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O excesso de poder se caracteriza quando o gestor vai além do que por lei
está autorizado. Isto é, se o agente público invadir atribuições de outro
agente, ou, ainda, exercer atividades que a lei não lhe conferiu, cometerá
abuso de poder na modalidade “excesso de poder”.
Desvio de finalidade ocorre quando houver prática de ato com fim diverso
daquele que a lei permitiu. Ex: remoção de servidor público, não com o
objetivo de atender a necessidade de serviço, mas com o fito de aplicar-lhe
uma penalidade por infração funcional; desapropriação realizada com o
intuito de beneficiar alguém.
1 Poder vinculado
2 Poder discricionário
Hely Lopes Meirelles afirma que o poder discricionário é aquele que o Direito
“concede à Administração, de modo explícito ou implícito, para a prática de atos
administrativos com liberdade de escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo”.
Essa atividade encontra sua justificativa no fato de que seria impossível o legislador
elencar na lei todos os atos que a prática administrativa exige.
O Poder Judiciário, via de regra, não pode controlar o ato discricionário, não
podendo substituir o discricionarismo do administrador pelo do magistrado. Porém,
quando extrapola os limites da lei (controle de legalidade) ou quando ofende o princípio
da proporcionalidade (controle de legitimidade), o Judiciário poderia intervir no ato
discricionário do administrador.
3 Poder disciplinar
Com a CF/88, não é mais possível punir o servidor com base no princípio da
verdade sabida. Este princípio autoriza o superior a punir o subordinado sempre que
aquele tivesse conhecimento pessoal do cometimento da infração.
4 Poder hierárquico
5 Poder de Polícia
Por sua vez, os atributos do poder de polícia são: a) discricionariedade, como visto
acima; b) autoexecutoriedade, ou seja, a Administração realiza seus atos
independentemente da presença ou autorização do Judiciário. Entretanto, a cobrança de
multa não paga somente pode ocorrer pela via judicial; c) coercibilidade, isto é, torna
obrigatório o ato, devendo este ser obedecido independente da vontade do
administrado/cidadão.
Ao poder regulamentar não cabe contraria a lei, sob pena de invalidação. Seu
exercício somente dar-se-á em conformidade com a lei e nos limites desta. O poder
normativo ou regulamentar facilita a compreensão do texto legal, facilitam a execução da
lei, minudenciando seus termos.