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DIREITO SOCIETÁRIO
ADRIANA AURELIANO
2017.1
Discente: Victória Régia Batista Pires e Ana Clara Suzart Lopes da Silva.
Docente: Adriana Aureliano.
Semestre: 2017.1.
1.1. Requisitos:
Profissionalismo:
Organização:
Capital: Dinheiro ou bens que podem ser convertidos em dinheiro para realizar a
atividade empresarial (o capital não precisa ser próprio).
Mão de Obra: Empregados + Prepostos.
Insumos: Matéria Prima.
Tecnologia: Aperfeiçoamento da produção para aprimorar o produto.
Produção de Bens ou Prestação de Serviços;
1.2. Espécies:
2. Atividades Civis:
A atividade civil é definida por exclusão, sendo aquela que não cumpre um dos
requisitos do empresário, bem como as atividades dos profissionais liberais, a menos
que constituam elemento de empresa (ex: hospital e clínica).
3. Vedações:
Incapacidade:
Procura-se proteger o incapaz de possíveis riscos que ele tenha na sociedade, pois
este é mais suscetível a sofrer fraudes e perder patrimônio. A incapacidade empresarial é
a mesma da incapacidade civil. O incapaz nunca poderá iniciar o exercício de uma
atividade empresarial, contudo pode continuar uma atividade que exercia quando era
capaz, ou herdar uma atividade de outrem (por testamento).
Esse incapaz precisará de um alvará judicial, no qual devem ser elencados os bens
de propriedade daquele incapaz e que não serão utilizados na atividade empresarial; então,
diferentemente de outras pessoas, esses bens do incapaz serão protegidos, a menos que o
representante dele utilize na atividade empresarial (o que precisará ser autorizado no
alvará). Se o representante ou assistente for impedido de atividade empresarial, o juiz
nomeará um gerente.
Proibição:
Discente: Victória Régia Batista Pires e Ana Clara Suzart Lopes da Silva.
Docente: Adriana Aureliano.
Semestre: 2017.1.
Falido: O falido não pode exercer atividade empresarial, até que seja reabilitado
ou seja extinta a punibilidade da sentença dele (extinção de obrigações civis e
penais). Pode ser que o juiz explicite na sentença após quanto tempo ele ficará
hábil para exercer atividade empresarial, mas normalmente ele tem que pedir a
reabilitação judicialmente.
Condenado por crime incompatível com o exercício da atividade
empresarial: A segunda proibição é a do condenado por crime incompatível com
o exercício da atividade empresarial (crime que se potencializa se aquela pessoa
estiver exercendo atividade empresarial). (ex: qualquer crime falimentar, abuso
de poder, desvio de verbas, dilapidação de patrimônio).
Leiloeiro: A terceira proibição refere-se ao leiloeiro, pois é conhecido como
auxiliar do empresário e, portanto, tem acesso a informações sigilosas, correndo
o risco de fazer concorrência desleal.
Funcionário Público: A quarta proibição é a do funcionário público. As
restrições aqui variam conforme o regimento legal de cada funcionário público. O
geral é que ele pode ser acionista da empresa, desde que não participe da
administração ou direção; pode ser sócio, mas não pode ter uma atividade
empresarial individualmente, sendo responsável ilimitado.
Estrangeiros: A quinta proibição é dos estrangeiros. O art. 222, CF/88, limita a
participação dos estrangeiros a até 30% nas empresas de radiodifusão e
jornalística, não podendo assumir cargos de direção. Os estrangeiros também não
podem ser titulares de empresa de aviação civil.
Devedor do INSS: A última vedação é o devedor do INSS – não pode exercer
novas atividades empresariais, conforme o art. 95 da Lei 8212.
ATENÇÃO: O indivíduo, mesmo que seja irregular, que seja proibido de exercer,
se ele exercer, ele continua sendo responsável por tudo que ele faz, e pode ser demandado
por suas obrigações.
Discente: Victória Régia Batista Pires e Ana Clara Suzart Lopes da Silva.
Docente: Adriana Aureliano.
Semestre: 2017.1.
DIREITO SOCIETÁRIO
1. Sujeitos de Direito
1.1. Entes não personificados:
a) Sociedade em comum (subdivide-se em sociedade irregular e em
sociedade de fato);
b) Sociedade em conta de participação (SCP).
OBS.: O nome empresarial é um direito que decorre da personalidade, assim, o ente não
personificado não tem nome empresarial.
b) Sociedades simples
- A sociedade simples é a antiga sociedade civil. Exerce uma atividade civil.
Cooperativas: serão sempre sociedade simples, por expressa dicção legal (art. 982,
parágrafo único do CC). Não importa a atividade que as cooperativas exerçam,
sempre serão sociedades simples. Em que pese sejam sociedades simples, seu
registro deverá ser efetuado na JUNTA COMERCIAL, e não no cartório civil de
registro de pessoas jurídicas.
Sociedade Simples Pura: É um tipo societário distinto da cooperativa, é uma
espécie de sociedade simples.
c) Empresário Individual
d) Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI).
Atenção: repare que o art. 44 do CC/02 dá um inciso próprio para a EIRELI (inciso VI).
Assim, não poderíamos dizer que EIRELI é a mesma coisa que sociedade (inciso II).
Entretanto, muitos autores dizem que EIRELI é espécie de sociedade empresária.
I - as associações;
II - as sociedades;
III - as fundações.
SOCIEDADES
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2. Terminologia:
Empresa é uma atividade. Assim, não é correto dizer “eu tenho uma empresa”.
Empresa é atividade, coisa distinta de ponto comercial. A sociedade empresária pode ter
um ponto comercial, mas nunca terá uma empresa. A sociedade empresária exerce
empresa.
As sociedades simples são aquelas que exercem atividade econômica que não se
enquadra como atividade empresarial sujeita a registro (ex: sociedade rural que não
efetuou registro na Junta Comercial, mas sim no Registro de Pessoas Jurídicas – Cartório
Civil; profissionais intelectuais que exercem atividade sem elemento de empresa; sempre
serão sociedades simples as cooperativas) .
SOCIEDADE EMPRESÁRIA
1. Elementos
1.1. Elementos Gerais:
Consenso: Todos os sócios devem manifestar a vontade de ingressar na sociedade
e essa vontade deve ser isenta de vícios. Esse consentimento pode ser expresso ou
implícito, mas deve ser exteriorizado de alguma forma. A existência de vícios de
vontade pode conduzir à invalidade do ato. Contudo, a incapacidade das partes ou
a presença de vícios de vontade conduz à invalidade do ato de adesão viciado,
porém não acarreta necessariamente a dissolução da sociedade.
Licitude do Objeto: O objeto da sociedade – conjunto de atos que se propõe a
praticar – deve ser explicitado no ato constitutivo da sociedade de forma clara e
determinada e deve se tratar de uma atividade econômica idônea (de acordo com
a lei, moral e bons costumes). Ademais, além de lícito, o objeto deve ser possível
(física e juridicamente) e determinado (precisamente delimitado).
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Na sociedade exerce-se ima atividade econômica que gera resultados. Assim, nada
mais lógico do que dividir esse resultado entre os sócios. Não é essencial que todo
resultado seja dividido entre os sócios, mas é essencial que todos os sócios participem
dos resultados.
Tal divisão não precisa ser igualitária, pode ser feita de forma desigual, mas deve
abranger todos os sócios. Compete ao ato constitutivo determinar a forma de tal divisão,
porém, em caso de silêncio, a distribuição será feita de forma proporcional à participação
no capital social. No caso de contribuição para o capital em serviços, o sócio deve
participar dos lucros pela média do valor das quotas.
Ademais, todos os sócios devem participar também nas perdas. A participação nas
perdas não significa que o sócio seja obrigado diante de um prejuízo a desembolsar novas
quantias, mas que pelo menos a sua contribuição para o fundo social deve entrar para
cobrir as perdas.
Affectio Societatis:
A pluralidade de partes:
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O ato institucional seria aquele que daria origem a uma instituição, conforme
Maurice Hauriou. Essa teoria buscava justificar a natureza jurídica do ato constitutivo das
sociedades, nas quais a vontade dos sócios não tem tanto poder.
Adotando esta teoria, há uma subordinação dos direitos e interesses privados aos
fins que se quer realizar. A prevalência do interesse social sobre o interesse individual
dos sócios reforça a natureza institucional da relação, em oposição à natureza contratual,
na qual prevaleceria a vontade comum dos sócios.
II - as sociedades;
Para exercer seus direitos e obrigações, a sociedade necessita dos órgãos. O órgão
recebe os seus poderes do próprio estatuto da pessoa jurídica e está integrado dentro da
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mesma. Por meio do órgão, se faz presente a vontade da pessoa jurídica. O órgão é o
presentante da pessoa jurídica.
Essa divisão toma por critério a existência ou não de personalidade jurídica nas
sociedades.
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Decide-se formar uma sociedade de moda fitness com dois amigos, pois se tem características
complementares, um cuida do financeiro, outra da administração e outra faz a propaganda. Todos têm
uma estreita relação de confiança e, por isso, cria-se a sociedade.
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Sociedade de Capitais:
A pessoa jurídica é utilizada como “uma armadura jurídica para realizar de modo mais
adequado os interesses dos homens. Assim sendo, o instituto da pessoa jurídica e a criação
de sociedades personificadas possibilita a limitação dos riscos nas atividades econômicas.
ficam com os ganhos e o prejuízo fica com os credores e com a sociedade, cuja falência,
via de regra é decretada.
4. Terminologia:
Desconsideração:
Despersonalização:
prevista no CDC, no art. 28, §5º, na Lei do CADE (Lei que instituiu o novo
sistema brasileiro de concorrência – Lei 12.529/11), no art. 34, na Lei de crimes
ambientais (Lei 9.605/98), art. 4º.
6.1. A personificação:
Aquele que tem poder de gestão deve ser responsabilizado, mas não apenas esse. Há
casos em que pessoas com participação bem pequena acabam praticando ou se
beneficiando dos atos ensejadores da aplicação da desconsideração. Tais pessoas também
devem ser atingidas pelos efeitos da desconsideração.
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O STJ já afirmou que “os efeitos da desconsideração da personalidade jurídica somente alcançam os
sócios participantes da conduta ilícita ou que dela se beneficiaram, ainda que se trate de sócio majoritário
ou controlador”.
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SOCIEDADES DESPERSONIFICADAS
Discente: Victória Régia Batista Pires e Ana Clara Suzart Lopes da Silva.
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1. Sociedades em Comum:
1.1. Terminologia:
1.2. Patrimônio:
O patrimônio que irá responder pelo cumprimento das obrigações é o patrimônio dos
sócios, ou seja, as obrigações decorrentes do exercício da atividade são de
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O registro não é condição de existência das sociedades, mas condição para aquisição da personalidade
jurídica.
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Dessa forma, como regra geral, responde primeiro pelas obrigações contraídas
pela sociedade em comum o patrimônio especial constituído a partir das contribuições
dos sócios. Apenas quando exaurido esse patrimônio especial, todo o restante do
patrimônio dos sócios também é chamado a responder.
1.4. Administração:
2.1. Sócios:
Sócios Ostensivo:
O sócio ostensivo, que pode ser um empresário individual ou uma sociedade, é aquele
que exercerá a atividade em seu próprio nome, vinculando-se e assumindo toda
responsabilidade perante terceiros. Dessa forma, a sociedade em conta de participação
não firmará os contratos necessários para o exercício da atividade, mas o sócio ostensivo
que usará tão somente seu próprio crédito e seu próprio nome.
Sócio Participante:
2.2. Características:
O acerto entre os sócios pode ser firmado verbalmente ou por escrito, não se
exigindo qualquer formalidade para a validade do contrato. Os sócios podem prová-la por
qualquer meio. Ressalte-se que, caso seja firmada por escrito, é indiferente o seu registro,
isto é, mesmo que o contrato seja registrado não surgirá uma pessoa jurídica.
SOCIEDADE SIMPLES
1. Introdução:
As sociedades simples são aquelas que exercem as atividades não empresariais (nas
quais a organização é menos importante que a atividade pessoal) ou atividade de
empresário rural sem se registrar na junta comercial. Ressalvada a hipótese da atividade
rural, não são os sócios que definem se a sociedade é simples ou empresária, a definição
decorre do próprio objeto social.
2. Constituição:
Personalidade Jurídica:
Para adquirir personalidade jurídica, a sociedade deve arquivar seus atos constitutivos
no registro competente que, no caso das sociedades simples é o cartório de Registro Civil
das Pessoas Jurídicas, nos 30 dias subsequentes a sua constituição. O registro é exigido
para assegurar uma certa publicidade do que é a sociedade, assegurando o conhecimento
de elementos essenciais de sua vida a terceiros que negociam com ela.
Nada que esteja fora do contrato social pode ser oposto a terceiros. Há que se ressaltar
que, além do registro inicial, devem ser registradas quaisquer alterações no ato
constitutivo, bem como devem ser averbadas as instituições de sucursais ou filiais.
Ato Constitutivo:
o Administração da Sociedade:
3. Sócios:
Os sócios são a base da sociedade, conjunto de pessoas que se reúne para atingir fins
comuns.
Os sócios têm inúmeras obrigações para com a sociedade e para com os demais sócios.
Tais obrigações se iniciam no momento da constituição da sociedade, se outro não for
fixado pelo contrato social, e só terminam quando forem extintas as responsabilidades
sociais (art. 1.001).
Bens:
No caso de contribuição de bens, que não dinheiro, o sócio responde pela evicção
e pela solvência do devedor, no caso de transferência de créditos, ou seja, o sócio não se
desonera da sua obrigação, se ela não for efetivamente cumprida.
Discente: Victória Régia Batista Pires e Ana Clara Suzart Lopes da Silva.
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Serviços:
Caso o sócio descumpra tal dever, a sociedade deve notifica-lo para constituí-lo
em mora, assegurando-lhe um prazo de graça de 30 dias para cumprir o seu dever. Passado
tal prazo sem o cumprimento da obrigação, os demais sócios poderão optar por uma
indenização pelos danos causados pela mora do sócio ou pela sua exclusão ou pela
redução de sua quota ao valor integralizado.
Direitos Patrimoniais:
Direitos Pessoais:
Discente: Victória Régia Batista Pires e Ana Clara Suzart Lopes da Silva.
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Os direitos pessoais são inerentes à qualidade de sócios como a fiscalização dos atos
da administração da sociedade e a participação nas deliberações da sociedade (direito de
voto).
A quota, como bem integrante do patrimônio do sócio devedor, pode estar sujeita à
constrição judicial, para satisfazer os direitos dos credores. Havendo conflito entre o
direito do credor e o direito dos demais sócios de não aceitarem uma pessoa estranha,
deve-se tentar em primeiro lugar garantir aos demais sócios o direito de preferência,
adquirindo as quotas penhoradas por dívidas particulares do sócio. Não sendo exercida a
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Docente: Adriana Aureliano.
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3.4. Responsabilidade:
insuficiência desse patrimônio, os sócios podem ser chamados a responder com o seu
patrimônio social.
Essa responsabilidade vale para todos os sócios. Mesmo o sócio que ingressa na
sociedade não se exime da responsabilidade pelas obrigações anteriores à sua admissão.
O sócio que se retira ou é excluído permanece obrigado por dois anos, após a
averbação da sua saída em relação às obrigações anteriores à averbação da alteração
contratual. Na hipótese de falecimento do sócio, seus herdeiros mantêm a
responsabilidade por dois anos após a averbação da resolução da sociedade, em relação
às obrigações anteriores ao falecimento do sócio.
societário relativamente a um sócio pode ocorrer nos casos de: morte, exclusão e exercício
do direito de retirada.
4.2. Recesso:
Discente: Victória Régia Batista Pires e Ana Clara Suzart Lopes da Silva.
Docente: Adriana Aureliano.
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São possíveis motivos para a exclusão: grave inadimplência das obrigações sociais;
incapacidade superveniente; impossibilidade do pagamento de suas quotas. Dessa forma,
não se trata de qualquer inadimplemento, mas daquele que impede ou dificulta
extremamente a continuação da sociedade.
Definido o valor a ser recebido, a título de apuração dos haveres, ele deve ser pago
no prazo de 90 dias contados da liquidação da quota, salvo em disposição em contrário
do contrato social. Feito o pagamento do sócio que não mais faz parte da sociedade, a
princípio deve ser operada a redução do capital social na proporção das quotas que ele
possuía, contudo admite-se que os demais sócios supram o valor da quota, mantendo
íntegro o capital social.
No caso de morte do sócio, a ação poderá ser proposta pelo espólio do sócio falecido
ou por seus sucessores. No caso de recesso, o próprio sócio terá legitimidade para propor
a ação. Nos casos de exclusão, a ação poderá ser ajuizada pelo sócio excluído para
impugnar sua exclusão ou buscar a apuração de haveres. Nos casos de exclusão, em que
a sociedade for autora, a ação, a princípio, será ajuizada em face do sócio a ser excluído,
podendo haver litisconsórcio ativo com os demais sócios.
A ação deve ser ajuizada contra a sociedade e os demais sócios. Contudo, a sociedade
não será citada se todos os sócios o forem, mas ficará sujeita aos efeitos da decisão e à
coisa julgada. Os sócios e a sociedade, conforme o caso, serão citados para concordar
com o pedido ou apresentar a contestação no prazo de 15 dias. Regularmente citada, a
sociedade poderá ainda formular pedido de indenização compensável com o valor dos
haveres a apurar, como uma espécie de reconvenção.
5. A vontade da sociedade:
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A tomada de decisões da sociedade decorrerá da soma das vontades dos sócios, que
deverão atentar ao dever de lealdade, não votando quando tiverem interesses contrários
aos da sociedade. Exige-se o consentimento de sócios que representem mais da metade
do capital social, se o contrato social não exigir unanimidade.
Art. 1.010. Quando, por lei ou pelo contrato social, competir aos
sócios decidir sobre os negócios da sociedade, as deliberações
serão tomadas por maioria de votos, contados segundo o valor das
quotas de cada um.
6. Administração da sociedade:
Quanto o órgão age, quem age é a pessoa jurídica, por isso o órgão é o presentante
da pessoa jurídica.
Os administradores, que podem ser sócios ou não, devem ser indicados no contrato
social ou em instrumento separado, que deverá ser averbado à margem do registro da
sociedade, para assegurar ao público em geral o conhecimento de quem pode praticar atos
pela sociedade. Antes de tal averbação, o administrador assume responsabilidade
solidária com a sociedade pelos atos praticados, pois, sem a averbação, o terceiro de boa-
fé não tem como aferir a regularidade ou não da atuação do administrador.
oponha por desconhecimento ou por qualquer outro motivo, o administrador responde por
perdas e danos, se sabe ou devia saber que está agindo em desacordo com a intenção da
maioria.
6.5. Responsabilidade:
Perante terceiros, o administrador pode ser responsabilizado, quando age com culpa,
abrangendo inclusive a exorbitância dos poderes que lhe foram atribuídos. Tal
responsabilidade pode ser isolada ou solidária em relação à sociedade.
Contudo, conforme o art. 1.015, parágrafo único, a sociedade não se vincula pelos
atos praticados pelos administradores, se provar: limitação inscrita ou averbada no
registro de empresas; limitação conhecida por terceiro; ato estranho ao objeto social.
Conforme a teoria da aparência, se o ato parece regular é dessa forma que deve ser
tratado. A boa-fé dos terceiros que contratam com a sociedade em situação que acreditam
perfeitamente regular deve ser prestigiada.
1. Introdução:
As sociedades em nome coletivo e as sociedades em comandita simples caíram em
completo desuso diante do surgimento da sociedade limitada. Contudo, foram mantidas
no CC/02.
O Código Civil trata da sociedade em nome coletivo dos arts. 1.039 a 1.044, com
aplicação subsidiária das normas relativas à sociedade simples.
2.1. Histórico:
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A concepção da sociedade em nome coletivo como o tipo geral das sociedades deve
ser, no futuro, suplantada pela utilização das sociedades limitadas, tendo em vista que
representam a opção geral dos pequenos e médios empreendimentos no Brasil.
Os credores particulares do sócio só podem fazer valer os seus direitos sobre os lucros,
a que o sócio faz jus, não se admitindo a liquidação da quota do sócio devedor no correr
da existência da sociedade.
A lei que a regulamenta ainda está em vigor, pois suas normas estão no CC/02. É
uma das sociedades mais antigas dentro das personificadas (ao lado da sociedade em
comandita simples).
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Docente: Adriana Aureliano.
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2. Constituição:
Os sócios devem redigir um ato constitutivo, que visa constituir essa sociedade.
Neste ato constitutivo deve constar o nome dos sócios e quem irá administrar essa
sociedade.
Podendo ser uma sociedade simples (com ou sem fins lucrativos) ou empresária
(fins lucrativos – o contrato social deve trazer de que forma os sócios irão integralizar4 o
capital social5. Essa integralização deve refletir um patrimônio econômico – bens ou
dinheiro- pois busca o lucro e o ato constitutivo deve dizer quais são, quanto é e de que
forma. Todos os sócios são investidores, pois devem injetar capital através dessa
transferência, o valor não precisa ser igual. Contudo nem todos precisam ser sócios
gerenciadores – administradores, apresentam poder de gestão). Na sociedade em nome
coletivo, necessariamente, o administrador precisa ser um sócio.
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Transferir do patrimônio do sócio para a empresa.
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Capital inicial que a sociedade iria explorar e organizar os fatores de produção.
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indivisíveis que integram o patrimônio do sócio e tem valor econômico). A legislação não
traz mínimo ou máximo de quotas.
A regra geral é que o tipo societário seja ao final, contudo existem exceções. No
entanto, a denominação também pode usar elementos de nomes fantasia, não se deve
confundir com nome fantasia.
A sociedade em comandita simples apresenta dois tipos de sócios, que exercem papéis
distintos para a vida da sociedade. A ausência de um dos tipos de sócio por mais de 180
dias, apesar da subsistência da pluralidade de sócios da outra categoria, gera a dissolução
da sociedade.
O Código Civil rege a sociedade em comandita simples nos arts. 1.045 a 1.051, bem
como aplicam-se as disposições relativas às sociedades em nome coletivo, naquilo que
não for incompatível com o regime das comanditas simples.
3.2. Os sócios:
3.2.1. Comanditado:
3.2.2. Comanditário:
Contudo, ressalte-se que se impede a cessão das quotas sociais sem o consentimento
dos demais sócios. Tal regra se aplica também aos comanditários, denotando uma certa
importância da sua condição pessoal.
Deve ser constituída por pelo menos 2 sócios. Ocorre que é necessário ter pelo menos
um sócio na categoria comanditado e um na categoria comanditário (um sócio em cada
categoria).
Se não for caso de desconsideração da personalidade jurídica, eu sou vou poder cobrar
2 mil reais do grupo dos comanditários, porque o comanditário 1 tinha que integralizar
6 mil e integralizou só 4. Dois mil estão disponíveis para o credor caçar. O credor vai
caçar esses 2 mil tanto do comanditário 1 quanto do 2, porque ambos respondem
solidariamente. Grupo de comanditário nesse exemplo é formado por comanditário 1
(devia 6 e pagou 4 de integralização); comanditário 2 (devia 6 pagou 6 de
integralização).
Se Azevedo trocar de categoria e for para comanditário, deve retirar seu nome do nome
empresarial, porque se eu não retirar Azevedo vai continuar respondendo
ILIMITADAMENTE, para proteger o credor.
A comandita simples pode ser sociedade simples (não exerce atividade empresarial) ou
sociedade empresária.
A sociedade em comandita simples deve ser constituída por pelo menos dois
sócios, contudo está em desuso. Ocorre que além de ter esse mínimo de sócios, é
necessário ter pelo menos um dos sócios em uma das suas categorias. Existem duas
categorias de sócios: comanditados e comanditários, que apresentam características
distintas.
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Docente: Adriana Aureliano.
Semestre: 2017.1.
SOCIEDADE LIMITADA
Não é a sociedade que tem a responsabilidade, mas sim o sócio. Antigamente, o seu
nome era sociedade por quotas limitadas, depois sociedade de quotas limitadas.
Histórico: França.
Todos os sócios respondem de forma solidária pela integralização do capital social. Isso
significa que se algum sócio ainda não pagou o que deveria para a sociedade todos os
demais sócios respondem por essa falta de integralização do capital social.
A sociedade limitada, alguns pensam que a criação da pessoa jurídica foi para poder
limitar a responsabilidade dos sócios. A primeira legislação é da Alemanha, depois França
e, a partir daí tem-se a Espanha, Portugal e o Brasil. Atualmente, é regida pelas regras
que estão no CC e na ausência, aplica-se as regras da sociedade simples.
Os sócios podem ser pessoas físicas ou jurídicas. A sociedade limitada pode ser
simples ou empresária. Não tem capital social e nem quotas mínimas. Todos os sócios
respondem de forma limitada pelas obrigações sociais. Essa sociedade tem como ato
constitutivo um contrato social. Apesar da participação societária ser quotas, a sociedade
limitada pode ser de pessoas ou de capital, quando o contrato social é silente, ela é de
pessoas, para que seja de capital, deve vir expresso em cláusula prevista no contrato
social. Responsabilidade solidária pela integralização do capital social. É muito bem vista
no âmbito empresarial. No silêncio, será considerada de pessoas. Deve-se agredir em
Discente: Victória Régia Batista Pires e Ana Clara Suzart Lopes da Silva.
Docente: Adriana Aureliano.
Semestre: 2017.1.
Pode ser firma ou denominação, se for firma deve ter o nome civil dos sócios, no caso
de denominação, deve utilizar os elementos dos nomes civis dos sócios ou utilizar
elementos de nome fantasia, sendo denominação obrigatoriamente, deve-se inserir a
atividade, sendo possível trocar e ao final deve ter LTDA ou limitada. Se for firma, além
de identificar é assinatura, se for denominação, assinatura não será o nome empresarial,
mas o nome do administrador.
O nome fantasia não tem proteção legal, o nome empresarial tem proteção na sede em
que for registrada e a marca apresenta proteção nacional. Marca é bem, então, marca se
vende.
Quanto existe pelo menos um ato constitutivo, os sócios poderão provar a existência
de uma sociedade irregular, outrossim, é preciso existir pelo menos um ato constitutivo.
Terceiro pode provar a existência da sociedade, quer seja irregular, quer seja de fato de
qualquer jeito e pode executar qualquer um, não existe benefício de ordem.
Discente: Victória Régia Batista Pires e Ana Clara Suzart Lopes da Silva.
Docente: Adriana Aureliano.
Semestre: 2017.1.
SOCIEDADE SIMPLES
O ato constitutivo é o contrato social. Trata-se contrato social sui generis, não é
bilateral (duas partes que tem direitos e deveres recíprocos – sinalagmático). O contrato
social é plurilateral (direitos e deveres entre eles e para com as sociedades e os credores
da sociedade). As suas regras encontram-se previstas no Código Civil.
A sociedade simples pura não é comum e um dos motivos é que os sócios respondem
de forma ilimitada pelas obrigações sociais. O registro é no cartório civil de pessoas
jurídicas. O contrato social deve ser por escrito. Quando se trata de sociedade simples, o
ato constitutivo deve ir a registro em 30 dias. A participação societária é representada por
quotas. A sociedade simples pura é titular de uma atividade não empresarial. Os sócios
podem ser pessoas físicas ou jurídicas.
A integralização dos bens pode ter prestação de serviços (SÓ NA SIMPLES PURA),
isso não quer dizer que não seja possível ter sócios remissos (não cumprem com o que foi
determinado) ou responder pela evicção. No ato constitutivo, além de prever capital
social, este deve dizer se é à vista, à prazo e se, porventura, os sócios não cumprirem com
a integralização podem se tornar remissos. Quando se trata de sócio remisso, três coisas
podem ocorrer (elas não se excluem necessariamente): pode-se solicitar indenização por
perdas e danos, decorrente da morta; pode ser feita a exclusão desse sócio
extrajudicialmente; ou pode perder parte do capital societário.
SOCIEDADE SIMPLES
Caderno de Victória:
DA SOCIEDADADE SIMPLES
Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que,
além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará:
Parágrafo único. O excesso por parte dos administradores somente pode ser oposto a
terceiros se ocorrer pelo menos uma das seguintes hipóteses:
O administrador abaixo não necessariamente é sócio. Se não for sócio, não se fala em
desconsideração da personalidade jurídica.
Art. 1.017. O administrador que, sem consentimento escrito dos sócios, aplicar créditos
ou bens sociais em proveito próprio ou de terceiros, terá de restituí-los à sociedade, ou
pagar o equivalente, com todos os lucros resultantes, e, se houver prejuízo, por ele
também responderá.
Parágrafo único. Fica sujeito às sanções o administrador que, tendo em qualquer operação
interesse contrário ao da sociedade, tome parte na correspondente deliberação.
Art. 1.020. Os administradores são obrigados a prestar aos sócios contas justificadas de
sua administração, e apresentar-lhes o inventário anualmente, bem como o balanço
patrimonial e o de resultado econômico.
Empresa familiar não faz isso.
Art. 1.021. Salvo estipulação que determine época própria, o sócio pode, a qualquer
tempo, examinar os livros e documentos, e o estado da caixa e da carteira da sociedade.
Qualquer sócio , independente de ser administrador.
SUBTÍTULO II
Da Sociedade Personificada
CAPÍTULO I
Da Sociedade Simples
Seção I
Do Contrato Social
Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que,
além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará:
Você também pode ter registro no CNPJ sem ser pessoa jurídica, como o condomínio,
que nem personalidade jurídica tem.
Art. 1.023. Se os bens da sociedade não lhe cobrirem as dívidas, respondem os sócios
pelo saldo, na proporção em que participem das perdas sociais, salvo cláusula de
responsabilidade solidária.
Lembre que se é sociedade simples pura o sócio responde ilimitadamente. Se for simples
pq é civil, existe limitação da responsabilidade.
Art. 1.024. Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da
sociedade, senão depois de executados os bens sociais.
Lembre que nas sociedades não personificadas os bens integram o patrimônio especial.
Lembre que SEMPRE há esse "benefício de ordem", não importa o tipo de sociedade.
Art. 1.025. O sócio, admitido em sociedade já constituída, não se exime das dívidas
sociais anteriores à admissão.
O sócio tem responsabilidade para com a sociedade, outros sócios e CREDORES. O
fundamento disso é que o sócio novo que entrou na sociedade está nela e foi ela que
contraiu a obrigação, devendo responder por ela.
Art. 1.026. O credor particular de sócio pode, na insuficiência de outros bens do devedor,
fazer recair a execução sobre o que a este couber nos lucros da sociedade (dividendos do
sócio), ou na parte que lhe tocar em liquidação da participação societária (isso significa
penhora).
Sociedade de pessoas não pode ter gente estranha interferindo então você não é obrigado
a ter o credor como sócio. As quotas serão penhoradas e não transferidas ao credor.
Liquidação não se confunde com alienação.
Antes de 2002 não existia sociedade simples, pois está era chamada de sociedade civil.
Art. 1.031. Nos casos em que a sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da
sua quota, considerada pelo montante efetivamente realizado, liquidar-se-á, salvo
disposição contratual em contrário, com base na situação patrimonial da sociedade, à data
da resolução, verificada em balanço especialmente levantado.
AULA 7 - 19/06
SOCIEDADE SIMPLES
PURA OU LTDA, COMANDITA SIMPLES e em nome coletivo
Seção V
Da Resolução da Sociedade em Relação a um Sócio
III - se, por acordo com os herdeiros, regular-se a substituição do sócio falecido.
Art. 1.029. Além dos casos previstos na lei ou no contrato, qualquer sócio pode retirar-se
da sociedade; se de prazo indeterminado, mediante notificação aos demais sócios, com
antecedência mínima de sessenta dias; se de prazo determinado, provando judicialmente
justa causa.
Parágrafo único. Nos trinta dias subseqüentes à notificação, podem os demais sócios optar
pela dissolução da sociedade.
Art. 1.030. Ressalvado o disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, pode o sócio ser
excluído judicialmente, mediante iniciativa da maioria dos demais sócios (maioria da
participação societária), por falta grave no cumprimento de suas obrigações, ou, ainda,
por incapacidade superveniente.
O incapaz perde o poder de gestão. Os sócios podem tentar excluir o incapaz, mas ele
poderá pleitear sua continuação (sem poder de gestão) por meio de representante.
Discente: Victória Régia Batista Pires e Ana Clara Suzart Lopes da Silva.
Docente: Adriana Aureliano.
Semestre: 2017.1.
Parágrafo único. Será de pleno direito excluído da sociedade o sócio declarado falido, ou
aquele cuja quota tenha sido liquidada nos termos do parágrafo único do art. 1.026.
Uma sociedade simples pode ter em seu quadro societário um empresário individual e
uma sociedade empresária. Pode ter, mas se for sociedade simples em nome coletivo é
regra que só pode haver pessoa natural em seu quadro societário (Art. 1039).
Art. 1.031. Nos casos em que a sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da
sua quota, considerada pelo montante efetivamente realizado, liquidar-se-á, salvo
disposição contratual em contrário, com base na situação patrimonial da sociedade, à data
da resolução, verificada em balanço especialmente levantado.
§ 2º - A quota liquidada será paga em dinheiro (em conta), no prazo de noventa dias, a
partir da liquidação, salvo acordo, ou estipulação contratual em contrário.
Art. 1.032. A retirada, exclusão ou morte do sócio, não o exime, ou a seus herdeiros, da
responsabilidade pelas obrigações sociais anteriores, até dois anos após averbada a
resolução da sociedade; nem nos dois primeiros casos, pelas posteriores e em igual prazo,
enquanto não se requerer a averbação.
Seção VI
Da Dissolução
I - o vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este e sem oposição de sócio, não
entrar a sociedade em liquidação, caso em que se prorrogará por tempo indeterminado;
III - a deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo indeterminado;
A transformação de uma sociedade em outra não tem disposição expressa nos casos da
sociedade em comandita por ações e em nome coletivo, mas eu posso fazer a
transformação subsidiariamente. Não está expresso no CC.
Parágrafo único. Dissolvida de pleno direito a sociedade, pode o sócio requerer, desde
logo, a liquidação judicial.
Art. 1.038. Se não estiver designado no contrato social, o liquidante será eleito por
deliberação dos sócios, podendo a escolha recair em pessoa estranha à sociedade.
Essa pessoa estranha pode ser um escritório, um administrador. Alguém especializado em
liquidar e fazer a dissolução. Isso não é uma intervenção. Quem passa por intervenção é
banco, porque para ser dissolvido precisa sofrer intervenção primeiro, depois se declara
a falência.
I - se eleito pela forma prevista neste artigo, mediante deliberação dos sócios;
SOCIEDADE EM COMANDITA
II - quando por mais de cento e oitenta dias perdurar a falta de uma das categorias de
sócio.
Texto sobre diferença entre a sociedade simples e a pura será colocado no grupo do
Facebook.
A professora afirma que a sociedade limitada surgiu na Inglaterra, ainda que não existisse
lei regulando-a. A professora fala bastante sobre esse histórico no livro dela. Para ela, a
inexistência da lei não impede que afirmemos que a sociedade limitada primeiro existiu
na Inglaterra, até porque nos países de common law a lei não seria necessária. Não há,
portanto, divergência para a professora quanto ao local de surgimento das sociedades
limitadas.
As comanditas surgem nas navegações: parte dos sócios têm responsabilidade limitada,
parte não tem. Se a sociedade não tem bens quem assume o ônus é primeiro o sócio com
responsabilidade ilimitada e depois o com responsabilidade limitada.
Ainda na parte histórica, devemos frisar o segundo pós guerra e a briga da Alemanha
contra a França pela região da Alsácia Lorena. Houve a difusão da sociedade limitada pra
França e depois Portugal. Variavam entre esses países qual era o capital social mínimo,
qual era a quantidade de quotas mínimas por sócio e como se daria a integralização.