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Direito comercial atual e direito empresarial

Noções históricas

Normas culturais/morais

Normas jurídica

Conjunto

Fase de troca - escambo

Fase bens – objeto

Gado – pecúnia

Sal – salário

Período subjetivo estabelecido as corporações em razão dos ofícios

Normas comerciais para prospectar os negócios – Itália

Organização comercial, passam a ter força econômica

Quem tinha terra eram os senhores feudais

Relevância econômica e jurídica

Nobre, dono das terras

Comerciantes, ganhavam riquezas com as transações comerciais

Os comerciantes deram início as corporações, em razão do oficio ou atividade econômica que


você participava de uma incorporação

Dinheiro centralizado nas corporações

Corporações – integrantes eram admitidos conforme os bens

-- Período objetivo – atos do comercio sec. XVIII e XIX

Nasce como uma consequência da viabilidade de surge dos comerciantes e sua desvinculação
com a nobreza
rev. francesa e rev. Industrial

a burguesia passa a obter o poder, quem possui poder econômico

código civil 1806 – proteção da questão familiar e da propriedade

proteção de quem possuía patrimônio

êxodo rural, trabalhadores nas empresas, obtenção de salários para poder comprar produtos

atos do comercio – atos de mercancia

código comercial 1808

concordata – ver o significado em alguma doutrina

proteção ao ponto comercial

falência – falir a atividade econômica, se o patrimônio que obteve como comerciante não fosse
suficiente para pagar as obrigações os credores perderiam os poderes de créditos, sendo
regulado de maneira diferente para os não comerciantes

pacta sunt servande – o que foi pactuado entre as partes vale

partes possuem poder igualitário

empresa é a atividade econômica e organizada para a produção ou circulação de bens ou


serviços

países ainda fazem diferenciação entre serviços e bens, utilizando comerciantes e também
países que utilizam outra forma de teoria, associando tais conceitos

História do direito comercial no Brasil


Fase da colonização – 1500 – atividade primaria do comercio – regras ditadas por Portugal

Fase do comercio – 1808 – dom João XI – alvarás de instituição das juntas comerciais – banco
do brasil (criação) – abertura dos portos (comprar produtos ingleses se tornou mais barato do
que os produtos portugueses) início da fase de industrialização – construção de estradas de
ferro – barão de Mauá (enriqueceu e incomodou o império) – dom Pedro (1850 – código
comercial brasileiro) – estabelece4u no brasil os atos do comercio, definindo o comerciante
como pessoa física que estabelecia atos do comercio com habitualidade, e com fim de lucro,
intermediando a relação entre produtor e o consumidor – sociedade comercial, pessoas – atos
de mercancia

Decreto 737/1850 – atos do comercio: compra e venda de moveis ou semelhantes, atividade


da indústria, seguro, cambio, bancos, armazéns gerais (não abrangidos pelo código comercial)

Código comercial: 3 partes

I- Comercio/ comerciante/ atos do comercio


II- Direito comercial marítimo
III- Lei de quebras/ falência

1914

1916 – Código civil brasileiro (diretrizes sobre o direito patrimonial e o regime de bens e
manifestação de vontade – pacto sant cervanda)

Lei 7661/45 – revogou a terceira parte do código comercial – quem possuía créditos
quirografários, ou seja, crédito sem garantia real, poderia pagar a prazo sem juros e correção
monetária (concordata) // Pessoas físicas e jurídicas que eram disciplinadas pelo código civil,
ou seja, não comerciantes, não possuíam direito a concordata. Somente comerciante ou a
sociedade comercial, estaria também sujeita a falência, quebra definitiva de sua atividade.
Benefício da falência é, com a liquidação dos bens, não ocorrendo o pagamento de todas as
dívidas, extingue-se a obrigação

Década de 80 – jurisprudências – alargar as proteções jurídicas dos comerciantes para as


atividades proteção de serviços

Código comercial

Lei de quebras foi revogada pela lei 11.101/2005 – falência e recuperação judicial e
extrajudicial
Código comercial de 1950 foi revogado pelo código civil de 2002 – apenas a segunda parte
sobre comercio marítimo permaneceu em vigor

Atos do comercio – compra e venda de bens moveis e semoventes

O que não era comerciante se aplicava o código civil de 1916

Ação renovatória de aluguel

- Contrato escrito com prazo determinado

- Comerciantes

- 5 anos de vigência

- 3 anos atuando na mesma atividade

Servia para preservação do ponto comercial, apenas os comerciantes possuíam a proteção ao


ponto

Maior proteção jurídica para comerciantes, o tratamento legal era diferenciado para os demais
que eram regidos pelo código civil

Para ser comerciante era necessário haver atos constitutivos registrados na junta comercial

Para os demais os atos constitutivos deveriam ser registrados no cartório de registro civil de
pessoas jurídicas

A sociedade de advogados deveria ter seus atos registrados pela seção da oab

Década de 80 – preparo da teoria da empresa

- Projeto de lei – criação do novo código civil (1967 – Miguel Reale)

Sancionado em 2002

A partir da década de 80 – início da produção de julgados – jurisprudência


Lei do Código de Defesa do Consumidor – proteção do consumidor, colocar como fornecedor
industriais + comerciante + prestador de serviços (equiparou o que antes era dividido por
comerciantes e civis)

Responsabilidade do fornecedor – objetiva (entendimento do consumidor como vulnerável e


hipossuficiente)

- Desta forma, a manifestação de vontade é relativa, não mais se aplica o princípio do pacta
sent servande

Responsabilidade objetiva significa dizer que o fornecedor é responsável pela sua conduta e
pelo defeito ou prejuízo praticado contra o consumidor e cabe a ele fornecedor demonstrar
que inexistiu defeito no serviço ou no produto, ou então, se ouve algum problema foi na culpa
exclusiva do consumidor (o ônus da prova pode ser invertido)

Lei de locação 8.245 de 18 de outubro de 1981 – passou a admitir o direito de renovação a


todo comerciante ou também aquele que for prestador de serviços com lucro

Fase III – teoria da empresa (entra em vigor com o código civil de 2002)

Teve influência do código civile italiano – unificação do direito das obrigações (direito civil +
comercial + trabalho)

No código brasileiro ocorreu a unificação do direito das obrigações do direito privado (civil +
comercial)

Teoria da empresa – conceito doutrinário de empresa – empresa é a atividade econômica e


organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços

Se a atividade tiver o elemento empresa cujos fatores de produção são: capital, mão de obra,
tecnologia ou insumos (matéria prima); há a previsão de empresa, desta forma o código civil
prevê que deve ter seus atos constitutivos no registro de cartórios na junta comercial.

O elemento empresa busca uma estrutura que demonstra uma busca de lucro, tendo uma
organização que vem a explorar tanto a circulação de bens quanto a de serviços

Lado social, na medida que a evolução do conhecimento da sociedade, busca por mão de obra
qualificada, gerando e trazendo o aspecto de socialidade

Pelo novo conceito de empresa, passa ter uma função social, como previsto na constituição
federal
Passamos a conceituar o sujeito que exerce a empresa – denominado como empresário (art.
966 do código civil)

Empresário e sociedade empresária – sujeitos

Empresa é a própria atividade

Estabelecimento empresarial é o local onde será desenvolvido o elemento empresa (físico ou


virtual)

Ideia de englobar outras atividades que também tinham outra finalidade lucrativa

Empresário conceituado pelo código civil (verificar no código e inserir o conceito)

Fontes do direito empresarial:

– Constituição federal (1988)

– Art. 6º piso social mínimo

- Art. 170 ordem econômica fundada na valorização...

Soberania nacional

Princípio da função social da propriedade

Concorrência legal é lícita, valida e incentivada – se pune a concorrência desleal (atuação que
acabe com o mercado, que possibilite a exigência de pagamento maior ou de um serviço
inadequado)

Tratamento favorecido para microempresas e empresas de pequeno porte

- Leis especificas sobre o direito empresarial (ex: lei de falência, lei de propriedade industrial,
lei de locação empresarial, lei de franquias e Leis de consórcios...)

-Código civil

-Direto penal – crimes específicos atribuídos a quem atua na área empresarial (ex: crime de
concorrência desleal, pirataria, apropriação indébita previdenciária, crimes decorrentes de
falência...)
-Doutrina

-Jurisprudência

-Princípios gerais do direito (ex: princípio da boa-fé, princípio do enriquecimento ilícito,


princípio da função social do contrato, princípio do equilíbrio das relações econômicas,
princípio da analogia...)

-Equidade (o poder do julgador de criar uma norma frente ao caso concreto que não possui
regulamentação normativa)

Obrigações do empresário:

Todo empresário possui obrigações para que possa exercer suas atividades de forma lícita

1- Inscrição do seu ato constitutivo no registro de empresas (junta comercial – do estado


onde irá exercer a sua atividade);
2- Elaboração da escrituração contábil – para demonstrar legalmente o ativo e o passivo
da sua atividade;
3- Elaboração anual dos balanços de demonstração patrimonial e demonstração
econômica;

1- Inscrição do seu ato constitutivo no registro de empresas (junta comercial – do estado


onde irá exercer a sua atividade);

O empresário é a pessoa física e pode então constituir uma atividade empreendedora


buscando atingir um determinado objeto com a finalidade de lucro. Ao se constituir
um empresário, a sua atividade não constitui uma nova pessoa com direitos e
obrigações, na verdade a pessoas física se confundira com a pessoa do empresário
individual e, portanto, esta atividade econômica não terá uma nova personalidade
jurídica;
Na inscrição da junta comercial deve-se criar um nome empresarial, quando se trata
de empresário individual, trata-se da firma social, ou seja, espécie de nome em que se
usa o próprio nome;
Todo nome tem que observar dois princípios: princípio da novidade – o nome não
pode já ser pré-existente // princípio da veracidade – o nome tem que ser condizente
com a atividade;
A inscrição na junta comercial caracteriza uma obrigatoriedade societária e o
empresário passa a ser um sujeito de direito regular. A inscrição do empresário na
junta comercial, se faz mediante um requerimento que irá conter – o nome civil, sua
nacionalidade, seu domicílio e seu estado civil (na hipótese de casado ou união estável
deve ser declarado o regime de bens da união);
O domicílio, a sede, da empresa deve ser um local diverso do domicílio do empresário,
para que não haja confusão patrimonial. No entanto, nos termos dos §2º e 3º do art.
1142 do CC, que disciplina sobre estabelecimento empresarial, de acordo com a
medida provisória nº1085 de 27 de dezembro de 2021, que alterou a lei 14.195 de 26
de agosto de 2021, estabeleceu a seguinte regra: quando o local onde se exerce a
atividade empresarial for virtual, o endereço informado para fins de registro poderá
ser, conforme o caso, o endereço do empresário individual, ou no caso de sociedade
empresaria, o endereço de um dos sócios dessa sociedade;
A assinatura – pode ser a mesma da pessoa física ou uma nova
Capital – valor para abrir a atividade econômica, investimento inicial (não existe
previsão legal de mínimo e máximo)
Objeto da atividade – qual é a atividade em si

Assim que o registro é aprovado na junta, passa a ser um empresário de direito, ou


seja, um empresário regular. NIRE (número de identificação de registro de empresa)
CNPJ (cadastro nacional de pessoas jurídicas)

Qualquer alteração na inscrição deve ser averbada na junta comercial.

Transformação societária – se dá também pelas alterações de seus instrumentos


jurídicos, levando assim também a registro na junta comercial.

Microempresa e empresa de pequeno porte e MEI.

Microempresa e empresa de pequeno porte – buscou auxiliar para a criação de benefícios e


facilitar a regulamentação – alavancar o mercado e findar com as atividades informais.

Devem ter um rendimento bruto anual que justifique a implantação desse sistema (até 360 mil
reais bruto pode ser cadastrado como ME – até 4 milhões e 800 mil pode ser cadastrado como
EPP)

MEI – 81 mil de rendimento bruto anual

Vantagens – pagamento de impostos feitos em guia única, pedido de recuperação judicial é


mais vantajoso, estruturação simplificada e obtenção de linhas de crédito com taxas menores.

Falar sobre as consequências da não inscrição de empresas na junta comercial.

Quem pode ser empresário – capacidade do empresário:

Além de ser capaz deve haver impedimentos para exercer a atividade empresarial – a pessoa
falida, enquanto não desabilitar sua questão de falência, ele não pode ser empresário,
devedores do INSS também não podem desenvolver a atividade empresarial...
É vedado aos funcionários públicos e militares de exercerem as atividades empresariais.

Caso de incapacidade superveniente: os familiares, ou alguém que possa representar deve


iniciar uma ação de curatela requerendo a interdição. – DEVE FAZER PRESTAÇÃO DE CONTAS.

O juiz pode solicitar o encerramento do negócio, sendo assim o representante deve indicar tal
ação

Os bens que o incapaz possuía ao tempo que houve a sucessão de responsabilidade, ficara
protegido, e qualquer intenção de negociar ou vender os bens do incapaz, dependera de
autorização judicial.

SOCIEDADE ENTRE CÔNJUGES:

Eireli – estudar

Sigilo das operações contábeis – os documentos da empresa são sigilosos, e podem ser
efetivamente apresentados por meio de mandados judiciais, especificando quais os
documentos e o período que será analisado, os membros do poder (fazenda pública) poderão
requerer de maneira administrativa para que sejam aprestados eventuais documentos,
limitando-se também ao pedido. Podem ser apresentados espontaneamente pelos sócios/
empresários nas operações comerciais... (empréstimo, venda da empresa...) – ou seja- é
vedada a solicitação que não extrajudiciais

Balanços e resultados econômicos e balanços patrimoniais

O balanço patrimonial tem a finalidade de expressar com fidelidade e clareza a situação real da
empresa, mencionando o patrimônio real da empresa, isto é, todos os bens de titularidade da
empresa, ativo imobilizado é aquele que foi adquirido pela empresa e passou a ser parte do
patrimônio da empresa, o ativo circulante é aquele que a pessoa possui como crédito ou como
valores, mas de forma rotativa é alterado tal ativo.

O balanço de resultado econômico, acompanhara o balanço patrimonial e consequentemente


irá apurar o crédito e o débito.

Art. 1179 e seguintes.

As regras também podem ser utilizadas para outras entidades, pessoas jurídicas de direito
privado, analisando cada situação de aplicação.
Exibição total ou parcial dos livros em juízo – prevalece o princípio do sigilo das escriturações
contábeis, em um processo judicial, pode ocorrer do juiz mediante pedido de uma das partes
litigantes a exibição total ou parcial dos livros, de acordo com a matéria e a necessidade
probatória. A exibição total dos livros pode ocorrer nos casos de sucessão, comunhão de bens
ou sociedade, administração ou gestão de outrem, ou em caso de falência e recuperação
judicial, deverá se apurar a realidade dos fatos... Mesmo que apresentados todos os livros, o
juiz pode limitar os livros apresentados ou os anos e exercícios fiscais a serem apresentados.
Outras hipóteses os pedidos devem ser indeferidos.

O juiz pode ordenar que os livros de qualquer das partes ou de ambas sejam depositados em
juízo para que as partes possam ter acesso e um prazo para se manifestar, caso o juiz na lide
entenda que a meteria discutida entenda que a meteria esteja ligada a um período, pode
solicitar a exibição parcial dos docs.

Busca e apreensão dos livros e docs.

Na hipótese de o juiz exigir a apresentação dos docs. E a parte não o faz, sem qualquer razão,
presume que o fato e doc. Apresentado pela outra parte é verdadeira. Pode ser determinada a
busca e apreensão, busca judicial.

Guarda dos docs. e da escrituração, devem ser guardados de boa forma, conservando-os,
dependendo dos prazos prescricionais...

Se não houver mais os docs. deve ser feito um B.O. comunicando o fato, quanto a perda,
extravio, deterioração, e requerer a junta comercial a elaboração de uma segunda via do doc.
perdido, que deverá ser autenticado.

Sociedades – criada com o intuito de possibilitar mais pessoas, investindo (viabilizando as


operações) e desenvolvendo o negócio, unir esforços, patrimônios... – sociedade passa a ser
entendida como pessoa jurídica, pessoa ficta, pessoa que não existe literalmente – junção de
duas pessoas para criar uma nova. a união surge de um interesse comum – formação de
patrimônio

Affectio societaris e affectio

Contrato – instrumento jurídico para validar os interesses das partes – manifestação de


vontade é fundamental

Objeto da sociedade lícito, possível determinado ou determinável

Idade média:

Sociedades: em comandita/nome coletivo/ em capital e indústria/ em sociedade anônima;


Sociedade de acordo com o art. 981 do CC – conceito genérico de sociedade: celebram
contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou
serviços para o exercício de uma atividade econômica e a partilha entre si dos resultados

Pessoas jurídicas de direito privado: art. 44 do CC

(1) As associações
(2) As sociedades
(3) As fundações
(4) As organizações religiosas
(5) Partidos políticos

Obs: a eireli era uma pessoa jurídica de direito privado, porém foi revogado e não existe mais
esta pessoa;

(1) As associações

Associação é uma pessoa jurídica de direito privado e constituída por meio de um estatuto
social (instrumento jurídico elaborado por duas ou mais pessoas que será a base para a
constituição de uma pessoa jurídica ou qualquer ente previsto na lei admitindo que outras
pessoas ingressem e participem desta entidade constituída aderindo e aluindo aos termos
condições e objetivos estabelecidos no estatuto), ou seja é institucional e não contratual. A
organização não possui fins econômicos, ou seja, busca sempre um objetivo filantrópico,
cultural esportivo, e os associados irão contribuir para fazer parte da associação. Na associação
não há direitos e deveres recíprocos entre os associados, e se houver eventual lucro, em razão
de alguma conduta, deverá ser convertido em favor da instituição.

O estatuto deverá ter clausulas para sua constituição, denominadas como clausulas essenciais:

(a) Toda associação deve conter o termo no nome


(b) Os fins da associação
(c) Local da associação
(d) Requisitos para serem admitidos os associados
(e) Hipóteses de exclusão e casos de demissão dos associados
(f) Direitos e deveres dos associados
(g) Punições e multas em casos de descumprimento
(h) Fontes de recursos para a manutenção
(i) Modo de constituição e funcionamento dos órgãos deliberativos
(j) Como será a deliberação de contas

Todo associado pode votar, pedir prestação de contas e caso seja cerceado de tal direito, pode
pedir a anulação da assembleia ou ato

Art. 59 e 60 do CC
(b) Fundações

Uma única pessoa que institui por ato inter vivos ou causa mortis destinando o seu patrimônio
que seja livre e disponível, par um determinado fim a que se destina a constituição da
fundação, que também não possua fins lucrativos, deve haver escritura pública para a
associação

Assistência social, cultura, defesa de conservação do patrimônio cultural e artístico, segurança


alimentar e/ ou nutricional, saúde, defesa do meio ambiente, pesquisas, educação, promoção
da ética...

Possui benefícios fiscais, inclusive isento de impostos

Todo recurso deve ser revertido para a própria fundação. É monitorada pelo promotor de
justiça de fundações e todo o patrimônio que será constituído deve haver autorização previa
do MP e toda venda e transação de bens do patrimônio da fundação deve ter a anuência do
MP. Quando o patrimônio do fundador for insuficiente para a instituição da fundação, e desde
que o instituidor tenha mencionado a finalidade, vai para outra fundação.

Qualquer desvio de riqueza ou patrimônio da fundação, as partes responsáveis respondem


civil e criminalmente.

Constituição do ato é por meio de estatuto social, que irá formalizar as cláusulas necessárias e
será levada a autorização da autoridade competente, ou seja, poder judiciário

O fundador deve estabelecer um para que seja constituída a fundação, se não houver prazo e
passar 180 dias, o MP terá a incumbência de constituir a fundação.

O estatuto de fundação pode ser alterado, desde que seja deliberado de 2/3, no mínimo, das
pessoas competentes para gerir a administração e de que não contrarie os fins da fundação.

A fundação pode ser extinta se sua atividade se tornar ilícita, impossível ou inútil ou se ainda
na fundação, havia previsto um prazo de vigência.

O patrimônio da fundação, no caso de extinção deverá ser revertido para uma outra
associação, com o mesmo fim ou se não houver uma previsão para qualquer uma.

(c) Organizações religiosas

Formada por meio de estatuto social, por um representante da religião

(d) partido político

Por meio de estatuto social, sem fins lucrativos, filiados são contribuidores dos partidos

(e) Sociedades

Constituída por contrato ou estatuto socia, com exceção das sociedades limitada individual
que ocorre por um ato constitutivo de sociedade
Sociedades institucionais e contratuais

Sociedade de pessoas e sociedade de capital

- PERSONALIDADE JURIDICA E DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA -

Pessoa física ou pessoa natural: nasce com vida + capacidade – extinção morte real e morte
presumida

Sujeito de direito com certidão e documento – capacidade com 18 anos ou emancipado – a


pessoa pode perder a capacidade por interdição – morte é declarada com a certidão de óbito
ou pela decisão judicial de ausência

Pessoa jurídica: ato constitutivo + arquivamento/ registro nos órgãos constitutivos – dissolução
total liquidação e extinção da sociedade

Contrato social ou estatuto social ou sociedade limitada unipessoal como formas de ato
constitutivo

Sociedade – pessoa jurídica de direito privado constituído por meio de instrumento jurídico

Para que passe a ter existência legal, isto é, passe a ter publicidade de seu ato e oponibilidade
a terceiros, chamado oponível ergaomnis, há necessidade de que este ato constitutivo seja
devidamente arquivado no órgão competente para que passe a ter personalidade jurídica além
disso, caso a atividade necessite de autorização do poder público somente poderá ser
estabelecida com esta aprovação (art.45)

A personalidade jurídica está vinculada ao cumprimento dos registros em órgão necessários

O arquivamento dos atos constitutivos gera a personalidade jurídica

Obtendo a personalidade jurídica, a pessoa passa a adquirir autonomia negocial, patrimonial,


jurídica e domicílio próprio

Diante da constituição de uma pessoa jurídica, no contrato social, ou no estatuto social,


dependendo do tipo societários, os sócios poderão ter uma responsabilidade solidaria,
subsidiaria ou limitada

A responsabilidade dos sócios não desnatura o princípio da personalidade jurídica, isto é, se a


sociedade foi constituída, a forma da responsabilidade dos sócios será analisada, caso a
sociedade não venha a cumprir com suas obrigações, isto é, no caso da responsabilidade
solidaria, os sócios, independente do percentual de cotas, que ele possui, caso a sociedade não
honre com suas obrigações, os sócios poderão ser executados atingindo seu patrimônio
pessoal. No caso da reponsabilidade subsidiaria, a sociedade conte personalidade jurídica,
assume as suas obrigações, no entanto se não honrar com seus compromissos, os credores
poderão executar os seus sócios, sendo atingidos os bens dos sócios na proporção das suas
cotas sociais. Para as sociedades contratuais, previstas no CC, o socio que não participou da
adm da sociedade poderá se valer do benefício de ordem, previsto no art. 1024 do CC, ao
estabelecer que primeiro deve ser executados os bens dos sócios administradores e
posteriormente, caso não seja suficiente para o pagamento, os bens serão atingidos (benefício
de ordem). A responsabilidade limitada, é aquela em que os sócios, participantes de uma
sociedade, não se responsabilizam pelas ações celebradas pela sociedade, isto é, somente a
sociedade é responsável pelas suas questões.

N2- dia 27/10 – responsabilidades fiscais e trabalhistas e societários na sociedade em conta de


participação

O registro dos atos constitutivos deve estabelecer as condições da extinção ou como destinar o
patrimônio que restar da pessoa jurídica

O contrato social, ou instrumento equivalente deve estabelecer quais serão as funções de seus
adms e a pessoa jurídica fica obrigada pelos atos praticados pelos adm nos limites de seus
poderes, assim estabelecidos no ato constitutivo. Se a pj tiver uma gestão coletiva, ou
estabelecer que as deliberações que é necessário um quórum, as decisões se tomaram pela
maioria de votos, seja dos presentes na assembleia ou por meio de estipulação contratual ou
legal, para que possa ser deliberado sobre determinados assuntos societários. A PJ de direito
privado poderá realizar suas assembleias gerais por meio eletrônico, para viabilizar a
participação dos sócios (MP 1085 de 27 de dezembro de 2021)

Art. 49 – a pj não se confunde com seus sócios.... ou seja, autonomia patrimonial como
instrumento lícito para se proteger de riscos, estabelecendo regras para que o terceiro não se
responsabilize pelos atos de outrem.

Desconsideração da personalidade jurídica, é figura jurídica que passou a ser criada na década
de 50 nos EUA

Lei 8078 de 90 art.28 - desconsideração da personalidade jurídica – pode ser utilizada para
questões trabalhistas e consumeristas por decorrência da hipossuficiência

Teoria maior e teoria menor – teoria maior é a teoria originaria da desconsideração, aquela
que admite a desconsideração nos termos do art. 50 do CC

Confusão patrimonial §1º do art. 50 do CC

Teoria menor – respaldo jurídico no art. 28 do CDC, adotada nas relações de consumo e nas
relações trabalhistas, a mera inadimplência ou a falta de cumprimento por parte da sociedade,
perante os hipossuficientes admite a decretação da desconsideração, buscando atingir seus
sócios, sem a necessidade de fraude, o atingimento não se limita aos administradores, mas a
qualquer socio que esteve ou está no quadro societário, no período em que ocorreu o fato
para a desconsideração.

Teoria inversa da desconsideração da personalidade jurídica – desconsideração para atingir os


bens da sociedade

Art. 133 ao 135 do CPC disciplina sobre o processo de desconsideração da personalidade


jurídica

Pode ser promovida na própria ação principal ou como uma ação própria

Salvo no caso da concessão de tutela, só é admitida após a formação do processo, ou seja,


ajuizamento da demanda, os devedores serem citados sobre os pedidos, somente após todo o
conjunto probatório o juiz poderá decidir sobre a desconsideração da personalidade jurídica

Sociedade comum – sociedade incomum não possui eventualmente um contrato registrado,


ou as pessoas se reúnem verbalmente para a realização de um determinado negócio – união
de esforços e patrimônios para um fim comum, para uma atividade econômica a ser
concretizada estabelecendo as regras verbalmente ou por meio de um instrumento jurídico,
consolida direitos e obrigações entre as partes

Vinculação de terceiros por qualquer meio de prova, por ser uma sociedade em comum, não
impede que haja a demonstração de que as pessoas envolvidas foram responsáveis pelo
desenvolvimento da sociedade

Havendo um contrato que estabelece as diretrizes entre as partes, mesmo que a sociedade
seja irregular, isso não afasta o direito dos sócios em promover demandas contra terceiros e
demandas contra os seus sócios
Se houver patrimônio, será responsabilizado para pagar as obrigações decorrentes das
responsabilidades

O socio que não agiu na adm, ou seja, um socio investidor, este poderá requerer que os seus
bens somente possam serem atingidos para pagar a dívida dessa sociedade em comum, depois
que foram executados eventuais bens da própria sociedade e dos sócios administradores

Benefício de ordem – para beneficiar o socio investidor

Sociedade em conta de participação – arts. 991 ao 996 do CC

É sociedade despersonificada, utilizada no mundo econômico, para a realização de negócios,


não é ato ilícito ou irregular, o sistema no qual vai ser constituída, passa a ser considerada
assim para a realização de negócios.

Socio ostensivo e socio oculto – sociedade em conta de participação

Socio ostensivo, pessoa que pode ser natural, física ou pj, devidamente registrada//inscrita na
junta comercial ou no cartório de registro civil de pj, e tem uma atividade desenvolvida e com
todas as autorizações governamentais para realização de negócio

Sócios ocultos, podem ser pessoas físicas ou jurídicas, investimento sem participação

Todas as atividades e desenvolvimento do negócio serão exercidas pelo socio ostensivo

Questão do enriquecimento indevido por concorrência, se a lei não prevê é estipulado um


período de 5 anos, período razoável para que haja lucratividade no negócio prospectado,
tendo em vista que é um período para criar uma estabilidade;

Dependendo do negócio pode haver a concordância em concorrer, deve constar no contrato


que não há a restrição (princípio da livre iniciativa e da concorrência legal)

Art. 1147 do CC – estabelece que se não há no trespasse ou em qualquer outra relação jurídica
vinculada ao estabelecimento comercial, todas as ideias de competição ou prazo específico
para evitar a concorrência, o alienante não pode concorrer com o adquirente no prazo de 5
anos;

Dependendo da natureza do negócio e a amplitude que pode dar ensejo a concorrência, será
determinado caso a caso se há concorrência, seja ela leal ou desleal. Deve ser analisado
também a questão de estabelecer um negócio na internet, pois assim atinge mais pessoas
independentemente da localização.

Na questão territorial deve ser analisado a “zona de raios”.

Princípio da socialidade e princípio da empresariedade


Concorrência desleal por abuso de poder econômico para benefício de mercado arruinando os
concorrentes ou na utilização de marcas, invenções, como é preceituado na lei 12529/11

Ideia de defesa a ordem econômica – pirataria, contrafação, fabricação de produtos ilegais,


aumentar lucros ou diminuir preços como forma de dumpim, ou aumento acordado sem
concordância governamental;

Contratos e negócios firmados com o alienante em face do adquirente – art. 1052?

Cessão de créditos – ocorrendo a alienação do estabelecimento empresarial, a princípio


seguem os créditos e devem ser comunicados os devedores para que sejam feitos os
pagamentos em favor dos novos credores afim de quitar os valores

Exonera-se o devedor que pagar ao credor errado de boa fé.

Personificação da pj

Despersonificarão da pj

Sociedades despersonificadas

Responsabilidade do empresário e individual

Personalidade jurídica – constituída do ato constitutivo formalizado – contrato social/ estatuto


social, ou ato constitutivo

Sociedades simples e atos constitutivos devem ser registrados no cartório de registro civil de
pessoas jurídicas com exceção da sociedade cooperativa que possui o registro na junta
comercial

Sociedades empresariais os atos constitutivos são feitos na junta comercial

Sociedade incomum – sociedade irregular

Art. 45 e seguintes do CC + art. 1150 do CC que dispõe sobre o registro dos atos constitutivos;

Nada impede que uma sociedade simples se modifique a sociedade empresária, ou vice-versa,
deve-se dar baixa no órgão competente e fazer o registro para a nova espécie societária; o
registro deve ser feito / solicitado pelo adm, socio interessado, ou qualquer interessado de que
passe a ter personalidade jurídica

Serão exigidos docs, pessoais e contratuais da sociedade para proceder os arquivamentos; a


sociedade, terá o prazo de 30 dias para requerer os registro de seus atos constitutivos, caso
contrário, passado o prazo a sociedade não estará regularizada e só se regularizara com o
efetivo registro – se houve falha pelo responsável dos registros cabe perdas e danos – as
autoridades dos órgãos competentes, antes de efetivar qualquer registro deve verificar a
autenticidade e a legitimidade de quem assinou o requerimento, bem como os demais docs
para evitar fraudes;

Após o ato constitutivo ser arquivado e registrado, além de conferir personalidade jurídica, o
ato passa a dar oponibilidade e visibilidade perante terceiros, como forma de garantia jurídica;

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