já
na fiança é diferente: caso seja detectado algum vício na obrigação
principal, a fiança vai ser atingida. E a última diferença é a ordem: no
aval, a dívida pode ser cobrada direto do avalista, sem que o credor
precise cobrar do devedor principal primeiro. Já na fiança, não: o credor
tem primeiro que cobrar do devedor principal, e caso ele não pague a
dívida é que ele poderá cobrar do fiador.

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Protesto: O protesto é o ato formal e solene que vai ser realizado para
provar o descumprimento da obrigação cambiária. Então basicamente
quando alguma coisa dá errado na relação cambiária, a gente vai fazer
o protesto.

Na prática, o protesto vai ser utilizado em três casos: quando uma pessoa
se recusar a dar o aceite no título; quando os responsáveis pelo
pagamento daquele título não realizarem esse pagamento; ou quando o
título não for devolvido ao sacador.

E ele vai funcionar assim: depois que acontece uma das três causas de
protesto, o credor leva a cártula até um lugar chamado cartório de
protesto de títulos e documentos. O tabelião desse cartório vai notificar o
devedor a pagar ou devolver o título ou dar o aceite, de acordo com o
caso, em 3 dias. Caso o devedor não faça isso, esse título vai ser
protestado, e isso funciona como uma espécie de nome sujo na praça.
A pessoa que tem um protesto em seu nome acaba não conseguindo
fazer empréstimos bancários ou compras com pagamento parcelado
por exemplo.

Títulos de crédito em espécie

Existem muitos títulos de crédito usados no direito brasileiro, mas existem 4


que são considerados pela doutrina os principais títulos de crédito. São
eles: letra de câmbio, nota promissória, cheque e duplicata.

Letra de câmbio

Funcionamento: A letra de câmbio é um daqueles títulos que a gente viu


que se estrutura como ordem de pagamento, ou seja, existem três
posições jurídicas distintas na relação cambiária: o sacador, o sacado e
o tomador. E para entender como funciona a letra de câmbio, dá uma
olhadinha aí na tela.

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Então funciona assim: o sacador emite a letra de câmbio em favor do
tomador, que deverá receber os valores do sacado.

Então digamos que João tem uma dívida com Rodrigo no valor de mil
reais. Num belo dia Rodrigo está andando na rua, entra numa loja e vê
um notebook que ele quer muito comprar. Esse notebook custa
exatamente mil reais. Nesse caso, o Rodrigo pode emitir uma letra de
câmbio em favor da loja, para que ela cobre esse valor do João. Nesse
caso, Rodrigo seria o sacador, a loja seria o tomador e João seria o
sacado.

Nota promissória

O que eu tenho para te dizer sobre a nota promissória é que ela se


estrutura como uma promessa de pagamento. Como eu já te contei, isso
significa que existem dois sujeitos nessa relação jurídica: o promitente (ou
sacador) e o tomador.

O promitente é o cara que emite a nota promissória. Com essa emissão,


ele vai estar se comprometendo de pagar valores a alguém. Já o
tomador é o sujeito que recebe os valores constantes na nota, ou seja,
ele é o beneficiário desse direito.

Outra informação que você tem que saber sobre a nota promissória é
sobre o seu prazo prescricional, ou seja, o tempo que o credor tem para
ajuizar ação de execução para receber o valor constante naquela nota
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promissória. Esse prazo é de 3 anos, mas ele só começa a contar a partir
do vencimento da nota promissória.

Cheque

Funcionamento: Existem três figuras distintas no funcionamento do


cheque: o primeiro é o sacador, que emite o cheque; o segundo é o
tomador, que é quem recebe o valor descrito na cártula; e o terceiro é o
sacado, que é a instituição financeira que repassa o valor ao tomador.

Então acontece assim: o sacador tem que pagar um valor ao tomador,


então ele emite um cheque e entrega para ele. O tomador, na posse
desse cheque, vai levar ele até o banco em que o sacador tem conta
corrente, e então o banco debita esse valor da conta do sacador e o
entrega ao tomador.

Cheque pré-datado: Eu já te contei que o cheque se estrutura como


ordem de pagamento à vista. Ou seja, o valor disposto no cheque pode
ser retirado na instituição bancária desde o momento em que o
beneficiário recebe o cheque. Mas se popularizou no Brasil a figura do
cheque pré-datado, que é um cheque em que o sacador estipula uma
data futura para que o tomador apresente o cheque no banco para
retirar o dinheiro. Essa é a ideia do cheque pré-datado.

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Mas é importante dizer que essa ideia não tem qualquer amparo legal,
fazendo com que a instituição bancária seja obrigada a pagar os valores
ao tomador, mesmo que ele apresente o cheque antes da data
estipulada.

Mas embora essa apresentação antecipada seja legalmente válida, ela


pode gerar a responsabilização de quem o apresenta. Ou seja, se o
sujeito sabe que o cheque que tem em mãos está com data futura e
mesmo assim apresenta no banco para receber o valor, ele pode
responder pelo dano moral causado ao sacador.

Nesse sentido indica a súmula 370 do STJ, que diz o seguinte: “Caracteriza
dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado”.

Duplicata

É título causal: E a primeira coisa que eu tenho que te contar sobre a


duplicata é que ela é um título causal. Isso significa que ela só pode ser
emitida nos casos previstos em Lei.

E, de acordo com a Lei, a duplicata só pode ser utilizada em dois casos


específicos:

1. Na compra e venda mercantil;


2. No caso de contrato de prestação de serviços.

Então vamos ao funcionamento da duplicata. A primeira coisa que eu


tenho para te dizer é que a duplicata é um título de crédito que é emitido
pelo próprio credor. Ou seja, diferente daquilo que a gente vê no
cheque, onde é o devedor que emite o título, aqui quem vai fazer a
emissão na duplicata é o credor, que aqui no nosso caso é o empresário
que está efetuando a venda.

O vendedor então emite a duplicata e, a partir daí, ele vai ter 30 dias
para enviar ela ao comprador. Quando essa duplicata chega no
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comprador, ele vai ter o prazo de 10 dias para dar o aceite e devolver
ela ao vendedor. Como eu já te contei, o aceite é obrigatório, mas não
é irrecusável. Então se o comprador tiver algum motivo plausível para não
dar o aceite, ele deve, dentro desses 10 dias, fazer uma declaração
escrita, contendo as razões pelas quais ele não deu o aceite. Lembrando
que esses 10 dias são o prazo para ele devolver o título já com essa
declaração.

6 MESES DE AULA EM UMA HORA

Títulos de Crédito é uma das matérias mais temidas do curso de Direito.


Todo período, muitos alunos reprovam nessa disciplina. Depois de ensinar
Direito Empresarial para mais de 100.000 pessoas, fui tentar descobrir o
que faz os alunos terem tanta dificuldade nessa matéria.

Cheguei à conclusão que o método de ensino das faculdades é lento e


cansativo, e isso dificulta bastante a compreensão de uma matéria tão
cheia de detalhes.

Por isso, resolvi aplicar o meu método de aprendizagem acelerada na


matéria de Títulos de Crédito, e o resultado ficou simplesmente INCRÍVEL!
Reuni toda a matéria que os professores levam 6 meses para lecionar em
só UMA HORA DE AULAS – divididas em 9 vídeos.

Se você tem tempo e paciência sobrando para as aulas cansativas da


faculdade, tudo bem. Não sou eu quem vai querer mudar isso.

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Mas se você dá valor ao seu tempo e quer passar em títulos de crédito
sem ter que aturar professor chato, adquira o método clicando abaixo.

COMO PASSAR EM TÍTULOS DE CRÉDITO EM UMA HORA

Então por hoje é isso, estagiário. Um abraço e até a próxima!

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