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DIREITO ADM não há hierarquia entre os princípios.

Regime jurídico da Administração: Pode ser privado ou público.

Regime Jurídico Administrativo: Bipolaridade do Adm: indisponibilidade do interesse publico (legalidade, restrições)
x supremacia do interesse publico (verticalidade, poder)

a Administração não é proprietária da coisa pública, não é proprietária do patrimônio público, tampouco titular do
interesse público.

Legalidade: ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.

Princípio da autonomia da vontade: significa que os administrados (particulares) podem fazer tudo que não estiver
proibido em lei

Estrita Legalidade: Administração só poderá agir quando houver previsão legal. Não pode atuar contra a lei (contra
legem) nem além da lei (praeter legem), somente segundo a lei (secundum legem)

se um agente público descumprir somente um decreto ou portaria (ato normativo secundário), o ato, ainda assim,
poderá ser considerado ilegal.

Reserva legal significa que determinadas matérias devem ser regulamentadas necessariamente por lei formal

Exceções ao princípio da legalidade:medidas provisórias para urgências, estado de defesa restringindo certos direitos
ou o estado de sítio + grave

princípio da juridicidade: além da lei, os atos tb se sujeitam a todo o ordenamento jurídico

Impessoalidade Precisa ter finalidade publica, atos do agente valido pq agem em nome do estado [agente de fato
=quem msm ilegalmente esteve na função publica atos validos!], isonomia...

Moralidade: SV nº 13 Nomeação cônjuge, companheiro parente linha reta, colateral ou afim, até 3° grau, inclusive,
da autoridade nomeante ou servidor da mesma PJ investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para
cargo em comissão ou confiança ou função gratificada na adm direta e indireta em qualquer dos Poderes da União,
dos estados, DF e municípios, viola a Constituição. Só fica comprovado isso nos cargos de natureza política, se o
nomeado não possuir capacidade técnica para o cargo ou ficar demonstrada “troca de favores” ou outra forma de
fraudar a legislação.

um ato até pode ser legal, mas se for imoral, é possível a sua anulação. a imoralidade surge do conteúdo do ato e
não da intenção: um ato pode ser imoral, ainda que o agente não tivesse a intenção de cometer

exigência de publicação em órgãos oficiais como requisito de eficácia (não de validade) para atos com efeitos gerais
(destinatários indeterminados) e de efeitos externos ou que impliquem ônus ao patrimônio publico

As informações divulgadas de ofício constituem a denominada transparência ativa, ao passo que as informações que
são fornecidas em virtude de solicitações representam a transparência passiva.

Eficiencia + recente: controle posterior

Nenhum princípio é ilimitado e irrestrito. Todos os princípios encontram alguma relativização na sua aplicação,
permitindo a coexistência de todos os princípios. É possível fazer acordos e relativizar os principios

Principios Implicitos: Supremacia do Interesse Publico [só qnd tiver interesse publico!, não vale por ex p/ explorar atv
econômica.], Indisponibilidade do Interesse Publico em todas situações [ poder-dever da adm, direitos públicos e
bens em uso publico inalienáveis], razoabilidade que é agir com o senso normal equilibrado e da proporcionalidade
que é equilíbrio entre os meios e os fins, limitando o poder discricionário e não invadem o mérito administrativo], 4
Princípio do controle ou da tutela [controle não presumido, apenas no limite da lei], autotutela [DEVE anular qnd
ilegal – controle de legalidade - e PODE revogar qnd inútil – controle de mérito, 5 anos p/ anular ato c beneficio a
outros, com ampla defesa se direito afeta 1 só e salvo ma fe] motivação [ explícita, clara e congruente, podendo
aliunde: concordar com atos anteriores], continuidade do svç publico [reversão dos bens da concessionaria por ex,
greve dos policiais, **emergência, ordem técnica/segurança e inadimplemento do usuário não configuram
descontinuidade!] contraditório [tomar conhecimento das alegações e se contrapor] ampla defesa [usar tds os meios
jurídicos validos] especialidade [finalidades específicas da entidade criada]. Princípio da segurança jurídica -
objetiva- e proteção à confiança- subjetiva- [proteção ao direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada]
hierarquia, precaução, presunção de legitimidade ou de veracidade,sindicabilidade [td ato se submete a algum
controle],responsividade, subsidiariedade [exercer as suas funções próprias (também chamadas de exclusivas), como
a segurança, justiça, defesa, regulação, etc.; (ii) atuar de forma supletiva em relação às questões sociais e
econômicas], intranscendência subjetiva das sanções

** uma vez iniciada a greve, a Administração deve proceder ao desconto dos dias de paralisação, permitindo-se a
compensação de horário; porém, o desconto será incabível se a greve decorreu de conduta ilícita do poder público

PJ: Pode ter direitos e obrigações, capacidade processual. Entidades políticas são PJ (união, estados, df e municípios,
Autonomia plena e capacidade genérica com auto governo, legislação e adm) criam entidades administrativas
(autarquias, fundações, ep.. com capacidade especifica e apenas com auto adm e só parcial)

Descentralização politica: divisão entre união, estados, df vinda da constituicao.... descentra. Adm outras pjs em
QLQR poder pode ter!

descentralização por outorga, por serviços, técnica ou funcional cria entidade, da titularidade, só lei cria/desfaz

delegação da apenas a execução, ato adm unilateral ou contrato via concessão/permissão

territorial:autarquias territoriais c capacidade adm genérica, não integram a federação

Desconcentracao cria órgão dentro da msm pj, tem hierarquia - ex de órgãos: casa civil, PF, PRF, Receita Fed.

Órgaos públicos centros de competência sem PJ, sem capacidade processual exceto defesa prerrogativas e MP, Def...

A teoria do órgão fundamenta-se no princípio da imputação volitiva (teoria da imputação),

regra geral é que os órgãos não possuem capacidade processual, uma vez que são figuras despersonalizadas. Assim,
entende-se que os órgãos não podem figurar em nenhum dos polos de uma relação processual

P/ Criar orgao depende do poder:

Executivo: Lei por iniciativa do chefe do exec. cria e decreto autônomo dita funcionamento que ñ dê + despesa.

Legislativo: Atos próprios da Camara/Senado criam extinguem e organizam – exceção -

Judiciario: Lei de iniciativa do STF cria extingue e organiza

Classificacao dos Órgaos:

Posição Estatal: Independentes [criados pela Constit, politicos] Autonomos Superiores Subalternos

Estrutura: Simples sem desconcentração Composto com

Atuação Singulares/Unipessoais 1 único agente decide Colegiados/Pluripessoais deliberação de vários

Funções Ativos De Controle Consultivos

Estrutura*Meilerres Burocrátivos [hierarquia] Colegiados [horizontal]

Os consórcios públicos constituídos na forma de associação pública (direito público) integram a Administração
Indireta de todos os entes consorciados . simetria entre a criação e a extinção da entidade: extingue da msm forma

que criou Reler pagina 32 e 33 da aula 2!


Toda a adm direta autarquia e fundação tá com o RJU mas isso mudou recentemente e só produziu efeitos a partir
da decisão (então ainda tem funcionário antigo com o regime anterior)

a) a escolha e nomeação dos dirigentes de autarquias e de fundações cabe ao chefe do Poder Executivo; b) em
casos excepcionais, a escolha do dirigente poderá ser condicionada à aprovação pelo Poder Legislativo
(sabatina), como ocorre com os dirigentes do Banco Central e das agências reguladoras; c) no âmbito dos
estados, a legislação não poderá condicionar a escolha dos dirigentes à aprovação do Legislativo, exceto no
caso de agências reguladoras; d) em nenhum caso, a exoneração poderá depender de aprovação do
Legislativo nem ser realizada diretamente por este Poder.

prescrição quinquenal: as dívidas e os direitos em favor de terceiros contra as autarquias prescrevem em cinco anos

Compete à justiça estadual julgar causas entre consumidor e concessionária de serviço público de telefonia, quando
a Anatel não seja litisconsorte passiva necessária, assistente, nem opoente.

Há contratos administrativos [ c/ clausulas exorbitantes] e contratos de direito privado. os conselhos de profissões


contratam pessoal via concurso mas o STF admite que o regime possa ser o da CLT por isso são especiais. os
pagamentos devidos em razão de pronunciamento judicial pelos conselhos de fiscalização não se submetem ao
regime de precatórios

publicização consiste no processo de transferência da prestação de atividades de caráter social a entidades privadas

a doutrina ensina que os atos das agências reguladoras não podem ser revistos pelo Executivo, em regra, o que não
afasta a possibilidade de revisão pelo Poder Judiciário

Tanto na empresa pública, quanto na sociedade de economia mista, há derrogação apenas parcial do regime de
direito público pelo regime de direito privado. [ sistema misto]

EP/SEM lei especifica AUTORIZA mas extinguir apenas autorização legislativa genérica já faz. EP/SEM se for serviço
publico responsabilidade objetiva e bens públicos se for atv econômica subjetiva e bens privados. PJ Direito privado
nas duas e Regime jurídico hibrido. Ambas não tem falência e só tem privilegio fiscal de atuar em monopólio

Deveres De eficiência de probidade e de prestar contas PODERES: Instrumentos p/ alcançar a finalidade publica
Poder-Dever, omissão é abuso de poder e ilegal e pode ser responsável em todas as esferas

vinculado e discricionário; Msm atos discricionários tem elementos vinculados como competência, finalidade e
forma. conceitos jurídicos indeterminados tb caracterizam atos discricionários.

HIERARQUICO ORDENS/FISCALIZAR INTERNOS/SERVIDORES Ex: editar atos normativos internos para ordenar a
atuação dos subordinados E fiscalizar a atuação e rever atos; Exceção a hierarquia: competência exclusiva do
subordinado, consultoria jurídica/técnica, órgãos especializados ou ordem ilegal. delegação não é exclusividade do
poder hierárquico. subdelegação (delegação da delegação) só é permitida com a concordância expressa do
delegante. o poder hierárquico não se apresenta nos Poderes Legislativo e Judiciário quando no exercício de suas
funções típicas (legislar e julgar) APESAR de ter hierarquia parcial/mitigada entre STF e demais do Jud via sumulas e
ADIs.. As sanções decorrem mediatamente/subsidiariamente deste poder.
DISCIPLINAR PUNIÇÃO – SERVIDORES+PARTICULAR C/ VÍNCULO ESPECIAL – parte vinculada [ instaurar investigação]
parte discricionária [valor da multa por ex] punir internamente. Imediato.

REGULAMENTAR Apenas normas derivadas/secundárias que não inovem na ordem jurídica. Exceção: Decretos
Autonomos p/ dispor sobre a organização da adm federal, qnd não tiver aumento de despesa nem criação/extinção
de órgãos”. NORMATIVO + amplo contém o regulamentar. Sendo regulamentar é normativo mas não vice versa

POLICIA PUNIÇÃO/ CONDICIONAR DIREITOS PARTICULARES p/ proteger interesse publico. Tb entra aqui
regulamentação de leis que restringem, controle preventivo e repressivo. Discricionariedade, AutoExecutoriedade e
Coercibilidade p/ maioria dos atos de policia. Atos podem ser normativos ou concretos. Licença Vinculado
Autorizacao Discricionario. Ciclo da policia: Legislacao> Consentimento>Fiscalizacao>Sançao

→ Delegação p/ entidades adm de direito público (autarquias e fundações): possível em todas as fases

→ Delegação p/ entidades adm de direito privado, prestadoras de svç público, regime não concorrencial (EP/SEM):
consentimento, fiscalização e sanção; * de atv econômica não pode!*

→ Delegação para particulares: não pode. Só terceirizar atividades materiais (ex.: demolição) e preparatórias (ex.:
instalação de equipamentos).

Prescreve em 5 anos o direito de instaurar e apurar infrações pela adm federal se não tiver prazo criminal de
prescrição

Excesso: Fora do limite, vício de competência, sanável/Abuso:Competência ok finalidade não, Insanável

Controles: Hierarquico: (a) é pleno, pois abrange o mérito e a legalidade; (b) é permanente, uma vez que pode ser
exercido a qualquer tempo; (c) é absoluto, porque independe de previsão legal; (d) será sempre um controle interno,
uma vez que ocorre no âmbito da mesma Administração.

Controle de legalidade [lei] legitimidade [moral] e mérito [p/ ver se ato é conveniente e oportuno]

Controle via recursos: Reclamacao administrativa [decisão afeta ele diretamente]; Representação
[irregularidade geral], pedido de reconsideração [ rever decisão], recurso hierárquico próprio [pro chefe superior] ,
recurso hierárquico impróprio [outro revisor não hierárquico, precisa de previsão legal!]; revisão [fatos novos]

Controle Legislativo direto: Direto pelo Congresso e Controle Parlamentar Indireto pelo TCU. a fiscalização contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial pelo CN sobre adm direta e indireta

Controle Judicial: Não entra no mérito! O controle comum é o controle a que se sujeitam os atos administrativos em
geral. Trata-se do controle de legalidade e de legitimidade, em que se permite que o Poder Judiciário anule os atos
administrativos ilegais ou ilegítimos. Por outro lado, o controle especial é o que se sujeitam os atos especiais: atos
legislativos, atos políticos e atos interna corporis.

RESPONSABILIDADE ------------------Evolucao das Teorias:

Não responsabilização/Regaliana>Civilista[estado responsável pelos atos de gestão em igualdade c/ particular]>


culpa civil/responsabilidade subjetiva [só c/ dolo/culpa] > Publicista/Culpa Adm [culpa do serviço anonima]>

Risco Culpa presumida da Adm, ônus da prova cabe a ela para:

2 vieses desta teoria: Risco Integral: Não pode ser atenuado nunca

RESPONSABILIDADE OBJETIVA! PJ de direito público e direito privado prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros [msm que não usuários diretos do serviço!],
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. [nexo causal entre dano de direito
juridicamente tutelado pelo estado e atitude do agente se valendo da qualidade]

+ Aceita Risco Administrativo: Em caso fortuito/ força maior atenuada e admite só subjetiva, culpa exclusiva da
vítima se exime totalmente, culpa concorrente atenua e fato exclusivo de terceiro exime total. Pode eximir-se da
reparação se comprovar culpa só do particular ou atenuar se comprovar culpa concorrente do afetado
Em caso de omissão própria é objetiva, impropria é subjetiva * sempre considerar impropria (admite a forma
objetiva no caso em que o Estado atue como garante.)

responsabilidade civil é a obrigação de reparar os danos lesivos a terceiros, seja de natureza patrimonial ou moral. A
acao é sempre contra a Adm e não contra o agente. A acao regressiva só com dolo/culpa do agente ação civil e msm
que já tenho saído do sçv publico vale, é obrigatória essa acao regressiva!

Acao principal tem 5 anos p/ impor exceto dano durante regime militar ou ato imprescritível.

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