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Processo Tributário
Princípio do duplo grau de decisão- segundo este princípio a mesma pretensão não pode
ser apreciada mais de 2 vezes ou por mais de 2 órgãos integrando a mesma
administração tributária – Art. 47º CPPT conjugado com o Art. 66º nr.2 CPPT.
Garantias administrativas não impugnatórias – segundo este princípio, os interessados
têm a faculdade de participar no procedimento, na formação das decisões que lhe digam
respeito – Art. 60º LGT.
Ex.: Direito á informação – Art. 268º CRP
Direito de participação – Art. 267º CRP
Fases do Procedimento:
Oficiosa
Provocada
Pública Não oficiosa
Iniciativa Não provocada
Não pública
Decisão:
Consiste na prática de um acto tributário (se estiver em causa a liquidação do imposto)
ou acto decisório sobre uma pretensão (reconhecer ou não um direito).
Em princípio esta é uma decisão expressa (quando haja uma manifestação de vontade
expressa pela administração).
Também há casos em que a decisão é tácita, quando resulta do silêncio da
administração. Pode-se recorrer de uma decisão tácita mas de uma decisão expressa não.
2 - Princípio da verdade material – Art. 102º, 103º, 104º CRP e 55º LGT.
Este princípio impõe que a decisão individual e concreta que venha a ser tomada para
aquele contribuinte, ou seja, imponha á administração fiscal a obrigação de apurar a
verdade material que caracteriza a situação do contribuinte.
Este princípio só cai quando se verifique fuga á verdade. A verdade material em matéria
tributária implica o conhecimento e aceitação total do princípio da igualdade (justiça) na
tributação.
Este princípio tem um sub-princípio:
Sub-princípio da cooperação – Art. 59º e 60º LGT
Este princípio da cooperação nos termos do Art. 59º LGT diz-nos que os órgãos da
administração e o contribuinte estão sujeitos a um dever de colaboração.
O contribuinte tem o dever de colaborar no acesso a todos os elementos e informações
úteis para a administração tributária apurar a verdade dos factos.
Quando o contribuinte não cumpre o princípio e não colabora, sujeita-se ás
consequências do incumprimento. As consequências do não cumprimento podem levar
à aplicação de métodos indiciários ou presunções previstas na Lei, que são excepções ou
desvios ao princípio da verdade material, aqui tenta-se encontrar uma verdade material
aproximada.
4 - Princípio da celeridade
O procedimento tributário deve, em prazo razoável, ser célere.
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8 – Princípio da confidencialidade
O procedimento tributário é confidencial, sigiloso ( não é possível pedir uma certidão no
processo não sendo o próprio), não é um princípio absoluto.
A administração fiscal está obrigada a ceder as informações com o contribuinte só na
medida do possível.
Os funcionários da administração tributária estão sujeitos ao sigilo sobre os dados
recolhidos relacionados com os contribuintes – Art. 64º LGT e Art. 22º RCPIT.
Se o dever de sigilo for violado, o ordenamento jurídico reage através de punições.
Esta violação cessa quando as informações forem solicitadas aos devidos órgãos nos
termos do Art. 64º nr.2 LGT.
Pessoal
Notificação Edital
Não pessoal
Postal