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culposa praticada na direção de veículo automotor (Art. 303 da Lei nº 9.503/97 – pena:
detenção de seis meses a dois anos), foi identificado que o autor dos fatos seria Carlos, que,
em sua Folha de Antecedentes Criminais, possuía três anotações referentes a condenações,
com trânsito em julgado, pela prática da mesma infração penal, todas aptas a configurar
reincidência quando da prática do delito ora investigado.
Encaminhados os autos ao Ministério Público, foi oferecida denúncia em face de Carlos pelo
crime antes investigado; diante da reincidência específica do denunciado civilmente
identificado, foi requerida a decretação da prisão preventiva. Recebidos os autos, o juiz
competente decretou a prisão preventiva, reiterando a reincidência de Carlos e destacando
que essa circunstância faria com que todos os requisitos legais estivessem preenchidos.
a) a liberdade provisória dele, ainda que com aplicação das medidas cautelares alternativas.
b) o relaxamento da prisão dele, tendo em vista que a prisão, em que pese ser legal, é
desnecessária.
c) a revogação da prisão dele, tendo em vista que, em que pese ser legal, é desnecessária.
b) a decisão do magistrado de determinar que Jorge ficasse separado dos demais detentos é
ilegal.
c) a prisão temporária decretada é ilegal, tendo em vista que a associação criminosa não está
prevista no rol dos crimes hediondos e nem naquele que admite a decretação dessa espécie de
prisão.
d) a decretação da prisão foi ilegal, pelo fato de ter sido decretada de ofício, já que não houve
requerimento do Ministério Público.
Quando de sua manifestação, o advogado de Caio, sob o ponto de vista técnico, deverá
requerer
a) liberdade provisória, pois, apesar da prisão em flagrante ser legal, não estão presentes os
pressupostos para prisão preventiva.
c) revogação da prisão preventiva, pois a prisão em flagrante pelo crime de roubo foi ilegal.
d) substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar, pois Caio é responsável pelos
cuidados de adolescente de 14 anos.
4) Douglas responde a ação penal, na condição de preso cautelar, pela prática do crime de
furto qualificado, sendo ele triplamente reincidente específico. No curso do processo, foi
constatado por peritos que Douglas seria semi-imputável e que haveria risco de reiteração.
a) da não previsão legal da cautelar de internação provisória, sendo certo que tais medidas
estão sujeitas ao princípio da taxatividade.
b) de somente ser cabível a cautelar quando os peritos concluírem pela inimputabilidade, mas
não pela semi-imputabilidade.
c) de o crime imputado não ter sido praticado com violência ou grave ameaça à pessoa.
d) de não ser cabível, na hipótese, a aplicação de medida cautelar de ofício, sem requerimento
pretérito do Ministério Público.
5) Os parâmetros previstos no CPP para que a autoridade determine o valor da fiança não
incluem
a) a natureza da infração.
a) As autoridades policiais e seus agentes, bem como qualquer do povo, deverão prender
quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
b) Não havendo autoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão em flagrante, o preso
deverá ser posto em liberdade.
c) A custódia preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem
econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal,
quando houver indícios da existência do crime e de sua autoria.
e) Somente no curso do processo penal caberá a decretação de prisão preventiva pelo juiz,
haja vista que, durante o inquérito policial, somente é possível a prisão em flagrante delito do
investigado.
7) De acordo com o Código de Processo Penal, é cabível ao juiz substituir a prisão preventiva
pela domiciliar a
a) pessoa de setenta e cinco anos de idade condenada pela prática do crime de estelionato.
b) gestante condenada pelo crime de furto qualificado, desde que já tenha ultrapassado o
sétimo mês de gravidez.
c) mulher que, condenada pelo crime de roubo, tenha filho de um ano de idade.
d) homem que, condenado pelo crime de corrupção passiva, seja o único responsável pelos
cuidados do seu filho de dez anos de idade.
e) mulher que tenha praticado o crime de abandono de incapaz contra seu filho de cinco anos
de idade.
a) Considera-se em flagrante delito quem é detido após a prática criminosa, ainda que não
esteja na posse de objetos que o relacionem à prática delitiva, mas é foragido da Justiça.
c) Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão
em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença
deste.
d) A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse
caso, com o condutor, deverá assiná-lo pelo menos uma pessoa que haja testemunhado a
apresentação do preso à autoridade.
9) De acordo com o entendimento do STF, o uso de algemas
a) é uma excepcionalidade e deve ser justificado previamente, de forma oral ou por escrito.
c) ensejará responsabilidade disciplinar, civil e penal da autoridade que o determinar, caso seja
injustificado.
e) é lícito somente nas hipóteses de fundado receio de fuga e de perigo à integridade física de
terceiros.
10) Nos exatos termos do art. 302 do CPP, considera-se em flagrante delito quem
d) é encontrado com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor
da infração.
e) é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser autor da infração.