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Outras situações
a) Crimes permanentes: enquanto não cessar a permanência, o agente estará em
situação de flagrante (art. 303 do CPP).
b) Crimes habituais: não admitem prisão em flagrante, uma vez que o delito habitual se
consuma mediante a prática de várias condutas, de modo reiterado.
c) Crime de ação penal privada: admite prisão em flagrante; entretanto, para a lavratura
do auto, é necessária a autorização da vítima ou de seu representante legal,
conforme o art. 5o, § 5o, do CPP.
d) Crime de ação penal pública condicionada: admite prisão em flagrante; entretanto,
para a lavratura do auto, é necessária a representação da vítima ou de seu
representante legal ou, ainda, a requisição do Ministro da Justiça, conforme o art. 5º
combinado com o art. 24 do CPP
e) Uso de drogas: não cabe prisão em flagrante no caso de pessoa usando drogas (art.
28 c/c art. 48, § 2º da Lei no 11.343/2006).
Lavratura do Auto de prisão em flagrante (APFD)
➢ Elaborado pela autoridade policial
➢ Formalidades previstas pelo CPP
➢ Arts. 304 e seguintes do CPP
➢ Objetivos:
➢ Legalidade para a prisão – não houve mandado
➢ Retratar os fatos
➢ Reunir os primeiros elementos de prova
Os arts. 304 e ss. do CPP elencam as formalidades a serem observadas pela autoridade
no momento da lavratura do auto de prisão em flagrante:
1. Imediata comunicação da prisão ao juiz, ao MP e à família do preso (ou à pessoa por
ele indicada);
2. Lavratura do auto de prisão em flagrante (APFD) – oitiva do condutor e das
testemunhas, seguida do interrogatório do preso;
3. Entrega da nota de culpa ao preso (prazo máximo de 24 horas);
4. Remessa do APFD ao juiz competente e à defesa ou à defensoria (se o preso não
indicar advogado) – prazo de 24 horas após a realização da prisão;
5. Apresentação do preso para a realização da audiência de custódia, no prazo de 24
horas (Resolução no 213/2015 do CNJ).
DOS FATOS
Narrar os acontecimentos contidos no problema, sem
inventar nenhum dado. Também não é aconselhável copiar o problema.
DO DIREITO
A defesa, segura do conhecimento de Vossa Excelência e
certa de que nenhum detalhe escapará da análise criteriosa dos autos em apreço, vem aduzir os
argumentos que demonstram a ilegalidade da prisão em flagrante e que, por consequência, autorizam
o relaxamento da prisão imposta ao requerente.
Com efeito.. (desenvolver a argumentação, apontando e
justificando a ilegalidade da prisão em flagrante).
DO PEDIDO
Diante do exposto, requer a Vossa Excelência, digne-se
determinar:
1. O relaxamento da prisão em flagrante, a fim de que
possa o requerente responder em liberdade a
eventual processo;
2. A expedição do competente alvará de soltura;
3. Vista ao Ministério Público.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local..., data...
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Advogado... – OAB/... nº....