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● PRINCÍPIOS EMPRESARIAIS
● HISTÓRICO
Direito comercial começou a ter uma abrangência muito grande entao passou a ser chamado de
direito empresarial. Todo comerciante é empresário mas nem todo empresario é comerciante.
Então empresarial passou a atingir mais atividades jurídicas do que so comércio
O que gerava riqueza pra Roma nao era atividade de comercio e sim a conquista de território,
entao quem tinha mais prestigio eram os militares. Então Roma nunca se preocupou em regular
as atividades comerciais
Somente na idade media que começam a se preocupar com a questão do direito comercial,
devido ao grande movimento de artesoes que começaram a vender seus ofícios, então começa a
haver a circulação de mercadorias
Então surgiram as corporações de ofícios = uma grande associação onde esses artesoes que vai
organizar onde o pessoal vai expor seus produtos, e so quem vai poder colocar o produto la
quem fizer parte da corporação nas praças de comércios (um grande espaço aberto onde os
comerciantes montavam suas bancas para vender seus produtos), entao a corporação começa a
estabelecer regras que precisam ser julgadas por um tribunal e juízes com exercito para fazer
ser cumprido as “leis” da corporação (tudo isso fora do Estado e sim da justiça privada) mas o
rei cobrava das corporações altos impostos pelas operações
Os reis, com medo das corporações ficarem maiores que eles, absorvem todas as regras e leis
do direito comercial que tinha sido criadas e passam a ser Estatais, acabando com as
corporações e tornando o Direito Comercial
● NO BRASIL
● E EMPRESARIAL?
– começou a haver um consenso de que as regras do direito comercial deveriam ser
aplicadas com uma abrangência maior, relações antes disciplinadas pelo direito civil. O
direito comercial deveria disciplinar a figura do empresário = direito empresarial muito
mais abrangente, alcança mais relações jurídicas
– empresario = art 966 do CC, primeiro artigo do livro 2, o empresário é quem exerce
atividade econômica com caráter profissional de forma organizada para a produção ou
circulação de bens ou de serviços
– Todo comerciante é um empresario mas nem todo empresario é necessariamente um
comerciante (empresario cabe um prestador de serviço por ex)
– As excessões: nao se considera empresario quem exerce atividade intelectual de natureza
científica, literária ou artística mesmo com auxiliares e colaboradores. Salvo quando
constituir elemento de empresa (ocorre quando se deixa de procurar o intelecto do
profissional mas busca a estrutura organizada para o exercício da atividade “ex quando
busca o Pinheiro Neto estou querendo buscar o intelecto da estrutura do escritório
contendo bons profissionais”). Porem a lei especial diz que a atividade do advogado
nunca sera considerado uma atividade empresarial
– art 967: diz q o empresario pode exercer a atividade dele de forma regular (registro da
atividade no órgão da junta comercial) ou irregular (nao possui registro = nao pode se
beneficiar das leis que concedem aos empresários benefícios)
Art 977: Marido e mulher podem exercer juntos a atividade empresarial? Como regra sim, porem
existe a excessão se casados no regime de comunhão universal (comunicação de todos os bens
do casal antes e depois do casamento) ou separação obrigatória de bens (é o regime q um dos
cônjuges tiver mais de 70 anos de idade, entao so pode ser separação total de bens)