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ADMINISTRATIVOS
PODERES ADMINISTRATIVOS
O exercício da função administrativa, pelo Estado, exige a necessidade de algumas
prerrogativas e poderes para viabilizá-la. Esse, inclusive, é um viés do regime jurídico
administrativo resultado da supremacia do interesse público.
Estes poderes são instrumentais, ou seja, não são poderes em si mesmos, mas sim
instrumentos por meio dos quais os órgãos e entidades administrativas executam suas
tarefas e cumprem suas funções, buscando sempre o fim coletivo.
O Poder Vinculado relaciona-se com a prática de atos vinculados - atos cuja forma
de execução está inteiramente definida na lei, não permitindo juízo de conveniência
e nem de oportunidade por parte do administrador.
Nem sempre a margem de escolha vem explícita. Pode vir disfarçada com Conceitos
Jurídicos Indeterminados.
Ex: Quando saber que alguém agiu de “boa-fé”? haverá discricionariedade do agente,
que deve se pautar na Razoabilidade.
PODER NORMATIVO/REGULAMENTAR
- Executivos: para fiel execução da lei. Ou seja, caso inove o ordenamento jurídico,
haverá violação ao Princípio da Legalidade.
PODER HIERÁRQUICO
Tal poder não depende de lei, sendo inerente à organização administrativa, possuindo
caráter permanente e automático. Diferente da tutela administrativa que só pode ser
exercida nos termos e limites legais.
Conceitos importantes:
PODER DISCIPLINAR
PODER DE POLÍCIA
O poder de polícia decorre do poder extroverso do Estado, haja vista impor obrigações
e regras de conduta aos administrados.
Normas gerais: Aplicadas a todos. Ex: nessa rua ninguém pode estacionar
Preventivo: Ocorre quando o estado quer evitar um prejuízo à coletividade. Ex: Licença,
autorização.
Repressivo: Ocorre quando o estado quer reprimir uma má conduta. Ex: Multa
Atributos/características:
Conselhos Profissionais
CAI EM PROVA!
- O poder de polícia não pode ser delegado a particulares, com exceção dos atos
de fiscalização e consentimento.
Prescrição
Art. 1º, da Lei 9.873/99. Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração
Pública Federal, direta e indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar
infração à legislação em vigor, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração
permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado.
O abuso de poder pode acontecer quando o ato administrativo é praticado fora dos
limites legalmente postos, ou em situações nas quais o agente público deixa de exercer
uma atividade imposta a ele por lei.