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Resenha Jurídica

PROCESSO PENAL

PRISÃO e LIBERDADE PROVISÓRIA

1) (FGV CBM AM 2022) João, soldado bombeiro militar, viu que Pedro estava furtando a bicicleta de Antônio:
tinha rompido o cadeado, sentara no banco da bicicleta e estava começando a pedalar.
Nesse caso, é correto afirmar que, no instante em que se desenvolvia a última parte da narrativa, Pedro
A) não poderia ser preso por João, já que essa atividade é própria da Polícia Civil.
B) não poderia ser preso por João, já que essa atividade é própria da Polícia Penal.
C) não poderia ser preso por João, já que essa atividade é própria da Polícia Militar.
D) poderia ser preso por João ou por qualquer outra pessoa que tivesse conhecimento dos fatos.
E) somente poderia ser preso por Antônio, em razão do desforço imediato em defesa do seu patrimônio.

2) (FGV PM AM 2022) No dia 13/06/21, Maurílio foi abordado por policiais militares em uma blitz, dirigindo
veículo roubado, em seu próprio proveito. O roubo do carro havia sido praticado por Renan e comunicado pela
vítima à autoridade policial no dia 5 de abril do mesmo ano. No momento da abordagem, Maurílio admitiu que,
no dia 11/06/21, havia adquirido o carro por ele guiado sabendo se tratar de produto de crime. Assim, foi preso
em flagrante pela prática de receptação, delito previsto no Art. 180, caput, CP, na modalidade “conduzir em
proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime”. Quanto ao núcleo “conduzir”, o crime em
questão, punido com pena de 1 a 4 anos de reclusão e multa, é classificado como permanente.
De acordo com os dados fornecidos, assinale a afirmativa correta.
A) A prisão de Maurílio foi lícita, pois, nos crimes permanentes, há flagrante delito enquanto não cessar a
permanência.
B) A prisão em flagrante de Maurílio foi ilegal, pois o crime de roubo ocorreu mais de dois meses antes da
abordagem.
C) A prisão de Maurílio foi ilegal, pois o crime de receptação não admite prisão em flagrante.
D) A prisão de Maurílio foi lícita, pois estava configurado o flagrante presumido em relação ao crime de roubo.
E) A prisão de Maurílio foi ilícita, pois a situação flagrancial se esgotou dois dias antes, no momento da aquisição
do veículo roubado.

3) (FGV PM PB 2021) O artigo 5º, inciso XI, da Constituição da República de 1988 consagrou o direito fundamental
à inviolabilidade do domicílio, ao dispor que a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo
penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro,
ou, durante o dia, por determinação judicial. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, de uma forma geral,
afirma que as autoridades podem ingressar em domicílio, sem a autorização de seu dono, em hipóteses de
flagrante delito de crime permanente. Por definição, nos crimes permanentes, há um intervalo entre a
consumação e o exaurimento. Nesse intervalo, o crime está em curso. Assim, se dentro do local protegido o crime
permanente está ocorrendo, o perpetrador estará cometendo o delito. No entanto, tanto o Supremo Tribunal
Federal quanto o Superior Tribunal de Justiça reformularam suas orientações sobre o ingresso forçado no
domicílio.
Em relação às buscas incidentais à prisão em flagrante (texto 1), é correto afirmar que é:
A) inválida a ação de agente policial que atende ligação direcionada ao aparelho celular do capturado, durante a
prisão em flagrante;
B) válida a ação de agente policial que determina ao capturado que atenda ligação direcionada ao seu aparelho
celular, durante a prisão em flagrante;
C) inválida a ação de agente policial que acessa a agenda telefônica de aparelho celular do capturado, durante a
prisão em flagrante;
D) válida a ação de agente policial que realiza o espelhamento do aplicativo de mensagens de aparelho celular do
capturado, durante a prisão em flagrante;
E) válida a ação de agente policial que acessa conteúdo de aplicativo de mensagens de aparelho celular do
capturado, decorrente de apreensão determinada por ordem judicial.
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4) (FGV 2021 PM PB 2021) O artigo 5º, inciso XI, da Constituição da República de 1988 consagrou o direito
fundamental à inviolabilidade do domicílio, ao dispor que a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela
podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, de uma
forma geral, afirma que as autoridades podem ingressar em domicílio, sem a autorização de seu dono, em
hipóteses de flagrante delito de crime permanente. Por definição, nos crimes permanentes, há um intervalo entre
a consumação e o exaurimento. Nesse intervalo, o crime está em curso. Assim, se dentro do local protegido o
crime permanente está ocorrendo, o perpetrador estará cometendo o delito. No entanto, tanto o Supremo
Tribunal Federal quanto o Superior Tribunal de Justiça reformularam suas orientações sobre o ingresso forçado
no domicílio.
Em relação à prisão em flagrante (texto 1), é correto afirmar que:
A) a cláusula que limita o ingresso ao período da noite é aplicável apenas aos casos em que a busca é determinada
por ordem judicial;
B) a constatação de situação de flagrância de crime permanente, posterior ao ingresso, justifica a medida sem
prévia ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente;
C) o controle judicial prévio decorre tanto da interpretação da Constituição, quanto da aplicação da proteção
consagrada em tratados internacionais sobre direitos humanos;
D) a inexistência de controle judicial, ainda que posterior à execução da medida, esvazia o núcleo fundamental
da garantia contra a inviolabilidade da casa;
E) os agentes estatais devem demonstrar, com apreensões de bens de natureza ilícita, os elementos mínimos a
caracterizar fundadas razões para a medida.

5) (FGV PM CE 2021) Alberto foi preso preventivamente pela prática do crime de corrupção passiva, tendo a
autoridade judiciária justificado a prisão na garantia da ordem pública, nos termos do pedido formulado pelo
Ministério Público e em atenção aos ditames do Art. 312 do Código de Processo Penal. Após 4 meses de prisão,
os familiares de Alberto procuram um advogado informando que o processo se encontrava parado desde a
decretação da prisão, não tendo o Magistrado, ou o Ministério Público, feito qualquer manifestação desde então.
A partir das informações apresentadas e com base exclusivamente na atual redação do Código de Processo Penal,
assinale a afirmativa correta.
A) Nada poderá ser feito em favor de Alberto, uma vez que a prisão preventiva não tem prazo, podendo durar
por tempo indeterminado até a revogação por parte do juiz.
B) Nada poderá ser feito, uma vez que o Magistrado só precisa reanalisar os fundamentos da prisão preventiva
após o transcurso de 180 dias, o que não se verificou na hipótese de Alberto.
C) Nada poderá ser feito uma vez que o Magistrado só precisa reanalisar os fundamentos da prisão preventiva
após o transcurso de 150 dias, o que não se verificou na hipótese de Alberto.
D) O advogado deverá formular pedido de relaxamento de prisão, uma vez que o Ministério Público deveria ter
renovado a necessidade de manutenção da prisão preventiva após 90 dias, o que, por não ter sido feito, torna a
prisão ilegal.
E) O advogado deverá formular pedido de relaxamento de prisão, uma vez que o Ministério Público deveria ter
renovado a necessidade de manutenção da prisão preventiva após 60 dias, o que, por não ter sido feito, torna a
prisão ilegal.

6) (FGV PM CE 2021) Leonardo, primário, é preso em flagrante, no dia 20 de junho de 2021, pela prática do crime
de roubo simples, na forma do Art. 157, caput, do Código Penal. O crime é punido com pena de 4 a 10 anos de
reclusão e multa. Lavrado auto de prisão em flagrante e feitas as comunicações devidas, o preso é conduzido, em
12 horas, à presença de juiz para a realização de audiência de custódia. Nessa ocasião, o promotor de justiça pede
a concessão da liberdade provisória com a imposição de medidas cautelares diversas da prisão. O juiz homologa
a prisão em flagrante e decreta, de ofício, a prisão preventiva de Leonardo. Sobre o caso narrado, assinale a
afirmativa correta.
A) O juiz não poderia ter decretado a prisão preventiva, pois essa medida é incabível em razão da pena máxima
cominada ao crime de roubo.
B) O juiz poderia ter decretado a prisão preventiva de ofício, pois não cabia a liberdade provisória pela pena
cominada.

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C) Como o Ministério Público pediu a liberdade provisória, o juiz não poderia ter decretado a prisão preventiva
de ofício.
D) O juiz só poderia decretar a prisão preventiva de ofício após o oferecimento de denúncia pelo Ministério
Público.
E) Leonardo não poderia ter sido preso preventivamente, pois é primário.

7) (FGV PM RJ 2021) Luiz e Augusto, ambos devidamente identificados, foram denunciados pela prática de um
crime de apropriação indébita (pena: 01 a 04 anos de reclusão e multa), não tendo o Ministério Público requerido,
por ocasião da denúncia, decretação da prisão preventiva. No curso da ação penal, o magistrado verificou que
Luiz possuiria diversas condenações pela prática de crimes patrimoniais, sendo reincidente. Já Augusto seria
tecnicamente primário, mas possuidor de maus antecedentes. Com base nisto, o juiz decretou a prisão preventiva
dos denunciados, apesar de ausência de requerimento do Ministério Público.
Considerando apenas as informações expostas, é correto afirmar que
A) as prisões são legais, pois o juiz, no curso do processo penal, pode decretar, de ofício, a prisão preventiva dos
acusados, diferente do que ocorre antes do início da ação penal.
B) as prisões são ilegais, mas, ainda que se trate de crime punido com pena máxima não superior a 4 (quatro)
anos, a prisão preventiva seria, em tese, possível, diante da reincidência de Luiz e dos maus antecedentes de
Augusto.
C) o juiz não poderá, de oficio, revogar a prisão preventiva dos denunciados, caso verifique que não mais
subsistem os motivos que a justificaram, dependendo de provocação da parte.
D) o decreto de prisão foi ilegal, apesar de, abstratamente, ser possível a prisão de Luiz, por ser reincidente, e não
ser possível a de Augusto, por ser tecnicamente primário.
E) a prisão de Luiz foi legal, por ser reincidente, enquanto a de Augusto deve ser relaxada, diante da ausência dos
pressupostos legais.

8) (FGV PM RJ 2021) Após a devida investigação criminal que apontava para a prática do crime de tráfico de
drogas em determinado bar por parte de Igor, que seria proprietário do estabelecimento, Bernardo e Laerte,
policiais militares, sentaram-se em uma mesa e solicitaram um refrigerante como se consumidores fossem, com
o objetivo de verificar a ocorrência do comércio ilegal de drogas.
Após Valter chegar ao local e conversar reservadamente com Igor, este foi até um compartimento do bar,
retornando, em seguida, com uma mochila que foi entregue a Valter.
Desconfiando da situação, Bernardo e Laerte, apresentando-se como policiais, abordam Igor, enquanto Valter
permitiu que fosse verificado o que havia no interior da mochila. Foi constatado que, dentro da mochila, havia
grande quantidade de maconha, sendo efetivada a prisão em flagrante de Igor.
Diante da situação narrada, é correto afirmar que a prisão de Igor configura
A) flagrante esperado, sendo ilegal.
B) flagrante esperado, sendo legal.
C) flagrante preparado, sendo ilegal.
D) flagrante preparado, sendo legal.
E) flagrante retardado, sendo ilegal.

9) (FGV PM RJ 2021) Pedro, funcionário de uma loja de aparelhos celulares, aproveitando que era um sábado e a
loja estava cheia, furtou um aparelho do estabelecimento, acreditando que ninguém perceberia.
Após cumprir folga no domingo, Pedro retornou ao local para trabalhar na segunda-feira e, após sua chegada, o
gerente do estabelecimento, que tomara conhecimento da conduta de Pedro por meio do sistema de vídeo da
loja, acionou a Polícia Militar, que compareceu ao local e prendeu Pedro em flagrante, não obstante o aparelho
subtraído não tivesse sido encontrado.
Considerando os fatos acima narrados, bem como o entendimento doutrinário e jurisprudencial dominantes
sobre o tema, é correto afirmar que a prisão em flagrante de Pedro
A) foi legal, por tratar-se de crime instantâneo com efeitos permanentes.
B) foi legal, tratando-se de situação de flagrante presumido.
C) foi legal, tratando-se de flagrante impróprio.
D) foi ilegal, uma vez que o flagrante dependeria de autorização judicial.
E) foi ilegal, uma vez que Pedro não se encontrava em situação de flagrante delito.

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10) (FGV 2022) Sobre a prisão preventiva, é correto afirmar que


A) o juiz pode decretar a prisão preventiva de ofício, desde que a denúncia já tenha sido recebida.
B) é admitida a decretação da prisão preventiva para os crimes culposos.
C) a lei exige, para a decretação da prisão preventiva, a existência de perigo gerado pelo estado de liberdade do
imputado.
D) a prisão preventiva pode funcionar como mecanismo de antecipação da pena privativa de liberdade quando
houver gravidade em abstrato do crime.
E) a prisão preventiva não pode ser decretada no curso do inquérito policial.

11) (FGV 2022) No dia 9 de novembro de 2021, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de Leandro,
imputando-lhe a prática do crime de roubo com emprego de arma branca, descrito no Art. 157, § 2º, VII do Código
Penal. O referido delito, punido com pena de reclusão de 4 a 10 anos e multa, é aumentado de um terço à metade
em razão do uso da arma imprópria. Leandro, que passou o inquérito em liberdade, teve sua prisão preventiva
decretada de ofício pelo magistrado que recebeu a denúncia, pois inexistia pedido do Parquet.
De acordo com os dados fornecidos pelo enunciado, aponte a afirmativa correta.
A) O juiz não poderia decretar a prisão preventiva de ofício.
B) Não era cabível a decretação da prisão preventiva, pois a pena mínima cominada ao crime de roubo é igual a
quatro anos.
C) A prisão preventiva só poderia ter sido decretada na fase de investigação preliminar.
D) A prisão foi correta pois, em razão da gravidade do crime, o juiz tinha o dever de suprir a inércia do Ministério
Público e decretar a prisão preventiva de ofício.
E) O juiz não poderia decretar a prisão preventiva de ofício apenas durante o inquérito policial, não havendo
óbice à sua imposição após o recebimento da denúncia.

12) (FGV 2022) No curso de inquérito que investigava uma organização criminosa especializada na prática do
crime de contrabando, policiais federais obtiveram informações sobre a importação clandestina de mercadoria
por membros da organização em data futura. Antes de se dirigir ao local de recebimento do material
contrabandeado, a autoridade comunicou ao juízo competente o retardamento da intervenção policial, com a
finalidade de acompanhar toda a ação e obter maiores informações sobre a organização, inclusive com a
identificação de outros membros.
Assim, os policiais observaram a prática delitiva, deixando de prender os agentes imediatamente, para efetuar a
prisão dos envolvidos apenas em momento posterior, quando obtiveram informações mais relevantes.
Assim sendo, houve, no caso, flagrante
A) provocado.
B) presumido.
C) forjado.
D) preparado.
E) diferido.

13) (FGV 2022) Quanto à prisão preventiva, assinale a afirmativa correta.


A) A conversão do flagrante em prisão preventiva constitui novo título a justificar a privação da liberdade, mas
não sana nulidade decorrente da ausência de realização de audiência de custódia.
B) Para a decretação da custódia preventiva e, também, para a imposição de quaisquer das medidas cautelares
alternativas à prisão, não se exige que haja provas sólidas e conclusivas acerca da autoria delitiva.
C) A prisão preventiva é compatível com a presunção de não culpabilidade do acusado ainda que decorra,
automaticamente, da natureza abstrata do crime ou do ato processual praticado.
D) Deve ficar concretamente evidenciado, na forma do Art. 282, § 6º, do CPP, que, presentes os motivos que
autorizam a segregação provisória, é suficiente e adequada a sua substituição por outras medidas cautelares.
E) A prisão preventiva é compatível com a presunção de não culpabilidade do acusado ainda que assuma
natureza de antecipação da pena, desde que apoiada em motivos e fundamentos concretos e contemporâneos.

14) (PM RJ 2023) O Plenário do Supremo Tribunal Federal fixou requisitos para a decretação da prisão
temporária, cumulativamente: 1) for imprescindível para investigações do inquérito policial, constatada a partir
de elementos concretos, e não meras conjecturas, vedada a sua utilização como prisão para averiguações, em
violação ao direito à não autoincriminação ou quando fundada no mero fato de o representado não ter residência

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fixa; 2) houver fundadas razões de autoria ou participação do indiciado nos crimes descritos no artigo 1ºinciso
lIl, da Lei 7.960/1989vedada a analogia ou a interpretação extensiva do rol previsto; 3) for justificada em fatos
novos ou contemporâneos; 4) for adequada à gravidade concreta do crime, às circunstâncias do fato e às
condições pessoais do indiciado; 5) não for suficiente a imposição de medidas cautelares diversas, previstas nos
artigos 319 e 320 do Código de Processo Penal (CPP)Fonte STF(adaptado) Disponível em:
https://portal.stfius.br/noticias/verNoticia Detalhe asp?idConteudo-481715&ori-1
Em relação à prisão temporária, prevista na Lei n° 7.960/1989, assinale a alternativa correta.
A) Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá aguardar
nova ordem da autoridade judicial, para por o preso em liberdade, podendo determinar a prorrogação da prisão
temporária ou da decretação da prisão preventiva por até mais 5 (cinco) dias.
B) A prisão será decretada pelo Juiz, de oficio, ou em face da representação da autoridade policial ou de
requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de S (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de
extrema e comprovada necessidade.
C) Exclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no computo do prazo de prisão temporária.
D) Poderá ser decretada a prisão pelo Juiz para os crimes que a admitem, tanto na fase pré-processual (inquérito
policial)quanto na fase pré-processual (ação penal).
E) O Juiz poderá, de oficio, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado, determinar que o preso lhe
seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo
de delito.

15) (PM RJ 2023) De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU)17 objetivos de desenvolvimento
sustentável (ODS) estão sendo empreendidos com diferentes parceiros, em âmbito global e regionais, a fim de se
alcançar um mundo mais pacifico. "Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global a ação para
acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam
desfrutar de paz e de prosperidade". https://brasil.un.org/pt-br/take action.
O objetiva 16" ("Paz, Justiça e Instituições") visa garantir a igualdade de acesso à justiça para todos e
construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os setores; promover o Estado de Direito, em
nível nacional e internacional; reduzir significativamente os fluxos financeiros e de armas ilegais; reforçar a
recuperação e devolução de recursos roubados e combater todas as formas de crime organizado; reduzir
substancialmente a corrupção e a suborno em todas as suas formas; assegurar o acesso público à informação e
proteger as liberdades fundamentais, em conformidade com a legislação nacional e os acordos internacionais
entre outras metas descritas "Agenda da ONU https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/16 (adaptado) Considerando os
problemas estruturais graves do sistema prisional e do sistema socioeducativo do Brasil, em janeiro de 2019, o
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) passou a liderar o Programa para a construção de alternativas possíveis à
cultura do encarceramento, o "Justiça Presente", em parceria com o Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento na execução das atividades em escala nacional. O "Manual de Gestão para as Alternativas
Penais" foi apresentado pelo CNJ em 2020, aliando-se à Resolução 288aprovada pelo Conselho em 2019 e que
define a politica institucional do Judiciário para as alternativas penais, mudando a enfoque para uma abordagem
restaurativa em substituição à privação de liberdade, com as modalidades e os mecanismos para tanto.
(adaptado)
https://www.cnj.jus.br/wpcontent/uploads/2020/09/man ual-de-gestão-de-alternativas penais eletronico.pdf
Considerando os textos apresentados, no âmbito das medidas cautelares e da proteção das liberdades
fundamentais, assinale a opção correta.
A) A natureza cautelar da prisão preventiva impede sua decretação na fase pré-processual (inquérito policial).
B) A prisão antes do julgamento é excepcional, permitida apenas quando não for possível sua substituição pelas
medidas cautelares diversas, as quais podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com o Código
de Processo Penal.
C) Em homenagem ao princípio constitucional da ampla defesa, é cabível a suspensão condicional do processo,
em situação de violência doméstica e familiar contra a mulher, apenas nas infrações de menor potencial ofensivo.
D) A fiança, como uma medida cautelar alternativa, só poderá ser arbitrada em caso de resistência injustificada
do infrator à ordem judicial.
E) As medidas cautelares alternativas à prisão não podem ser aplicadas cumulativamente, pois ferem sentimento
de dignidade da pessoa.

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GABARITO
1 –D
2 –A
3 –E
4 –D
5 –D
6 –C
7 –D
8 –B
9–E
10 - C
11 –A
12 –E
13 –B
14 –E
15 –B

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