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1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Conceitos
Silêncio Administrativo:
• Não configura manifestação de vontade
o Exceções legais: Lei nº 9.478/1997, art. 26 § 3º
o Omissão administrativa é ilegítima: dever de praticar o ato.
Lei 9.784/1999:
”Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão
nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações,
em matéria de sua competência”. Prazo: art. 49. 30 (trinta) dias.
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5. CLASSIFICAÇÃO
5.2. Quanto ao
alcance
a)internos – produzem efeitos dentro da Administração. Independem
de publicação oficial; basta comunicação interna. Ex. instruções de
serviços.
2.1. Competência
Alguns autores chamam de sujeito: sujeito competente.
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal,
delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam
hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de
índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos
órgãos colegiados aos respectivos presidentes.
Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.
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§ 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação
do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter
ressalva de exercício da atribuição delegada.
§ 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.
§ 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e
considerar- se-ão editadas pelo delegado.
Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente
justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente
inferior.
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– EXCESSO DE PODER, FUNÇÃO DE FATO E USURPAÇÃO DE
FUNÇÃO
Ocorre EXCESSO DE PODER quando o agente público atua fora
ou além de sua esfera de competência, estabelecida em lei. O
excesso de poder é uma das modalidades de “abuso de poder”
#Vício de
forma:
Motivo
Motivação
Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos
jurídicos, quando:
I.- neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
II.- imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III.- decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
IV.- dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
V.- decidam recursos administrativos;
VI.- decorram de reexame de ofício;
VII- deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos,
propostas e relatórios oficiais;
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.
Legalidade do motivo:
a) materialidade: ser motivo verdadeiro.
Ocasiona a ilegalidade do ato.
– Vícios do Motivo
O vício de motivo sempre acarretará a nulidade do ato. Duas
variantes do vício de motivo:
a)Motivo inexistente: Melhor seria dizer fato inexistente. Nesses
casos, a norma prevê: somente quando presente o fato “x” deve-se
praticar o ato “y”. Se o ato “y” é praticado sem que tenha ocorrido o fato
“x”, o ato é viciado por inexistência material do motivo.
b)Motivo ilegítimo (ou juridicamente inadequado): Nessas hipóteses,
existe uma norma que prevê: somente quando presente o fato “x” deve-se
praticar o fato “y”. A administração, diante do fato “z”, enquadra-o
erroneamente na hipótese legal, e pratica o ato “y”. Há incongruência
entre o fato e a norma. A diferença dessa situação para a anterior é que,
na anterior, não havia fato algum.
De acordo com Ricardo Alexandre, o vício de motivo ocorre nas
seguintes situações:
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#NÃOCONFUNDIR:
Não confundir motivo com motivação, pois esta é a exposição dos
motivos. Motivação é dispensável em alguns atos
(ex.: exoneração do comissionado – ad nutum).
Móvel: é a real vontade do Administrador, aquilo que ele
sinceramente buscou.
o Não se decreta a invalidade de um ato administrativo quando
apenas um, entre os motivos determinantes, não está
adequado à realidade fática (os demais motivos sustentam o
ato).
Motivação “aliunde”: ocorre todas as vezes que a motivação do ato
remete à motivação de ato anterior que o ensejou.
Ex.: anular um contrato com base na motivação esposada em
determinado parecer.
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Objeto
O OBJETO é o próprio conteúdo material do ato.
Finalidade
O administrador pode discordar O administrador pode discordar da O administrador NÃO pode discordar
da conclusão exposta pelo conclusão exposta pelo parecer, da conclusão exposta pelo parecer.
parecer, desde que faça desde que faça
fundamentadamente. fundamentadamente, com base em
um novo parecer. Ou o administrador decide nos termos
da conclusão do parecer, ou, então,
não decide.
Em regra, o parecerista não tem Em regra, o parecerista não tem Há uma partilha do poder de decisão
responsabilidade pelo ato responsabilidade pelo ato entre o administrador e o parecerista,
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administrativo. administrativo. já que a decisão do administrador
deve ser de acordo com o parecer.
Ela só é possível:
1.Quando expressamente prevista em lei. Em matéria de contrato, por
exemplo, a Administração Pública dispõe de várias medidas
autoexecutórias, como a retenção da caução, a utilização dos
equipamentos e instalações do contratado para dar continuidade à
execução do contrato, a encampação etc; também em matéria de
polícia administrativa, a lei prevê medidas autoexecutórias, como a
apreensão de mercadorias, o fechamento de casas noturnas, a
cassação de licença para dirigir;
4. Tipicidade
O ato corresponde a uma figura definida, determinada.
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8. EFEITOS
PRESSUPOSTOS
EXISTÊNCIA VALIDADE
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA