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Docente:
ISABEL PORTO
Objectivista:
O 230 diz nos quais são as actividades que são os actos típicos de actos
comerciais. Ver 2 C. Comercial, a primeira parte deste artigo contem a
concepção objectivista dos actos de comércio.
Subjectivista:
Prescrição: (art. 312º e 317º do CC) – vai de 6 meses a 20 anos (regra geral 20
anos).
Artigo 317 a) aqui não temos uma situação de comércio – actos de comércio
unilateralmente comerciais, b)não estão todos os actos de comércio possíveis,
c) não se consideram actos de comércio.
Juros: ver artigo 102 - 3.º Parágrafo C.Comercial (a taxa de juro comercial é de
12% enquanto que a do civil é de 7%)
Existem:
Actos de comercio absoluto: são aqueles actos que são comerciais devido à sua
natureza intrínseca, a qual tem origem, desenvolve-se e caracteriza alguma
actividade comercial.
2. É necessário que o facto que deu origem a divida tenha gerado proveito
comum do casal (beneficio económico, social, familiar e moral, partilhado
por todos os familiares).
2 – Responsabilidade
a) 1690 N.º 2
b) 1691 n. º 1 alínea d)
c) 15 Código comercial
d) Tem de haver proveito comum do casal
e) Têm de estar casados num dos regimes de comunhão
Caso pratico:
Resolução:
O credor pode pedir responsabilidades no pagamento desta divida ao
comerciante e também a sua esposa, isto porque analisando o art. 1691º, a
responsabilidade por uma divida comercial é de ambos os cônjuges se forem
casados num regime de comunhão (o que se verifica pois são casados no
regime de comunhão de adquiridos), se a divida foi contraída no exercício do
comércio (que também acontece, visto A ter comprado mercadoria para
revenda no seu estabelecimento, tendo em conta o art. 15º do código
comercial – presunção) e, finalmente, se houver proveito comum do casal (em
principio existe pois todo o acto comercial gera beneficio para toda a família). E
como os requisitos são cumulativos e visto estarem preenchidos os 3, a
responsabilidade é atribuída a ambos os cônjuges.
Caso pratico:
Resolução:
O credor vai responsabilizar o casal na medida em que se presume do
art. 15º do código comercial, que todo o acto praticado no exercício do seu
comercio, assim como se presume do art. 1691º, 1, d) que o facto que deu
origem a esta divida gerou proveito comum do casal. Verificando-se estes dois
requisitos, mais o facto do casal estar casado num regime de comunhão, nos
termos do art. 1691º, 1, d) a divida comercial pode ser imputada a ambos os
cônjuges pois estão preenchidos, cumulativamente, os 3 requisitos necessários.
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Resolução:
De acordo com o n.º 1 do 1690 A tem legitimidade para contrair dívidas sem o
consentimento do cônjuge.
Quando o facto que deu origem á divida ocorreu, já eram casados, logo
verifica-se o n.º 2 do 1690.
Neste caso concreto é difícil ilidir quer a presunção do 15, bem como o proveito
comum do casal. Quanto á presunção do 15 é difícil de ilidir esta presunção
porque o próprio enunciado diz que a viatura foi comprada para o exercício da
actividade comercial de A.
Resolução:
De acordo com o n.º 1 do 1690 tem A legitimidade para contrair dívidas sem o
consentimento de B
Quanto ao facto que deu origem á divida ocorreu A e B eram casados, logo
verifica-se o n.º 2 do 1690.
Lógico é que de acordo com o n.º 1 alínea d) do 1691 que houve proveito
comum do casal, porque o proveito que advirá da revenda das fazendas irá
gerar bem-estar á família, logo e de acordo com o referido artigo verifica-se a
presunção legal aí prevista, logo se verifica este requisito.
Neste caso concreto é difícil ilidir quer a presunção do 15, bem como o proveito
comum do casal. Quanto á presunção do 15 não se pode na medida em que o
próprio enunciado nos diz que A comerciante de fazendas e se as comprou para
revender, é óbvio que está no pleno exercício da sua actividade comercial.
Quanto á presunção do proveito comum do casal, é lógico que o facto que
esteve subjacente á divida irá gerar lucro o que se irá reflectir a vários níveis no
que concerne ao bem-estar familiar.
Á data do negócio que esteve subjacente á divida já não havia casamento, logo
não posso aplicar estas normas, até porque já não havia cônjuge á data do
negócio.
Resolução:
De acordo com o n.º 1 do 1690 A tem legitimidade para contrair dívidas sem o
consentimento do seu cônjuge.
Quando o facto que deu origem á divida ocorreu A e B já eram casados, logo
verifica-se o n.o 2 do 1690.
Caso pratico:
Houve proveito comum do casal (como o próprio artigo presume) uma vez que
A adquiriu a viatura para desenvolver a sua actividade comercial e, como tal,
gerar beneficio para toda a família.
Caso prático
Houve proveito comum do casal (como o próprio art. Presume) uma vez que A
adquiriu os vinhos para desenvolver a sua actividade comercial e, como tal,
gerar beneficio para toda a família.
Títulos de credito
- Quem recebe os títulos de crédito, eles são mais seguros no seu modo e
na garantia de que vão ser pagos.
Incorporação ou Legitimação:
- Incorpora uma ou mais declarações de vontade, incorpora determinadas
obrigações e direitos (impõe obrigações/concede direitos)
- Incorpora em si mesmo esse direito, é essencial a posse do título para a
concretização do direito nele inscrito.
Liberalidade:
- O conteúdo dos direitos e obrigações inscritos no título vale nos termos,
limites e modalidades que estejam inscritos literalmente no título. O
título vale com o que está literalmente escrito.
- Consequências da literalidade: segurança e certeza juridica.
Circulabilidade:
Autonomia:
Nota: Títulos inominados: todos aqueles títulos de crédito que poderão vir a ser
criados pelo homem. São documentos escritos que obedecem ás características
dos títulos de crédito, sem terem nome, sem legislação, mas nunca serão
aceites como títulos de crédito, não têm liberdade plena.
Letra: titulo por meio do qual uma pessoa (sacador / emitente do titulo), da
uma ordem de pagamento (saque) de uma determinada quantia a pagar em
certos moldes, a um devedor (sacado), que aceita essa mesma ordem (aceite),
ordem esta a favor de uma terceira pessoa (tomador).
Letra em branco acontece quando não se verifica algum dos seus requisitos
essenciais, a letra é nula, não produz efeito como letra (2) (10). È possível se
aceitar uma letra em branco mas tem que existir previamente um pacto de
preenchimento (17 LULL), e será completada na data do seu vencimento de
modo a se tornar valida nessa altura.
Nota: este título de crédito está sujeito a diversas formalidades. O decreto – lei
n.º 375/99 de 18 de setembro, estabeleceu a equiparação entre a factura em
suporte de papel e a factura electrónica. Este diploma foi regulamentado pelo
decreto regulamentar n.º 16/2000 de 02 de Outubro. A portaria n.º 52/2002 de
12 de janeiro aprovou o modelo de autorização para utilização deste sistema.
Quando não mais for possível concretizar o direito nele incorporado (caso da
prescrição).
Saque: acto de emissão da letra por via da qual o sacador da uma ordem de
pagamento ao sacado. O saque pode ser feito a favor do próprio sacador ou a
favor de uma terceira pessoa (tomador). É essencial para termos letra.
Comerciante
Uma sociedade civil assumiu uma forma comercial mas, no entanto, não é
considerada uma sociedade comercial. Quando se constitui uma sociedade civil
tem que se dizer tudo o que constitui a sociedade no pacto social. Como há
estudos que podem não estar bem explicados, admite-se o recurso a modelos
diferentes de organizar uma sociedade que se adoptam a diferentes realidades:
as sociedades anónimas, por quotas, em comandita e em nome colectivo.
As empresas públicas também não são sociedades comerciais porque não lhes
são aplicadas as regras do direito comercial mas sim do direito privado. Os
agrupamentos complementares de empresas também não são consideradas
sociedades comerciais, porque são um canal uno de acção pelo qual duas ou
mais sociedades se juntam para levarem a cabo esse projecto em conjunto.
Sistemas de Matricula.
- Critica: pode ser considerado comerciante uma pessoa que, de facto, não
exerça o comércio. Pode haver quem já não exerça o comércio de facto mas
porque está matriculado é considerado comerciante.
- Critica: aqueles que exerçam o comércio sem estarem matriculados não são
considerados comerciantes.
Capacidade comercial: têm que ter capacidade de gozo (medida dos direitos e
obrigações de que o sujeito é susceptível de ser titular) e de exercício (7
enuncia dois princípios fundamentais o dal liberdade de comércio e o da
coincidência entre a capacidade civil e a capacidade comercial (idoneidade para
praticar pessoal e livremente actos de constituição, modificação exercício e
extinção de direitos e obrigações)
Artigos 14 n.º 1 e 17 C. Comercial restrições á capacidade comercial.
Falência
Devido á forte crise que se gera a nível social e económico com as falências,
tenta-se através de medidas de recuperação de empresas evitar os danos
económicos e sociais que resultariam de uma falência
No âmbito da falência existe uma figura: acordo extraordinário 231 a 237 que
poderá ocorrer após a declaração de falência, para possibilitar ainda a
viabilidade da empresa.
Não é uma restrição absoluta, dado que o falido pode legalmente: (148 n.º 3,
150, 134 n.º 3,175 n.º 1 à contrario sensu.
Teoria da ilegitimidade:
Nos casos das sociedades impõe a lei que dependendo da firma que seja
constituída será o mecanismo admitido na forma uma referencia no final.
2. Caso um terceiro venha a fazer uso da firma, pode exigir uma indemnização
por perdas e danos nos termos da responsabilidade civil por actos ilícitos.
Escrituração mercantil:
A organização do comerciante
Conceito de empresa:
Importante visualizar: estabelecimento, trabalhadores, móveis, mercadorias,
fornecedores, entidades bancárias, clientela, etc.
Estabelecimento comercial:
É uma organização: os seus elementos não são meramente reunidos mas sim
entre si conjugados, interrelacionados, para se obter um resultado global:
actividade mercantil visada.
- Elementos corpóreos:
Mercadorias, máquinas, utensílios, móveis, dinheiro, imóvel
- Elementos incorpóreos:
Direitos resultantes de contrato ou de outras fontes, por ex. direito á firma,
direito ao arrendamento do imóvel destinado á sua instalação, usufruto do
imóvel, créditos resultantes das vendas, empréstimos, locações, direitos
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Composta por clientela certa que são as pessoas que com constância e
regularidade vão ao estabelecimento e clientela virtual que são as pessoas que
o comerciante tem a expectativa de que venham a comprar-lhe.
- O aviamento:
Expressão, resultado da organização do comerciante, forma como este tem ou
não as coisas controladas. A aptidão do comerciante para gerar lucros
resultantes do conjunto de factores reunidos.
- Teoria da Universalidade:
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Com além das coisas quer corpóreas quer incorpóreas também é necessário
existir aviamento e clientela. Logo esta teoria peca por não dar importância á
organização
Tem o acento tónico na organização. Mas peca porque a esta teoria falta a
universalidade.
- Teoria eclética:
Resulta bem. É a conjunção das outras teorias, dado que cada uma delas
sozinha só fazia alusão a um dos elementos do estabelecimento comercial. Aqui
temos uma conjunção quer da organização, quer da universalidade, coisa
imaterial, aviamento.
È certo que não podem ter universalidades sem organização, nem organização
sem coisas (corpóreas e incorpóreas), sem clientela, sem aviamento.
EIRL:
Saber um bocadinho sobre o seu regime jurídico está na página 328 do código.
O EIRL é exactamente igual ao estabelecimento comercial, só difere a natureza
jurídica.
Trespasse:
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Aspectos a salientarem:
- N.º 2 do artigo 115 do RAU, composto por todos os elementos e ter o mesmo
fim.
O trespasse obriga a que quem entrega por trespasse não pode fazer
concorrência com o actual dono.
Cessão de exploração:
Casos Práticos: