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2.º SEMESTRE
Acto Administrativo
Contrato Administrativo
RESPONSABILIDADE
RECURSOS CONTENCIOSOS
EXECUÇÃO DE SENTENÇAS
ACTIVIDADE ADMINISTRATIVA
REGULAMENTO
Norma geral e abstracta concebida para a boa execução da lei. É uma norma juridica
geral e abstracta criada no exercício da função administrativa e concebida para em geral
a boa execução das leis e decretos-lei. O regulamento faz parte do decreto-lei que
contém os pormenores de execução técnica da lei e decreto-lei.
Decreto Regulamentar
È um regulamento. Ele aparece para completar o decreto-lei, lei. Dá o conteúdo á norma
primária, define-o em concreto. É a vontade administrativa secundária que complementa
a principal. As autarquias prosseguem interesses próprios e um dos meios que devem
utilizar é o poder regulamentar.
Portaria
Contem exclusivamente os pormenores normativos de ordem técnica necessários á
execução da lei “ como fazer “
Ex. Para concorrer tenho que apresentar BI, contribuinte, etc.
Despacho
É um acto individual e concreto. É utilizado cada vez mais na administração. É um acto
administrativo que se relaciona com a pessoa.
Postura
Condiciona o dia a dia das pessoas (ex. postura de transito). Diz respeito á generalidade
das pessoas.
Derrama
Diz respeito especificamente á parte fiscal da autarquia, pré definido pela autarquia (ex.
taxa paga pela recolha do lixo)
O ACTO ADMINISTRATIVO
O acto administrativo, em princípio é individual e concreto. 120 e ss. )
-» Usurpação de poderes:
O poder executivo, administração pública, invade a esfera de atribuições de outro poder,
o poder judicial (tribunais). Um órgão de soberania contra outro órgão de soberania.
Ex: Quando uma câmara tem um conflito com um terceiro (empreiteiro) e ela resolve
esse conflito, sem o remeter para a entidade competente (tribunal). Quando isto
acontece é usurpação do poder. A administração invade a esfera dos tribunais.
Ex: Um particular entrega uma obra a um empreiteiro, o mesmo empreiteiro entrega,
por sua vez, a obra a um sub empreiteiro, em caso de litígio entre o empreiteiro e o sub
empreiteiro, não pode ser o dono da obra a resolver o problema, tem que ser remetido
para o tribunal.
-» Incompetência absoluta:
Já tudo se passa dentro da administração. Quando se invade atribuições de outros
organismos. Dentro da administração uma autarquia não pode invadir a competência de
outra autarquia, o estado não pode invadir a competência de um instituto, etc., caso isto
se verifique estamos perante a incompetência absoluta.
Ex: O estado não pode invadir a administração e a competência de um instituto público,
só pode apenas controlar a legalidade e o mérito nos actos administrativos.
-» Incompetência relativa:
Dentro do mesmo entre público o funcionário A invade a competência do funcionário B.
Ex: Aquela matéria que era da competência do vereador X foi levada a efeito pelo
vereador Y, incompetência relativa.
Há uma formalidade não essencial que não foi cumprida, há uma formalidade que não
foi respeitada, com é o caso do dever de fundamentação, ou dar lugar á audiência
prévia, o acto é anulável (vicio de forma não essencial), o acto é corrigivel. As situações
que acontecem são irregulares mas corrigiveis. O acto existe mas a formalidade não foi
cumprida.
Ex: Obrigação de fundamentar.
Ex: Antes de uma decisão deveria existir uma audiência prévia e não houve.
-» Violação da lei:
Quando um acto administrativo, incluindo os seus pressupostos, viola uma lei anterior,
um regulamento ou um contrato administrativo, dá-se o vício específico de violação da
lei. A lei não pode deixar de se aplicar para um caso concreto.
Ex: Proibido estacionar, excepto para o cidadão X.
Ex: Uma portaria nunca pode valer mais do que um decreto-lei, sempre que isto
aconteça dá-se a violação da lei.
-» Desvio de poder:
No exercício do poder discricionário, o órgão da administração pública, prossegue um
fim diferente daquele que está pré definido na lei. O desvio de poder deve ser
imediatamente atacado pela fundamentação do acto, visto o desvio de poder ser muito
difícil de provar.
Ex: É difícil de provar que a escolha de um determinado candidato não era o indicado
para ocupar o cargo.
CONTRATO ADMINISTRATIVO
- Regime público
- Elementos essenciais
- Requisitos fundamentais
- Formação do mútuo acordo
- Interpretação
- Execução
- Extinção
O processo vai transitar para o tribunal de contas, vai verificar a legalidade, em caso de
visto a obra poderá arrancar desde aí.
Execução:
- Intuito Personna: regra: deve ser executado pelo particular que o outorgou.
Quando o objecto do contrato se traduz na prestação da coisa pode a sua execução
prosseguir por outrém que não a entidade que outorgou o contrato. Só que para esse
efeitos deve existir concordância prévia do ente público e contratante.
Quando se trata de prestação pessoal (ex. contrato de provimento) a execução do
contrato é sem excepção intuito personna.
A execução do contrato pode sofrer alterações motivadas pelo ente público contratante
(180 a)
Na execução pode existir alterações, factos imprevistos, força maior.
Nos factos imprevistos o ente público fica na mesma obrigado a cumprir o contrato,
tendo o ente público a possibilidade ou não de permitir o término do contrato.
Extinção dos contratos:
Engloba 3 pontos:
Rescisão (180)
Anulação: efeitos retroactivos – principio da preservação dos efeitos já produzidos, por
isso e que os tribunais quando se debruçam sobre o contrato administrativo defende-o o
juízo, a equidade, ou seja o tribunal gradua a responsabilidade de cada uma das partes
quanto á anulação do negócio e em conformidade com a graduação dessa
responsabilidade o tribunal vai determinar o montante da indemnização. Não pode ser
entendida em sentido rígido, deve ser ponderada com cuidado.
Denúncia: aplica-se a chamada casas de fornecimento? (efeito extinção). Porque
qualquer das partes deve poder manifestar-se á outra durante a execução do contrato que
não pretende continuar a executar o contrato. Para haver denúncia a clausula tem de
estar expressa, sob pena de não haver hipótese de denúncia do contrato. Existem 2
formas de denúncia:
- qualquer das partes pode denunciar sem mais
- qualquer das partes pode denunciar sem fundamento