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TEORIA DA EMPRESA

CONCEITO E ELEMENTOS DE EMPRESA

No perfil subjetivo, a empresa é caracterizada como empresário. O Código Civil


consagra tal conceito no art. 931. Nesses termos, o art. 931 determina que “os empresários
individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos
produtos postos em circulação”.
No perfil objetivo, a empresa sob o seu aspecto patrimonial, o complexo de bens
utilizados para o exercício da atividade, o estabelecimento (art. 978 do Código Civil). Referido
dispositivo legal determina, por exemplo, que “o empresário casado pode, sem necessidade de
outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o
patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real”.
No perfil funcional, a empresa é caracterizada como atividade econômica organizada
para a produção ou para a circulação de bens ou de serviços (arts. 974, 1.085, 1.155, 1.172,
1.178 e 1.184 do Código Civil). Nesse sentido, determina o art. 974 que “poderá o incapaz,
por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por
ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança”.
Por fim, no perfil corporativo, a empresa é juridicamente conceituada como
instituição, como organização de pessoas e de bens (art. 966, parágrafo único, do Código Civil).
Nesse dispositivo, “não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de
natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou
colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa”.
Todos os perfis já haviam sido adotados inclusive pela legislação esparsa brasileira.
O Código de Processo Civil, por seu turno, no art. 863, garante aos credores a penhora
de empresa. A referência ao termo “empresa”, nesse âmbito, é feita no sentido de complexo de
bens para o exercício da atividade.
Por fim, o art. 116, parágrafo único, da Lei n. 6.404/76, ao determinar que o acionista
controlador deve usar o poder com o fim de fazer a companhia realizar o seu objeto e cumprir
sua função social e que tem deveres e responsabilidades para com os demais acionistas da
empresa, para com os que nela trabalham e para com a comunidade em que atua, caracteriza a
empresa como organização de pessoas e de bens, como instituição.
Sob a análise dos dois dispositivos, o conceito stricto sensu, ou majoritário, de empresa
adotado pelo Código Civil pode ser apreendido como o de atividade econômica organizada.
De acordo com o art. 966 do Código Civil “Considera-se empresário quem exerce
profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens
ou de serviços”.
Empresa, portanto, é atividade profissionalmente e econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens ou de serviços

- Produção → transformação
- Empresa (atividade) bens e/ou serviços
- Comércio → aproximação

Não é qualquer atividade de produção ou de comércio que poderá ser considerada como
Empresária.
Além de produzir ou comercializar, é necessário que isso tudo seja feito com o que
consideramos elemento(s) de empresa. O código civil exige os elementos da organização,
profissionalidade e busca de lucro.

Elementos de empresa

- organização
- Empresa (requisitos) - profissionalidade
- busca de lucro

Organização

Principal elemento da atividade do empresário, que deve ser o responsável por


organizar o capital, trabalho, insumos e tecnologia. Aliás, se o intelectual gozar do elemento
organização, temos uma atividade empresária.

Atividade Profissional

A atividade empresarial deve ser profissional, o que significa uma atividade frequente,
habitual e com assunção de responsabilidade pelo ambiente da empresa.
Busca de lucro

Atividade econômica com finalidade lucrativa. A busca por ver o investimento


remunerado pela mais-valia. O lucro é fim da atividade empresarial; do contrário, não se está
diante de uma atividade empresária. Entretanto, a falta do lucro não descaracteriza a atividade
empresária, pois o que caracteriza a atividade empresária é a finalidade lucrativa, e não,
efetivamente, auferir lucro.

EMPRESÁRIO

O art. 966 do Código Civil dispõe “Considera-se empresário quem exerce


profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens
ou de serviços”.
O empresário é o sujeito que desenvolve a referida atividade. O empresário é pessoa
natural ou pessoa jurídica que exerce atividade econômica organizada e profissional para a
produção ou circulação de bens e/ou serviços.
Nesse fator, é sempre importante lembrar que o empresário individual se trata de uma
pessoa natural exercente de empresa, ao contrário das sociedades.
O agente que desenvolve a empresa e organiza os diversos fatores de produção é o
empresário. Pela definição estrita, ele não se confunde com a empresa, que é a atividade
econômica organizada por ele desenvolvida profissionalmente. Tampouco se confundirá com
o estabelecimento, que se caracteriza como o complexo de bens que será organizado pelo
empresário para desenvolver sua atividade.

O empresário pode ser pessoa física ou jurídica

O Código Civil costuma utilizar a expressão “empresário” como um gênero que


comporta as espécies: empresário individual e as sociedades.
Não é razoável chamar sócios de empresários, pois a empresa é uma atividade
explorada por uma pessoa natural (empresário individual) ou pessoa jurídica (sociedades).
O empresário pode ser tanto pessoa física (empresário individual) quanto pessoa jurídica
(sociedade empresária).
Empresário individual é pessoa física que exerce individualmente uma atividade
econômica organizada para a produção ou circulação de bens e serviços.
O fato de o empresário individual possuir CNPJ não significa que ele é uma pessoa
jurídica. Trata-se de um cadastro fiscal, que equipara o empresário às pessoas jurídicas para
fins tributários.
O empresário individual é aquele que exerce a empresa, utilizando-se da personalidade
jurídica de pessoa natural, a mesma que adquiriu no nascimento com vida. Nesse caso, a
empresa faz parte de seu patrimônio pessoal.
Sociedade Empresária é uma pessoa jurídica constituída sob a forma de sociedade,
cujo objeto social é a exploração de uma atividade econômica organizada para a produção ou
a circulação de bens ou de serviços.
Os sócios não são empresários, pois o empresário é a própria sociedade, ente ao qual o
ordenamento jurídico confere personalidade própria e, consequentemente, capacidade para
adquirir direitos e contrair obrigações.

ATIVIDADE DE NATUREZA CIENTÍFICA, LITERÁRIA OU ARTÍSTICA

A despeito de desempenharem profissionalmente atividade econômica organizada para


a produção ou a circulação de bens ou de serviços, nos termos do art. 966 do Código Civil,
alguns agentes econômicos, sejam pessoas físicas ou jurídicas, não se caracterizam como
empresários por expressa determinação legal. São eles os profissionais intelectuais, os
produtores rurais, as sociedades simples e as sociedades cooperativas.

Profissionais intelectuais

O parágrafo único do art. 966 prevê que “Não se considera empresário quem exerce
profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de
auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de
empresa”.
Entende-se que, não obstante produzir serviços, como fazem os chamados profissionais
liberais, ou bens, como fazem os artistas, o esforço criador se implanta na própria mente do
autor, de onde resultam, exclusiva e diretamente, o bem ou o serviço, sem interferência exterior
de fatores de produção, cuja eventual ocorrência é meramente acidental dada a natureza do
objeto alcançado.
São eles os profissionais intelectuais, classificando-as como as de natureza científica
(médico, contadores, arquitetos ou advogados), literária (escritores) ou artística (pintor de
quadros).
A atividade é desenvolvida pelo próprio agente, que, individualmente, realiza todo o
processo criativo. Ainda que com a colaboração de terceiros, não haveria interferência
significativa de elementos externos de produção na atividade desenvolvida, de forma que a
profissão intelectual seria desenvolvida basicamente mediante uma atuação pessoal do agente.
As atividades intelectuais são excluídas, em regra, já que tais atividades não tem no
elemento da organização um fator de grande relevância.
O principal fator de caracterização de um intelectual não é o seu talento na
“organização” dos fatores de produção e comércio, mas o talento “intelectual” artístico,
literário ou científico.
É importante ressaltar que o parágrafo único do art. 966, Código Civil é no sentido de
que em regra, tais atividades não são consideradas empresárias, ainda que com o concurso de
auxiliares ou colaboradores (telefonistas, recepcionistas, estagiários, assistentes, etc).

Se o exercício da profissão constituir elemento de empresa

Os profissionais liberais não são considerados empresários, “salvo quando o exercício


da atividade constituir elemento de empresa” (art. 966, Código Civil, parágrafo único).
Existem casos em que a atividade é intelectual, mas organizada como uma empresa. São
situações em que a organização dos fatores de produção for mais importante que a atividade
pessoal desenvolvida.
É o exemplo de um Hospital ou uma Editora de livros jurídicos.
Também no caso de um médico que, ao realizar um diagnóstico ou uma cirurgia,
desenvolve atividade intelectual e, portanto, não se caracteriza como empresa. Entretanto, se
incorpora à sua prestação a organização dos fatores de produção como capital, trabalho e
equipamentos em um hospital, sua prestação perde o caráter de pessoalidade, a ponto de o
hospital ou a pessoa física que o organiza ser considerado como empresária.
O elemento de empresa indicaria que a atividade científica, literária ou artística seria
apenas parte do objeto da empresa. A atividade intelectual leva seu titular a ser considerado
empresário se ela estiver integrada em um objeto mais complexo, próprio da atividade
empresarial.
ADVOCACIA

Nesse ponto, ressalta-se que os advogados não desempenham atividade empresarial por
expressa disposição de lei, conforme art. 5º do Código de Ética Profissional.
Da mesma forma, ainda que se associem e celebrem contrato de sociedade, com
estrutura complexa para exploração da atividade, os atos constitutivos das sociedades de
advogados deverão ser arquivados na Ordem dos Advogados do Brasil, conforme art. 15, § 1º,
da Lei n. 8.906/1994, e essas sociedades serão consideradas sempre como sociedades simples
de prestação de serviço de advocacia.

Sociedade de Advogados (Arts. 15 a 17 do EAOAB)

A sociedade de advogados é um bom exemplo de sociedade simples, muito embora


tratada pela legislação ético-profissional, nos artigos 16 e 17 da Lei 8.906/1994.
Os advogados poderão se reunir em sociedades simples de prestação de serviços,
classificadas como:
a) Sociedade unipessoal de advocacia: formada por um único sócio, necessariamente
advogado. A sociedade unipessoal poderá surgir de forma originária, quando um único sócio
resolver registrar a sociedade unipessoal na OAB, ou de forma derivada, quando uma sociedade
pluripessoal por algum motivo se tornar unipessoal.
b) Sociedade pluripessoal de advocacia: formada por dois ou mais sócios,
necessariamente advogados. As atividades profissionais privativas dos advogados serão
exercidas individualmente, ainda que revertam à sociedade os honorários respectivos.
A sociedade pluripessoal e a sociedade unipessoal adquirem personalidade jurídica com
o registro aprovado de seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base
territorial tiver sede.
Estão sujeitas ao Estatuto da Advocacia, ao Código de Ética e Disciplina da OAB e ao
Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia, não se tratando de sociedade empresária.
Por isso, não se registra sociedade de advogados em cartórios de registro civil de pessoas
jurídicas ou nas juntas comerciais. Da mesma forma que será proibido registrar nesses locais
quaisquer sociedades que incluam, entre suas finalidades, a atividade de advocacia.
No caso de abertura de filial, o seu ato de constituição deve ser averbado no registro da
sociedade e arquivado no Conselho Seccional onde se instalar, ficando os sócios, inclusive o
titular da sociedade unipessoal de advocacia, obrigados à inscrição suplementar.
É importante registrar que todos os sócios devem ter inscrição onde estiver inscrita a
sociedade. E nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, constituir
mais de uma sociedade unipessoal de advocacia ou integrar, simultaneamente, uma sociedade
de advogados e uma sociedade unipessoal de advocacia, com sede ou filial na mesma área
territorial do respectivo Conselho Seccional. Em Conselhos Seccionais distintos, é possível.
Também é permitida a sociedade de advogados entre cônjuges, independentemente do
regime de casamento.
Não são admitidas a registro nem podem funcionar as sociedades que:

a) apresentem forma ou características de sociedade empresária;


b) adotem denominação de fantasia;
c) realizem atividades estranhas à advocacia;
d) incluam como sócio ou titular de sociedade unipessoal de advocacia pessoa não
inscrita como advogado ou totalmente proibida de advogar.

Manter sociedade de advogados fora das normas da OAB representa infração disciplinar
(prevista no art. 34, II, do EAOAB), punível com censura, (conforme o art. 36, I, do EAOAB).

Denominação e razão social

Para a sociedade unipessoal deve-se usar o nome do sócio (completo ou parcial) +


Sociedade Individual de Advocacia
Para a sociedade pluripessoal deve-se usar o nome completo ou abreviado ou nome
social de pelo menos um dos sócios + Sociedade de Advogados
No passado era proibido utilizar a expressão “&” na razão social da sociedade de
advogados. Agora está autorizado. São proibidas as razões sociais iguais ou semelhantes,
prevalecendo a razão social da sociedade mais antiga. Será autorizada a manutenção do nome
do sócio falecido, desde que prevista tal possibilidade no ato constitutivo ou na alteração
contratual em vigor.
Procurações

As procurações devem ser outorgadas individualmente aos advogados e indicar a


sociedade de que façam parte. Não se outorga procuração diretamente para a sociedade e sim
para seus sócios.

Sociedade de advogados no CPC

A sociedade de advogados foi contemplada no atual Código de Processo Civil. Os


advogados poderão requerer que, na intimação a eles dirigida nos processos, figure apenas o
nome da sociedade a que pertençam, desde que devidamente registrada na OAB (art. 272, §§
1º e 2º, do CPC). Da mesma maneira, poderão credenciar prepostos para a retirada de autos em
carga (art. 272, § 7º).
Com relação aos honorários advocatícios, as sociedades poderão receber os honorários
de sucumbência (art. 85, § 15, do CPC) sem que com isso eles percam a sua natureza alimentar
(art. 85, § 14).

Advogados associados

A sociedade de advogados pode associar-se com advogados, sem vínculo de emprego,


para participação nos resultados.
Entre a sociedade e seus sócios e o advogado associado não haverá subordinação ou
qualquer outro elemento que indique a existência de vínculo empregatício. Trata-se de uma
parceria, para atuação em determinada área, tanto assim que a remuneração não será equivalente
a salário e sim à participação nos resultados das ações em que o advogado associado atuar.
Os contratos mantidos entre a sociedade de advogados e o(s) advogado(s) associado(s)
deverão ser averbados no registro da sociedade de advogados junto à OAB.
Além da sociedade, o sócio e o titular da sociedade individual de advocacia respondem
subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados aos clientes por ação ou omissão no exercício
da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que possam incorrer.
O advogado associado também responderá de forma subsidiária e ilimitada pelos danos
causados aos clientes, por ação ou por omissão, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar.
Contudo, a responsabilidade será limitada às ações em que ele atuar junto à sociedade.
SOCIEDADES SIMPLES

As sociedades que tenham por objeto o desenvolvimento de atividade dos profissionais


intelectuais ou dos produtores rurais também não serão consideradas empresárias, exceto se
essa atividade estiver envolvida como elemento de empresa ou, no caso dos produtores rurais,
for registrada no Registro Público de Empresas Mercantis.
Nos termos do art. 982 do Código Civil, considera-se empresária a sociedade que
tenha por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro, e simples
as demais.
Se diversos profissionais intelectuais decidirem celebrar contrato de sociedade para
explorarem como objeto social justamente a profissão intelectual de seus sócios, a sociedade
por eles formada não será considerada empresarial, mas sim terá a forma simples ou não
empresária.
A forma empresarial apenas será exigida para essas sociedades se explorarem a
atividade como elemento de empresa, nos termos do art. 966, parágrafo único. Apenas quando
organizarem os diversos fatores de produção a ponto de tornarem o desenvolvimento da
atividade impessoal e desvinculado das características pessoais dos sócios que a integram, a
sociedade profissional se tornará empresarial.
O tipo de sociedade simples será detalhado no capítulo referente às sociedades.

Sociedades cooperativas

Nos termos do art. 966 do Código Civil, o exercício profissional de atividade


econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços caracteriza o
agente econômico como empresário.
O parágrafo único do art. 982 do Código Civil cria exceção legal a essa regra.
Determina-se que, a despeito da natureza da atividade explorada, considera-se empresária a
sociedade por ações e, simples, a cooperativa.
Como visto, a atividade empresária deve visar ao lucro. A cooperativa, contudo, não
possui essa finalidade.
Conforme art. 4º, da Lei n. 5.764/71, que disciplina o instituto da cooperativa na
omissão do Código Civil, as cooperativas são sociedades constituídas para prestar serviços aos
associados.
A atividade econômica desenvolvida pela cooperativa visa ao proveito comum dos
cooperados e não à obtenção do lucro. Caso esse excepcionalmente ocorra, o lucro será
dividido proporcionalmente entre os cooperados. Deverá ocorrer o retorno das sobras líquidas
do exercício, proporcionalmente às operações realizadas pelo associado, salvo deliberação em
contrário da assembleia geral.
A apreciação de sua estrutura e peculiaridades será realizada ao abordar as formas
societárias.

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As anotações decorrem das seguintes obras:

ANDRÉ, Victor Conte. Introdução ao estudo da responsabilidade civil. 1. ed. Curitiba:


Juruá, 2019.

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial: empresa, estabelecimento e título de


crédito. 24. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2021.

FINKELSTEIN, Maria Eugênia. Manual de direito empresarial. 8. ed. São Paulo: Atlas,
2016.

MAGALHÃES, Giovani. Direito empresarial facilitado. 2. ed. Rio de Janeiro: Método, 2022.

RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Curso de direito empresarial: o novo regime jurídico
empresarial brasileiro. 3. ed. Salvador: JusPodivm, 2009.

SACRAMONE, Marcelo Barbosa. Manual de direito empresarial. 3. ed. São Paulo:


SaraivaJur, 2022.

SANCHEZ, Alessandro. Direito empresarial. São Paulo: Método, 2018.

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