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R: Neste caso não, vejamos que a desapropriação é o ato pelo qual o poder público retira
um bem de seu proprietário a fim de atender a uma necessidade pública ou a um interesse
social. Os delegados do poder público, como as concessionárias de serviço público e os
estabelecimentos de caráter público, também podem promover desapropriação mediante
autorização expressa, constante de lei ou contrato, conforme determina o Art. Para que a
desapropriação ocorra são necessárias duas fases consecutivas e distintas. Ambas as fases
possuem trâmites legais próprios que devem ser seguidos a fim de validar o processo de
desapropriação e torna-lo lícito.
A fase declaratória tem o objetivo de declarar o interesse público, utilidade pública ou
interesse social pelo bem, que o Poder Público deseja desapropriar. Já sobre os danos
morais, há situações em que a desapropriação do bem causa danos ao patrimônio do
proprietário, por exemplos, quando um bem imóvel é desapropriado parcialmente e a
parcela do imóvel que fica com o proprietário sofre desvalorização, ou ainda, quando um
imóvel é utilizado como fonte de renda de seu proprietário e que passa pelo processo de
desapropriação, porém, há desistência por parte do Poder Público da referida
desapropriação. Nesse último caso, o proprietário pode ver-se impedido de investir no
imóvel com intuito do desenvolvimento de sua atividade econômica, perdendo receita
durante o período em que o imóvel foi declarado de interesse público. Assim, havendo dano
moral na desapropriação, pode-se falar em indenização pelo dano sofrido.