DIREITO APLICAO A NEGÓCIOS

Aula 1 – Direito Empresarial

ATIVIDADE

1. Conhecimento Prévio QUAL A RELEVÂNCIA DA ATIVIDADE EMPRESARIAL EM UM ESTADO?

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Aula 2 – Direito Empresarial
Empresa
ATIVIDADE EMPRESARIAL

Não há um conceito para “EMPRESA” nas leis brasileiras ou nas leis dos países onde se originou a “teoria da
empresa”. O termo “empresa” é comumente utilizado para designar um negócio ou um estabelecimento comercial.
No entanto, o Código Civil indica que EMPRESÁRIO é quem exerce atividade econômica organizada.
Estas atividades econômicas são denominadas atividades empresarias e, portanto, podemos concluir que empresa
é um sinônimo de atividade empresarial, ou ainda, que empresa é expressão da atividade do empresário. Assim, temos
que “empresa” é uma atividade econômica.

Art. 966, CC. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção
ou a circulação de bens ou de serviços. (BRASIL, 2002).

Profissionalismo, que pressupõe habitualidade, pessoalidade e conhecimento sobre a atividade desenvolvida;

Atividade, se o empresário exerce profissionalmente uma atividade econômica, entende-se que esta atividade é a empresa, que, por sua vez,
deve ser entendida como sinônimo de empreendimento.
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Empresa
ATIVIDADE EMPRESARIAL
A atividade empresarial requerer atendimento a determinadas condições como quem poderá exercê-la, como
deverá ser registrada, se desenvolver e como se dará seu encerramento. E esta atividade pode ser exercida por
empresário pessoa física (empresário individual) ou pessoa jurídica (sociedade, através de seus sócios, empreendedores
ou investidores).
CONCEITOS
“A empresa é a unidade econômica de produção encarregada de trocar os fatores de produção (trabalho,
capital e recursos naturais) para produzir bens e serviços, que depois serão vendidos no mercado.” Roberto
Luis Troster e Francisco Mochón

“(...) Organização de capital e trabalho com a finalidade da produção ou circulação de bens ou prestação de
serviços.” Fran Martins
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL
É aquele que exerce a atividade empresarial em nome próprio
(LEMBRETE: Não incluindo a profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da
profissão constituir elemento de empresa).

SÓCIO não pode atuar individualmente.

Sócio só atua coletivamente (SOCIEDADE EMPRESÁRIA), podendo assumir a atividade empresarial (empresário)
ou outras funções na sociedade (investidor, por exemplo).
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Empresa
ATIVIDADE NÃO EMPRESARIAL

Algumas atividades não são caracterizadas como empresariais, ainda que gerem lucro. São as previstas no
artigo 966, do Código Civil, em seu parágrafo único, a saber:

“Não se considerada empresário quem exerce profissão intelectual de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de
auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa”. (BRASIL, 2002).

EXCEÇÃO
Há previsão de exceção nos casos em que a atividade do profissional se amplia ao ponto de ser reconhecido
pelo processo de produção do bem ou serviço, ou seja, o local onde é prestado, a forma, os funcionários envolvidos
e outros elementos da produção criam a referência da atividade e não mais o profissional. Ex: Clínica Médica com
várias especialidades, vários profissionais, que é de propriedade de um ou mais médicos (sociedade empresária)
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Empresário
ATIVIDADE ORGANIZADA
Empresário Individual : Desenvolvimento da atividade econômica, de natureza comercial ou civil, por uma única pessoa.
Sociedade Empresária: Desenvolvimento da atividade econômica, de natureza comercial, em sociedade (conjunto de sócios).
Sociedade Simples : Desenvolvimento da atividade econômica, de natureza civil, em sociedade (conjunto de sócios).

NATUREZA DA ATIVIDADE ORGANIZADA

Natureza comercial/mercantil: atividades próprias do comércio, produção e circulação de bens (art. 958, do CC)
Natureza civil: atividade diversa de comércio, prestação de serviços (art. 1.150, do CC), atividades intelectuais e atividades rurais*.

ATIVIDADE NÃO ORGANIZADA

PROFISSIONAL LIBERAL
Profissional de nível universitário ou técnico, registrado em uma ordem ou conselho profissional, pagando contribuição anual,
para poder exercer sua atividade profissional e se filiando a um sindicato de sua categoria, para receber dessa entidade, a defesa
de seus interesses e direitos. (Específico)

AUTÔNOMO
Qualquer indivíduo, com ou sem qualificação profissional, desde que trabalhando por conta própria. (Genérico)
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Empresário

ATIVIDADE RURAL
“Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer
inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a
registro”.
Se requerer inscrição no registro das empresas (Junta Comercial), será considerado empresário e submeter-se-á à s normas de Direito Comercial.
Se não, não será empresário e seu regime será o do Direito Civil. Neste caso, se os exercentes de atividade rural se unirem numa sociedade, ela terá a natureza de simples.
Esta última deverá ser a opção predominante entre os titulares de negócios rurais familiares.
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Empresário
QUEM PODE SER EMPRESÁRIO?

CAPAZ
Segundo a “Teoria da Empresa”, considera-se empresário quem exerce profissionalmente
atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens e de serviços (art. 966,
CC).

O empresário pode ser pessoa física (empresário individual) ou jurídica (sociedade empresária).

Condições para ser empresário:

 Maiores de 18 anos, no gozo de seus direitos civis;
 Maiores de 16 anos e menores de 18 anos, desde que emancipados e não legalmente
impedidos.

Art. 972, CC. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem
legalmente impedidos. (BRASIL, 2002).
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Empresário

QUEM PODE SER EMPRESÁRIO?

INCAPAZ
O incapaz poderá figurar na sociedade, no entanto, somente poderá fazê-lo nas situações previstas na lei, como segue no
Código Civil:

Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou
pelo autor de herança. (BRASIL, 2002).

No caso do absolutamente incapaz, se praticar, o ato será considerado nulo, não terá validade, salvo, se ele estiver
devidamente representado por uma pessoa capaz.
O relativamente incapaz, se praticar, o ato pode ser passível de nulidade, salvo se ele estiver devidamente assistido.
Nos casos das pessoas Emancipadas, estas podem exercer atividade empresarial desde que ela tenha 16 anos
completos.
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QUEM NÃO PODE SER EMPRESÁRIO? Empresário

As leis brasileiras também apresentam um rol de pessoas que são impedidas de ser empresário e, conforme o
artigo 973, do CC, o descumprimento à esta determinação resultará umas obrigações legais:

Os impedimentos estão previstos em diversas leis especiais, as quais elencamos abaixo: -

Militares da ativa, das três Forças Armadas e das Polícias Militares (arts. 29 e 35 da lei nº 6.880/80);
- Funcionários públicos civis da União, Estados, Territórios e Municípios (Lei 8112/90, art. 117, X);
- Magistrados; (art. 36, I, Lei Complementar nº 35/1977 – Lei Orgânica da Magistratura);
- Médicos, para o exercício simultâneo da medicina e farmácia, drogaria ou laboratório; (Lei 5991/73);
- Corretores (art. 20, da Lei 6.530/78) e Leiloeiros; (art. 36, do Decreto nº 21.891/32);
- Falidos, enquanto não reabilitados. (Lei de Falências, art. 195);
- Membros do Ministério Público (art. 128, § 5º, II, “c”, da CF) salvo as exceções do (art. 44, III, da Lei 8.625/93.);
- Vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores art.29, IX, 54 e 55 da Constituição;
- Despachantes aduaneiros, estrangeiros e devedores do INSS.

Os impedimentos da lei não são absolutos e, por isso, há permissão para

atuarem como acionistas, investidores, e algumas outras formas de participação.
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Empresário
QUEM NÃO PODE SER EMPRESÁRIO?

Art. 1.011. CC - O administrador da sociedade deverá ter, no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo
costuma empregar na administração de seus próprios negócios.

§ 1º. Não podem ser administradores, além das pessoas impedidas por lei especial, os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o
acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o
sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto
perdurarem os efeitos da condenação.

ATENÇÃO!
A atividade empresarial pode ser exercida por todo aquele que tenha capacidade civil e não possua impedimento.

Art. 972. CC - Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.

Art. 973. CC - A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas.
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Aula 3 – Direito Empresarial
Capacidade

Vide Aula 1 INCAPAZ

Poderá ser empresário apenas para continuar empresa anteriormente exercida por ele enquanto
capaz, por seus pais ou por autor da herança.

CASOS ESPECIAIS
a) Emancipação
b) Sociedade entre cônjuges: Neste c aso os cônjuges casados pelos regimes de comunhão
universal de bens ou da separação obrigatória são impedidos de exercer a atividade
empresaria conforme o art. 977 do C.C.
No entanto, o impedimento para a criação de sociedades entre cônjuges não se aplica àquelas
constituídas anteriormente à entrada em vigor da lei atualizada. “frisando que a lei não retroage a
não ser para benefício”, bem como protegidas pelo instituto do ato jurídico perfeito.

INTERDITADO
Não pode ser empresário, pois não tem capacidade para tomar decisões (art. 1.767, CC)

• Profa. Viviane Mello Spena – 2018.2

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Aula 2 – Direito Empresarial
ATIVIDADE

1. Crie um mapa conceitual

- Capacidade para ser empresário

- Incapacidades
- Impedimentos
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Registro e Inscrição
ATO CONSTITUTIVO
SOCIEDADE EMPRESÁRIA e SOCIEDADE SIMPLES (CONTRATO SOCIAL)
É o documento onde a sociedade empresária define os parâmetros pelos quais desenvolverá suas atividades econômicas. É a
partir do registro do ATO CONSTITUTIVO que “nasce” a PESSOA JURÍDICA. Assim, o Ato Constitutivo pode ser considerado como
“certidão de nascimento da pessoa jurídica”.
O ato constitutivo das sociedades empresárias e simples é denominado CONTRATO SOCIAL.
O artigo 985 do Código Civil estabelece que “a sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da
lei, dos seus atos constitutivos” (arts. 45 e 1.150, CC). E nele deverá constar as informações previstas no Art. 997, CC:

Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará :
I - nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoas naturais, e a firma ou a denominação, nacionalidade e sede dos sócios, se jurídicas;
II - denominação, objeto, sede e prazo da sociedade;
III - capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de bens, suscetíveis de avaliação pecuniária;
IV - a quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la;
V - as prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços;
VI - as pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e atribuições;
VII - a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas;
VIII - se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais.
Parágrafo único. É ineficaz em relação a terceiros qualquer pacto separado, contrário ao disposto no instrumento do contrato. (BRASIL, 2002).
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Registro e Inscrição
ATO CONSTITUTIVO
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL (REQUERIMENTO DE EMPRESÁRIO INDIVIDUAL)
O empresário individual também deverá definir os parâmetros pelos quais desenvolverá suas atividades econômicas. No
entanto, neste caso, o ATO CONSTITUTIVO denomina-se REQUERIMENTO DE EMPRESÁRIO INDIVIDUAL, e deve atender ao
disposto no art. 968, CC.

Art. 968. CC - A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que contenha:

I - o seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens;
II - a firma, com a respectiva assinatura autógrafa;
II - a firma, com a respectiva assinatura autógrafa que poderá ser substituída pela assinatura autenticada com certificação digital ou meio equivalente que comprove a
sua autenticidade, ressalvado o disposto no inciso I do § 1o do art. 4o da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006;
III - o capital;
IV - o objeto e a sede da empresa.
§ 1º. Com as indicações estabelecidas neste artigo, a inscrição será tomada por termo no livro próprio do Registro Público de Empresas Mercantis, e obedecerá a número
de ordem contínuo para todos os empresários inscritos.
§ 2º. À margem da inscrição, e com as mesmas formalidades, serão averbadas quaisquer modificações nela ocorrentes.
§ 3º. Caso venha a admitir sócios, o empresário individual poderá solicitar ao Registro Público de Empresas Mercantis a transformação de seu registro de empresário
para registro de sociedade empresária, observado, no que couber, o disposto nos arts. 1.113 a 1.115 deste Código.
[...]
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Registro e Inscrição
ATO CONSTITUTIVO
SOCIEDADE ANÔNIMA, COMANDITA POR AÇÕES e ASSOCIAÇÕES (ESTATUTO)
Na constituição das sociedades anônimas, cooperativas e associações os parâmetros pelos quais serão desenvolvidas suas
atividades devem constar no ESTATUTO, e deve atender às determinações legais.
Código Civil Lei 6.404/76
Art. 54. Sob pena de nulidade, o estatuto das associações conterá: Art. 1º A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a
I - a denominação, os fins e a sede da associação; responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações
II - os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados; subscritas ou adquiridas.
III - os direitos e deveres dos associados; Art. 2º Pode ser objeto da companhia qualquer empresa de fim lucrativo, não contrário
IV - as fontes de recursos para sua manutenção; à lei, à ordem pública e aos bons costumes.
V - o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos; § 1º Qualquer que seja o objeto, a companhia é mercantil e se rege pelas leis e usos do
VI - as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução. comércio.
VII – a forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas. § 2º O estatuto social definirá o objeto de modo preciso e completo.

ATO CONSTITUTIVO
COOPERATIVA (ATA ou INSTRUMENTO PÚBLICO)
LEI 5.764/71
Art. 14. A sociedade cooperativa constitui-se por deliberação da Assembleia Geral
dos fundadores, constantes da respectiva ata ou por instrumento público.
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Registro e Inscrição

ATO CONSTITUTIVO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL Requerimento de Empresário Individual

SOCIEDADE EMPRESÁRIA Contrato Social
SOCIEDADE SIMPLES Contrato Social
S/A, COMANDITA EM AÇÕES e ASSOCIAÇÕES Estatuto
COOPERATIVAS Ata ou Instrumento Público

ATENÇÃO!
CONSULTA E VIABILIZAÇÃO (Busca prévia de nome)
Antes de tudo é necessário fazer uma pesquisa antecipada sobre outras empresas constituídas com nomes empresariais
idênticos. Esta pesquisa é feita pelo site da Junta Comercial do Estado.
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Registro e Inscrição
REGISTRO/ARQUIVAMENTO
É compreendido como ato de nascimento da Pessoa Jurídica o registro do ATO CONSTITUTIVO (CONTRATO
SOCIAL/REQUERIMENTO).
No caso de atividade de produção e circulação de bens (art. 958, do CC), desenvolvida pelas SOCIEDADES EMPRESÁRIAS ou
EMPRESÁRIOS INDIVIDUAIS, o documento deverá ser registrado na junta comercial da Cidade local.
Já para as atividades de prestação de serviços (art. 1.150, do CC) e atividades rurais, desenvolvidas pelas SOCIEDADES
SIMPLES e os ESTATUTOS (S/A, Comandita em Ações e Associações), o documento deverá ser registrado no Cartório de Registro
Civil de Pessoas Jurídicas – RCPJ, da Cidade local.
Para fazer este registro são necessários diversos documentos, sendo os mais comuns o Contrato Social e os
documentos pessoais de cada sócio. A entrega destes documentos para registro e guarda é denominado ARQUIVAMENTO.

Art. 998. CC - Nos trinta dias subsequentes à sua constituição, a sociedade deverá requerer a inscrição do contrato social no
Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede.
§ 1º. O pedido de inscrição será acompanhado do instrumento autenticado do contrato, e, se algum sócio nele houver sido
representado por procurador, o da respectiva procuração, bem como, se for o caso, da prova de autorização da autoridade
competente.
§ 2º. Com todas as indicações enumeradas no artigo antecedente, será a inscrição tomada por termo no livro de registro próprio, e
obedecerá a número de ordem contínua para todas as sociedades inscritas.
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Registro e Inscrição

Art. 967. CC - É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva
sede, antes do início de sua atividade.

SOCIEDADE IRREGULAR

É aquela que não inscreve seus atos constitutivos no órgão competente.

A falta de registro implica em sanções de natureza administrativa e judicial, não tendo direito a
ingressar com processo de recuperação judicial ou requerer a falência de outra empresa.
Neste caso, todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, inclusive
com seu patrimônio pessoal.
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Registro e Inscrição
ALTERAÇÕES
Qualquer alteração no ato constitutivo deve ser informado ao órgão de registro competente a fim de que tal
informação seja disponibilizada para terceiros e para os órgãos governamentais.
O registro das alterações é denominado AVERBAÇÃO.
As alterações não averbadas não terão validade e, caso haja fiscalização e seja verificada práticas diversas
daquelas informadas no ato constitutivo, haverá aplicação de multas e, dependendo do caso, proibição da
continuidade da atividade.

Art. 969. CC - O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar sujeito à jurisdição de outro Registro Público de Empresas Mercantis, neste
deverá também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária.
Parágrafo único. Em qualquer caso, a constituição do estabelecimento secundário deverá ser averbada no Registro Público de Empresas Mercantis da
respectiva sede.
Art. 997, CC.
(...)
Parágrafo único. É ineficaz em relação a terceiros qualquer pacto separado, contrário ao disposto no instrumento do contrato .

Art. 999. CC - As modificações do contrato social, que tenham por objeto matéria indicada no art. 997, dependem do consentimento de todos os sócios; as demais podem
ser decididas por maioria absoluta de votos, se o contrato não determinar a necessidade de deliberação unânime.
Parágrafo único. Qualquer modificação do contrato social será averbada, cumprindo-se as formalidades previstas no artigo antecedente.
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Registro e Inscrição

JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – (JUCERJA)

Av. Rio Branco, 10 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 21090-000

A Junta Comercial é uma instituição jurídica que registra todos os atos relacionados à sociedade empresarial, ou seja, sua
constituição, os aumentos ou reduções de capital, seus administradores e representantes, fusões e transformações,
concordatas e falências, entre outras funções.
Por outro lado, a Junta Comercial também legaliza os livros de comércio, que são obrigatórios para todas as sociedades
empresariais.
Ao mesmo tempo, de maneira anual, depositam as contas de cada exercício contável para que os livros de comércio estejam
atualizados.
Enfim, a Junta Comercial tem como finalidade garantir a segurança jurídica relacionada ao exercício das atividades
mercantis.
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Registro e Inscrição

RCPJ - Registro Civil das Pessoas Jurídicas do Rio de Janeiro.

R. México, 148 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20031-142

A Lei nº. 6.015 de 31/12/1973 que dispõe sobre os registros públicos:

Art. 115. No registro civil de pessoas jurídicas serão inscritos:

I - os contratos, os atos constitutivos, o estatuto ou compromissos das sociedades civis, religiosas, morais, científicas ou literárias, bem como o
das fundações e das associações de utilidade pública;
II - as sociedades civis que revestirem as formas estabelecidas nas leis comerciais, salvo as anônimas.
[...]
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Registro e Inscrição

Lei 8.906 de 04/07/1994 – dispõe sobre o Estatuto da OAB:

Art. 1º São atividades privativas da advocacia:
[...]
§ 2º Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos
competentes, quando visados por advogados.

As micro empresas e empresas de pequeno porte são dispensadas da assinatura do advogado,

conforme prevê o Estatuto da Micro e Pequena Empresa ( Lei Complementar 123/06) em seu art.
9º, § 2º: “Não se aplica às microempresas e às empresas de pequeno porte o disposto no § 2º do
art. 1º da Lei 8.906, de 4 de julho de 1994”
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Subscrição e Integralização do Capital Social
O Capital Social, sua subscrição e integralização serão
As informações financeiras também devem ser informadas no estudados na Unidade 4
contrato social, conforme determina o inciso III do artigo 997, do
Código Civil.
A lei determina que seja informado qual o “capital social”, ou seja,
qual o valor total arrecadado entre os sócios para iniciar a atividade
econômica. O capital social é dividido em cotas e cada cota tem um
valor atribuído, de forma que a totalidade das cotas representará o
valor do capital social.
Ao ato de indicar o sócio, sua cota de participação, a forma e
quando ira integralizá-la denomina-se subscrição do capital. É neste
momento que o sócio se obriga a contribuir para integralizar o capital
social.
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Registro e Inscrição

SÓCIO INCAPAZ

Art. 974. CC - Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a
empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.

(...)

§ 3º O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar
contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que
atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos:
I – o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade;
II – o capital social deve ser totalmente integralizado;
III – o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser
representado por seus representantes legais.
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CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (RECEITA FEDERAL)

INSCRIÇÕES - Estadual e Municipal (ICMS/ISS)
ALVARÁS - Prefeitura (Local de Funcionamento)
AUTORIZAÇÕES - Bombeiros, ANVISA, .... (Conforme atividade)

PROPRIEDADE INDUSTRIAL
MARCA é um sinal que identifica no mercado os produtos ou serviços de uma empresa, distinguindo-os dos de outras
empresas.
Marca é todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços, bem como certifica a conformidade dos
mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas.
Regulado pela Lei nº. 9.279/96, assegura aos empresários os direitos e obrigações relativos à propriedade industrial.
O órgão responsável por proteger os direitos dos empresários é o INPI (Instituo Nacional da Propriedade Industrial – Autarquia Federal localizada
no Rio de Janeiro.

Busca e Registro através do site do INPI

http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/marcas/guia-basico-de-marca