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a) não poderá haver desarquivamento do inquérito que investigava a morte de Joana, mas
poderá ser desarquivado o que investigava a morte de Maria, tendo em vista que o
documento obtido pela família de Joana não existia quando do arquivamento;
b) poderá haver desarquivamento dos inquéritos diretamente pela autoridade policial, mas
não poderá o Ministério Público oferecer imediatamente denúncia, ainda que haja justa
causa, diante dos arquivamentos anteriores;
c) poderá haver desarquivamento dos inquéritos que investigavam as mortes de Joana e
Maria, pois em ambos os casos houve prova nova, ainda que o gravador já existisse antes
do arquivamento;
d) poderá haver desarquivamento do inquérito que investigava a morte de Joana, mas não
do de Maria, tendo em vista que apenas no primeiro caso houve prova nova;
e) não poderá haver prosseguimento das investigações, tendo em vista que houve decisão
de arquivamento que fez coisa julgada.
3) Foi instaurado inquérito policial, no Rio de Janeiro, para apurar as condições da morte
de Maria, que foi encontrada já falecida em seu apartamento, onde residia sozinha, vítima
de morte violenta. As investigações se estenderam por cerca de três anos, sem que fosse
identificada a autoria delitiva, apesar de ouvidos os familiares, o namorado e os vizinhos
da vítima. Em razão disso, o inquérito policial foi arquivado, nos termos da lei, por
ausência de justa causa. Seis meses após o arquivamento, superando a dor da perda da
filha, a mãe de Maria resolve comparecer ao seu apartamento para pegar as roupas da
vítima para doação. Encontra, então, escondida no armário uma câmera de filmagem e
verifica que havia sido gravada uma briga entre a filha e um amigo do seu namorado dois
dias antes do crime, ocasião em que este afirmou que sempre a amou e que se Maria não
terminasse o namoro “sofreria as consequências”. Considerando a situação narrada, é
correto afirmar que a filmagem:
a) é considerada prova nova ou notícia de prova nova, mas não poderá haver
desarquivamento, já que a decisão de arquivamento fez coisa julgada;
b) não é considerada prova nova ou notícia de prova nova, tendo em vista que já existia
antes do arquivamento, de modo que não cabe desarquivamento com esse fundamento;
c) é considerada prova nova ou notícia de prova nova, podendo haver desarquivamento do
inquérito pela autoridade competente;
d) considerada ou não prova nova ou notícia de prova nova, poderá gerar o
desarquivamento direto pela autoridade policial para prosseguimento das investigações;
e) não é considerada prova nova, logo impede o desarquivamento, mas não é óbice ao
oferecimento direto de denúncia.
4) Foi instaurado inquérito policial para apurar a conduta de Ronaldo, indiciado como autor
do crime de homicídio praticado em face de Jorge. Ao longo das investigações, a
autoridade policial ouviu diversas testemunhas, juntando os termos de oitiva nos autos do
procedimento. Concluídas as investigações, os autos foram encaminhados para a
autoridade policial. Sobre o inquérito policial, é correto afirmar que:
5)) No dia 30 de março de 2014, Marta foi vítima de um crime de homicídio, razão pela
qual foi instaurado inquérito policial para identificação do autor do delito. Após diversas
diligências, não foi possível identificar a autoria, razão pela qual foi realizado o
arquivamento do procedimento, pela falta de justa causa, de acordo com as exigências
legais. Ocorre que, em abril de 2015, a filha de Marta localizou o aparelho celular de Marta
e descobriu que seu irmão, Lúcio, havia enviado uma mensagem de texto para sua mãe,
no dia 29 de março de 2014, afirmando para a vítima “se você não me emprestar dinheiro
novamente, arcará com as consequências”. Diante disso, a filha de Marta apresentou o
celular de sua mãe para a autoridade policial.
a) fez coisa julgada material, de modo que não mais é possível seu desarquivamento;
b) não fez coisa julgada, mas não é possível o desarquivamento porque a mensagem de
texto não pode ser considerada prova nova, já que existia antes mesmo da instauração do
inquérito policial;
c) foi realizado diretamente pela autoridade policial, de modo que não faz coisa julgada
material;
d) não fez coisa julgada material, podendo o inquérito ser desarquivado, tendo em vista
que a mensagem de texto pode ser considerada prova nova;
e) não fez coisa julgada material, mas não mais caberá desarquivamento, pois passados
mais de 06 meses desde a decisão.
6) Brenda, empregada doméstica, foi presa em flagrante pela prática de um crime de furto
qualificado contra Joana, sua empregadora. O magistrado, após requerimento do
Ministério Público, converteu a prisão em flagrante em preventiva. Nessa hipótese, de
acordo com o Código de Processo Penal, o prazo para conclusão do inquérito policial será
de:
a) 05 (cinco) dias;
b) 10 (dez) dias;
c) 15 (quinze) dias, improrrogáveis;
d) 15 (quinze) dias, prorrogáveis por decisão judicial;
e) 30 (trinta) dias.
a) não é válida, porque não cabe prisão temporária antes do oferecimento da denúncia;
b) não é válida, apesar de cabível no delito mencionado, em razão do prazo fixado pelo
magistrado;
c) é válida e, ao final do prazo, deverá o preso ser colocado em liberdade
independentemente de nova ordem judicial;
d) é valida, apesar de decretada de ofício em razão da ausência de requerimento do
Ministério Público;
e) não é válida, porque o crime investigado não está no rol daqueles que admitem essa
modalidade de prisão.
a) homicídio privilegiado;
b) epidemia culposa;
c) adulteração de substância medicinal;
d) envenenamento de substância alimentícia;
e) tortura.
10) A Lei nº 7.960/89 traz uma medida cautelar pessoal de natureza constritiva conhecida
como prisão temporária. Sobre tal medida, é correto afirmar que:
11)) Com relação à Lei n. 7.960/89, que dispõe sobre prisão temporária, assinale a
afirmativa correta.
I – A prisão em flagrante delito poderá ser realizada no interior da casa do autor do crime,
nela podendo penetrar o agente policial sem o seu consentimento, em qualquer horário,
inclusive à noite, independentemente de ordem judicial, exceto nos crimes praticados
mediante violência ou grave ameaça, quando então o executor deverá estar munido de um
mandado de busca e apreensão.
II – A prisão temporária tem cabimento no curso de uma investigação criminal, mediante
ordem judicial. Vencido o prazo dessa prisão, com eventual prorrogação, a autoridade
policial, mesmo sem o alvará de soltura, deverá pôr o preso imediatamente em liberdade,
salvo se já tiver sido decretada a sua prisão preventiva, prisão temporária, ou tiver sido
expedido mandado de prisão em desfavor do preso em decorrência de sentença penal
condenatória preclusa.
III – A reforma do Código de Processo Penal estabeleceu que “ninguém poderá ser preso
senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária
competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso
da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou preventiva”, sendo
que assim eliminou do nosso sistema de prisão processual a execução provisória da pena
em razão do princípio da presunção de não culpabilidade.
IV – Efetuada a prisão em flagrante delito, se esta for ilegal deverá ser relaxada pela
autoridade judiciária competente. No caso de ser legal a prisão em flagrante delito, o juiz,
com prévia oitiva do Ministério Público, poderá substituí-la por uma, ou mais, medidas
cautelares diversas da prisão, sendo que no caso dessas últimas se relevarem
inadequadas ou insuficientes poderá o juiz converter a prisão em flagrante delito em prisão
preventiva.
a) somente II;
b) somente III;
c) somente I, III e IV;
d) somente II e IV;
e) I, II, III e IV.
14) Durante investigação pela prática de crime hediondo, após receber os autos, o
Ministério Público requer ao Poder Judiciário devolução do inquérito à Delegacia pelo
prazo de 30 dias para prosseguir nas investigações, atendendo à única solicitação
apresentada pela autoridade policial. O juiz, contudo, decide decretar a prisão preventiva
de José e a prisão temporária de Maria, dois dos indiciados no procedimento. Os dois
presos procuram seus advogados, esclarecendo que ambos têm 30 anos, são primários,
Maria não tem filhos e José tem um filho de 9 anos, dividindo o sustento do menino com a
mãe da criança.
O advogado de Maria e José deverá esclarecer que:
15) O Código de Processo Penal prevê uma série de institutos aplicáveis às ações penais
de natureza privada.
Sobre tais institutos, é correto afirmar que:
a) a renúncia ao exercício do direito de queixa ocorre antes do oferecimento da inicial
acusatória, mas deverá ser expressa, seja através de declaração do ofendido seja por
procurador com poderes especiais;
b) o perdão do ofendido oferecido a um dos querelados poderá a todos aproveitar,
podendo, porém, ser recusado pelo beneficiário, ocasião em que não produzirá efeitos em
relação a quem recusou;
c) a renúncia ao exercício do direito de queixa ocorre após o oferecimento da inicial
acusatória, gerando extinção da punibilidade em relação a todos os querelados;
d) a decadência ocorrerá se o ofendido não oferecer queixa no prazo de 06 meses a
contar da data dos fatos, sendo irrelevante a data da descoberta da autoria;
e) a perempção ocorre quando o querelante deixa de comparecer a atos processuais para
os quais foi intimado, ainda que de maneira justificada.
16) Cinco meses após ser vítima de crime de calúnia majorada, Juliana, 65 anos,
apresentou queixa em desfavor de Tereza, suposta autora do fato, perante Vara Criminal,
que era o juízo competente. Recebida a queixa, no curso da ação, Juliana, solteira, veio a
falecer, deixando como único familiar sua filha Maria, de 30 anos de idade, já que não
tinha irmãos e seus pais eram previamente falecidos. Após a juntada da certidão de óbito,
o serventuário certificou tal fato na ação penal.
a) deverá a ação penal, diante da apresentação de queixa pela vítima antes de falecer, ter
regular prosseguimento, intimando-se Maria dos atos, em razão do princípio da
indisponibilidade das ações privadas;
b) deverá a ação penal, diante da apresentação de queixa pela vítima antes de falecer, ter
regular prosseguimento, intimando-se Maria dos atos, em razão do princípio da
indisponibilidade das ações privadas;
c) deverá ser reconhecida a decadência caso Maria não compareça em juízo no prazo
legal para dar prosseguimento à ação penal;
d) deverá ser reconhecida a perempção caso Maria não compareça em juízo no prazo
legal para dar prosseguimento à ação penal;
e) poderá Maria, diante do falecimento de Juliana, prosseguir na ação penal, que passará
a ser classificada como privada subsidiária da pública.
19) João foi vítima de um delito de dano, crime este de ação penal privada. Em razão
disso, ofereceu queixa crime, de maneira regular, em desfavor de Renato, autor dos fatos.
Após o recebimento da queixa, intimados para audiência de instrução e julgamento, o
querelante e seu advogado não compareceram, de maneira injustificada. O magistrado
entendeu por bem intimar o querelante para justificar a ausência, mas este se manteve
inerte por 30 dias. Diante disso, deverá o juiz da causa reconhecer a:
19)) No curso de ação penal em que Roberto figurava como denunciado, entrou em vigor
lei que versava sobre processamento de ação penal em procedimento comum ordinário,
com conteúdo exclusivamente processual penal, prejudicial ao réu.
22. Pedro, Joaquim e Sandra foram presos em flagrante delito. Pedro, por ter ofendido a
integridade corporal de Lucas, do que resultou debilidade permanente de um de seus
membros; Joaquim, por ter subtraído a bicicleta de Lúcio, de vinte e cinco anos de idade,
no período matutino — Lúcio a havia deixado em frente a uma padaria; e Sandra, por ter
subtraído o carro de Tomás mediante grave ameaça. Considerando-se os crimes
cometidos pelos presos, a autoridade policial poderá conceder fiança a
A) Joaquim somente.
B) Pedro somente.
a) estado de inocência.
b) contraditório.
c) promotor natural.
e) favor rei.
a) Na falta de peritos oficiais, o exame será realizado por duas pessoas idôneas,
portadoras ou não de diploma de curso superior, obrigatoriamente com habilitação
técnica relacionada com a natureza do exame.
e) O exame de corpo de delito deverá ser feito das seis horas às vinte horas de
qualquer dia da semana.
26- A respeito do exame de corpo de delito e das perícias em geral, prevê o Código de
Processo Penal que, quando a infração deixar vestígios, será
a) Costume e lei.
b) Costume e jurisprudência.
c) Doutrina e jurisprudência.
e) Lei e costume.
a) inquisitivo formal.
b) acusatório formal.
c) inquisitivo.
d) inquisitivo unificador.
e) acusatório.
c) tem aplicação imediata, devendo ser declarados inválidos os atos praticados sob a
vigência de lei anterior.
d) tem aplicação imediata, devendo ser renovados os atos praticados sob a vigência
da lei anterior.
30- Segundo o Código de Processo Penal, a circunstância conhecida e provada que, tendo
relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras
circunstâncias, denomina-se
a) elemento probante.
b) perícia.
c) laudo.
d) prova.
e) indício.
GABARITO
1-C 2-D3-C4-C-5-D6-B-7-B-8-E-9-A-10-C-11-D-12-D-13-D-14-E-15-B-16-D-17-D-18-A-19-
E-20-B-21-E-22-A-23-A-24-E-25-C-26-B-27-E-28-E-29-A-30-E