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Maratona de Questões - OAB

Direito Administrativo
Professor Gustavo Brígido
01. FGV De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, quando a lei cria um ato
administrativo estabelecendo todos os seus elementos de forma objetiva, sem
qualquer espaço para que a autoridade pública possa valorar acerca da conduta exigida
legalmente, pois a lei já preestabeleceu a única conduta a ser praticada, está-se diante
do poder:
A discricionário, não havendo possibilidade de juízo de valor sobre a oportunidade e
conveniência para prática do ato pela autoridade administrativa;
B de polícia, que confere ao administrador público a oportunidade e conveniência para
a prática do ato administrativo;
C regulamentar, segundo o qual a autoridade pública está adstrita às normas legais para
a prática dos atos administrativos;
D vinculado, pois, preenchidos os requisitos legais, o ato administrativo tem que ser
praticado pela autoridade administrativa.
PODERES ADMINISTRATIVOS DICA 1 DICA 2

VINCULADO IRREVOGÁVEL ALVARÁ DE LICENÇA

DISCRICIONÁRIO REVOGÁVEL ALVARÁ DE


AUTORIZAÇÃO
HIERÁRQUICO SUBORDINAÇÃO CONTROLE INTERNO

NORMATIVO DECRETOS ATOS SECUNDÁRIOS


REGULEMENTARES
DISCIPLINAR PUNITIVO EM REGRA,
VINCULADO
POLÍCIA ADMINISTRATIVA TAXAS DAC
02. FGV Presidente do Tribunal de Justiça determinou de ofício a remoção de Maria, ocupante estável do cargo
efetivo de Técnico Judiciário, da Vara Criminal da Capital, para Vara Cível de comarca do interior do Estado. O ato
foi motivado em recente estudo sobre o volume de trabalho em todos os órgãos judiciais, que demonstrou
sobrecarga de trabalho na citada Vara Cível. Inconformada, Maria impetrou mandado de segurança, alegando que
possui um filho de 8 anos matriculado em escola da capital.
O pleito de Maria:
A merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo vinculado e prescinde de prévia concordância do
servidor, podendo o Judiciário analisar seu mérito;
B merece prosperar, pois a remoção, apesar de ser ato administrativo discricionário, não pode causar prejuízos ao
servidor, podendo o Judiciário analisar seu mérito;
C não merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo discricionário, cujo mérito e legalidade não podem
ser objeto de intervenção do Poder Judiciário;
D não merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo discricionário, e foi devidamente demonstrado o
interesse público, não havendo violação à legalidade.
Lei 8112/1990. Da Remoção
Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo
quadro, com ou sem mudança de sede.
Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de
remoção:
I - de ofício, no interesse da Administração;
II - a pedido, a critério da Administração;
III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:
a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse
da Administração;
b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas
e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica
oficial;
c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for
superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que
aqueles estejam lotados.
Art. 8o São formas de provimento de cargo público:
I - nomeação;
II - promoção;
V - readaptação;
VI - reversão;
VII - aproveitamento;
VIII - reintegração;
IX - recondução.
Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de:
I - exoneração;
II - demissão;
III - promoção;
VI - readaptação;
VII - aposentadoria;
VIII - posse em outro cargo inacumulável;
IX - falecimento.
Art. 127. São penalidades disciplinares:
I - advertência;
II - suspensão;
III - demissão;
IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
V - destituição de cargo em comissão;
VI - destituição de função comissionada.
Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência
do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em
cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.
Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público federal o servidor
que for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art.
132, incisos I, IV, VIII, X e XI.
03. FGV No que concerne à ação civil pública fundada na prática de ato de
improbidade administrativa, é correto afirmar que:
A o Ministério Público, caso não a ajuíze, tampouco poderá oficiar no processo
como fiscal da ordem jurídica;
B a Fazenda Pública, quando cientificada da lide, não poderá integrar o seu polo
ativo;
C havendo o juízo positivo de sua admissibilidade, será cabível a interposição de
agravo de instrumento para impugnar tal decisão;
D estando regular a petição inicial, o juiz mandará autuá-la e ordenará a imediata
citação do réu, a fim de oferecer contestação;
Lei 8429/1992. Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo
Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da
efetivação da medida cautelar.
§ 1º As ações de que trata este artigo admitem a celebração de acordo de não
persecução cível, nos termos desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 2º A Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as ações necessárias à
complementação do ressarcimento do patrimônio público.
§ 3o No caso de a ação principal ter sido proposta pelo Ministério Público, aplica-se,
no que couber, o disposto no § 3o do art. 6o da Lei no 4.717, de 29 de junho de
1965.
§ 4º O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará
obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.
§ 10. Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento.
§ 10-A. Havendo a possibilidade de solução consensual, poderão as partes requerer
ao juiz a interrupção do prazo para a contestação, por prazo não superior a 90
(noventa) dias. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
04. FGV O Presidente de determinada autarquia de Alagoas, no exercício de suas
funções, praticou ato ilícito civil que causou danos a determinado usuário do serviço
prestado pela entidade. No caso hipotético narrado, incide a responsabilidade civil:
A subjetiva e solidária da autarquia e do Estado de Alagoas que a criou por lei
específica;
B subjetiva e primária da autarquia, mas o Estado de Alagoas não pode ser
responsabilizado porque a autarquia tem personalidade jurídica própria;
C objetiva e primária da autarquia, mas o Estado de Alagoas não pode ser
responsabilizado porque a autarquia tem personalidade jurídica própria;
D objetiva e primária da autarquia, bem como objetiva e subsidiária do Estado de
Alagoas.
(...) I. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento
no sentido de que, embora a autarquia seja responsável pela conservação e
manutenção das rodovias, deve ser reconhecida a responsabilidade subsidiária
do Estado, pelos danos causados a terceiros, em decorrência de sua má
conservação, motivo pelo qual não há que se falar em extinção do processo, sem
resolução do mérito, por ilegitimidade passiva. Precedentes (STJ) REsp
1.137.950/RS, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, DJe de
30/03/2010; STJ, AgRg no REsp 875.604/ES, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS,
SEGUNDA TURMA, DJe de 25/06/2009) (AgRg no AREsp 203.785/RS, STJ -
Segunda Turma, Rel. Min. Assusete Magalhães, 27.05.2014, DJe 03.06.2014.
Art. 37. § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes,
nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
responsável nos casos de dolo ou culpa.
05. FGV O município X decide delegar o serviço de limpeza urbana para uma
entidade da iniciativa privada e, para isso, fará uso da modalidade de licitação
concorrência e estabelecerá um prazo de quatro anos de contrato.
Assinale a opção que, de acordo com a legislação, apresenta a modalidade de
delegação a ser adotada pelo município.
A Concessão de serviço público ordinária.
B Autorização de serviço público.
C Concessão especial de administração de serviço público.
D Parceria-público privada.
DELEGAÇÃO FORMALIZAÇÃO
CONCESSÃO COMUM LEI 8987/1995 CONTRATO ADMINISTRATIVO /
CONCORRÊNCIA

CONCESSÃO ESPECIAL LEI CONTRATO ADMINISTRATIVO /


11.079/2004 CONCORRÊNCIA

PERMISSÃO LEI 8987/1995 CONTRATO DE ADESÃO / LICITAÇÃO

AUTORIZAÇÃO ATO ADMINISTRATIVO


Lei 8987/1995. Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao
pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no
respectivo contrato.
§ 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência,
segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.
§ 2o A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a
sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço.
§ 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de
emergência ou após prévio aviso, quando:
I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,
II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.
§ 4º A interrupção do serviço na hipótese prevista no inciso II do § 3º deste artigo não poderá
iniciar-se na sexta-feira, no sábado ou no domingo, nem em feriado ou no dia anterior a feriado.
Art. 35. Extingue-se a concessão por:
I - advento do termo contratual;
II - encampação;
III - caducidade;
IV - rescisão;
V - anulação; e
VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou
incapacidade do titular, no caso de empresa individual.
Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder
concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público,
mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na
forma do artigo anterior.
Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do
poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das
sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as
normas convencionadas entre as partes.
LEI Nº 11.079, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004.

Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

§ 1º Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de
fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro
público ao parceiro privado.

§ 2º Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou
indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

§ 4º É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); (Redação dada pela Lei nº 13.529, de
2017)

II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a
execução de obra pública.
06. FGV Com referência aos contratos de parceria público-privada, analise as afirmativas a seguir e assinale (V)
para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) É possível ao parceiro público reter o pagamento ao parceiro privado de montante suficiente para reparar
danos a bens reversíveis.
( ) O fato do príncipe representa uma circunstância imprevisível, o que faz com que seu risco não seja objeto de
cláusula do contrato.
( ) Em respeito ao princípio da eficiência, a atualização dos valores contratuais será sempre realizada por índices
pré-fixados, dispensando a homologação da Administração Pública.
Assinale a opção que indica a sequência correta, segundo a ordem apresentada.
A F – F – V.
B F – V – V.
C V – F – F.
D V – V – F.
(V) O art. 5º, X, da Lei 11.079/04 prevê que as cláusulas dos contratos de parcerias público-
privadas devem prever a realização de vistoria dos bens reversíveis, podendo o parceiro
público reter os pagamentos ao parceiro privado, no valor necessário para reparar as
irregularidades eventualmente detectadas.

(F) O art. 5º, III, da Lei 11.079/04 prevê que as cláusulas dos contratos de parcerias público-
privadas devem prever a repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso
fortuito, força maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária.

(F) O art. 5º, § 1º, da Lei 11.079/04 prevê que as cláusulas contratuais de atualização
automática de valores baseadas em índices e fórmulas matemáticas, quando houver, serão
aplicadas sem necessidade de homologação pela Administração Pública, exceto se esta
publicar, na imprensa oficial, onde houver, até o prazo de 15 (quinze) dias após apresentação
da fatura, razões fundamentadas nesta Lei ou no contrato para a rejeição da atualização.
07. FGV Determinado Município do Estado da Bahia, mediante lei específica para área incluída no seu
plano diretor, exigiu de José, particular proprietário do solo urbano não edificado e não utilizado, que
promovesse seu adequado aproveitamento. Diante da inércia do particular, já lhe foram aplicadas as
medidas administrativas da edificação compulsória e do imposto sobre a propriedade predial e
territorial urbana progressivo no tempo, mas José continua omisso.
De acordo com o texto constitucional, o próximo passo será o Município promover a:
A servidão administrativa, para conferir ao imóvel utilização que se compatibilize com sua função social,
mediante justa e prévia indenização;
B desapropriação especial urbana, com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão
previamente aprovada pelo Senado Federal;
C ocupação temporária do imóvel, que será utilizado de acordo com o interesse público local, mediante
indenização ulterior para não haver locupletamento ilícito do Município;
D requisição administrativa, de maneira que o imóvel passe a ter dupla destinação, atendendo ao
interesse do particular proprietário e também da comunidade, sem indenização.
Desapropriação Tipo Indenização
Art. 5º. XXIV, CRFB/88 Necessidade ou utilidade Justa, prévia e em dinheiro
pública/Interesse Social

Art. 182, CRFB/88 Política Urbana Títulos da Dívida Pública

Art. 184, CRFB/88 Reforma Agrária Títulos da Dívida Agrária


Art. 243, CRFB/88 Expropriação Sem indenização
FORMA DE INTERVENÇÃO TIPO

DESAPROPRIAÇAO SUPRESSIVA
SERVIDÃO ADMINISTRATIVA RESTRITIVA

LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA RESTRITIVA

REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA RESTRITIVA

TOMBAMENTO RESTRITIVA
OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA RESTRITIVA
08. FGV Na Administração Pública brasileira, as pessoas jurídicas que
correspondem a uma extensão da Administração direta, executando atividades
típicas do Estado de forma descentralizada, possuindo personalidade jurídica
própria de Direito Público, patrimônio e receita próprios, atribuição específica e
autonomia administrativa e financeira, criadas por lei e vinculadas a um
Ministério ou à Presidência da República, são denominadas:
A órgãos da administração direta;
B concessionárias de serviços públicos;
C organizações sociais (OS);
D autarquias.
Art. 37. XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada
a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação,
cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua
atuação;
09. FGV A Constituição da República de 1988, por um lado, assegurou ao Ministério
Público autonomia funcional e administrativa e, por outro, estabeleceu um conjunto
de instrumentos definidos no ordenamento jurídico para sua fiscalização.
Em matéria de controle da Administração Pública, o Ministério Público está sujeito ao
controle:
A interno, com o auxílio do Tribunal de Contas, sobre aspectos contábeis, financeiros,
orçamentários e patrimoniais;
B interno, com o auxílio da Controladoria Geral da União ou dos Estados;
C externo, pelo Conselho Nacional do Ministério Público na análise de mérito da
atuação funcional dos membros do MP; D externo, pelo Poder Legislativo, com o auxílio
do Tribunal de Contas.
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o
auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante
parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu
recebimento;
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e
valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades
instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem
causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário
público;
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a
qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em
comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões,
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato
concessório;
" Tu que habitas sob a proteção do Altíssimo, que moras à sombra do Onipotente, dize ao
Senhor: “Sois meu refúgio e minha cidadela, meu Deus, em quem eu confio”. É ele quem te
livrará do laço do caçador, e da peste perniciosa. Ele te cobrirá com suas plumas, sob suas asas
encontrarás refúgio. Sua fidelidade te será um escudo de proteção. Tu não temerás os terrores
noturnos, nem a flecha que voa à luz do dia, nem a peste que se propaga nas trevas, nem o
mal que grassa ao meio-dia. Caiam mil homens à tua esquerda e dez mil à
tua direita: tu não serás atingido. Porém, verás com teus próprios olhos,
contemplarás o castigo dos pecadores, porque o Senhor é teu refúgio. Escolheste, por asilo, o
Altíssimo. Nenhum mal te atingirá, nenhum flagelo chegará à tua tenda, porque aos seus anjos
ele mandou que te guardem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão em suas mãos,
para que não tropeces em alguma pedra. Sobre serpente e víbora andarás, calcarás aos pés o
leão e o dragão. Pois que se uniu a mim, eu o livrarei; e o protegerei, pois conhece o meu
nome. Quando me invocar, eu o atenderei; na tribulação estarei com ele. Hei de livrá-lo e o
cobrirei de glória. Será favorecido de longos dias, e eu lhe mostrarei a minha salvação.”
Salmos, 90/91

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