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SIMULADO ADMINISTRATIVO
Correção na aula-zoom

1. Um servidor público que iniciou seu efetivo exercício no dia 1.°/6/2020 já terá
cumprido o seu estágio probatório no dia 1.°/12/2022.

2. Os entes descentralizados da administração indireta têm personalidade jurídica,


capacidade de autoadministração e patrimônio próprio.

3. É requisito para que os particulares em colaboração com o poder público sejam


considerados agentes públicos que eles recebam remuneração, mesmo que não
tenham vínculo empregatício.

4. A anulação dos atos administrativos pode ser realizada tanto pelo Poder Judiciário
quanto pela Administração Pública, uma vez que se trata de medida adotada quando o
ato é realizado em desrespeito à lei.

5. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de


legalidade, mas somente pode revogá-los mediante autorização judicial.

6. Uma vez iniciado o processo administrativo, é vedado ao interessado dele desistir.

7. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de


até noventa dias para decidir, salvo prorrogação expressamente motivada por igual
período.

8. Encerrada a instrução do processo administrativo, o interessado terá o direito de


manifestar-se no prazo máximo de sessenta dias, salvo se outro prazo for legalmente
fixado.

9. Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registrados em documentos


existentes na própria Administração responsável pelo processo ou em outro órgão
administrativo, o órgão competente para a instrução proverá, de ofício, a obtenção dos
documentos ou das respectivas cópias.

10. Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância da questão,


poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a matéria do processo
administrativo.

11. Os decretos são atos que provêm exclusivamente da manifestação de vontade


privativa dos chefes do Poder Legislativo, o que os torna resultantes de competência
administrativa específica.

12. Das decisões administrativas cabe recurso, que deve, em regra, ser interposto no
prazo de dez dias, a contar da ciência ou da divulgação oficial da decisão recorrida, e
decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão
competente.

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13. Com base na Lei n.o 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito
da Administração Pública Federal, julgue o item.
A intimação do interessado para ciência de decisões ou da efetivação de diligências no
processo administrativo é imprescindível, razão pela qual seu desatendimento importa
no reconhecimento da verdade dos fatos.

14. Considerando que a competência no âmbito do processo administrativo é


irrenunciável, o ato de delegação é irrevogável pela autoridade delegante.

15. Os agentes públicos que praticarem atos de improbidade administrativa, importando


em enriquecimento ilícito, estarão sujeitos à perda dos bens ou valores acrescidos
ilicitamente ao patrimônio, à perda da função pública, à suspensão dos direitos políticos,
ao pagamento de multa civil e à proibição de contratar com o poder público ou de
receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, devendo-se aplicar essas
cominações de maneira isolada.

16. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao Erário permitir,
facilitar ou concorrer para que terceiro enriqueça ilicitamente.

17. Para os efeitos da Lei n.º 8.429/1992, considera-se agente público, entre outros, o
servidor público que exercer, por eleição, nomeação, designação, contratação ou
qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função,
desde que não seja de maneira transitória ou sem remuneração.

18. No que se refere ao acesso à informação e à legislação correlata, julgue o item.


No grau ultrassecreto, a classificação do sigilo de informações no âmbito da
Administração Pública Federal é de competência exclusiva do presidente da República.

19. No que se refere ao acesso à informação e à legislação correlata, julgue o item.


As informações que puderem colocar em risco a segurança do presidente e do vice-
presidente da República e de seus respectivos cônjuges e filhos são consideradas,
legalmente, como informações reservadas, ficando sob sigilo pelo prazo máximo de
cinco anos.

20. O sistema de responsabilização por atos de improbidade administrativa tutelará a


probidade na organização do Estado e no exercício de suas funções, como forma de
assegurar a integridade do patrimônio público e social, sendo que o mero exercício da
função ou desempenho de competências públicas, sem comprovação de ato doloso com
fim ilícito, afasta a responsabilidade por ato de improbidade administrativa.

21. A presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor em caso de revelia e a
imposição de ônus da prova ao réu, conforme prescreve o Código de Processo Civil,
não se aplicam na ação de improbidade administrativa.

22. Para o particular, legalidade significa a permissão de fazer tudo o que a lei não
proíbe. Entretanto, o agente público só poderá fazer o que a lei expressamente
determina. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público,
é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

23. A ética no setor público consiste na intersecção de, ao menos, dois importantes
elementos: moral e direito. Assim, as regras éticas do setor público são mais que
regulamentos morais, são normas jurídicas e, como tais, passíveis de coação.

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24. A mera nomeação ou indicação política por parte dos detentores de mandatos
eletivos não constitui ato de improbidade administrativa e, portanto, não viola os
princípios da Administração Pública nem os deveres de honestidade, de imparcialidade
e de legalidade.

25. Facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao patrimônio


particular de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores públicos
transferidos pela Administração Pública a entidades privadas, mediante celebração de
parcerias, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à
espécie não constitui ato de improbidade administrativa.

26. Suponha-se que um servidor público tenha flagrado o chefe da repartição onde ele
trabalha assediando sexualmente a secretária e que, em razão disso, o chefe lhe tenha
oferecido benesses e vantagens. Suponha-se ainda que o servidor público, por questão
de solidariedade ao chefe, tenha optado por não o denunciar. Nesse caso, é correto
afirmar que, por respeito à hierarquia, a atitude do servidor não poderá ser caracterizada
como desvio ético.

27. O servidor público sempre deve ter respeito à hierarquia, prestando toda a sua
atenção às ordens de seus superiores e velando atentamente por seu cumprimento,
mesmo quando manifestamente ilegais.

28. Considere que determinada unidade de advocacia pública tenha emitido parecer no
qual tenha atestado a legalidade prévia de ato praticado por gestor público. Nessa
situação, de acordo com o STF, caso o gestor responda por ação de improbidade
administrativa em razão do referido ato, a entidade de advocacia pública responsável
pelo assessoramento será obrigada a realizar a defesa judicial do gestor até o trânsito
em julgado da ação.

29. Os órgãos e as entidades deverão criar um serviço de informações ao cidadão (SIC),


com o objetivo de atender e orientar o público quanto ao acesso à informação, informar
sobre a tramitação de documentos nas unidades e receber e registrar pedidos de acesso
à informação.

30. Embora a administração pública seja regida pelo princípio constitucional da


legalidade, decisões judiciais podem servir como fonte para o direito administrativo,
inclusive com força vinculante.

31. De acordo com o princípio da igualdade, na administração pública, todos os


administrados devem receber o mesmo tratamento do poder público.

32. Constitui ato de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito


perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou a aplicação de verba
pública de qualquer natureza.

33. Para a doutrina clássica, os atos administrativos praticados pelos Poderes Judiciário
e Legislativo só ensejam a responsabilização do Estado quando for verificada culpa na
prática de tais atos eivados de lesividade e ilegitimidade.

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34. De acordo com a jurisprudência do STF, a responsabilidade civil do Estado é
objetiva em caso de suicídio de detento, quando o ente público descumpre o dever de
preservar a integridade física e moral do preso.

35. Conforme a doutrina clássica, quanto à responsabilização do Estado por danos


ocasionados aos particulares, a CF adotou a teoria da culpa anônima, ou culpa do
serviço, cujo pressuposto é o mau funcionamento ou o retardamento do serviço.

36. A União somente participará de consórcios públicos dos quais também façam parte
todos os estados em cujos territórios estejam situados os municípios consorciados.

37. O poder de polícia sempre será dotado do atributo da discricionariedade, pois, na


atuação de polícia, há certa margem de liberdade quanto a determinados elementos,
como o motivo ou o objeto.

38. No processo administrativo disciplinar, a falta de intimação do servidor público, após


a apresentação do relatório final pela comissão processante, não configura ofensa às
garantias do contraditório e da ampla defesa por ausência de previsão legal.

39. É vedada a aplicação da Lei n.º 9.784/1999 aos estados e aos municípios, já que
ela estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da
administração pública federal.

40. Embora não haja efeitos disciplinares, o servidor que incorrer em impedimento para
atuar em processo administrativo deve comunicar à autoridade competente.

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