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Verdade dizer que no ato composto haverá a manifestação de dois órgãos, mas o
ato em si será praticado por um único órgão.
Obs. O STF entende que os atos de que dependam aprovação são atos
complexos, pois esta vontade (aprovação) é independente.
Resolução são atos normativos expedidos por órgãos colegiados. CN, por
exemplo.
- Ato administrativo
- Não necessita de licitação (Mas, se o administrador desejar, pode ser feita)
- Uso facultativo do bem pelo particular
- Interesse predominante do particular (mas há interesse público)
- Ato precário
- Prazo indeterminado (regra)
- Onerosa ou gratuita
- Revogação a qualquer tempo sem indenização, salvo se outorgada com
prazo ou condicionada.
Permissão de uso
- Ato administrativo
- Licitação prévia
- Utilização obrigatória do bem pelo particular, conforme a finalidade permitida.
- Interesse público e particular são equivalentes.
- Ato precário
- Prazo indeterminado (regra)
- Onerosa ou gratuita
- Revogação a qualquer tempo sem indenização, salvo se outorgada com
prazo ou condicionada.
Finalidade Pública
Forma Prescrita em lei: Via de regra, se materializarão por escrito. Sonoro (apito),
gestos (agente de trânsito), pictórico (placas de sinalização) e eletromecânico
(semáforo).
ATENÇÃO – PEGADINHA
Vício de forma, pois na exoneração do servidor efetivo a lei ensina que deve haver
motivação.
Tipicidade -> É o princípio da legalidade aplicado aos atos. Significa que todo ato
administrativo corresponde a um tipo legal previamente definido. É considerado
atributo por doutrina moderna.
Renúncia -> O beneficiário abre mão da vantagem que lhe foi concedida.
Hipóteses de retirada
Anulação: ...
Revogação: ....
Caducidade* -> O ato é extinto por lei nova não mais permitir a prática de
determinado ato. Aqui há uma alteração jurídica.
Atos de gestão, por sua vez, são os praticados pela Administração em posição de
igualdade com os particulares, despindo-se, portanto, do poder de império. Podem
ser dados como exemplo, a alienação de um imóvel público inservível, ou a doação sem
encargo de determinado bem não destinado às finalidades do órgão.
REGIME JURÍDICO
Princípios
Indo além, vale dizer que conforme jurisprudência dominante, havendo colisão entre o
interesse particular e o interesse público secundário (máquina administrativa), a
solução virá a partir da análise do caso concreto, por vezes vencendo o interesse
particular.
Princípio da Subsidiariedade
Positiva: O aspecto positivo deste princípio está no dever de o Estado atuar nas
competências em que apenas ele pode ser capaz de realizar.
Princípio da legalidade
Legitimidade??
a) Medidas Provisórias
Nesses três casos, deve a Administração atuar, mesmo que não haja lei
regulamentando sua atuação, o que revela a mitigação da obrigatoriedade do princípio
da legalidade.
Princípio da Impessoalidade
DIVERGÊNCIA!!!
O STF entende que, embora possível a ação regressiva contra servidor que tenha
causado danos a terceiros, a ação reparatória intentada deve ser em face da Adm.
Pública.
O STJ, por sua vez, entende que deve se dar ao particular a opção de intentar a ação
contra o Estado ou contra o funcionário público. Pasmém!!!
Princípio da Moralidade
Este princípio passou a ser expresso na CF em 1988. Até então estava de forma
implícita no texto constitucional.
Quem pode receber? Somente quem tem cargo efetivo, ou seja, prestou concurso
público, mas se tiver parente, não pode receber a função gratificada. Continua
com o cargo efetivo o qual prestou concurso público, mas NÃO pode receber a
função gratificada.
Pode o parente da União, trocar o parente com o Estado? NÃO, isto é nepotismo
cruzado. NÃO PODE.
Agente político está fora, pois o STF entende que se trata de relação de
confiança. Assim, o irmão do prefeito pode ser nomeado para secretário de saúde, por
exemplo.
Princípio da Publicidade
c) Quando a restrição advir de lei, que poderá, segundo o inciso LX, restringir a
publicidade dos atos processuais quando em defesa da intimidade ou do interesse
social.
O contrato não publicado pelo administrador. Este contrato é valido? Publicar o contrato
é condição de eficácia do contrato? Sim, publicar representa condição de eficácia.
Ele não publicado ele vai existir, MAS não vai produzir efeitos. Esta hipótese esta
expressa no art. 61 da lei 8666/93.
Pergunta: Quero abrir uma empresa, vou ao órgão público e quero informações do
meu interesse sobre uma outra empresa. Estão me negando. Qual o remédio cabível?
Mandado de segurança. Direito líquido e certo para obter informações de outrem. HD é
para informações suas.
Princípio da Eficiência
(2) Racionalização da máquina administrativa. Art. 169, CF. Não dá para gastar tudo
que se arrecada com folha de pagamento. Isso seria ineficiente. O limite com pessoal é
disposto na lei de responsabilidade fiscal, que lá no art. 19 traz esse limite de 50%
para a União, 60% para estados e municípios sobre a receita corrente líquida.
E se estiver acima do limite? Começa-se reduzindo os cargos em comissão e
funções e confiança em no mínimo 20%; na sequência, é possível a
exoneração de servidores não estáveis e; por fim, os servidores estáveis através
de exoneração, por não haver caráter de punição.
Nesse último caso o cargo é extinto e só pode ser recriado com funções
idênticas ou assemelhadas quatro anos depois, para que o administrador não
utilize o instituto do 169 para tirar os inimigos políticos da Administração. A
sequência não pode ser desobedecida. Somente o servidor estável tem
direito à indenização.
Princípio da Isonomia
Princípio da Autotutela
Por outro lado, também pode a Administração no exercício da autotutela anular atos
ilegais, com efeitos ex tunc.
O controle externo feito pelo Judiciário (também pode ser feito pelo legislativo e pela
população), apenas anula (não revoga) atos ilegais com efeito ex tunc. Não
revoga, porque não cabe a Judiciário inferir no mérito administrativo (razões
de conveniência e oportunidade – excepcionalmente SIM).
Princípio da Razoabilidade
*#SÚMULA #STJ: Súmula 615 – STJ: Não pode ocorrer ou permanecer a inscrição
do município em cadastros restritivos fundada em irregularidades na gestão anterior
quando, na gestão sucessora, são tomadas as providências cabíveis à reparação dos
danos eventualmente cometidos. (Súmula 615, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em
09/05/2018, DJe 14/05/2018).
PODERES ADMINISTRATIVOS
Delegação e Avocação:
-> Só estará ligado ao poder hierárquico, quando a delegação ocorrer entre agentes
que guardem relação hierárquica entre si.
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade dada por lei. Obs.
Competência PRIVATIVA pode ser delegada. Exclusiva NÃO!!
Diferentemente da delegação, para que haja avocação é necessário que haja relação
de subordinação. O poder hierárquico estará sempre presente na avocação, mas na
delegação nem sempre.
- Conscritos.
Regulamentos executivos (art. 84, IV, CF/88): Visam dar fiel execução às normas sem
inovação nenhuma no ordenamento jurídico.
c) Conteúdo técnico.
Reserva da Administração
PODER DE POLÍCIA
Poder de polícia: A atuação irá recair sobre bens e direitos, ao contrário da polícia
judiciária, cujas ações redundam em pessoas.
(1) Poder de legislar (é a legislação que define determinada situação); (2) Poder de
consentimento (a corporificação da vontade do Poder Público); (3)
Fiscalização; (4) Aplicação de sanção.
Segundo o STJ, podem ser transferidos ao particular somente os atos de consentimento
(como a concessão de CNH) e os atos de fiscalização (como instalação de equipamentos
eletrônicos de velocidade).
Recentemente o STF assim se posicionou: “(...) A fase de SANÇÃO pode ser delegada
para EMP e SEM desde que POR LEI, EXCLUSIVAMENTE PRESTADORAS DE SERVIÇO
PÚBLICO E EM REGIME NÃO CONCORRENCIAL.”
Para maior parte da doutrina decorre de Lei que prevê o ato como auto executável
ou em caso de situação de urgência. Assim a auto-executoriedade não é atributo
inerente e obrigatório do Poder de Polícia.
a) Excesso de Poder: Ocorre quando a autoridade é competente, mas vai além de sua
competência.
b) Desvio de Poder ou de Finalidade: A autoridade é competente, não se excede, mas
pratica o ato com a finalidade diferente da prevista para o ato.
O Estado entende que sozinho não será bastante para fomentar serviços eficientes,
razão pela qual, determinadas atividades são prestadas por especialização, quando o
Estado transfere essa prestação de serviço a particulares ou a pessoas criadas pelo
próprio Estado (entes da Administração Indireta) em um fenômeno conhecido por
descentralização.
CURIOSIDADE!!!
Na mesma esteira, José dos Santos Carvalho Filho, informa que, apesar dos órgãos
serem desprovidos de personalidade jurídica, aqueles representativos de poder
podem defender, em juízo, as suas prerrogativas constitucionais. É a chamada
personalidade judiciária.
Teoria do Mandato -> Não vigora tbm, pois a relação que une servidores e adm.
Pública não é de mandato, mas sim por regime estatutário.
Órgãos independentes -> É aquele órgão que não está hierarquicamente subordinado
à ninguém. São órgãos representativos de poderes.
Compostos -> É aquele que resulta da junção de outros órgãos simples (Congresso
Nacional)
Quanto as funções
Ativo -> É aquele órgão que exerce atividade pública diretamente na prestação de
serviço público, exerce poder de polícia. Exercem atividade administrativa típica.
Consultivos -> Atuam manifestando opinião acerca das atividades de outros órgãos.
Um órgão consultivo também tem atuação ativa dentro do seu órgão.
Também não executa apenas atividade de controle, podendo atuar de forma ativa.
Sobre isso, vale dizer que lei cria autarquias, e autoriza criação das fundações,
empresas públicas e sociedades de economia mista.
Quando a lei cria não precisa registrar, onde a publicação da lei já torna
existente a autarquia. Por seu turno, quando a lei autoriza a criação, a criação só se
dá efetivamente no cartório de Pessoas Jurídicas com registro dos atos
constitutivos.
A lei que cria estipula por seu turno a finalidade do ente descentralizado. No
entanto, ao que compete as fundações, sua finalidade será estipulada com base
em rol lei complementar que trata das áreas de atuação das fundações. Mas é a
lei específica que cria que define a finalidade pública das fundações.
III - A finalidade terá que ser sempre pública, sem fins lucrativos.
O lucro é bem vindo, mas a finalidade precípua terá que ser pública, e nunca com
escopo essencial o lucro.
AUTARQUIAS
São pessoas jurídicas de direito público que exercem atividade típica de estado
(prestação de serviços públicos, exercício de Poder de Polícia).
Sobre o tema vale destacar que o STF entende que incide IPTU em imóvel de
PJ de Direito Público cedido a PJ de Direito Privado, sendo esta a devedora do
tributo.
AUTARQUIAS ESPECÍFICAS
Sobre essas autarquias de Controle o TCU e STF estão alinhados quanto a necessidade
de licitação para contratar com particulares.
OAB -> É um caso à parte, uma vez que o STF entendeu que a OAB dotada de
Poder de Polícia não está obrigada a realizar concurso público por ser entidade
privada.
EM sede de ADI o STF disse que o Poder de Polícia não pode ser delegado à
particulares. E AÍ?
Este dirigente é eleito, impassível de livre exoneração, pois cumpre mandato fixo,
possuindo maior liberdade de atuação o dirigente, o que redunda em maior
autonomia a universidade pública.
São criadas por lei, e esta lei irá determinar o tempo de mandato. O cargo só pode
ser perdido em razão de processo administrativo respeitada a ampla defesa e
contraditório ou por renúncia.
VI - (VETADO);
As decisões das agências reguladoras não são submetidas a revisão de mérito pelo
Poder Executivo, mas somente ao controle de legitimidade feito pelo Judiciário.
Regime de Pessoal -> Seriam celetistas de acordo com a Lei 9986/2000, mas a
liminar em ADI do STF entendeu ser inconstitucional, devendo ser os servidores de
agências reguladoras sujeitos a regime estatutário.
FUNDAÇÕES PÚBLICAS
Lei Complementar irá dispor quais as áreas de atuação podem ser criadas fundações,
devendo a lei específica que cria estipular sua finalidade.
a) Impenhorabilidade: O STF vem entendendo que seja qual for a fundação, seus
bens são impenhoráveis.
b) Imunidade quanto a impostos: Por expressa previsão da CF/88, seja qual for
a natureza jurídica da fundação, ela será imune.
EMPRESAS ESTATAIS
São Pessoas Jurídicas de Direito Privado que podem ser empresas públicas, sociedades
de economia mista ou empresas privadas adquiridas por outras estatais que por
ausência de lei não foram legalmente criadas. São chamadas pela doutrina de
“empresa estatal de fato”.
I - Principais diferenças
a) Quanto ao capital
No caso das empresas públicas o capital é 100% público, não admitindo compra de
ações por particulares. Ex. Caixa Econômica Federal
Esse capital pode ser composto de vários entes públicos. Autarquia + União, por
exemplo.
No caso das sociedades de economia mista, o capital é misto, desde que a maioria
do capital VOTANTE pertença ao poder público. Assim, admite investimento de
particulares. Ex: Banco do Brasil, Petrobrás.
Essa terceira diferença toma por base o art. 109, I da CF (competência da justiça
federal quanto as pessoas pertencentes a Administração Pública, exceto a sociedade de
economia mista).
Não gozam de nenhuma prerrogativa de fazenda pública, mas fazem parte do Estado, e
por isso, se sujeitam a todas as limitações impostas ao Estado.
Obrigações fiscais -> Não goza de privilégio não extensível ao setor privado. Se
houver beneplácito fiscal que alcance empresas privadas, alcançará a empresa estatal.
A doutrina, por sua vez, entende que se a empresa estatal explora atividade
econômica, segue o mesmo regime das empresas privadas no que tange as obrigações
comerciais, podendo gozar da aplicação da Lei de Falência e Recuperação Judicial.
Infraero -> Não tem regime de fazenda pública, mas goza de imunidade tributária.
A criação dessas subsidiárias depende de autorização por lei específica, mas segundo o
STF, a própria lei específica que autoriza a criação da estatal já pode prever a
criação de subsidiárias, suprindo a necessidade de lei específica para a criação de
cada subsidiária.
DA NECESSIDADE DE LICITAR
DA NOMEAÇÃO DE DIRIGENTE
BENS PÚBLICOS
Conceito: São todas as coisas materiais ou imateriais, móveis ou imóveis, cujos titulares
são as pessoas jurídicas de direito público ou as pessoas jurídicas de direito
privado prestadoras serviços públicos quando estes bens se encontrem vinculados
à prestação de serviços públicos. (Celso Antônio)
O Domínio Eminente é o Poder Político pelo qual o Estado submete à sua vontade
todas as coisas em seu território. Justifica a desapropriação, por exemplo.
(Empresas Privadas. Estão fora da Administração), não podem dar em garantias os bens
que irão comprometer a serviço público. O fundamento é o mesmo: continuidade do
serviço público.
Classificação
Quanto à destinação
Bens de uso comum do povo -> São os bens destinados ao uso comum e geral com
uma destinação especifica. De bom alvitre se faz externar que pedágios e zona azul
não fazem o bem perder a o status de público.
OBS. não precisa de autorização para uso normal. No entanto, o poder Público pode
regulamentar, disciplinar a sua utilização. Ex. praça que fecha às 22h devido à
violência.
Bens de uso especial -> São os bens, cuja destinação está vinculada a prestação de
serviço administrativo. São impenhoráveis e inalienáveis.
A alienação de tais bens somente será possível com sua transformação, via
desafetação, em bens dominicais.
STF entende que não perde a característica de bem de uso especial aqueles que,
objetivando a prestação de serviços públicos, estejam sendo utilizados por particulares,
sobretudo sob regime de delegação. Caso de bens da CODESP (Porto de Santos) –
imunidade recíproca – IPTU.
Bens dominicais -> São bens públicos não afetados que constituem o patrimônio
disponível das pessoas jurídicas de direito público.
AFETAÇÃO E DESAFETAÇÃO
Doutrina outra, defende que a desafetação ocorre, necessariamente, por lei ou por
ato do chefe do executivo. Alguns autores defendem que existem outros meios de
desafetação, exemplo: hospital que pega fogo e não tem mais como ser utilizado, logo,
um evento provocou a desafetação do bem de forma tácita.
Características
Não recai penhora judicial sobre a figura dos bens públicos, independente de afetação
ou não. Neste caso a referência é dos bens de titularidade do ente da administração
direto ou indireta. Uma análise mais restritiva daquilo que seriam bens públicos.
Não onerabilidade
Não pode ser direito real de garantia. Não pode sofrer penhor, hipoteca e anticrese.
#OUSESABER
Obs. retrocessão = entidade que processou a desapropriação do bem oferece-o
de volta ao ex proprietário, pagando o preço atual. O expropriado também
pode exigir o bem de volta caso o estado não dê destino público ao bem
expropriado.
Obs. Incorporação – transferência de bem do Estado para pessoa jurídica de
direito privado da administração indireta (SEM e empresa pública). Autorização
legal. Precisa de Lei.
i – Culpa exclusiva vítima. Ex: Particular que atravessa o sinal vermelho e bate em
uma ambulância/particular de carro andando na contramão bate em um carro da
polícia.
iii – Fato de terceiros – Ocorre quando o dano não ocorre em razão do agir do agente
público.
O STF entende que se o Policial atira, mesmo de folga, mas com arma da corporação
(pública) há dever de indenizar do Estado.
Se o policial está fardado, há quem sustente que o Estado responde em razão da teoria
da aparência.
Delegado prende o sujeito e dá uma surra. Essa é uma conduta ilícita. Se essa conduta
é ilegal, gera dano, tendo o Estado que se responsabilizar. Sempre que se pensar em
atos ilegais fundamento da indenização está no princípio da legalidade.
Estado decidiu construir presídio ao lado da sua casa. É lícito/legal? é legal, mas o
vizinho está no prejuízo. Há responsabilidade? Sim. Mas qual será o fundamento? A
sociedade ganha e o vizinho perde. Isso é tratamento isonômico? Não. Essa sociedade
que ganha deve indenizar (através do dinheiro público) o prejuízo sofrido pelo vizinho,
para recompor a isonomia.
Aqui temos a Administração Pública tendo que indenizar particular por um ato
lícito.
Basta que a vítima prove que o serviço não foi prestado, não foi prestado de forma
eficiente ou foi prestado de forma atrasada. Essa responsabilidade surgiu entre os
franceses. Não preciso mais achar a pessoa culpada. Foi chamada também de culpa
anônima.
O valor a ser arbitrado como dano moral em caso de danos ambientais deverá
incluir um caráter punitivo?
NÃO. É inadequado pretender conferir à reparação civil dos danos ambientais caráter
punitivo imediato, pois a punição é função que incube ao direito penal e administrativo.
#OUSESABER: Muito se fala hoje na teoria do risco social (apenas um aspecto
específico da teoria do risco integral) – o foco da responsabilidade seria a vítima e não o
autor do dano, de modo que a reparação estaria a cargo de toda sociedade –
socialização dos riscos. Sempre no intuito de que a vítima não deixe de receber a
indenização.
Tipos de responsabilidades
O art. 22 da Lei nº 8.935/94 foi novamente alterado, agora com o objetivo de instituir a
responsabilidade SUBJETIVA para os notários e registradores.
É objetiva, salvo o Estado poderá ser dispensado de indenizar se ele conseguir provar
que a morte do detento não podia ser evitada. (Repercussão Geral – INFO 819)
“Considerando que é dever do Estado, imposto pelo sistema normativo, manter em seus
presídios os padrões mínimos de humanidade previstos no ordenamento jurídico 1, é de
sua responsabilidade, nos termos do art. 37, § 6º, da Constituição, a obrigação de
ressarcir os danos, inclusive morais, comprovadamente causados aos detentos
em decorrência da falta ou insuficiência das condições legais de
encarceramento. STF. Plenário. RE 580252/MS, rel. orig. Min. Teori Zavascki, red. p/
o ac. Min. Gilmar Mendes, julgado em 16/2/2017 (repercussão geral) (Info 854).”
1
#FICADEOLHO: Caiu na 2ª fase da DPU – 2017 (CESPE).
Diante do exposto temos que:
STF – em julgados mais recentes (STA 223-AgR, Rel. p/ o ac. Min. Celso de Mello,
julgamento em 14-4-08, Informativo 502 e RE 573.595-AgR, Rel. Min. Eros Grau,
julgamento em 24-6-08, 2ª Turma, DJE de 15-8-08) tem-na entendido como
responsabilidade objetiva.
A vítima vai ajuizar a ação contra o Estado. O posicionamento hoje no STF, acolhido
pelo STJ, é que a ação deve ser ajuizada contra a pessoa jurídica. O Estado foi
condenado a pagar. Ele entra com uma ação regressiva contra o agente –
responsabilidade subjetiva.
Prescrição
Prazo Prescricional
É oportuno consignar que o Supremo Tribunal Federal já decidiu que essa regra
especial de reinício da contagem do prazo prescricional interrompido não pode
resultar em um prazo total, somados os períodos anterior e posterior à
interrupção, inferior a cinco anos (súmula 383 do STF).
Sobre o regresso
JURISPRUDÊNCIA
STJ: Deve ser aplicada a penalidade de demissão ao servidor público federal que obtiver
proveito econômico indevido em razão do cargo, independentemente do valor auferido.
Isso porque não incide, na esfera administrativa; ao contrário do que se tem
na esfera penal, o princípio da insignificância quando constatada falta disciplinar
prevista no art. 132 da Lei 8.112/1990. MS 18.090-DF, Rel. Min. Humberto Martins,
julgado em 8/5/2013. 1ª SEÇÃO. INFO 523.
SERVIÇO PÚBLICO
²Trato Formal -> Prestado sob o regime de direito público, ainda que parcialmente
(permissionárias, concessionárias).
³Elemento Subjetivo -> O serviço deve ser prestado pelo estado direta ou
indiretamente (contratos de concessão ou permissão).
Obra;
Por fim, não pode se confundir serviço público com o exercício de poder de polícia do
estado, pois este impõe limitação a direitos e não oferecendo comodidade ou
utilidade. PODER DE POLÍCIA NÃO É SERVIÇO PÚBLICO.
Princípios
3 – Modicidade das tarifas: Significa que a prestação do serviço público deve ser
prestada a custo baixo, o mais baixo possível, ao usuário.
Fonte Alternativa de Receita -> A empresa permissionária consegue manter
obediência ao princípio da modicidade através busca de fontes alternativas de
receitas. Ex: Publicidade no fundo dos ônibus.
#OUSESABER #JURIS - A interferência judicial para invalidar a estipulação das tarifas de transporte público
urbano viola a ordem pública, mormente nos casos em que houver, por parte da Fazenda estadual,
esclarecimento de que a metodologia adotada para fixação dos preços era técnica.
Quanto a utilização
Esses serviços são cobrados por meio de taxas ou tarifas proporcionais a utilização.
Podem ser:
Compulsórios: não podem ser recusados. São mantidos pelo pagamento de taxa
(tributo vinculado).
Facultativos: podem ser recusados. São mantidos pelo pagamento de tarifa (preço
público não é tributo).
Serviços Exclusivos -> Devem ser prestados pelo Estado diretamente, mas alguns
podem ou não ser delegados. Segurança Pública, Serviço Postal não pode. Serviço
Exclusivo só pode ser executado por particular se houver delegação.
Serviços não exclusivo -> São aqueles serviços em que o estado tem o dever de
prestar, mas o particular pode prestá-lo sem necessidade de delegação. Ex:
Educação, Saúde.
Tanto não é serviço público que o Estado não pode deixar de construir escolas só pq os
particulares já o fizeram.
Segundo STF não é considerado serviço público, mas serviço público impróprio,
ou “de utilidade pública”.
IMPORTANTE
Doutrina majoritária entende que a outorga só pode ser feita à Pessoa Jurídica de
Direito Público.
Será por concessão ou permissão. Pessoas Jurídica que atuam em próprio nome.
Concessão
Cláusula de Fiscalização
A cláusula de fiscalização traz regras mais amplas e de maior ingerência, onde, por
exemplo, havendo indícios de irregularidades a Administração pode decretar a
intervenção na concessionária, acarretando o afastamento do seu dirigente e
em seu lugar coloca-se o agente público, interventor.
Regime
A decisão arbitral, a que também se sujeitam as PPP’s (concessão tbm), não vincula o
crédito à ordem de precatórios, sendo sua execução direta.
Por outro lado a CF/88 trata a permissão com natureza de contrato administrativo.
Obs.: a permissão foi criada como ato unilateral para prestação de serviço público ou
uso de bem público. Porém, com a Lei n. 8.987/95, foi positivado que a permissão de
serviço público seria formalizada por meio de contrato administrativo,
permanecendo, por outro lado, a permissão de uso de bem público como ato
unilateral (precário).
AGENTES PÚBLICOS
a) Políticos: Segundo Hely Lopes Meireles são aqueles que ocupam os cargos de
cúpula em cada poder. (Judiciário) Juiz, Desembargador, (Poder Executivo) Chefe do
Executivo e seus secretários imediatos ou ministros (no plano federal), (Poder
Legislativo) Deputados, Vereadores, Senadores e os membros do Ministério Público.
Celetistas: Presentes nas Soc. De Econ. Mista e Emp. Púb. São contratados
mediante concurso.
O cargo comissionado aqui refere às funções de confiança que só podem vir a ser
exercidas por servidor efetivo.
Da estabilidade
Obs². Esses servidores estáveis exonerados tem a garantia de que seu cargo
será extinto e só poderá criar outro igual ou similar após 04 anos.
VITALICIEDADE
É uma garantia dos agentes vitalícios ainda maior que a estabilidade, só a perdendo
por meio de sentença judicial transitada em julgada.
a) Ministério Público
b) Tribunal de Contas
# Cláusula de barreira?
Foi declarada constitucional pelo STF a norma do edital que estipula que
passam para a segunda fase do concurso aqueles que atingiram a quantidade
mínima de pontuação, bem como o limite de “tantas vezes o número de
vagas”.
d) Delegado: É aquele que exerce uma função pública por sua conta e
risco/responsabilidade. Ex: Concessionárias/Permissionárias de Serviço Público.
Tabelionatos.
Credenciado: É aquele que exerce uma função pública por conta e risco do
Estado. Ex: Médico credenciado pelo SUS.
LEI 8.112
Afrodescendentes não tem garantia às cotas, tendo que ser efetivamente negro ou
pardo.
Provimento
Não, pois a investidura do cargo só ocorre no momento em que toma posse com
assinatura do termo de posse.
O candidato tem que tomar posse em 30 dias da nomeação.
Provimento derivado
Súmula Vinculante 43
# Progressão funcional???
Obs¹. Não havendo cargo vago o servidor tem direito a readaptação e irá
prestar seu serviço como excedente até que surja um cargo vago compatível.
#ATENÇÃO!! A lei determina que cargos, ocupados ou não, podem ser extintos
caso haja interesse público.
Sobre a alínea B, essa recondução é via de mão dupla, tbm possível caso o servidor
queira retornar ao antigo cargo, desde que o faça antes de se tornar estável no
novo cargo.
Remoção
VACÂNCIA
São hipóteses em que o cargo público ocupado volta ao status de vago e ocorre nas
hipóteses:
I – Morte
II – Aposentadoria
V – Readaptação
VI – Promoção
DAS CONCESSÕES
Regra do 1, 2 e 8.
Um dia para doar sangue;
DAS PENALIDADES
Advertência
Suspensão
Demissão
Cassação de Aposentadoria
PE RE RE CO
Demissão
Acumulação de cargos
Inassiduidade Habitual
Abandono de cargo...
Abandono de cargo estará configurado quando o servidor faltar por mais de 30 dias
consecutivos, sem causa justificada, ao trabalho.
Esse mesmo rito será utilizado no caso de PAD para apuração de inassiduidade
habitual e abandono de cargo.
O rito ordinário ensina que o PAD deverá durar até 60 dias, admitindo sua
prorrogação por igual prazo quando as circunstâncias assim exigirem.
Questão
Suponha-se que Pedro já fosse estável quando foi aprovado em novo concurso público e
que tenha iniciado novo período de estágio probatório. Nesse caso, durante o período
do estágio probatório, Pedro poderá figurar validamente, desde que atendidos outros
requisitos legais, como membro de processo administrativo disciplinar.
A sindicância preparatória é obrigatória? Não. Consoante doutrina e jurisprudência, uma vez havendo
comprovação de autoria e materialidade...
A instauração pode se dar ¹de ofício ou por ²pedido de um interessado.
*Súmula 611-STJ: Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é
PERMITIDA A INSTAURAÇÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR com base em DENÚNCIA
ANÔNIMA, em face do poder-dever de autotutela imposto à Administração. Primeira Seção, aprovada em
09/05/2018, DJe 14/05/2018.
*#DEOLHONAJURISPRUDÊNCIA: A instauração de processo disciplinar contra servidor efetivo cedido deve
O IBGE não pode fornecer elementos de sua coleta para funcionar em PAD.
A revelia no PAD não leva à presunção de veracidade.
Mesmo na fase recursal é possível acrescentar novas alegações e juntar novos
documentos.
A preclusão do direito de recorrer, pela perda do prazo ou por estar exaurida a
instância administrativa, não é absoluta, tendo em vista que a Administração
ainda pode rever o ato ex officio, mesmo que não conhecendo do recurso
DA SINDICÂNCIA
Se a autoridade competente, após sindicância, concluir que a infração
configura também um ilícito penal? Além de instaurar imediatamente PAD, deverá
remeter cópia dos autos ao Ministério Público.
Afastamento Preventivo do Servidor será de até 60 dias, prorrogáveis por igual
período, sem prejuízo da remuneração.
DO PAD
Prazo para conclusão 60+60 dias.
É possível se fazer uso de prova coletada em interceptação telefônica para fins
de processo disciplinar? “A jurisprudência desta Corte admite o uso de prova
emprestada em processo administrativo disciplinar, em especial a utilização de
interceptações telefônicas autorizadas judicialmente para investigação criminal”
(STF, RMS 28774 / DF, Recurso Ord. em Mandado de Segurança, Ministro Marco
Aurélio, 1ª Turma, publicação em 25-08-2016).
*#OLHAOGANCHO #DEOLHONAJURISPRUDÊNCIA #STF: É possível o
compartilhamento, para outros órgãos e autoridades públicas, das provas
obtidas no acordo de leniência.
Segundo entende o STJ, NÃO é obrigatória a intimação do interessado para apresentar
alegações finais após o relatório final de processo administrativo disciplinar. Isso porque
não existe previsão legal nesse sentido. STJ. 1ª Seção. MS 18.090-DF, Rel. Min.
Humberto Martins, julgado em 8/5/2013.
Prazo para defesa: dependerá do número de acusados (art. 161, §1º, §2º e §3º, lei 8.112/90).
Caso seja teimoso e insista, será demitido de todos os cargos que ocupa.
Qual a autoridade competente nesse caso? Aquela que tomar conhecimento da
irregularidade primeiro.
2 - Procedimento sumário de abandono de cargo: o abandono de cargo exige que
o servidor fique ausente, pelo prazo de mais de 30 dias consecutivos, sem qualquer
justificativa e com o animus de abandonar (art. 138, lei 8.112/90).
DA REVISÃO DO PROCESSO
Da revisão não pode haver agravamento da sanção aplicada.
Pressupostos da Revisão:
Primeiro, só se tiver havido condenação com alguma sanção.
Se a prova falar em STJ, alguns julgados entendem que pode ser qualquer
autoridade.
JURISPRUDÊNCIAS
É possível que a sanção aplicada em PAD seja desde logo executada mesmo
que ainda esteja pendente recurso administrativo?
As informações obtidas por monitoramento de e-mail corporativo de servidor público não configuram prova
ilícita quando relacionadas com aspectos "não pessoais" e de interesse da Administração Pública e da própria
coletividade, especialmente quando exista, nas disposições normativas acerca do seu uso, expressa menção
da sua destinação somente para assuntos e matérias afetas ao serviço, bem como advertência sobre
monitoramento e acesso ao conteúdo das comunicações dos usuários para cumprir disposições legais ou
instruir procedimento administrativo. STJ. 2ª Turma. RMS 48.665-SP, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em
15/9/2015 (Info 576).
O STJ decidiu que o servidor que participou das investigações na sindicância e concluiu que o sindicado
havia cometido a infração disciplinar, tanto que determinou a instauração do PAD, não pode,
posteriormente, ser a autoridade designada para aprovar o relatório final produzido pela comissão no
processo administrativo, uma vez que ele já formou seu convencimento no sentido da culpabilidade do
acusado. STJ. 3ª Seção. MS 15.107-DF, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 26/9/2012.
Porém, se tiver havido uma ação ilícita por parte da Administração Pública, o
desconto é indevido, já que, nesse caso, a greve foi uma ação legítima da
categoria, com o intuito de impulsionar o Poder Público a promover as
mudanças exigidas pelo movimento grevista.
LICITAÇÃO
Finalidades da licitação
Princípios
Julgamento objetivo
Tipos de licitação -> Não se confunde com modalidade, pois dizem respeito ao
critério de escolha do vencedor.
a) menor preço
b) melhor técnica
c) técnica e preço
d) maior lance -> Quando a Administração está alienando bens públicos.
Via de regra, as licitações serão do tipo menor preço e não poderão restringir o
certame à escolha de uma marca.
Só será possível exigir técnica quando o serviço contratado for de natureza intelectual
ou aquisição de produtos e serviços de informática.
Ainda sim os critérios para escolha de melhor técnica devem ser objetivos e constar
do Edital.
EM CASO DE EMPATE
Estes critérios não tomam por base a proposta e são sucessivos e não alternativos.
A opção será por bens ou serviços:
1) Produzidos no Brasil;
Obs. (segredo) Se a prova não perguntar, segue a regra geral dos 4 critérios
acima + sorteio.
A preferência das Micro ou Pequena Empresas é ainda maior, pois, nas modalidades
licitatórias previstas na Lei 8.666, se a proposta destas pessoas jurídicas for
superior em até 10% da menor proposta é considerado empate.
Intervalo Mínimo
Comissão de Licitação
É composta por no mínimo 03 membros, onde pelo menos dois deverão ser
servidores efetivos do órgão que está licitando.
Lei 8.666 diz que por meio de Decreto pode ser criado um procedimento
licitatório específico.
CONCORRÊNCIA
Via de regra é tomada com base no valor, salvo exceções em que é modalidade
obrigatória em razão do objeto.
Empreitada global não se confunde, e diz respeito ao modo como será pago a
empreiteira para conclusão da obra, caso em que será de uma só vez no início da
contratação. Difere da empreitada por tarefa.
TOMADA DE PREÇO
O cadastro nada mais é do que uma habilitação prévia e tem validade de um ano.
Intervalo Mínimo
30 – 15.
CONVITE
Intervalo Mínimo
Ex: Não há como o órgão dispensar três servidores para promover o certame, sob pena,
de ferir o princípio da continuidade e eficiência do serviço público.
Escolha com base no objeto do contrato e não com base no valor são:
CONCURSO
A Lei 8.666 não estabelece o processo licitatório do concurso, que estará disciplinado
em regulamento próprio.
LEILÃO
-> Os imóveis, pela modalidade leilão, só podem ser alienados se adquiridos pela
administração pública por ¹por dação em pagamento ou ²por decisão judicial.
-> Os móveis públicos podem ser alienados pela modalidade leilão desde que
¹desafetados pelo serviço público, ²bens apreendidos e ³bens penhorados
(empenhados), que se trata de penhor, mediante processo administrativo,
desde que esses móveis NÃO ultrapassem R$ 1,43 milhões.
Não há comissão, sendo o Leiloeiro o responsável pelo leilão que pode ser um
leiloeiro oficial ou um servidor público designado.
PREGÃO
Surgiu com a criação de Leis que foram editadas para criação de agências reguladoras
em 1998 (ANT e ANATEL). Trouxe para regime de contratação novas modalidades, a
consulta e o pregão.
Bens e serviços comuns são aqueles que podem ser designados no edital com
expressão usual de mercado.
Na prática todo bem e serviço são comuns, razão pela qual o pregão tem sido a
modalidade mais utilizada desde sua criação.
Há uma comissão, mas atua apoiando o pregoeiro, mas não tem poder de
ingerência. É uma comissão de apoio logístico sem poder de decisão.
Fase interna
O contrato é enviado a procuradoria do órgão para que seja emitido parecer jurídico. O
parecer não vincula, mas é obrigatório.
Fase externa
1 - Habilitação jurídica
2 - Qualificação técnica: Não se deve exigir nem mais técnica necessária nem menos
técnica. Por outro lado, o STJ entende possível exigência de experiência
anterior em contrato de objeto similar.
3 - Qualificação econômica
4 - Regularidade Fiscal
Mesmo prazo (05 dias úteis) é dado para interposição de recurso, e este tem efeito
suspensivo.
Finalizado essa fase, abrirá prazo para recurso administrativo cuja interposição deverá
ocorrer em 05 dias úteis.
A adjudicação vincula o poder público, pois caso decida contratar aquele objeto,
deverá ocorrer com o vencedor. Princípio da adjudicação compulsória.
Caso o vencedor desista, convidado será a contratar os licitantes em sua devida ordem,
devendo estes aderir à proposta vencedora.
TOMADA DE PREÇO
CONVITE
Não possui, também, fase de habilitação e tem que levar a documentação dentro
do prazo ou já eram cadastrados.
PREGÃO
O PREGÃO é caracterizado por uma inversão nas fases do certame e sempre será
menor preço, mesmo em caso de produto ou serviço de informática.
Passa para fase dos lances verbais a melhor proposta e aquelas que não a ultrapassem
em 10%, respeitado o mínimo de 03 propostas, sendo mitigado o percentual de 10%
se necessário à garantia da concorrência mínima de 03.
Alguns exemplos:
Não confundir com licitação fracassada, onde os licitantes aparecem e são todos
declarados inabilitados ou fracassados.
Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2o e 4o do art. 17 e no inciso III e seguintes do
art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente
justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8 o desta Lei
deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para
ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como
condição para a eficácia dos atos. (Redação dada pela Lei nº 11.107, de
2005)
Parágrafo único. O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento,
previsto neste artigo, será instruído, no que couber, com os seguintes elementos:
III - justificativa do preço.
LC 147
O decreto 7.892 regulamenta a licitação carona, por outro lado, estabelece que
a UNIÃO não pode aderir à Ata de Registro de Preços de órgãos estaduais ou
municipais. Assim, a UNIÃO pode aderir à ata de registro de preços de órgãos e
entidades vinculados à UNIÃO.
Sempre o que valor for superior a 100 vezes R$ 1.500.000,00 a licitação ou conjunto de
licitações sucessivas ou simultâneas deverá ser precedida de audiência pública com
antecedência de mínima de 15 dias úteis da data prevista para publicação do
edital.
PREAMBULO DO EDITAL
Art. 83. Os crimes definidos nesta Lei, ainda que simplesmente tentados, sujeitam os
seus autores, quando servidores públicos, além das sanções penais, à perda do cargo,
emprego, função ou mandato eletivo.
§ 2o A pena imposta será acrescida da terça parte, quando os autores dos crimes
previstos nesta Lei forem ocupantes de cargo em comissão ou de função de
confiança em órgão da Administração direta, autarquia, empresa pública, sociedade de
economia mista, fundação pública, ou outra entidade controlada direta ou indiretamente
pelo Poder Público.
Art. 99. A pena de multa cominada nos arts. 89 a 98 desta Lei consiste no pagamento
de quantia fixada na sentença e calculada em índices percentuais, cuja base
corresponderá ao valor da vantagem efetivamente obtida ou potencialmente auferível
pelo agente.
§ 1o Os índices a que se refere este artigo não poderão ser inferiores a 2% (dois por
cento), nem superiores a 5% (cinco por cento) do valor do contrato licitado ou
celebrado com dispensa ou inexigibilidade de licitação.
Características
CFCA
Adesão -> Chama-se de adesão prévia porque o particular adere o contrato quando
apresenta a proposta no certame antes mesmo de celebrá-lo.
Instável
Desequilibrado
Formal
V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional
programática e da categoria econômica;
VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas;
O contrato será válido, pois respeitou todas as cláusulas necessárias ao certame, mas
não será eficaz, não estando apto a produzir efeitos.
SUBCONTRATAÇÃO
A Lei 8.666 admite a subcontratação parcial desde que haja ¹previsão no edital do
contrato e ²autorização do Poder Público.
a) Em dinheiro;
c) Meio de fiança;
I – Alteração unilateral
Solidariamente – PREVIDENCIÁRIO
Obs. STJ decidiu que não incide o CDC – Contrato de obra ECT x EMPREITEIRA.
Exceções
Obs¹. Os contratos que não vinculam ciclo orçamentário tem prazo de vigência
mais longo como 10, 15, 20 anos.
Garantia do particular.
Hipóteses:
# Se esse imposto tiver sido alterado por ente federativo diverso (UNIÃO
AUMENTA IMPOSTO QUE AFETA CONTRATO FEITO PELO ESTADO DO RN)?
Formas de extinção
a) Conclusão do objeto
c) Anulação
Não. Não devemos confundir com a exceção de contrato não cumprido que é uma
suspensão do contrato. Neste caso não há rescisão, mas suspensão do contrato.
III – De Pleno Direito – Situação alheia a vontade das partes que obriga a rescisão
por se tornar inviável a manutenção do contrato. Ex: Empresa contratada para fazer
limpeza de escola. Escola pega fogo e é destruída. Não há mais o que limpar.
Prestação de Serviços
Não se confunde com concessão de serviço público, pois esta tem sua remuneração
retirada pela tarifa paga pelo usuário. Neste caso quem paga a empresa é a própria
Administração Pública. Ex: Empresa contratada para limpeza da cidade.
Primeiro Passo: Administração irá contratar uma empresa para fazer o projeto básico
(projeto arquitetônico e planilha orçamentária). LICITAÇÃO 01
Segundo Passo: Depois irá contratar uma empresa para entregar o projeto
executivo, QUE CONSISTE NUM PROJETO QUE TRAZ UM ARCABOUÇO
CRONOLÓGICO.
Terceiro Passo: Em uma terceira licitação a Adm. irá contratar a obra do projeto.
Quem fez o projeto básico e o projeto executivo NÃO PODE LICITAR PARA
EXECUÇÃO DA OBRA. É, contudo, possível que a administração pule o segundo passo,
e na licitação para execução da obra se faculte ao vencedor a confecção do projeto
executivo (segundo passo).
Art. 74. Poderá ser dispensado o recebimento provisório nos seguintes casos:
II - serviços profissionais;
III - obras e serviços de valor até o previsto no art. 23, inciso II, alínea "a",
desta Lei, desde que não se componham de aparelhos, equipamentos e
instalações sujeitos à verificação de funcionamento e produtividade. (Obras e
serviços até R$ 80 mil).
SERVIÇOS PÚBLICOS
A doutrina moderna conceitua serviço público dentro da existência de três requisitos:
²Trato Formal -> Prestado sob o regime de direito público, ainda que parcialmente
(permissionárias, concessionárias).
³Elemento Subjetivo -> O serviço deve ser prestado pelo estado direta ou
indiretamente (contratos de concessão ou permissão).
Por esse espeque não se confunde serviço público com outras determinadas
prestações do Estado, a exemplo da obra pública que não é contínua. Muitas vezes a
obra é necessária ao serviço público, mas com este não se confunde. Ex: Construção
de hospital (obra) vs. Prestação de Saúde (serviço público).
Não é serviço público quando o estado explora atividade econômica ou quando atua
com poder de polícia, pois não oferta comodidade, mas sim limitação.
Princípio do Dever de Prestar Serviço Público pelo Estado: O estado deve prestar
serviço público, exercendo seu monopólio, ainda que o preste indiretamente.
Universalidade
Modicidade das tarifas: Significa que a prestação do serviço público deve ser
prestada a custo baixo, o mais baixo possível, ao usuário.
Cortesia
Adaptabilidade (Atualização): (...) não vá em busca da última geração, mas
apenas que se mantenha razoavelmente atualizado, buscando a eficiência do
serviço público.
Isonomia
Se a concessionária de energia elétrica divulga, por meio de aviso nas emissoras de rádio do
Município, que haverá, daqui a alguns dias, a interrupção do fornecimento de energia elétrica
por algumas horas em virtude de razões de ordem técnica, este aviso atende a exigência da Lei
nº 8.987/95? SIM. A divulgação da suspensão no fornecimento de serviço de energia elétrica
por meio de emissoras de rádio, dias antes da interrupção, satisfaz a exigência de aviso prévio,
prevista no art. 6º, § 3º, da Lei nº 8.987/95. STJ. 1ª Turma. REsp 1.270.339-SC, Rel. Min. Gurgel
de Faria, julgado em 15/12/2016 (Info 598).
CLASSIFICAÇÃO
Quanto a utilização
Serviços Individuais -> É aquele prestado a toda coletividade, mas é possível
verificar quanto cada usuário utiliza desse serviço individual. Ex: energia,
Telefonia, Transporte Público. Taxas ou tarifas
Serviços Gerais -> É aquele prestado a todos, e usufruído por todos simultaneamente,
onde o estado não pode mensurar a utilização individual. Impostos!
compulsórios: não podem ser recusados. São mantidos pelo pagamento de taxa
(tributo vinculado).
Facultativos: podem ser recusados. São mantidos pelo pagamento de tarifa (preço
público não é tributo).
Serviços não exclusivo -> São aqueles serviços em que o estado tem o dever de
prestar, mas o particular pode prestá-lo sem necessidade de delegação. Ex:
Educação, Saúde.
Doutrina majoritária entende que a outorga só pode ser feita à Pessoa Jurídica de
Direito Público.
Na licitação (concorrência) os critérios de escolha são outros, como melhor tarifa, por
exemplo.
Por outro lado, a cláusula de fiscalização traz regras mais amplas e de maior
ingerência, onde, por exemplo, havendo indícios de irregularidades a
Administração pode decretar a intervenção na concessionária, acarretando o
afastamento do seu dirigente e em seu lugar coloca-se o agente público,
interventor.
Regime
Pode haver compartilhamento dos riscos (ainda que imprevisíveis) e dos ganhos.
Importante!!! A decisão arbitral, a que também se sujeitam as PPP’s, não vincula o
crédito à ordem de precatórios, sendo sua execução direta.
Por outro lado a CF/88 trata a permissão com natureza de contrato administrativo.
Obs.: a permissão foi criada como ato unilateral para prestação de serviço público ou
uso de bem público. Porém, com a Lei n. 8.987/95, foi positivado que a permissão de
serviço público seria formalizada por meio de contrato administrativo,
permanecendo, por outro lado, a permissão de uso de bem público como ato
unilateral (precário).
1 – A permissão de serviço público deve ser feita mediante licitação, mas não precisa
ser mediante modalidade concorrência.
3 – Não precisa de lei específica autorizando, regra geral. No caso das concessionárias
vimos que é necessária a previsão de lei.
Ex: Empresa tem autorização para cuidar de praça pública e em troca partida pode
explorar publicidade nas edificações.