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A
O Ministério Público poderá requerer a devolução do inquérito para a
autoridade policial em qualquer situação, não havendo ressalvas.
B
A ação penal poderá ser suspensa se a decisão sobre a existência da
infração depender da solução de controvérsia, que o juiz repute séria e
fundada, sobre o estado civil das pessoas. Já no caso do reconhecimento
da existência da infração penal depender de decisão sobre questão
diversa do estado civil das pessoas, da competência do juízo cível, e se
neste houver sido proposta ação para resolvê-la, o juiz criminal deverá,
desde que essa questão seja de difícil solução e não verse sobre direito
cuja prova a lei civil limite, suspender o curso do processo.
C
É sabido que em sede de ação penal tem-se as ações penais públicas e
as ações penais privadas, sendo que aquelas dividem-se em
condicionadas e incondicionadas. Por conseguinte quando há interesse
da União do Estado e do Município, ou quando envolve patrimônio de um
ou de outro, a ação penal sempre será pública incondicionada.
D
Quando a infração deixar vestígios, é dispensável o exame de corpo de
delito, tanto direto como indireto, se o acusado confessar.
A
recebida pelo juiz, devendo o Ministério Público emendá-la após a
instrução;
B
rejeitada parcialmente, podendo o juiz emendá-la na decisão de
recebimento;
C
recebida pelo juiz, devendo o Ministério Público emendá-la logo após a
resposta do acusado;
D
rejeitada liminarmente pelo juiz, em razão de sua manifesta inépcia;
E
rejeitada parcialmente, podendo o juiz emendá-la quando da prolação da
sentença.
DIREITO DE REPRESENTAÇÃO
Cônjuge
Ascendente
Descendente
Irmão
Alternativas
intranscendência;
indisponibilidade;
C
obrigatoriedade;
indivisibilidade;
oficialidade.
A
não caberá a interposição de qualquer recurso, devendo a proposta ser
encaminhada diretamente ao procurador-geral de Justiça;
B
não caberá a interposição de qualquer recurso, devendo o Ministério
Público dar prosseguimento ao processo penal;
C
caberá a interposição de recurso em sentido estrito;
D
caberá a interposição de embargos de nulidade;
E
caberá a interposição de recurso de apelação.
A
A queixa, quando a ação penal for privativa do ofendido, não poderá ser
aditada pelo MP, que em tal situação atua apenas como fiscal da lei.
B
O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, não
havendo possibilidade de recusa, pois se trata de ato unilateral.
C
O perdão judicial somente pode ser expresso, não admitindo, o Código de
Processo Penal (CPP), o perdão tácito.
D
A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de
todos, e o MP velará pela sua indivisibilidade.
10) Um juiz criminal, ao julgar uma ação penal, entendeu que o réu
deveria ser absolvido, motivando sua decisão na comprovação de que o
fato criminoso sequer existiu.
A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta.
Alternativas
A
Ação cível poderá ser ajuizada, pois não houve decisão específica sobre
a inexistência material do ato praticado.
B
A suposta vítima poderá ajuizar ação cível, em razão da independência
das instâncias, mas as provas do processo penal não poderão ser
usadas.
C
Ação cível não poderá ser ajuizada, devido ao trânsito em julgado da
decisão na esfera penal.
D
Ação cível poderá sempre ser ajuizada, independentemente do resultado
da esfera penal.
E
Ação cível não poderá ser ajuizada, haja vista o réu já ter sido absolvido,
o que revolveria um novo julgamento sobre a questão
11) A respeito do acordo de não persecução penal, previsto no artigo 28-
A, do Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta.
Alternativas
A
É de aplicação obrigatória para crimes que não envolvam violência ou
grave ameaça e com pena mínima inferior a quatro anos.
B
Tem por condição a prestação de serviços à comunidade por período
correspondente à pena mínima cominada ao delito, não se considerando
as causas de aumento e diminuição aplicáveis ao caso concreto.
C
Não tem aplicação aos crimes praticados no âmbito doméstico ou contra
idoso, criança e adolescente.
D
Nos crimes processáveis por ação penal pública condicionada; a
celebração do acordo com o investigado depende da concordância
expressa da vítima.
E
O descumprimento do acordo de não persecução penal por parte do
investigado poderá ser utilizado como justificativa pelo Ministério
Público para eventual não oferecimento de suspensão condicional do
processo.
A
Se, preenchidos os requisitos legais, o Ministério Público se recusar a
oferecer o acordo, tal atribuição será transferida ao juiz.
B
Uma das condições legalmente previstas para o acordo de não
persecução penal é a imposição de prestação de serviços à comunidade
pelo tempo correspondente à pena mínima cominada ao delito reduzida
de um a dois terços.
C
Ainda que cabível a transação penal no âmbito dos juizados especiais
criminais, admite-se o acordo de não persecução penal por constituir
medida mais favorável ao réu.
D
É vedada a imposição do pagamento de prestação pecuniária como
condição nos acordos de não persecução penal, haja vista a
irrepetibilidade de tal medida.
A
Será eventualmente cabível oferecimento de acordo de não persecução
penal àquele investigado reincidente por insignificantes infrações penais
pretéritas.
B
Para aferição da pena mínima cominada ao delito imputado ao
investigado, serão consideradas as menores frações de causas de
aumento e maiores frações de causas de diminuição aplicáveis ao caso
concreto.
C
Não se aplica acordo de não persecução penal se o investigado fizer jus
à suspensão condicional do processo.
D
É vedado estabelecer prestação de serviço à comunidade ou a entidades
públicas por período igual à pena mínima cominada ao delito.
E
O pagamento de prestação pecuniária como condicionante da celebração
do acordo será preferencialmente direcionado a entidade pública ou de
interesse social que tenha como função proteger bens jurídicos iguais ou
semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito.
A
julgar improcedente a ação penal e absolver o réu.
B
negar o pedido de “Tico”, por ser irretratável a representação após o
oferecimento da denúncia.
C
extinguir o processo, sem julgamento de mérito, por falta de interesse de
agir de “Tico”.
D
declarar extinta a punibilidade, diante da retratação da representação
por “Tico”.
Após o oferecimento da denúncia é vedado o direito de retratação.
Porém, tem que se atentar a outro prazo, o prazo decadencial. A questão
só veio falando da denúncia e disse "após algum tempo". Como não
sabemos que tempo é esse, consideramos a regra do oferecimento da
denúncia, mas se a banca quantificasse esse "algum tempo" também
deveríamos observar o prazo decadencial de 6 meses.