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POLICIA PENAL DO DISTRITO


FEDERAL
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DIREITO ADMINISTRATIVO ATOS

1 O Poder Judiciário não pode controlar os limites do mérito do ato


administrativo discricionário, pois estes são impostos pela lei, e o
administrador, ao fazer sua escolha, o faz com base nos critérios de
conveniência e oportunidade.

2 A discricionariedade pode estar presente tanto no momento da prática


quanto no da revogação do ato administrativo.

3 A submissão total à lei está presente apenas nos atos administrativos


vinculados, pois, nos discricionários, há ampla margem de atuação do
administrador público.

4 Na atuação discricionária, o agente público não está subordinado aos


limites impostos pela lei, pois lhe é conferida ampla margem de atuação,
sempre em busca da solução que melhor atenda ao interesse público

5 No exercício do Poder Vinculado, o administrador está subordinado à


lei, porém, esta lhe confere margem de opção, e o administrador terá,
então, o encargo de identificar, diante do caso concreto, a solução mais
adequada.

6 Vanessa é servidora pública ocupante do cargo efetivo de assistente


legislativo e está lotada no gabinete do vereador Silva, autor do projeto de
lei X. Com o objetivo de instruir o processo legislativo que se inicia
relativo ao projeto de lei X, atendendo à determinação do vereador Silva,
Vanessa confeccionou um documento de comunicação interna,
solicitando informações à determinada Comissão da Câmara. Dessa
forma, é correto afirmar que o documento elaborado por Vanessa
constitui um ato administrativo ordinatório, do tipo memorando, que é
feito entre setores de uma mesma estrutura orgânica.
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7 Em relação aos Atos Administrativos, é correto afirmar que os atos
enunciativos certificam ou atestam um fato, ou emitem opinião sobre
determinado assunto, não se vinculam a seu enunciado.

8 No bojo de inquérito policial em que se apura a eventual prática do


crime de falsidade material, consistente na suposta assinatura de Maria
em um contrato de locação, o Instituto de Criminalística elaborou perícia
grafotécnica concluindo que a assinatura analisada é proveniente do
punho de pessoa identificada como João da Silva. O laudo de exame
grafotécnico foi elaborado por peritos criminais com as devidas cautelas
técnicas e legais. Insatisfeito com as conclusões do laudo, João da Silva
procurou advogado que lhe explicou que, de acordo com a doutrina de
Direito Administrativo, o citado laudo goza do atributo da presunção de
veracidade.

9 O conceito que está conexo com a obrigação do ato administrativo à


terceiros, independentemente de sua aceitação ou não, ou seja, o ato
administrativo prevalece sobre a vontade de terceiros, é o conceito de
Imperatividade.

10 Quando se presume que todos os atos realizados pelo Estado sejam


verdadeiros, estamos diante da Presunção da Legalidade.

11 “Por esta característica, o ato administrativo deve sempre obedecer a


situações antecipadamente previstas em lei como hábeis a gerar
determinados efeitos.” É correto afirmar que o conceito citado é o de
imperatividade.

12 “Expressa que o ato administrativo pode ser realizado pela própria


Administração Pública, sendo desnecessária a interferência do Poder
Judiciário.” Pode-se afirmar que estamos diante do conceito da
Autoexecutoriedade.

13 É correto afirmar que o conceito de imperatividade traz o conceito de


que o administrador pode fazer somente o que a lei manda.
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14 Marcelo é servidor público ocupante do cargo efetivo de analista


administrativo de determinada Câmara Municipal e recentemente foi
designado para exercer a função de confiança de supervisor do
departamento de recursos humanos da Casa Legislativa. Ao final do
expediente do último dia do mês, Marcelo praticou ato administrativo de
aprovação da folha de ponto dos servidores.

Ocorre que, pelas normativas aplicáveis, tal ato de aprovação é de


competência do diretor do departamento de recursos humanos que, por
sua vez, no dia seguinte, ratificou o ato praticado por Marcelo, mediante
convalidação, pois o vício de competência é sanável, desde que atenda
ao interesse público e não cause prejuízo a terceiros.

15 A Administração pode revogar seus próprios atos, quando eivados de


vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos.

16 Acerca dos atos administrativos, pode-se afirmar que a Administração


pode revogar seus atos por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a
apreciação judicial.

17 O poder de revogar da Administração é ilimitado; são passíveis de


revogação os atos consumados e os atos vinculados, desde que não
tenham gerado direitos adquiridos.

18 Autorização de emprego de máquinas, equipamentos e servidores


públicos em obra particular, sem observância das formalidades legais
está sujeita a anulação pelo Poder Judiciário.

19 É correto afirmar que as resoluções, deliberações e decretos são


todos exemplos de atos administrativos normativos.
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20 Medusa assumiu um cargo público e deu início às atividades


pertinentes às funções do seu cargo, praticando diversos atos
administrativos que afetaram direitos de terceiros. Todavia, depois
descobriu-se que Medusa havia falsificado o diploma de curso superior
exigido para a posse do cargo público que assumiu. Nessa situação
hipotética, é correto afirmar que Medusa é considerada como agente de
fato, e os atos praticados por ela são válidos.

21 Pode-se afirmar que a locação de um imóvel para a instalação de um


órgão público é um típico ato administrativo.

22 A concessão de férias a um servidor público do departamento


penitenciário do DF descreve corretamente um típico ato administrativo.

23 É correto afirmar que o voto de um Vereador durante a sessão


legislativa é um típico ato administrativo.

24 Pode-se afirmar que a expedição de um parecer da Assessoria Jurídica


parlamentar é considerada um típico ato administrativo.

25 É correto afirmar que a execução de uma apreensão de mercadoria


irregular pela Prefeitura é um típico ato administrativo.

26 No tocante à invalidação e à revogação do ato administrativo, é correto


afirmar que a primeira incide sobre os atos discricionários e os
vinculados, enquanto a segunda é de competência exclusiva da
Administração.

27 A revogação deve ocorrer quando o vício no ato for relativo à


legalidade ou à legitimidade.
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28 A anulação de ato com vício insanável é considerada como um ato
vinculado, por se tratar de medida obrigatória.

29 Os atos discricionários não são passíveis de anulação, mas apenas de


revogação ou convalidação.

30 Em decorrência do princípio da inafastabilidade da jurisdição, o Poder


Judiciário poderá revogar ato administrativo editado pelo Poder
Executivo ou pelo Poder Legislativo.

COMENTARIOS

QUESTÃO: 0001 GABARITO: ERRADO pode HAVER CONTROLE em razões de


RAZOABILIDADE e PROPORCIONALIDADE

QUESTÃO: 0002 GABARITO: CERTO STF. Súmula 473. A administração pode


anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais,
porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada,
em todos os casos, a apreciação judicial.

QUESTÃO: 0003 GABARITO: ERRADO Estabelece limite PARA AMBOS

QUESTÃO: 0004 GABARITO: ERRADO A lei ESTABELECE LIMITES, contudo


dando maior liberdade, mas não irrestrita

QUESTÃO: 0005 GABARITO: ERRADO No ATO VINCULADO NÃO HÁ MARGEM

QUESTÃO: 0006 GABARITO: CERTO Espécies dos ATOS ADMINISTRATIVOS:


ENUNCIATIVOS (C-A-P-A): Certidão, Apostila, Parecer, Atestado. NEGOCIAIS (P-
A-N-E-L-A): Permissão, Autorização, Nomeação, Exoneração a pedido, Licença,
Admissão. ORDINATÓRIOS (C-A-I-O P-O-DE): Circulares, Avisos, Instruções,
Ordens de serviços, Portarias, Ofícios, DEspachos. NORMATIVOS (RE-DE IN RE-
DE): REgimento, DEcreto, INstrução normativa, REsoluções, DEliberações.

QUESTÃO: 0007 GABARITO: CERTO ENUNCIATIVOS são atos por meio dos
quais a Administração atesta ou reconhece uma situação de fato ou de direito.
Também chamados de ATOS DE PRONÚNCIA, certificam ou atestam uma
situação existente, não contendo manifestação de vontade da Administração
Pública
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QUESTÃO: 0008 GABARITO: CERTO PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE E DE
VERACIDADE: os atos administrativos são presumidos legítimos e verdadeiros
até que se prove o contrário.

QUESTÃO: 0009 GABARITO: CERTO IMPERATIVIDADE - é a qualidade pela qual


os atos administrativos se impõem a terceiros, independemente de sua
concordância - decorre do "poder extroverso" que permite ao Poder Público
editar provimentos que vão além da esfera jurídica do sujeito emitente, ou seja,
que interferem na esfera jurídica de outras pessoas, constituindo-as
unilateralmente em obrigações.

QUESTÃO: 0010 GABARITO: ERRADO Conceito da PRESUNÇÃO DE


VERACIDADE

QUESTÃO: 0011 GABARITO: ERRADO Conceito de TIPICIDADE

QUESTÃO: 0012 GABARITO: CERTO ATRIBUTOS, PRERROGATIVAS OU


PRIVILÉGIOS DOS ATOS: PATIE PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE E
VERACIDADE: Previsto em lei, fatos verdadeiros, Presunção relativa (Juris
tantum). AUTOEXECUTORIEDADE: Não depende de ordem judicial. TIPICIDADE:
Necessidade de o ato atender apenas seu fim legal. IMPERATIVIDADE:
Imposição aos particulares. EXIGIBILIDADE: Exigir o cumprimento de obrigação
imposta ao administrado coercitivamente.

QUESTÃO: 0013 GABARITO: ERRADO Conceito do PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

QUESTÃO: 0014 GABARITO: CERTO É possível a convalidação do ato, haja vista


a questão não falar em COMPETÊNCIA EXCLUSIVA do chefe e pela não
identificação de lesão a interesse público ou prejuízo a terceiros. lembrar que é
FOCO NA CONVALIDAÇÃO FOrma COmpetência

QUESTÃO: 0015 GABARITO: ERRADO Não pode revogar quando eivados de


VÍCIOS. Nesse caso, apenas ANULAR. SÚMULA 473 - A administração pode
ANULAR seus próprios atos, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS que os tornam
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou REVOGÁ-LOS, por motivo de
CONVENIÊNCIA ou OPORTUNIDADE, respeitados os direitos adquiridos, e
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. revOOOOga »»»»»
cOnveniência e OpOrtunide anuLLLa »»»» iLLLLegais

QUESTÃO: 0016 GABARITO: CERTO SÚMULA 473 - A administração pode


ANULAR seus próprios atos, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS que os tornam
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou REVOGÁ-LOS, por motivo de
CONVENIÊNCIA ou OPORTUNIDADE, respeitados os direitos adquiridos, e
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

QUESTÃO: 0017 GABARITO: ERRADO Não pode revogar quando eivados de


VÍCIOS. Nesse caso, apenas ANULAR. SÚMULA 473 - A administração pode
ANULAR seus próprios atos, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS que os tornam
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ilegais, porque deles não se originam direitos; ou REVOGÁ-LOS, por motivo de
CONVENIÊNCIA ou OPORTUNIDADE, respeitados os direitos adquiridos, e
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. revOOOOga »»»»»
cOnveniência e OpOrtunide anuLLLa »»»» iLLLLegais

QUESTÃO: 0018 GABARITO: CERTO O judiciário não pode questionar o mérito


do ato administrativo, somente a ilegalidade ou o descompasso da razoabilidade
e proporcionalidade. A ilegalidade do ato mencionado na questão, encontrase na
inobservância das formalidades legais para a edição do ato de autorização. Se
não foram preenchidos os requisitos previstos em lei, o ato pode ser anulado
pelo Poder Judiciário

QUESTÃO: 0019 GABARITO: CERTO ATOS NORMATIVOS (RE-DE IN RE-DE):


REgimento DEcreto INstrução normativa REsoluções DEliberações.

QUESTÃO: 0020 GABARITO: CERTO A teoria do "FUNCIONÁRIO DE FATO",


também conhecida como teoria do "agente público de fato", segundo Celso
Antônio Bandeira de Mello, é aquela segundo a qual, em que pese a investidura
do funcionário ter sido irregular, a situação tem aparência de legalidade. Em
nome do princípio da aparência, da boa-fé dos administrados, da segurança
jurídica e do princípio da presunção de legalidade dos atos administrativos,
reputam-se válidos os atos por ele praticados, se por outra razão não forem
viciados.

QUESTÃO: 0021 GABARITO: ERRADO ATOS DA ADMINISTRAÇÃO - locação de


imóvel é ato de direito privado.

QUESTÃO: 0022 GABARITO: CERTO ATOS ADMINISTRATIVOS são a


declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos
imediatos, com a observância da lei, sob regime jurídico de direito público e
sujeita a controle de legalidade pelo Poder Judiciário

QUESTÃO: 0023 GABARITO: ERRADO ATOS DA ADMINISTRAÇÃO - veto ou


sanção durante sessão legislativa é ato político.

QUESTÃO: 0024 GABARITO: ERRADO ATOS DA ADMINISTRAÇÃO - expedição


de parecer atos de conhecimento

QUESTÃO: 0025 GABARITO: ERRADO ATOS DA ADMINISTRAÇÃO - apreensão


de mercadoria irregular é ato material.

QUESTÃO: 0026 GABARITO: CERTO INVALIDAÇÃO/ANULAÇÃO - recai sobre


atos ilegais Produz efeitos ex-tunc Pode ser feita pela ADMINISTRAÇÃO ou pelo
JUDICIÁRIO (quando provocado) REVOGAÇÃO - não recai sobre atos ilegais,
mas inoportunos ou inconvenientes . Efeitos : Ex-nunc Privativo da
administração Obs: judiciário somente revoga seus próprios atos em função
atípica de administração.

QUESTÃO: 0027 GABARITO: ERRADO REVOGAÇÃO - não recai sobre atos


ilegais, mas inoportunos ou inconvenientes
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QUESTÃO: 0028 GABARITO: CERTO Diante da ilegalidade A ADMINISTRAÇÃO
DEVE ANULAR O ATO INVALIDAÇÃO/ANULAÇÃO - recai sobre atos ilegais
Produz efeitos ex-tunc Pode ser feita pela ADMINISTRAÇÃO ou pelo JUDICIÁRIO
(quando provocado)

QUESTÃO: 0029 GABARITO: ERRADO INVALIDAÇÃO/ANULAÇÃO - recai sobre


atos ilegais Produz efeitos ex-tunc Pode ser feita pela ADMINISTRAÇÃO ou pelo
JUDICIÁRIO (quando provocado)

QUESTÃO: 0030 GABARITO: ERRADO O judiciário não pode questionar o


mérito do ato administrativo, somente a ilegalidade ou o descompasso da
razoabilidade e proporcionalidade. A ilegalidade do ato mencionado na questão,
encontra-se na inobservância das formalidades legais para a edição do ato de
autorização. Se não foram preenchidos os requisitos previstos em lei, o ato pode
ser anulado pelo Poder Judiciário

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