Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
De certo, este princípio é uma das principais garantias para o respeito aos
direitos individuais. Isso porque ele estipula os limites das ações
administrativas. A consequência disso, inegavelmente, é restringir o exercício
sobressaltado de prerrogativas do Estado.
Enquanto que para o indivíduo rege a máxima que “ninguém será obrigado a
fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei” (artigo 5º, inciso
II, da Constituição Federal), para a Administração incide decerto o
oposto: somente é permitido o previsto em legislação.
Princípio da impessoalidade
Analogamente, isso também significa que o governo não pode agir para
prejudicar ou beneficiar pessoas específicas, pois deve sempre pautar pelo
interesse público.
O princípio da impessoalidade, apresenta quatro sentidos:
Princípio da finalidade: deve ser praticado visando à satisfação do interesse
público.
Vedação de promoção pessoal: atuam em nome do Estado. Dessa forma,
não poderá ocorrer a “pessoalização” ou promoção pessoal do agente
público pelos atos realizados.
Princípio da igualdade ou isonomia: traduz na ideia de isonomia, pois a
Administração deve atender a todos os administrados sem discriminações.
Impedimento e suspeição: esses institutos possuem o objetivo de afastar de
processos administrativos ou judiciais as pessoas que não possuem condições
de aplicar a lei de forma imparcial.
Princípio da moralidade
Em primeiro lugar, este princípio é baseado no não distanciamento da moral,
ele prevê que as decisões e atos dos agentes sejam pautados não só pela
lei, mas também pela honestidade, boa-fé, lealdade e probidade.
Princípio da eficiência
Poder normativo
A autoridade que a Administração Pública tem para editar atos normativos é o
poder normativo ou regulamentar. Esses atos normativos advêm do Poder
Executivo, da Administração Pública.
É por meio desse poder que a Administração pode expedir atos normativos,
como os regulamentos, as instruções, as portarias, os regimentos, entre
outros.
Poder hierárquico
O poder hierárquico é de responsabilidade do Executivo para distribuir e
escalonar as funções dos seus órgãos, assim como ordenar e rever a
atuação dos seus agentes, estabelecendo uma relação entre os servidores do
quadro de pessoal. É a organização da administração pública.
Poder disciplinar
É definido como o poder-dever de punir as infrações funcionais dos servidores
e demais pessoas que estejam sujeitas à disciplina de órgãos públicos.
Poder de polícia
Conferido à Administração, o poder de polícia é usado para fins particulares,
com o objetivo de restringir e limitar a aplicação dos seus direitos e atividades
econômicas, garantindo os interesses coletivos. Ele deve prevenir danos e
prejuízos que possam afetar o bem-estar social.
Poder vinculado
O poder vinculado se refere ao dever da Administração de obedecer à lei em
uma situação em que ela só tem essa opção.
Esse tipo de poder é aplicado quando a Administração Pública não tem a
liberdade necessária para o seu exercício.
Poder discricionário
Em geral, esse poder permite uma margem de liberdade ao administrador,
que exercerá um juízo de valor de acordo com critérios de conveniência e
oportunidade.
Assim, ele vai avaliar a situação em que deve agir, adotando o comportamento
adequado.
Discricionariedade
A discricionariedade deve-se aos pontos em que a lei deixa certa margem de
liberdade para aplicação no caso concreto.
Autoexecutoriedade
É a faculdade de a Administração decidir e executar diretamente sua decisão
por seus próprios meios, sem intervenção do Poder Judiciário. Não é um
atributo que está presente em todas as medidas de polícia, apenas quando
for expressamente prevista ou for uma medida urgente.
Coercibilidade
Essa característica torna o ato obrigatório, independente da vontade do
administrado. Logo, não há necessidade de o infrator concordar com a
medida. Se ele convive naquela sociedade, precisa obedecer às regras.
Ciclos ou fases de polícia
Logo, isso significa que para gerar celeridade aos processos, os atos
produzirão efeitos e serão válidos até que se prove o contrário.
Já a tipicidade prevê que o ato administrativo deve estar definido em lei para
que se torne apto para produzir determinados resultados.
Atos Ordinatórios
Atos Negociais
Atos Enunciativos
Atos Punitivos
Elementos do ato
Competência
Finalidade
Forma
Motivo
É a situação de fato e de direito que gera a vontade do agente que pratica o
ato.
Objeto/conteúdo
Considerando que a finalidade é o resultado mediato desejado para o ato,
considera-se que o objeto é o fim imediato do ato.
Princípio da Autotutela.
O princípio da autotutela estabelece que a Administração Pública possui o
poder de controlar os próprios atos, anulando-os quando ilegais ou
revogando-os quando inconvenientes ou inoportunos. Assim, a
Administração não precisa recorrer ao Poder Judiciário para corrigir os seus
atos, podendo fazê-lo diretamente.
Tipos de licitação
Os critérios para os novos tipos de licitação, previstos são os seguintes:
Menor preço;
Técnica e preço;