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Fique também com os comentários sobre os resultados do último trimestre de 2022 do BTG Pactual
(BPAC11 ), BR Partners (BRBI11) e Nu (NUBR33), além dos comentários sobre a produção de janeiro
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17/02/2023, 17:30 Mantendo a batida - Parte III | Empiricus - Área do Assinante
Boa leitura!
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Prólogo
Caro leitor,
As últimas semanas foram recheadas de notícias corporativas relatando os problemas do endividamento excessivo.
Primeiro, foi a Oi (OIBR3), que precisou abrir um novo processo de recuperação judicial. Em seguida vieram a
Americanas (AMER3), com as possíveis fraudes contábeis; a Marisa (AMAR3 ), que precisa renegociar suas
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dívidas ou levantar capital urgentemente; e as aéreas, em especial a Azul (AZUL4 ), que também precisará de um
plano de alongamento das dívidas — atualmente ela possui R$ 1,4 bilhão em caixa e dívidas de R$ 1,3 bilhão que
É bem verdade que o ambiente macroeconômico difícil tem uma parcela de culpa. Os juros elevados parecem tê-las
atingido em cheio. Mas é preciso ter em mente que a construção da estrutura de capital das empresas é algo que
deveria se apoiar em um horizonte mais extenso, sujeito às mudanças de regime da política monetária e as variações
do ciclo econômico.
Sob o teorema de Modigliani e Miller, escrito em 1958, a alavancagem financeira deveria ser capaz de aumentar o
valor da firma. Seu ápice deveria ser atingido quando a estrutura de capital, dividida entre capital próprio e
endividamento, fosse a ótima. É bem verdade que nenhuma empresa sabe exatamente qual é esse número mágico.
Mas alguma dose de bom senso deveria ser observada pelos administradores na hora de mitigar o risco proveniente
da alavancagem excessiva.
Veja a imagem a seguir:
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Figura 1 — Valor da companhia e custo da dívida em função da alavancagem. Fonte: Empiricus Research
Quando os ventos econômicos estão a favor, normalmente, os administradores das companhias costumam focar no
crescimento dos negócios. Para isso, carregam seus caixas com recursos de terceiros, por meio da emissão de
dívidas. Enquanto o serviço da dívida cabe dentro do fluxo de caixa, o endividamento aumenta, levando a empresa a
maximizar seu valor intrínseco por meio da alavancagem financeira. Quando a estrutura de capital é mantida em
O problema é que os administradores só descobrem se conseguiram otimizar de fato a estrutura de capital da
empresa quando a virada do ciclo econômico acontece. Em ambientes inóspitos, com política monetária restritiva, a
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desconstrução daquilo que era enxergado como ótimo vem a galope. Rapidamente, as contas começam a deteriorar e
as taxas para financiar a manutenção do crescimento aumentam. O custo da dívida passa a ser um fardo e, por isso, o
valor da empresa cai. Se o administrador resolver manter o ritmo de crescimento, as chances de destruição
Em parte, esta é a história destas e de outras companhias presentes na Bolsa brasileira. O forte estímulo monetário
fez com que as empresas participassem de uma verdadeira corrida por recursos de terceiros. A busca pelo
crescimento a qualquer preço se tornou praxe de todos os setores da economia. A conta chegou, e somente aqueles
que conseguiram manter os pés no chão e a visão para prazos mais alongados conseguirão gerar valor para seus
A Carteira Empiricus em fevereiro
A temporada de resultados começou a esquentar. Nos últimos dias, foram os bancos responsáveis pelas fortes
emoções na Bolsa brasileira. Vimos os números de Itaú (ITUB4) e BTG Pactual (BPAC11) animarem os investidores.
Por outro lado, os resultados do Bradesco (BBDC4 ) vieram ruins o suficiente para derrubar fortemente as suas
ações. Já o trimestre de Nubank (B3: NUBR33) veio mais uma vez repletos de ajustes. A manchete, como sempre,
estampa um brilho fora da curva, que ao nosso ver precisa ser parcialmente desconstruído (pelo menos parcialmente).
Em fevereiro, o Ibovespa ainda se encontra no campo negativo. No fechamento de ontem, o principal índice da Bolsa
brasileira marcava 107.900 pontos, registrando uma queda de -4,92% no mês. No ano, a perda acumulada é de
-1,72%.
Já a Carteira Empiricus perde -0,62% em fevereiro, puxada pela queda do book de ações. Com a volatilidade em
níveis elevados, a Bolsa brasileira não consegue sair do patamar atual. Os grandes vilões desse mês são o book de
ações, cuja desvalorização alcança -6,24%, e o book de venda coberta, que perde -6,53%.
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A carteira pormenorizada pode ser conferida no quadro resumo, localizado no início da publicação. Fique a seguir com
os comentários sobre os resultados do último trimestre de 2022 do BTG Pactual (BPAC11 ), BR Partners (BRBI11)
e Nu (NUBR33), além dos comentários sobre a produção de janeiro da 3R Petroleum (RRRP3), a prévia operacional
Forte abraço,
João Piccioni
Índice
Book de ações
Book de ideias
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Book de Renda
59,00%
Fixa
Indexado ao IPCA Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2055 (NTN-B) 10,00%
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Book de
22,25%
Ações
A Equatorial (EQTL3 ) divulgou sua prévia operacional sem muitas surpresas, mas com evolução na
No segmento de distribuição, o número de consumidores cresceu +4%, e a Energia injetada total aumentou
+2,3% na comparação com o 4T21, com destaque para as distribuidoras do Maranhão (+6,1%) e do Pará
(+4,0%), que mais do que compensaram o recuo em Alagoas (-3,2%), que sofreu com fortes chuvas no
período. Lembrando que esses números ainda não consideram a recém-adquirida Celg-D.
Em termos de energia faturada total, o crescimento foi um pouco maior (+3,1%), o que mostra evolução no
Sobre isso, é importante ressaltar que os roubos de energia recuaram -1,6 p.p, deixando a companhia a
No segmento de Renováveis, a redução da velocidade média dos ventos (de 8,3 m/s no 4T21 para 8,0 m/s
no 4T22) atrapalhou, mas a entrada em operação do complexo Serra do Mel no início de 2022 mais do que
compensou esse efeito negativo. No consolidado, a energia gerada aumentou +5,5%, e atingiu 1.360 GWh.
No segmento de saneamento, notamos evoluções consistentes em praticamente todos os indicadores
O número de ligações aumentou, o que combinado com uma redução no índice de perdas fez o volume de
água faturada saltar quase +40% e de esgoto faturado +49%. Mesmo assim, é importante lembrar que o
índice de cobertura e o índice de perdas ainda são muito ruins de maneira geral, o que significa um amplo
A prévia mostrou números decentes e melhora operacional em praticamente todas as subsidiárias da
Equatorial, indicando um 4T22 sólido pela frente. Ao negociar por 13 vezes os lucros esperados para 2023,
com muitas melhorias para extrair de suas subsidiárias e um excelente histórico de execução, a Equatorial
segue na carteira.
Ontem, antes da abertura do mercado, a 3R Petroleum divulgou seus dados de produção referentes a
janeiro/2023, que vieram em linha com nossas expectativas. A produção média diária da companhia no mês
atingiu 23,0 mil barris de petróleo equivalente por dia (boe/d), crescimento em torno de 23,5% M/M.
Fonte: 3R Petroleum
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O principal agente para o crescimento foi o Polo-Terra, que concluiu seu primeiro mês integral sob operação
da 3R. Importante ressaltar que, esse crescimento da produção média na comparação mensal não é em
função de um ganho de eficiência do ativo, mas apenas da maior quantidade de dias em operação. Nos
dados de produção referentes ao mês de fevereiro teremos uma referência melhor para analisar a evolução
do ativo.
O Cluster Recôncavo também contribuiu positivamente, crescendo marginalmente (+0,8%) em relação aos
fortes números apresentados em dezembro. O desempenho do Cluster foi impulsionado pelo Polo Rio
Ventura, +4,2% M/M em boe/d, parcialmente compensado por uma redução de 1,5% M/M no Polo
Recôncavo.
Por outro lado, produção média no Polo Potiguar decresceu (-6,6% M/M), influenciada ainda pelos impactos
operacionais no Polo Macau, que segue passando por uma série de melhorias, cuja implementação afeta
1T23.
A visão de próximos passos se mantém. Na frente orgânica, aguardamos a conclusão dos trabalhos em
Macau, cuja produção tem o potencial de atingir 7 mil boe/d (82% acima do observado em janeiro/23). Do
lado inorgânico, a expectativa é que a incorporação da produção de 100% do Polo Potiguar ocorra assim
que o processo de transição junto a Petrobras seja aprovado pela ANP, que deve adicionar cerca de 20 mil
boe/d à produção.
Por fim, após a forte recuperação apresentada em dezembro, janeiro foi um mês mais estável e ainda com
gargalos a serem superados. Continuaremos a acompanhar a evolução da companhia, que ainda tem muito
potencial a ser executado. 3R Petroleum (RRRP3 ) segue como uma recomendação do Book de Ações.
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Na segunda-feira (13), antes da abertura do mercado, o BTG Pactual divulgou seus números do 4T22, que
superaram as expectativas. O grande receio era o tamanho do impacto Americanas, que, no final das
contas, foi mais suave que o esperado: o lucro líquido ficou em R$ 1,8 bilhão, com retorno sobre patrimônio
líquido (ROE) de 17%, um patamar ainda interessante – ainda mais na comparação com os demais bancos
com exposição à varejista. Retirando esse efeito, o resultado teria superado as expectativas: R$ 2,4 bilhões
Na área de Investment Banking, a receita líquida foi de R$ 485 milhões (-8% trimestralmente), com a queda
provavelmente explicada pelas eleições e pela Copa do Mundo. Entretanto, na comparação anual, essa
receita cresceu 17%, pelo maior volume de emissões de renda fixa, mais que compensando a atividade
Já a divisão de Corporate & SME Lending foi fortemente afetada pelas provisões relacionadas às
Americanas. A receita da área, reportada já líquida da inadimplência, foi de R$ 105 milhões, queda
trimestral de 89%, e queda anual de 86%. A provisão total para Americanas, de R$ 1,2 bilhão, representou
63% da exposição líquida à varejista (de R$ 1,9 bilhão), o que consideramos adequado. A exposição bruta
divulgada na lista de credores, de R$ 3,5 bilhões, foi diminuída por alguns ativos que a varejista tem junto
ao BTG:
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R$ 1,2 bilhão em recursos aplicados, cujo bloqueio o BTG demanda judicialmente (e que
Com isso, a exposição líquida fica em R$ 1,9 bilhão, com a provisão de R$ 1,2 bilhão representando 63%
desse valor. Excluindo a provisão extraordinária, a receita de Corporate & SME Lending teria atingido um
recorde de R$ 1,3 bilhão (+31% t/t e +65% a/a), em função da boa performance de Special Situations, que
Sales & Trading, por sua vez, teve mais um bom trimestre: R$ 1,1 bilhão de receita (ou R$ 1,2 bilhão
excluindo um pequeno efeito de Americanas no valor de R$ 77 milhões). Essa receita representa queda
trimestral de 18%, o que é compreensível diante da abertura da curva de juros no pós-eleições; mas
também uma alta anual de 24%. A linha chama atenção principalmente na avaliação relativa: Santander e
Bradesco entregaram prejuízos grandes na aqui, enquanto Itaú, que é maior que o BTG, entregou um
A área de Asset Management, que concentra os fundos de gestão ativa e os serviços de administração de
fundos, teve uma receita de R$ 429 milhões (+5% t/t e +19% a/a). O bom desempenho foi justificado pela
captação líquida de R$ 33 bilhões no trimestre, principalmente nos fundos ativos de renda fixa, alternativos
e na administração fiduciária.
Por fim, a vertical de Wealth Management & Consumer Banking teve receita de R$ 686 milhões (+5% t/t e
+28% a/a). O forte crescimento se deve à captação líquida de R$ 35 bilhões em recursos de clientes, além
Como consequência do efeito Americanas, o banco reduziu o bônus dos executivos em R$ 153 milhões no
bônus, o que vemos como positivo. Além disso, a provisão para Americanas gerou uma alíquota de imposto
de renda menor (6%), também contribuindo para o lucro. Sendo assim, o lucro líquido do ano fechado foi de
R$ 8,3 bilhões (R$ 8,9 bilhões sem Americanas), com ROE de 21% (22% sem Americanas), acima do soft
guidance de 20%.
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Para 2023, o banco sinalizou que pretende entregar um ROE melhor ainda, prevendo que a queda de 20%
Crescimento contínuo nas áreas de Asset Management, Wealth Management & Consumer Banking
Um ganho de rentabilidade por alavancagem operacional, já que o banco não pretende aumentar o
Durante a teleconferência para analistas, a companhia reiterou que essa visão já considera a eventual
necessidade de provisões adicionais para Americanas. Por isso, o payout (percentual do lucro distribuído
Em suma, enxergamos o resultado como positivo e gostamos do cenário traçado para 2023. Caso o banco
entregue esse plano para o ano – o que é provável diante do histórico de execução – teremos um banco
que cresce mais e é mais rentável que os pares, mas cuja ação negocia a um prêmio tímido: 18% sobre o
múltiplo preço/valor patrimonial de ITUB4. Acreditamos que esse prêmio deveria ser um pouco maior. Por
isso, mantemos o BTG Pactual (BPAC11 ) como principal posição do book de ações.
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No final da semana passada, o BR Partners divulgou seus números do 4T22, que vieram em linha com o
esperado: no ano fechado, a companhia entregou um lucro líquido com leve crescimento em relação a
2021. Aqui, repetimos a máxima: o fato de haver previsibilidade é, por si só, um fator positivo, diante do
No ano fechado de 2022, a receita total foi de R$ 414 milhões, crescimento de 13% versus 2021 – um
desempenho sólido para um mercado de capitais ameaçado pela Selic crescente ao longo do ano. No ano,
o crescimento das receitas de Mercado de Capitais (+6%), Treasury Sales & Structuring (+19%) e
Remuneração do Capital (+174%) mais que compensaram a esperada queda em Investment Banking
(-13%). Isso se deve ao forte volume de emissões de renda fixa coordenadas pela companhia (CRIs e
CRAs principalmente), além da elevação do rating da BR Partners para a categoria AA, o que permitiu à
companhia absorver operações maiores na gestão de tesouraria dos clientes. Nessas duas frentes, o
As despesas totais cresceram levemente acima da receita, em função da expansão da estrutura
administrativa ao longo do ano. A linha cresceu 22% no ano, para R$ 180 milhões.
Com isso, o lucro líquido foi de R$ 147 milhões no ano, expansão de 6% e com uma leve perda de margem
líquida (de 38% para 36%). O retorno sobre patrimônio líquido (ROE), por sua vez, foi de 19% no ano,
queda de 7 p.p. contra 2021, o que se deve ao aumento do capital empregado pelos sócios no IPO. Ainda,
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Fonte: BR Partners. Nota: (1) ROE 2022 = (Lucro Contábil / Patrimônio Líquido Médio entre Dezembro de
2021 e 2022).
Olhando à frente, os executivos da companhia, assim como nós, acreditam que 2023 será mais um ano
desafiador para o mercado de capitais, especialmente após o episódio Americanas, que gerou uma certa
aversão à renda fixa privada pelo investidor, pelo menos no curto prazo. No entanto, acreditamos que a
operação da BR Partners continuará com certa resiliência, por ainda ter muitas avenidas de crescimento a
dívida tendem a performar bem em anos de economia fraca, inadimplência alta, e muita volatilidade nos
mercados, o que nos parece fazer bastante sentido. O crescimento dessas duas atividades, em conjunto
com a escalagem da nova área de Wealth Management, deve compensar, ao menos parcialmente, a
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Fonte: BR Partners
Com isso, nós esperamos um leve crescimento de receita em 2023, em taxa menor que os 13% de 2022,
mas com uma manutenção do ROE na casa do duplo dígito médio a alto, além da expectativa de 8% de
dividend yield no ano. Negociando a 1,5x seu valor patrimonial e a 8x seu lucro estimado para 2023, BR
Partners permanece uma boa tese de "small-cap value", que ainda nos parece uma boa pedida para o
momento. BRBI11 segue no book de ações – com um peso de 0,5% do portfólio total, dada a baixa liquidez.
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- Obs (1): clicando nos nomes das empresas, você pode conferir a última atualização de tese feita na série.
- Obs (2).: Preço de entrada considera a cotação média do dia em que foi feita a primeira sugestão do ativo.
Portanto, não incluímos nessa conta as mudanças de posição feitas posteriormente à primeira sugestão,
independentemente da trajetória de preço do ativo nesse período. É importante salientar que a tabela de
rentabilidade acumulada desde a entrada tem um caráter somente informativo, não sendo usado no cálculo da
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Tabela de proventos
Ticker Data-ex Data pagamento Valor (R$/ação) Tipo de pr
WEGE3 26/09/2022 15/03/2023 0,0375 JCP
WEGE3 19/12/2022 15/03/2023 0,0462 JCP
BPAC11 19/12/2022 15/02/2023 0,1667 JCP
VALE3 01/12/2022 A definir 0,2482 JCP
ITUB4 09/12/2022 A definir 0,4133 JCP
Data-ex: data-limite em que o investidor precisa ter a ação em sua carteira para possuir o direito d
proventos da empresa. É importante notar que o investidor precisará iniciar o dia determinado com
carteira.
Data do pagamento: data em que a empresa efetuará o pagamento do provento.
(*) JCP líquido de imposto, de forma a facilitar o cálculo dos proventos recebidos.
Book de
20,00%
Moedas
Dólar 20,00% 5,
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Para aqueles que desejam investir em dólar via corretora internacional, a nossa sugestão é que se cadastre na corretora
por meio deste link e monte a posição sugerida na moeda por meio do ETF SPDR Bloomberg 1-3 Month T-Bill, cujo ticker
é BIL.
Book de
6,60%
Proventos
Obs.: clicando nos nomes dos fundos, você pode conferir a última atualização de tese feita na série.
Quer saber mais a respeito do racional por trás da sugestão de compra desse book? Clique aqui e aqui.
Book
2,50%
Internacional
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B3: BERK34 1,00% 80
B3: CHVX34 1,50% 89
Total Book Internacional 2,50%
- Obs (1): clicando nos nomes das empresas, você pode conferir a última atualização de tese feita na série.
- Obs (2): Preço de entrada considera a cotação média do dia em que foi feita a primeira sugestão do ativo.
Portanto, não incluímos nessa conta as mudanças de posição feitas posteriormente à primeira sugestão,
independentemente da trajetória de preço do ativo nesse período. É importante salientar que a tabela de
rentabilidade acumulada desde a entrada tem um caráter somente informativo, não sendo usado no cálculo da
rentabilidade global da Carteira Empiricus, a qual calculamos semana por semana.
Book de
-18,75%
Ideias
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Em complemento ao fato relevante divulgado em novembro de 2022, a Coelce anunciou na última semana
que o seu acionista controlador deu início aos procedimentos de análise e prospecção para possível
Conforme já havíamos comentado aqui no final do ano passado, a Enel, controladora da Coelce (COC5),
já vem dando indícios que planeja se desfazer do ativo. Um dos primeiros sinais foi dado quando a Enel
realizou a venda da CELG-D, distribuidora de energia do estado de Goiás, para a Equatorial (EQTL3 ) no
final de setembro. Três meses antes, se desfez da termelétrica em Fortaleza, por cerca de R$ 500 milhões.
Mais recentemente, a controladora apresentou o seu Plano Estratégico para o período de 2023-2025 que,
companhia.
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Fonte: Enel
Enxergamos esse movimento com bons olhos e um potencial de valorização atrativo, tomando como base
Recapitulando, essa compra da CELG-D pela Equatorial avaliou a companhia em R$ 1,6 bilhão, além de a
Equatorial ter assumido a dívida líquida de R$ 5,9 bilhões da distribuidora. Em nossos cálculos, a Equatorial
conseguirá o reconhecimento de aproximadamente 85% do capex investido pela Enel na próxima revisão
tarifária a ocorrer nos próximos meses. Dessa forma, a RAB saltaria para R$ 7,3 bilhões e o valor da firma,
se considerarmos eventuais passivos, passaria para algo próximo a R$ 9 bilhões. Com isso, teríamos um
múltiplo de valor da firma sobre o RAB da CELG-D em 1,2 vezes – muito atrativo e que levou a uma
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No caso da Coelce, estima-se que o valor da transação possa girar entre R$ 6 bilhões e R$ 8 bilhões
e estaria dentro do plano global da companhia para redução do endividamento de US$ 21,5 bilhões. Dada
essa necessidade de desinvestimentos rápida, a Enel já estaria considerando apenas 9 meses dos
Em nossas contas, aos preços atuais, a Coelce estaria negociando a 1,1 vezes o valor da firma sobre a
base do ativo regulatório (RAB), ou seja, a um múltiplo mais atrativo do que essa última transação, mesmo
sendo operacionalmente melhor do que a CELG-D. Se esta for negociada a 1,2 vezes ou a 1,3 vezes valor
da firma sobre o RAB, teríamos um upside entre 25% e 40% de forma conservadora.
Dada a qualidade do ativo, imaginamos que grandes players como a própria Equatorial (EQTL3) ou a
Energisa (ENGI11) teriam interesse na companhia. Contudo, será muito importante monitorar os processos
de renovação antecipada da concessão, haja visto que a concessão da Coelce vence em 2028. A Coelce
Ontem (12), após o fechamento do mercado, o Nu reportou um lucro líquido ajustado de R$ 591 milhões
para o 4T22. Esse número, que superou a estimativa do mercado, na verdade contou com uma série de
ajustes gerenciais, além de uma provisão baixa demais para a inadimplência do período, na nossa visão.
Acreditamos que o prejuízo contábil de R$ 1,6 bilhão reflete melhor a performance da companhia no
A carteira de crédito reportada, que inclui todos os recebíveis da companhia (mesmo os que não geram
receita de juros) foi de R$ 58 bilhões, crescimento anual de 62% em bases cambiais neutras. Isso
representa uma nova desaceleração de crescimento, diante dos 75% de alta do trimestre anterior. O
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arrefecimento provavelmente reflete a alta mais tímida do volume de compras realizadas com o cartão no
Já o portfólio sujeito a ganho de juros, que engloba somente os recebíveis geradores de receita, totalizou
R$ 21 bilhões, expansão anual de 82%. Esse crescimento, superior à alta da carteira reportada, se deve ao
aumento do parcelamento das faturas, modalidade que passou a representar 12% dos recebíveis de cartão
de crédito, versus 10% no trimestre anterior. Na nossa visão, essa mudança reflete as condições financeiras
ainda apertadas para as famílias brasileiras, já que os clientes do Nu representam, hoje, 44% da população
adulta do país.
A inadimplência aumentou de forma sensível, mais uma vez. Na operação brasileira, o índice de
empréstimos atrasados há mais de 90 dias atingiu 5,2% da carteira de crédito total, aumento de 0,5 p.p. no
período – mas isso na nova metodologia de cálculo, que foi adotada no meio do ano passado e suaviza o
índice. Mantendo a metodologia antiga, o indicador teria sido de 7,4%, uma máxima histórica, acima
inclusive do pico da pandemia. Veja abaixo a evolução do índice nas duas formas de cálculo:
A provisão para essa inadimplência, contudo, não capturou integralmente a piora. A despesa para as perdas
veio em R$ 2,2 bilhões, ou 3,7% da carteira de crédito total, versus 3,9% no trimestre anterior. Isso significa
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que o índice de cobertura, que relaciona as provisões totais com a carteira em atraso, teve uma (nova)
queda, indo de 223% para 209%. Quanto mais baixa a cobertura, mais suavizado é o impacto da
inadimplência no resultado final, que fica melhor como consequência. Veja, abaixo, como a cobertura vem
Fonte: Nu
Com isso, apesar do aumento da inadimplência, a margem financeira após a provisão para perdas ficou em
Somando a receita de serviços, de R$ 1,9 bilhão, e retirando os demais custos e despesas, no valor de R$
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1. Eliminou a despesa de rescisão da remuneração do seu fundador, o que gerou um custo não
recorrente de R$ 1,8 bilhão; e
Essas adaptações levaram o lucro líquido ajustado para R$ 519 milhões, com um retorno sobre patrimônio
líquido de 11%.
Do nosso lado, enxergamos o ajuste #1 como justificável, por ser de fato não recorrente; diferentemente do
ajuste #2, que vemos como despesa recorrente. Entretanto, ao considerarmos que a provisão da
inadimplência foi agressiva, acreditamos que, sob premissas normalizadas, a companhia teria entregue
Apesar disso, reconhecemos a melhora em algumas linhas do resultado, como a queda no custo de
captação, que agora roda em 78% do CDI, e o reapreçamento das linhas de crédito, levando a um ganho
de rentabilidade na concessão. Olhando à frente, a companhia deve lançar o crédito consignado no Brasil
neste ano, o que, por um lado, pode melhorar os índices de inadimplência; mas, por outro, tende a reduzir a
rentabilidade do crédito.
De toda forma, diante do cenário ainda desafiador para a inadimplência, além das premissas agressivas
adotadas no resultado, mantemos uma visão negativa para a tese. Por fim, a subida de 22% da ação no
ano levou o múltiplo de preço/patrimônio líquido para 5,2x, um patamar exagerado para o custo de capital
atual. Assim, mantemos a posição vendida em Nu (NYSE: NU; B3: NUBR33), com um peso de 0,75% da
carteira total.
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Total -18,75%
- Obs (1): para melhor visualização, a rentabilidade do book de ideias já está multiplicada pelo seu peso.
Total -18,75%
- Obs (2): clicando nos nomes dos ativos, você pode conferir a última atualização de tese feita na série.
- Obs (3): Preço de entrada considera a cotação média do dia em que foi feita a primeira sugestão do ativo.
Portanto, não incluímos nessa conta as mudanças de posição feitas posteriormente à primeira sugestão,
independentemente da trajetória de preço do ativo nesse período. É importante salientar que a tabela de
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rentabilidade acumulada desde a entrada tem um caráter somente informativo, não sendo usado no cálculo da
rentabilidade global da Carteira Empiricus, a qual calculamos semana por semana.
Tabela de proventos
Ticker Data-ex Data pagamento Valor (R$/ação)
COCE5 13/04/2022 A definir 0,1838
Data-ex: data-limite em que o investidor precisa ter a ação em sua carteira para possuir o direito de recebe
iniciar o dia determinado com a ação em sua carteira.
Data do pagamento: data em que a empresa efetuará o pagamento do
provento.
(*) Quando for o caso de JCP, valor líquido de imposto, de forma a facilitar o cálculo dos proventos recebidos
Book de
4,90%
Metais
Para aqueles que desejam investir nos metais via corretora internacional, a nossa sugestão é que se cadastre na corretora por
meio deste link e compre ouro por meio do ETF iShares Gold Trust, cujo ticker é IAU, ou o SPDR Gold Trust, cujo ticker
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é GLD. No caso da prata, sugerimos comprar o ETF iShares Silver Trust, cujo ticker é SLV.
Book de Venda
3,50%
Coberta
1 - Operações montadas no mês: preço início líquido = preço início - prêmio recebido com a venda da opção
Operações montadas no mês anterior: preço início líquido = preço no final do mês anterior
2 - Caso o preço da ação ultrapasse o strike, a variação reportada será a diferença entre o preço início líquido até o
João Piccioni
Analista, CNPI
Felipe Miranda
Analista, CNPI
Fernando Ferrer
Analista, CNPI
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Larissa Quaresma
Analista, CNPI
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