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Insuficiências de provas
Ausência de condições da ação
Falta de justa causa para a ação penal
X
Atipicidade da conduta
Ação Penal
2 - FGV - 2018 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXVII - Primeira Fase
Cátia procura você, na condição de advogado(a), para que esclareça as consequências jurídicas que
poderão advir do comportamento de seu filho, Marlon, pessoa primária e de bons antecedentes, que
agrediu a ex-namorada ao encontrá-la em um restaurante com um colega de trabalho, causando-lhe
lesão corporal de natureza leve. Na oportunidade, você, como advogado(a), deverá esclarecer que:
a) o início da ação penal depende de representação da vítima, que terá o prazo de seis meses da
descoberta da autoria para adotar as medidas cabíveis.
b) no caso de condenação, em razão de ser Marlon primário e de bons antecedentes, poderá a pena
privativa de liberdade ser substituída por restritiva de direitos.
c) em razão de o agressor e a vítima não estarem mais namorando quando ocorreu o fato, não será
aplicada a Lei nº 11.340/06, mas, ainda assim, não será possível a transação penal ou a suspensão
condicional do processo.
d) no caso de condenação, por ser Marlon primário e de bons antecedentes, mostra-se possível a
aplicação do sursis da pena.
Gabarito: letra D.
Súmula 588,STJ - A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher
com violência ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a
substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.
Súmula 542, STJ - A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante
de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.
Súmula 536, STJ - A suspensão condicional do processo e a transação penal
não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.
Lei Maria da Penha:
Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a
mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a 9.099.
Ação Penal
3 - FGV - 2017 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXIV - Primeira Fase
Lívia, insatisfeita com o fim do relacionamento amoroso com Pedro, vai até a casa deste na companhia da amiga Carla
e ambas começam a quebrar todos os porta-retratos da residência nos quais estavam expostas fotos da nova namorada
de Pedro. Quando descobre os fatos, Pedro procura um advogado, que esclarece a natureza privada da ação criminal
pela prática do crime de dano.
Diante disso, Pedro opta por propor queixa-crime em face de Carla pela prática do crime de dano (Art. 163, caput, do
Código Penal), já que nunca mantiveram boa relação e ele tinha conhecimento de que ela era reincidente, mas, quanto
a Lívia, liga para ela e diz que nada fará, pedindo, apenas, que o fato não se repita.
Apesar da decisão de Pedro, Lívia fica preocupada quanto à possibilidade de ele mudar de opinião, razão pela qual
contrata um advogado junto com Carla para consultoria jurídica.
Considerando apenas as informações narradas, o advogado deverá esclarecer que ocorreu
a) renúncia em relação a Lívia, de modo que a queixa-crime não deve ser recebida em relação a Carla.
b) renúncia em relação a Lívia, de modo que a queixa-crime deve ser recebida apenas em relação a Carla.
c) perempção em relação a Lívia, de modo que a queixa-crime deve ser recebida apenas em relação a Carla.
d) perdão do ofendido em relação a Lívia, de modo que a queixa-crime deve ser recebida apenas em relação a Carla.
Gabarito: letra A.