Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2
CARACTERÍSTICAS DO DIREITO
EMPRESARIAL
1. Internacionalidade e Cosmopolitismo
Em decorrência da globalização, o direito empresarial possui modernas relações
econômicas em nível mundial, ratificando assim, o seu universalismo,
internacionalidade e cosmopolitismo.
Isso significa que toda atividade empresarial é exercida em vários países, e não a
nível nacional.
2. Onerosidade
A característica deste princípio é o lucro, remuneração do trabalho e do capital,
portanto, não há voluntariado.
Só há possibilidade de uso do direito empresarial quando existe troca entre as
partes, a fim de que atinjam seus interesses econômicos ou patrimoniais.
Assim sendo, a onerosidade é a responsável pela análise de custos referentes às
operações comerciais ou financeiras.
3
CARACTERÍSTICAS DO DIREITO
EMPRESARIAL
3. Fragmentarismo
No Brasil, a maioria dos temas relacionados ao direito empresarial são atrelados
à regulações e leis, como o Código Civil Lei das Sociedades Anônimas, ou
outras. Isso quer dizer que não é um código comercial nacional, podendo ser
fragmentado e ter como base vários códigos aplicáveis, como, por exemplo:
•Código Civil;
•Código de Defesa do Consumidor;
•Lei de Locações;
•Lei Complementar nº 123/2006 – Estatuto das Micro e Pequenas Empresas;
•Lei da Recuperação Judicial, Extrajudicial e Falência nº 11.101/2005;
•Instruções Normativas do Departamento de Registro do Comércio.
4
CARACTERÍSTICAS DO DIREITO
EMPRESARIAL
4. Individualismo
Como a própria palavra explica, o individualismo, no direito empresarial,
também diz respeito apenas ao interesse de um indivíduo. Sendo assim,
o lucro pessoal é um dos valores que dá sentido a característica
existente.
No entanto, isso não significa, que ser individual é se focar apenas no
bem próprio. Pelo contrário, é nas reações entre os indivíduos e
empresas que nasce a sociedade democrática de direito.
E, no meio dessa relação, por meio de leis é que é possível disciplinar as
relações e cuidar do objetivo principal: o lucro.
5
CARACTERÍSTICAS DO DIREITO
EMPRESARIAL
5. Informalismo ou simplicidade
Como o objetivo é o lucro e como há intenção de contribuir para o desenvolvimento
econômico, nesta área há menos formalismo e maior flexibilidade nos negócios,
evitando-se sempre a informalidade e excesso de burocracia que atrapalhem o
movimento comercial em algum nível.
6. Elasticidade e dinamismo
A elasticidade, diz respeito a mudanças constantes nos contratos e nas relações
comerciais como um todo, criando assim um panorama de extrema elasticidade onde
podem existir mais de uma forma de resolver, de maneira satisfatória, o mesmo
problema.
O dinamismo subentende que existirão mudanças no percurso da empresa e,
consequentemente, podem existir mudanças também nos entendimentos jurídicos
envolvidos, convertendo-se num ambiente extremamente volátil, o que costuma trazer
riscos e oportunidades aos envolvidos.
6
EMPRESA
7
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL
É a representação patrimonial do empresário ou da sociedade
empresária, englobando apenas elementos do seu ativo, incluindo bens
materiais e imateriais.
De acordo com o art. 1.142 C.C., estabelecimento empresarial é a
reunião de bens para a consecução dos objetivos empresariais.
Os bens materiais compreendem coisas corpóreas imóveis e móveis, tais
como: edifícios, terrenos, veículos, mobiliários, mercadorias.
Já os bens imateriais compreendem coisas incorpóreas tais como título
do estabelecimento, ponto e clientela.
8
TÍTULO DO ESTABELECIMENTO
É o nome pelo qual o estabelecimento é
conhecido (nome fantasia).
O empresário supostamente lesado
pelo uso do seu nome de fantasia por
outrem tem, necessariamente, que
provar o prejuízo suportado
9
PONTO COMERCIAL
Surge em decorrência da atividade exercida no
estabelecimento, onde se cultiva uma clientela que
reconhece o estabelecimento pelo seu endereço.
Diante da sua importância, o legislador criou norma
específica para resguardar o empresário/ empresa /
sociedade, que tem seu estabelecimento em imóvel alheio
– Lei 8.245/91 – Ação renovatória.
10
CLIENTELA
•É o conjunto de pessoas que habitualmente negociam com
o estabelecimento.
•Cliente - Aquele que procura a empresa habitualmente
em razão de sua qualidade, preço, atendimento, etc
•Freguês - Aquele que eventualmente procura o
estabelecimento em função de sua localização ou
oportunidade
11
EMPRESÁRIOS
São aqueles que praticam atividade econômica organizada para a
produção, transformação ou circulação de bens e prestação de
serviços visando lucro.
O empresário pode ser pessoa física ou jurídica.
Quando pessoa jurídica, estaremos diante de uma sociedade
empresária, que se constitui para a prática de atividade própria do
empresário individual – art. 982 C.C..
Quando pessoa física, estaremos diante do empresário individual, que
exerce profissionalmente atividade negocial – art. 966 C.C.. Para
tanto, terá necessariamente que estar em pleno gozo da sua
capacidade civil – art. 972 C.C..
12
EMPRESÁRIOS – VEDAÇÕES AO EXERCÍCIO
De acordo com o art. 972 C.C., são proibidos de exercer atividade empresarial:
a. funcionários públicos;
b. militares da ativa (art. 29 da Lei 6.880/80);
c. deputados e senadores (art. 54 CF);
d. auxiliares do empresário (leiloeiros, despachantes, aduaneiros);
e. falidos (art. 102 da Lei 11.101/05).
Art. 102. O falido fica inabilitado para exercer qualquer atividade
empresarial a partir da decretação da falência e até a sentença que
extingue suas obrigações, respeitado o disposto no § 1o do art. 181
desta Lei.
13
EXERCÍCIO IRREGULAR DA ATIVIDADE EMPRESARIAL
Aquele que é impedido de exercer atividade empresarial e, mesmo assim, se
encarrega de exercê-la estará desenvolvendo atividade irregular, podendo
sofrer sanções.
Porém, os atos por ele praticados não são nulos, tendo validade perante
terceiros, devendo o impedido responder pelas obrigações contraídas.
Os impedidos que exercem empresa estão sujeitos ao regime de falência, vez
que se enquadram no conceito de empresário previsto no art. 966 C.C.. Eles
não estão sujeitos à recuperação.
O fato de serem impedidos para o exercício da atividade empresarial não
quer dizer que existem restrições de serem acionistas ou quotistas de uma
sociedade empresária.
14
REGISTRO DO EMPRESÁRIO
O artigo 967 C.C. prevê a obrigatoriedade da inscrição do
empresário no Registro Público de Empresas Mercantis (RPEM)
antes do início da atividade empresarial.
No entanto, no que tange a tal obrigatoriedade, temos duas
correntes:
A primeira corrente afirma que, atualmente, a matrícula (registro)
não é necessária, tendo em vista que para ser considerado
empresário basta apenas o exercício profissional habitual da
atividade empresarial, vez que não é o registro que qualifica o
empresário, mas, a atividade que desempenha.
15
REGISTRO DO EMPRESÁRIO
A segunda corrente defende que o registro é obrigatório, sendo um dos
principais deveres do empresário para oficializar sua condição. Para
essa corrente, a falta de registro caracteriza a prática irregular da
atividade empresarial, surgindo, assim, os empresários informais, de fato.
A corrente mais aceita é a que defende a necessidade do registro nos
moldes do art. 967 C.C., como também o exercício profissional da
atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens
ou de serviços (art. 966 C.C.), tendo em vista que o registro gera uma
presunção relativa do exercício de atividade empresarial que apenas se
converterá em realidade com a efetiva prática profissional.
16
REGISTRO DO EMPRESÁRIO
•A sociedade que opera embora não tenha inscrito seus atos
constitutivos no Registro Público de Empresas Mercantis é
denominada “sociedade em comum”
•Nesse caso seus sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas
obrigações sociais.
• Ressalta-se, ainda, que tais sociedades não estão sujeitas à
recuperação no caso de falência.
17
ARQUIVAMENTO DOS ATOS SOCIETÁRIOS
É necessário o arquivamento de determinados atos e documentos relativos à
sociedade empresária para que produzam efeitos jurídicos válidos.
Ressalta-se que, mesmo quando não obrigatórios, poderá o
empresário/sociedade empresária arquivar atos para sua maior segurança.
Os documentos pertinentes às empresas deverão ser arquivados na Junta
Comercial nos 30 (trinta) dias subseqüentes a sua assinatura, a cuja data
retroagirão os efeitos do arquivamento.
Fora desse prazo, o arquivamento só produzirá efeitos a partir do despacho
que o conceder – art. 1.181 C.C..
18
ESCRITURAÇÃO
Livros Fiscais
Ao contrário dos demais livros, embora sejam obrigatórios, não tem
função de ajudar o empresário na administração da sua empresa, mas
serve apenas para fiscalização e determinação dos valores devidos ao
erário público, a exemplo do Livros de Entradas de Mercadorias
21
EXIBIÇÃO DOS LIVROS EMPRESARIAIS
Os livros empresariais contêm informações precisas de toda a vida
da empresa, sendo seu uso restrito, não sendo suas informações,
obrigatoriamente, públicas.
No entanto, tal restrição possui exceções previstas no § 1º do art.
1.191 do C.C., que permite o acesso irrestrito da autoridade
administrativa responsável pela fiscalização tributária.
Em se tratando de livro obrigatório, não há motivo para o
empresário se recusar a exibí-lo, tendo em vista que ele tem o
dever legal de tê-lo consigo, sempre atualizado.
22
As Sociedades Simples e
Empresárias
23
SOCIEDADES SIMPLES
Estão disciplinadas nos artigos 997 e seguintes do CC e são
constituídas com a finalidade da prestação de serviços
decorrentes de atividade intelectual e de cooperativa.
Em razão de não terem caráter empresarial, não precisam ser
registradas obrigatoriamente na Junta Comercial, bastando a
inscrição do contrato social no Registro Civil de Pessoas Jurídicas
do local da sede.
24
SOCIEDADES SIMPLES
Um importante ponto a ser observado no momento da constituição desse
tipo de empresa, é a decisão quanto à responsabilidade dos sócios
pelas consequências da gestão da sociedade, podendo essa
responsabilidade ser fixada como limitada ou ilimitada.
Esse tipo de sociedade é muito utilizado por profissionais liberais, a
exemplo de médicos que prestam serviços exclusivos vinculados à
medicina, citando como exemplo, a realização de exames em diversas
áreas e o atendimento clínico, sendo também o tipo de sociedade ideal
para o exercício de outras atividades de profissão regulamentadas, a
exemplo de contadores, engenheiros e advogados.
25
SOCIEDADES EMPRESÁRIAS
A origem da sociedade empresaria deu-se no momento em que o
homem percebeu que determinadas tarefas poderiam ser
desenvolvidas de maneira mais eficiente se fossem realizadas por
duas ou mais pessoas em comunhão de esforços e objetivos.
No direito romano, houve as primeiras legislações a esse respeito
– regulando a associação entre os herdeiros para a administração
dos bens deixados por seus ascendentes; criação das sociedades
com fins específicos de arrecadação de impostos ou para
compras de escravos.
26
ORIGENS
Na Idade média – mercantilismo – Itália
Surgiu o modelo mais próximo do que hoje se entende por
sociedade empresária – desenvolvendo-se a idéia de separação dos
patrimônios dos sócios em relação ao patrimônio da sociedade.
Nessa época, as sociedades eram eminentemente “intuiti personae”,
ou seja, o que aproximava os sócios eram suas características pessoais e
seus objetivos em comum – “affectio societatis” – existente até os dias de
hoje nas chamadas sociedades de pessoas.
No Renascimento (1.300 a 1.700)– bastava para o ingresso na
sociedade, a contribuição financeira, surgindo as sociedades de capital.
27
CONCEITO
São as organizações econômicas dotadas de personalidade jurídica
e patrimônio próprio, constituídas, ordinariamente, por uma ou mais
pessoas, que têm como objetivo a produção ou a troca de bens ou
serviços com fins lucrativos – art. 981 C.C..
Assume, hoje em dia com destaque, duas das cinco formas admitidas
na legislação em vigor:
1. Ltda. (limitada)
2. S.A. (sociedade anônima).
28
REQUISITOS PARA CONSTITUIÇÃO
Agente capaz
objeto lícito, possível, determinado ou determinável
forma prescrita ou não defesa em lei;
Noção de ordem pública
há de corresponder ao senso jurídico de uma determinada nação,
isto é, aos princípios indispensáveis à vida em sociedade, segundo os
princípios do direito nela vigente;
pluralidade ou individualidade de sócios:
no direito comercial brasileiro a partir de 2019 se admite a
existência de sociedade unipessoal originária, ou seja, uma
sociedade empresária tem que resultar da vontade de uma ou mais
pessoas;
29
CAPITAL SOCIAL
A constituição de uma sociedade inicia-se pela formação do capital
social, que é o primeiro patrimônio da sociedade;
Capital social é o somatório das parcelas afetadas no patrimônio do
sócio para ser transferido para a sociedade a fim de garantir os
credores e numerário necessários ao desenvolvimento da atividade.
Representa o montante de recursos que os sócios disponibilizam para
a constituição da sociedade para dar início às suas atividades, quando a
pessoa jurídica necessita de dinheiro ou bens, que são providenciados
pelos que a constituem.
O capital social é sempre expresso em moeda corrente, mas a
contribuição do sócio para sua formação pode ser realizada em
dinheiro ou em qualquer outro bem suscetível de avaliação em
dinheiro. 30
CAPITAL SOCIAL
Na hipótese de transmissão de domínio, de posse ou de uso de coisa a
favor da sociedade, o sócio responde pela evicção (perda do bem por
decisão judicial);
Em se tratando de cessão de crédito, o sócio responde pela solvência
do devedor (art. 1.005 C.C.);
affectio societatis: é o requisito subjetivo da existência da sociedade,
que constitui simplesmente, na vontade (animus) de constituir sociedade;
co-participação nos lucros e perdas: a distribuição dos lucros e a
responsabilidade pelas perdas atenderão à proporcionalidade da
participação de cada sócio na sociedade, salvo disposições em
contrário previsto no contrato social.
É nula a cláusula do contrato social que exclua o sócio de participar
dos lucros e das perdas (art. 1.008, C.C.) – cláusula leonina.
31
CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES
I - QUANTO À RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS
1. Responsabilidade ilimitada:
Os sócios respondem de maneira subsidiária, porém, solidária e
ilimitadamente, nas
Sociedade em nome coletivo (art. 1.039, C.C.),
Sociedade em comum, irregular ou de fato (art. 990, C.C.).
A responsabilidade dos sócios é subsidiária em relação à sociedade,
porque há benefício de ordem (os bens particulares dos sócios não
podem ser executados, senão depois de executados os bens da
sociedade – art.1.024, C.C.)
32
CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES
I - QUANTO À RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS
2. Responsabilidade Limitada
os sócios respondem somente até um determinado limite pelas
dívidas da sociedade, ou seja, respondem de maneira limitada a
um quantum pré-estabelecido no estatuto ou no contrato social.
Os sócios da sociedade limitada, respondem pela integralização
do capital social
Os sócios da sociedade anônima respondem pelo montante das
ações por eles subscritas.
33
CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES
I - QUANTO À RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS
3. Responsabilidade Mista:
É o tipo de sociedade na qual encontramos sócios
que respondem ilimitadamente e sócios que
respondem limitadamente pelas dívidas da
sociedade.
Exemplos :
em comandita por ações
em comandita simples
em conta de participação
34
CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES
II - QUANTO À ESTRUTURA ECONÔMICA
Depende da maior ou menor importância do affectio societatis ou do grau de
dependência em relação às qualidades subjetivas dos sócios.
1. Sociedade de capital: o que importa nessas sociedades é a contribuição financeira
do sócio, não tendo nenhum significado suas características e aptidões como é o caso
das sociedades anônimas e em comandita por ações.
Se todos os sócios forem pessoas jurídicas, as sociedades será de capital, pois não há
como ter vinculo pessoal entre pessoa jurídicas.
1. Personificadas:
sociedades que possuem personalidade jurídica, o que decorre
de sua constituição por documento no Registro Público das
Empresas ou Registro Civil das Pessoas Jurídicas – art.
1.150,C.C..
2. Não-personificadas
sociedades comuns e em conta de participação.
36
CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES
IV. QUANTO A NATUREZA DO ATO CONCEPTIVO
37
DIREITOS DOS SÓCIOS
•1. Participação nos resultados:
•Nos termos do art. 1.007 C.C. os sócios têm o direito de
participarem dos lucros sempre que o exercício social for positivo.
• Tais lucros, são distribuídos aos sócios de forma proporcional a
sua contribuição para o capital social, salvo disposição em
contrário prevista no contrato social.
• No caso da S.A., os lucros serão divididos conforme previsão
estatutária, o que é permitido por lei;
••
38
DIREITOS DOS SÓCIOS
2. Direito de votar nas deliberações sociais
•Nas sociedades de pessoas, o voto é instrumento de manifestação
da vontade dos sócios, sendo a regra a participação dos sócios
nas deliberações sociais (art.1.010 C.C.).
•Já nas sociedades de capital, o direito de voto não é essencial,
sendo inerente aos acionistas ordinários. Estes, sempre, terão o
direito de participar das deliberações sociais, ressalvadas aquelas
de competência dos administradores.
39
DIREITOS DOS SÓCIOS
3. Fiscalizar a administração da sociedade
• é garantido aos sócios o direito de acompanhar os atos de gestão,
bem como de examinar a escrituração contábil da sociedade;
4. Recesso (retirada):
•é garantido ao sócio o direito de sair da sociedade quando não
concordar com deliberação substancial da Assembléia Geral. Neste
caso, o sócio será reembolsado do valor que lhe cabe, deixando o
quadro acionário da companhia (art. 1.077 C.C.):
40
OBRIGAÇÕES DOS SÓCIOS
•As obrigações dos sócios têm início no momento da celebração do
contrato social.
•A principal obrigação do sócio é a integralização do capital social.
•No momento da constituição da sociedade, os futuros sócios se
comprometem a contribuir com determinada quantia em dinheiro ou bens
para a formação do capital social (subscrição).
•Comprometem-se também à efetiva integralização de tais valores.
•Caso não cumpra tal obrigação da forma e no prazo ajustado, o sócio
será considerado remisso (art. 1.004 C.C.) podendo a sociedade
demandá-lo judicialmente ou excluí-lo da sociedade.
41