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04/09/2023

1 Direito Empresarial
.

2 PRIMEIRA FASE
Direito Mercantil (1ª fase):
direito consuetudinário (os usos e costumes eram compilados nos estatutos das Corporações de
Ofício)

caráter subjetivista/corporativista, porque sua jurisdição privada (Juízos e Tribunais Consulares


das próprias corporações, cujos cônsules eram eleitos pelos próprios associados)

só se aplicava a quem estava devidamente matriculado nas respectivas associações.

3 SEGUNDA FASE
Direito Comercial (2ª fase):
deixou de ser consuetudinário

ganhou legislações codificadas editadas pelo Estado (o Código Comercial francês de 1808 foi
pioneiro nesse sentido)

passou a ter jurisdição estatal aplicável a todos – independentemente de filiação às corporações


–,

consolidou-se como um regime jurídico autônomo em relação ao Direito Civil e foi orientado
pela “teoria dos atos de comércio”.

4 TERCEIRA FASE
Direito Empresarial (3ª fase)
um direito que se “descodificou” (no Brasil, a matéria nuclear – direito de empresa – está no
Código Civil de 2002, mas há vários microssistemas legislativos específicos),

deixou de regular apenas os “atos de comércio” e adotou a “teoria da empresa”,

passando a ser um regime jurídico que disciplina toda e qualquer atividade econômica
organizada para produção ou circulação de bens ou serviços.

5 Direito comercial
Idade Média

Regulamentar relações entre comerciantes


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6 Fases- Subjetivo
Relações entre comerciantes, normas costumeiras, aplicadas por juiz eleito pelas corporações.
Normas internas- estatutos
Brasil- Século XVII até metade do XIX (homens de negócios- direito de classe)
Marlon Tomazzeti: “direito de uma classe profissional, fruto de costumes mercantis, jurisdição
própria”

7 Fases- Sistema objetivo


Idade Moderna
Estatização do Direito Comercial
Superação do modelo corporativo
Código Napoleônico- Teoria dos atos de comércio- disciplinou atos da vida econômica e
jurídica: rapidez processual, competência técnica de juízes.
Passa a disciplinar os atos de comércio, independente de quem quer que seja e da qualificação
profissional.

8 Sistema subjetivo moderno


Centro da atenção: atividade econômica

“A concepção passa a ser centrada em um sujeito, o empresário (que é aquele que exerce
atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços para o
mercado).”

9 Centro da disciplina : empresa


Noção de empresa:

“Atividade econômica organizada” para produção ou circulação de bens ou serviços”

10 Conceito

Conjunto específico de normas (regras e princípios) que disciplinam a atividade econômica


organizada para produção ou circulação e bens ou serviços (empresa) e aqueles que a exercem
profissionalmente (empresários).

* CUIDADO! Dada a complexidade do mercado, nem todas as relações jurídicas “empresariais”


são estudadas pelo Direito Empresarial (Direito do Trabalho, Direito do Consumidor e Direito
Concorrencial, por exemplo).

11 No Brasil
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-Lei de Abertura dos Portos (1808)


-Código Comercial de 1850
-Adoção da teoria dos atos de comércio
-Regulamento 737/1850

12 Teoria da empresa
O Direito Empresarial deixa de lado aquela ideia de um regime jurídico voltado para a
mercancia (comércio e outras atividades afins)...

passa a disciplinar toda e qualquer atividade econômica, desde que organizada para a
produção ou circulação de bens ou de serviços e exercida com profissionalismo.

13 Evoluções
Direito do comerciante (período subjetivo das Corporações de Ofício)

Direito dos atos de comércio (período objetivo da codificação napoleônica)

Direito da empresa (qualquer atividade econômica organizada) e alcançar, assim, uma maior
gama de relações jurídicas.

14 Direito empresarial
Compreende a organização dos chamados fatores de produção: capital
trabalho
tecnologia

15 Poliédrico- Alberto Asquini


Perfil subjetivo, pelo qual a empresa seria uma pessoa (física ou jurídica, é preciso ressaltar), ou
seja, o empresário;
Perfil funcional, pelo qual a empresa seria uma “particular força em movimento que é a
atividade empresarial dirigida a um determinado escopo produtivo”, ou seja, uma atividade
econômica organizada;

16 Poliédrico
Perfil objetivo (ou patrimonial), pelo qual a empresa seria um conjunto de bens afetados ao
exercício da atividade econômica desempenhada, ou seja, o estabelecimento empresarial;
Perfil corporativo, pelo qual a empresa seria uma comunidade laboral, uma instituição que
reúne o empresário e seus auxiliares ou colaboradores, ou seja, “um núcleo social organizado
em função de um fim econômico comum”.

17

A teoria da empresa no Brasil após o CC/2002.


-Derrogação do Código Comercial -1850
-
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-Tentativa de unificação do Direito Privado


-
-Empresário Comerciante

-Art. 966 do CC

18 Código Civil- 10406/2002


Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza
científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o
exercício da profissão constituir elemento de empresa.

19 Atividade- Marlon Tomazzeti

“Atos relacionados a uma atividade comum, que organiza fatores de produção destinados a
uma finalidade comum”

Atividade pode ser ilícita e os atos lícitos.

20 Econômica- Marlon Tomazzeti

“Colação dos meios necessários, coordenados entre si, para a realização de determinado fim”

21 Finalidade- Marlon Tomazzeti

Produção e circulação e de bens ou serviços para o mercado.

Produção- transformação de matéria prima


Circulação- Intermediação na negociação de bens
Serviços- atividades para satisfazer necessidade, desde que não consista na simples troca de
bens

22 Dirigida ao mercado- Marlon Tomazzeti

Não para o uso pessoal

Satisfazer necessidades alheias

Titular da atividade é distinto do destinatário do produto

23 Marlon Tomazzeti
“Diante da necessidade dessa organização, deve ser ressaltado ainda que as atividades relativas
a profissões intelectuais, científicas, artísticas e literárias não são exercidas por empresários, a
menos que constituam elemento de empresa (art. 966, parágrafo único, do Código Civil). Tal
constatação se deve ao fato de que em tais atividades prevalece a natureza individual e
intelectual sobre a organização”
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24 Natureza Jurídica- MT
Não personalidade jurídica e nem pode possuí-la

Não pode ser entendida como sujeito de direito

O titular da empresa é o que denominaremos de empresário.

25 Características- André Santa Cruz


a) Cosmopolitismo: o comércio, historicamente, foi fator fundamental de integração entre os
povos;

b) Onerosidade: dado o caráter econômico e especulativo das atividades empresariais, que faz
com que o intuito de lucro seja algo intrínseco a elas;

26 Características- André Santa Cruz


c) Informalismo: o dinamismo da atividade empresarial exige meios ágeis e flexíveis para a
realização e a difusão da atividade econômica;

d) Fragmentarismo: o Direito Empresarial possui uma série de sub-ramos com características


específicas (direito falimentar, direito cambiário, direito societário, direito de propriedade
industrial etc.); e

e) Elasticidade: o Direito Empresarial permanece em constante processo de mudança, para


melhor se adequar ao dinamismo das atividades econômicas.

27 Institutos do Direito Empresarial


-Sociedades anônimas
-
-Títulos de crédito
-
-Marcas e patentes
-
-Falência e recuperação

28 Princípios do Direito Empresarial.

-Livre iniciativa
-
-Livre concorrência
-
-Função social da empresa

29 Fontes formais
Código Civil de 2002, principalmente na parte em que trata do Direito de Empresa, nos arts. 966
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Código Civil de 2002, principalmente na parte em que trata do Direito de Empresa, nos arts. 966
a 1.195;

Código Comercial de 1850, que ainda está em vigor na parte que disciplina o comércio
marítimo;

30 Fontes Formais
Leis especiais que cuidam de matérias específicas:
Direito Falimentar (Lei 11.101/2005)
Direito Societário (Lei 6.404/1976, que regula as sociedades por ações),
Direito Cambiário (Lei Uniforme de Genebra, que regula as letras de câmbio e as notas
promissórias; Lei 7.357/1985, que regula os cheques; Lei 5.474/1968, que regula as duplicatas
etc.)
Direito de Propriedade Industrial (Lei 9.279/1996, a chamada de LPI, que regula as patentes de
invenção e modelo de utilidade e os registros de desenho industrial e marca) etc.;

31 Fontes
Tratados e Convenções Internacionais que tratam de matéria relacionada ao Direito Empresarial
(Convenção da União de Paris, por exemplo, que trata sobre propriedade intelectual);

Usos e costumes mercantis,

32 Espécies de empresário
-Empresário individual
Natureza jurídica: pessoa natural
Constituição: uma única pessoa (PN)
Responsabilidade: direta e ilimitada

33 Espécies de empresário
-
-Sociedade empresária
Natureza jurídica: pessoa jurídica
Constituição: 1 (LTDA), 2 ou mais pessoas, chamadas de sócios (podem ser PN ou PJ)
Responsabilidade dos sócios: subsidiária (sempre) e limitada (a depender do tipo)

34 Empresário
O empresário é o sujeito de direito, ele possui personalidade.

Pessoa física, na condição de empresário individual


Pessoa jurídica, na condição de sociedade empresária.

35 Características...
Economicidade
Atividades voltadas para produção de novas riquezas
Criação de novos bens ou aumento dos já existentes

Organização
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Organização
Trabalho alheio e de bens
Escolha de pessoas que coordenam, organizam ou dirigem atividade.

36 Empresário???
Médico

Atividade pessoal prevalece sobre a organização???

37 Características...
Profissionalidade
Qualidade da forma como exerce atividade
O empresário exerce a empresa de modo profissional
Assunção de risco
Assume riscos incertos e ilimitados
Direcionamento ao mercado
Satisfazer necessidades alheias
38 Não podem ser empresários...
Não são empresários aqueles que exercem profissão intelectual, de natureza científica, literária
ou artística, ainda que com o concurso de auxiliares ou colaboradores.
Embora tais atividades também sejam econômicas, isto é, também produzam novas riquezas,
tratamento não deve ser dado pelo direito empresarial.
39

Enunciado 194 da III Jornada de Direito Civil


“Os profissionais liberais não são considerados empresários, salvo se a organização dos fatores
da produção for mais importante que a atividade pessoal desenvolvida”.

40 Superior Tribunal de Justiça


A natureza empresarial de uma sociedade de médicos que desempenhava atividade de análise
laboratorial, afirmando que a atividade desempenhada no caso concreto possuía nítido caráter
empresarial e não pessoal

41 André Santa Cruz

“Quando, por exemplo, o exercício de sua profissão intelectual se tornar impessoal, e os


serviços não estiverem mais ligados à pessoa do profissional em si, mas a uma organização
empresarial específica da qual aquele profissional se tornou um agente organizador, será ele
considerado empresário”.

Exemplo: médico – detentor de rede de hospitais


42
Exercício de atividade econômica rural.

Art. 971 do Código Civil:


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“o empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as
formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público
de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado,
para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro”.

43 André Santa Cruz


“Assim, se aquele que exerce atividade econômica rural não se registrar na Junta Comercial, não
será considerado empresário para os efeitos legais (por exemplo, não se submeterá ao regime
jurídico da Lei 11.101/2005, que trata da falência e da recuperação judicial e extrajudicial).

Em contrapartida, se ele optar por se registrar, será considerado empresário para todos os
efeitos legais”.

44
Da capacidade

Art. 972 do Código Civil: “podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno
gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos”.

Atenção aos requisitos: capacidade civil e ausência de impedimento legal.


Capacidade: idade e estado de saúde

45 Empresário incapaz- Marlon Tomazzeti


Pessoas menores de 16 anos ou interditos não podem jamais iniciar uma atividade empresarial,
mas podem continuar uma atividade que já vinha sendo exercida.

A continuação se justifica pelo princípio da continuação da empresa, tentando evitar extinção,


preservando empregos e os interesses do fisco e da comunidade.

46 Capacidade civil- Código Civil


Art. 3 o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores
de 16 (dezesseis) anos.
Art. 4 o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
IV - os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.

47 Capacidade civil- Código Civil


Art. 5 o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à
prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público,
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I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público,
independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o
menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde
que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

48
Art. 973 do Código Civil:

“a pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer,


responderá pelas obrigações contraídas”.

49 Empresário individual incapaz

Art. 974 do Código Civil: “poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente
assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo
autor de herança”.

*Necessária autorização judicial, que analisará os riscos da empresa, bem como a conveniência
de continuá-la.

A autorização deve ser averbada na junta comercial (art. 976. CC) e pode ser revogada a
qualquer momento pelo juiz, sendo ouvidos os representantes legais do incapaz;

50

Empresário individual incapaz


NECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL
§ 1º Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das circunstâncias e dos
riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la, podendo a autorização ser
revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do menor ou do interdito,
sem prejuízo dos direitos adquiridos por terceiros.

51
Empresário individual incapaz
LIMITAÇÃO DA RESPONSABILIDADE
§ 2º Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo da
sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar
do alvará que conceder a autorização.

52 Empresário individual incapaz.


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NOMEAÇÃO DE GERENTE
Art. 975. Se o representante ou assistente do incapaz for pessoa que, por disposição de lei, não
puder exercer atividade de empresário, nomeará, com a aprovação do juiz, um ou mais
gerentes.
§ 1º Do mesmo modo será nomeado gerente em todos os casos em que o juiz entender ser
conveniente.
§ 2º A aprovação do juiz não exime o representante ou assistente do menor ou do interdito da
responsabilidade pelos atos dos gerentes nomeados.

53 Empresário individual casado


O empresário individual continua a ser pessoa física, podendo exercer naturalmente todos os
atos da vida civil.

Alguns atos afetam atividade empresarial.

O casamento muda o status civil e tem reflexos no patrimônio do empresário individual. O que
deve ser noticiado.

Serão averbados no registro empresarial os pactos e declarações antinupciais do empresário.


54 Empresário individual casado

Art. 979 do Código Civil:

“além de no Registro Civil, serão arquivados e averbados, no Registro Público de Empresas


Mercantis, os pactos e declarações antenupciais do empresário, o título de doação, herança, ou
legado, de bens clausulados de incomunicabilidade ou inalienabilidade”.

“Assim, se estes atos não forem devidamente registrados na Junta Comercial, o empresário não
poderá opô-los contra terceiros”, André Souza Cruz.

55 Empresário individual casado


art. 980 do Código Civil :

“a sentença que decretar ou homologar a separação judicial do empresário e o ato de


reconciliação não podem ser opostos a terceiros, antes de arquivados e averbados no Registro
Público de Empresas Mercantis”.

56 Próxima aula
Site da Junta Comercial:
https://www.jucec.ce.gov.br/
(Estudar como é feito o trabalho da Junta Comercial
Leitura- Marlon Tomazzeti
Do Empresário (31)
Do Regime Empresarial (38)

57 Registro
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É obrigação legal imposta a todo e qualquer empresário (empresário individual ou sociedade


empresária) se inscrever na Junta Comercial antes de iniciar a atividade, sob pena de começar a
exercer a empresa irregularmente.

Trata-se de obrigação legal prevista no art. 967 do Código Civil, o qual dispõe ser “obrigatória a
inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes
do início de sua atividade”.

58 Código Civil
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da
respectiva sede, antes do início de sua atividade.

59 Riscos da empresa
Risco técnico inerente a cada procedimento produtivo
Risco econômico, inerente à possibilidade de cobrir, os custos do trabalho (salários) e dos
capitais (juros) empregados, com os resultados dos bens ou serviços produzidos para a troca
É esta a contribuição típica do empresário; daí aquela especial remuneração do empresário
chamada lucro (margem diferencial entre os resultados e os custos) e que constitui o motivo
normal da atividade empreendedora no plano econômico

60 Empresário
A função organizadora do empresário é mais evidente nas empresas de maiores dimensões -
grandes e médias empresas - nas quais o trabalho de organização do empresário se destaca
nitidamente do trabalho dos seus dependentes,

mas subsiste também na pequena empresa, na qual a prestação do trabalho pessoal do


empresário e de seus familiares prevalece sobre o emprego do trabalho

61 Empresário
Na economia de troca o caráter profissional da atividade do empresário é um elemento natural
da empresa.

O princípio da divisão do trabalho e a necessidade de repartir no tempo as despesas da


organização inicial, de fato, orientam naturalmente o empresário, para especializar a sua função
através de uma atividade em série, dando lugar a uma organização duradoura, normalmente,
com escopo de ganho.

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