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A) conduta.
B) resultado.
C) tipicidade.
D) antijuricidade.
A) erro putativo
B) erro de proibição
C) erro sobre pessoa
D) erro sobre elementos do tipo
A) cruenta
B) vermelha
C) branca
D) inadmissível
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A) não responderá por crime, tendo em vista que houve exclusão da ilicitude, em razão
do exercício regular de direito.
B) não responderá por crime, tendo em vista que houve exclusão da culpabilidade, em
razão do exercício regular de direito.
C) não responderá por crime, tendo em vista que, em razão da imputabilidade do agente,
existe uma excludente de culpabilidade.
D) não responderá por crime, tendo em vista que, em razão da inimputabilidade, houve
exclusão da culpabilidade.
A) 21 anos.
B) 18 anos.
C) 16 anos.
D) 12 anos.
Com esse tipo de atitude, assinale CORRETAMENTE em qual tipo de crime Miguel
incorreu:
A) Concussão.
B) Peculato.
C) Apropriação indébita.
D) Roubo.
10. Eduardo foi aprovado no concurso para o cargo de médico em um hospital municipal
e já foi convocado para a posse, que ocorrerá em duas semanas. O diretor do hospital,
Alexandre, que também é concursado e exerce função pública, chama Eduardo para uma
reunião e diz que, assim que Eduardo tomar posse, lhe promoverá a cargo de confiança
com jornada de trabalho reduzida, mas, em contrapartida, Eduardo terá que emitir
atestados médicos falsos para os familiares e amigos de Alexandre. Eduardo aceita a
promessa de Alexandre e se compromete, mesmo antes de assumir o cargo público, a
emitir os atestados falsos em favor dos familiares e amigos do diretor do hospital. As
condutas dos agentes envolvidos nos fatos narrados configuram:
A) crime de corrupção passiva, pois, ainda que Eduardo não estivesse no exercício da
função, aceitou vantagem em razão dela, condição suficiente para a configuração do
delito.
B) nenhuma infração penal, pois Eduardo ainda não havia assumido o cargo, de modo
que se trata de crime impossível.
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C) crime de corrupção passiva na modalidade tentada, pois Eduardo ainda não havia
assumido o cargo, de modo que a conversa entre ele e Alexandre configura tentativa e,
caso a ação ocorra no futuro, crime consumado.
D) crime de corrupção passiva, mas Alexandre não pode se: responsabilizado, pois a
vantagem indevida será para os amigos e familiares dele.
12. De acordo com a legislação penal vigente, dadas as afirmativas a respeito do inquérito
policial,
l. A autoridade policial somente deverá fazer a reprodução simulada dos fatos, quando
esta prática não contrariar a ordem pública.
Il. O inquérito deverá terminar no prazo de 15 dias, se o indiciado tiver sido preso, ou no
prazo de 45 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
III. O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não
poderá sem ela ser iniciado.
IV. Nos crimes de ação pública, o inquérito policial não poderá ser iniciado de ofício.
A) Ill, apenas.
B) l e ll, apenas.
C) Il e IV, apenas.
D) I, ll e IV, apenas.
A) chefe de Polícia.
B) juiz da Comarca.
C) Ministério Público.
D) Tribunal de Justiça.
14. O Código de processo penal é didático ao definir, em seu art. 24, que nos crimes de
ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá,
quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do
ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. Assim, no caso de morte do
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A) da Administração Pública.
B) da vítima.
C) do Ministério Público com o consentimento da vítima.
D) do Ministério Público.
17. De acordo com o Professor Renato Brasileiro de Lima (Manual de Processo Penal,
Salvador: Ed. JusPodivm, p. 873), “corpo de delito é o conjunto de vestígios materiais ou
sensíveis deixados pela infração penal. A palavra corpo significa o conjunto de vestígios
sensíveis que o delito deixa para trás, estando seu conceito ligado à própria materialidade
do crime”.
Diante disso, assinale a alternativa correta acerca dos vestígios deixados pela infração e
a necessidade do exame de corpo de delito, de acordo com o Código de Processo Penal.
A) Será indispensável o exame de corpo de delito, somente direto, não podendo supri-lo
a confissão do acusado.
B) Será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-
lo a declaração do ofendido.
C) Será indispensável o exame de corpo de delito indireto, podendo ser dispensado o
direto e supri-lo a confissão do acusado.
D) Será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-
lo a confissão do acusado.
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20. A Guarda Municipal do Município Alfa recebeu denúncia de que determinada escola
municipal acabara de ser invadida por indivíduos encapuzados que, em ação rápida e
organizada, depredaram bens móveis, fizeram inscrições de cunho nazista nas
dependências da unidade de ensino e furtaram diversos equipamentos eletrônicos.
Considerando a preservação do local do crime e meios de prova, nos moldes do Código
de Processo Penal, é correto afirmar que:
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C D D D C A D B B A
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C A A A D B D C B D
GABARITO COMENTADO
1. Alternativa C
Segundo a teoria tripartite, majoritariamente adotada, o delito é composto de fato típico,
ilicitude e culpabilidade. São elementos do fato típico:
2. Alternativa D
Pela teoria tripartida, a caracterização de um CRIME depende a ocorrência de FATO
TÍPICO, ANTIJURÍDICO e CULPÁVEL. Logo, a ANTIJURICIDADE é um ELEMENTO
DO CRIME (e não do fato típico).
3. Alternativa D
d) erro sobre elementos do tipo
(CORRETA). O elemento subjetivo do tipo (uso de documento falso - CP, art. 304)
é o dolo, consistente na vontade livre e consciente de fazer uso dos documentos
referidos no tipo. Abrange o conhecimento da falsidade documental, porém Dênis
desconhecia essa falsidade diante dos fatos que arrolou, ou seja, houve erro sobre
elementos do tipo.
Art. 20, caput, do CP. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o
dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.
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5. Alternativa C
A tentativa incruenta ou branca é aquela na qual a vítima não chega a ser
fisicamente atingida, ou seja, quando ela fica incólume. Difere da tentativa
vermelha ou cruenta, na qual a vítima sofre lesões, sendo certo que, porém, o
crime não chega a ser consumado.
Se o agente tenta matar a vítima com uma faca, mas esta consegue dominá-lo no
momento exato do golpe a ponto de escapar dele, será exemplo de tentativa branca.
Acaso ocorram lesões em decorrência das facadas, configurará tentativa cruenta ou
vermelha.
Cumpre informar que a diferenciação entre tentativa cruenta ou incruenta é válida para
crimes individuais ou pessoais. Para crimes cuja vítima é a coletividade, como os
crimes massificados (crimes contra o consumidor, meio ambiente), tal
diferenciação é inviável, uma vez que não é possível individualizar a vítima.
FONTE: https://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/121923672/o-que-se-entende-por-
tentativa-incruenta
6. ALTERNATIVA A
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Assim sendo, não responderá por crime, tendo em vista que, em razão da
inimputabilidade, houve exclusão da culpabilidade, nos termos do artigo 28, § 1º do
Código Penal, vejamos mais uma vez:
8. Alternativa B
Segundo o Código Penal Brasileiro (Lei nº 2.848/1940):
9. Alternativa B
b) Peculato.
Peculato
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem
móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em
proveito próprio ou alheio:
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função, ainda que esteja fora dela (por exemplo, férias, licenças etc.) ou antes de
assumi-la (por exemplo, candidato já aprovado em concurso público e regularmente
nomeado, mas ainda não empossado, como no caso de Eduardo).
Corrupção passiva
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda
que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou
aceitar promessa de tal vantagem:
11. Alternativa C
c) Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em
que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade
policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar
inquérito. CORRETA.
12. Alternativa A
l. A autoridade policial somente deverá fazer a reprodução simulada dos fatos, quando
esta prática não contrariar a ordem pública.
(ERRADA). Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de
determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos
fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública (CPP, art. 7º).
II. O inquérito deverá terminar no prazo de 15 dias, se o indiciado tiver sido preso, ou
no prazo de 45 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
(ERRADA). O inquérito deverá terminar no prazo de 10 (dez) dias, se o indiciado tiver
sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
(trinta) dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela (CPP, art. 10, caput).
III. O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não
poderá sem ela ser iniciado.
(CORRETA). Transcrição literal do art. 5º, § 4º, do CPP.
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I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
13. Alternativa A
a) chefe de Polícia.
(CORRETA). De acordo com o art. 5º, § 2º, do CPP.
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério
Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou
de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
Assim, no caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial
passará o direito de representação ao CADI - isto é, cônjuge, ascendente,
descendente ou irmão, estendendo-se, por conseguinte, tal direito ao companheiro
em união estável.
15. Alternativa D
Prezado concurseiro, a ação penal pública, seja ela condicionada à representação
ou incondicionada (aquela na qual o Ministério Público não precisa de autorização de
ninguém para oferecer a denúncia. Ou seja, na ação penal pública incondicionada não
é necessário que a vítima se manifeste no processo) é de promoção privativa do
Ministério Público.
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c) A autópsia do cadáver deverá será feita em até seis horas depois da constatação do
óbito.
(ERRADA). A autópsia será feita pelo menos 6 (seis) horas depois do óbito, salvo
se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes
daquele prazo, o que declararão no auto (CPP, art. 162, caput).
d) O exame de corpo de delito somente poderá ser feito de segunda a sexta feira, no
horário de expediente do instituto de perícias local.
(ERRADA). O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer
hora (CPP, art. 161).
17. Alternativa D
d) Será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-
lo a confissão do acusado. CORRETA.
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo
de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
18. Alternativa C
a) Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio
ou residência da vítima. INCORRETA.
Distintamente do afirmado, o CPP dispõe que, não sendo conhecido o lugar da infração,
a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu, vejamos:
b) Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta
a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais
jurisdições, a competência firmar-se-á por sorteio. INCORRETA.
Na realidade, incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta
a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais
jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção, a saber:
Art. 70. § 3o Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando
incerta a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas
ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.
Portanto, INCORRETA a afirmativa.
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19. Alternativa B
a) A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a
infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de
execução. CORRETA.
b) Compete à Justiça Federal processar e julgar as causas em que for parte o Banco
do Brasil S/A. INCORRETA.
Ao contrário do afirmado, compete à Justiça Estadual processar e julgar as causas em
que for parte o Banco do Brasil S/A, consoante entendimento sumulado pelo Supremo
Tribunal Federal, a saber:
c) Compete a Justiça Comum Estadual processar e julgar o policial militar por crime de
promover ou facilitar a fuga de preso de estabelecimento penal. CORRETA.
Súmula 75, STJ: Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar o policial
militar por crime de promover ou facilitar a fuga de preso de estabelecimento penal.
Vale destacar, por oportuno, que a referida súmula está superada, na medida em que
a Lei 13.491/17 alterou o artigo 9º, inciso II, do CPM, e, a partir do seu advento, a
conduta praticada pelo agente, para ser crime militar, com base no inciso II do art. 9º,
pode estar prevista no Código Penal Militar ou na legislação penal comum.
Assim, a conduta descrita no artigo 351, mesmo estando prevista no Código Penal
comum, pode agora ser considerado crime militar (julgado pela Justiça Militar) com base
no art. 9º, II, do CPM.
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Art. 81. Verificada a reunião dos processos por conexão ou continência, ainda que no
processo da sua competência própria venha o juiz ou tribunal a proferir sentença
absolutória ou que desclassifique a infração para outra que não se inclua na sua
competência, continuará competente em relação aos demais processos.
20. Alternativa D
a) Nas infrações que deixam vestígios, a confissão do acusado dispensa a necessidade
de exame de corpo de delito. INCORRETA.
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de
delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Dessa forma, INCORRETA a afirmativa.
c) Denomina-se fixação o ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo-se
isolar e preservar o ambiente da investigação. INCORRETA.
(...)
II - isolamento: ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo isolar e
preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local de
crime;
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De fato, o Código de Processo Penal dispõe que o agente público que reconhecer um
elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica
responsável por sua preservação, vejamos:
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