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PRÁTICA PROCESSUAL – CEFS
AUTORIDADES
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PRÁTICA PROCESSUAL – CEFS
APRESENTAÇÃO
Bons estudos!
Marcelo André Teixeira da Silva – Coronel PM
Diretor-Geral de Ensino e Instrução
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PRÁTICA PROCESSUAL – CEFS
DESENVOLVEDORES
CFAP
Supervisão e Coordenação Pedagógica
CAP PM Ped Priscila Medeiros Moura de Lima
CB PM Cíntia Andrade de Araújo
CB PM Fernanda Belísio Oliveira dos Santos
CB PM Layla Simões da Silva
CB PM Eduarda Vasconcellos Dias de Oliveira
Conteudista
3° SGT PM Charlene Valnice da Costa
CEADPM
Supervisão Geral EAD
TEN CEL PM Rodrigo Fernandes Ferreira
Equipe Técnica
SUBTEN PM Willian Jardim de Souza
1º SGT PM Edson dos Santos Vasconcelos
CB PM Lucas Almeida de Oliveira
CB PM Diogo Ramalho Pereira
Diagramação
1º SGT PM Alan dos Santos Oliveira
SD PM Daniel Moreira de Azevedo Júnior
SD PM Alexandre Leite da Silva
SD PM David Wilson Côrtes da Silva
Design Instrucional
CAP PM Ped Vânia Pereira Matos da Silva
Designer Gráfico
SD PM Alexandre Leite da Silva
Filmagem e Edição de Vídeo
CB PM Renan Campos Barbosa
SD PM Alexandre dos Reis Bispo
Suporte ao Aluno
3º SGT PM Tainá Pereira de Pereira
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PRÁTICA PROCESSUAL – CEFS
SUMÁRIO
AVERIGUAÇÃO ............................................................................................................................................................ 5
ESPÉCIES DE AVERIGUAÇÃO ............................................................................................................................... 6
PERSONAGENS ...................................................................................................................................................... 6
PRAZO ...................................................................................................................................................................... 6
PARECER ................................................................................................................................................................. 7
SOLUÇÃO ................................................................................................................................................................ 7
INQUÉRITO POLICIAL MILITAR .................................................................................................................................. 8
CONCEITO E FINALIDADE DO IPM ........................................................................................................................ 8
INSTAURAÇÃO DE IPM........................................................................................................................................... 8
ENCARREGADO DO IPM E ESCRIVÃO ................................................................................................................. 8
PRAZO PARA ELABORAÇÃO DO IPM .................................................................................................................. 9
PRISÃO PROVISÓRIA DO INDICIADO ................................................................................................................. 10
SEGUNDO O ART. 18, DO CPPM ......................................................................................................................... 10
SEGUNDO O ART. 5º, LXI, DA CRFB/88 .............................................................................................................. 10
OFENDIDO ............................................................................................................................................................. 11
TESTEMUNHA ....................................................................................................................................................... 12
INDICIADO / INVESTIGADO .................................................................................................................................. 15
QUANDO SE TRATAR DE CONFISSÃO, ESTA DEVERÁ: .................................................................................. 16
TESTEMUNHAS DO INTERROGATÓRIO ............................................................................................................. 17
RELATÓRIO ........................................................................................................................................................... 17
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................ 17
DILIGÊNCIAS REALIZADAS ................................................................................................................................. 17
RESULTADOS OBTIDOS ...................................................................................................................................... 17
CONCLUSÃO ......................................................................................................................................................... 17
ABERTURA DE OUTRO(S) VOLUME ................................................................................................................... 18
SOLUÇÃO DO IPM ................................................................................................................................................. 18
REMESSA DO IPM A AJMERJ, VIA CORREGEDORIA INTERNA DA POLÍCIA MILITAR (CINTPM) ............... 18
ERROS MAIS COMUNS NA CONFECÇÃO DE IPM ............................................................................................. 19
ORDEM DAS PEÇAS INICIAIS DOS AUTOS DE IPM .......................................................................................... 20
CONCLUSÃO .............................................................................................................................................................. 21
EXERCÍCIOS ............................................................................................................................................................... 22
GABARITO ............................................................................................................................................................. 23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................................ 25
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AVERIGUAÇÃO
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ESPÉCIES DE AVERIGUAÇÃO
Na PMERJ, temos três espécies de Averiguação. Você sabe quais são? Então
vamos lá:
PERSONAGENS
PRAZO
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PARECER
SOLUÇÃO
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Desta forma, podemos entender que o IPM, instituído pelo CPPM, é um procedimento
administrativo de Polícia Judiciária Militar inquisitorial, investigatório, sigiloso, desenvolvido
unilateralmente pela administração militar.
INSTAURAÇÃO DE IPM
Instaurar o IPM significa iniciar oficialmente a sua elaboração. O início da contagem do
prazo se dá com a Portaria de Instauração, baixada pelo Encarregado do IPM. A Portaria do
Encarregado será sempre a folha nº 2 dos autos de um IPM.
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PRÁTICA PROCESSUAL – CEFS
O IPM, como regra, deverá ser encerrado, ou seja, elaborado, no prazo de quarenta dias.
Em situações de absoluta necessidade e devidamente justificado, existindo exames e perícias a
serem realizadas ou diligências julgadas indispensáveis, este prazo poderá ser prorrogado por
até vinte dias, o que faz com que o prazo total seja de até sessenta dias.
Quando se apurar infração penal atribuída a indiciado preso, o prazo será de vinte dias,
improrrogáveis. Este prazo, se o IPM iniciar com o indiciado preso, será contado a partir de sua
instauração. Se ele for preso durante a fruição do prazo regulamentar, a partir do momento de
sua prisão, conta-se o prazo fatal de vinte dias.
O IPM encerrar-se-á em trinta dias: dez dias de prazo com o indiciado solto e vinte dias
com o indiciado preso, não se ultrapassando o prazo inicial de quarenta dias.
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PRÁTICA PROCESSUAL – CEFS
Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de
autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente
militar, definidos em lei.
Em sua doutrina1, o Mestre Célio Lobão tem o entendimento de que: A medida coercitiva
deverá ser comunicada ao Juiz (Juiz de Direito do Juízo Militar – AJMERJ), que após ouvir o MP,
relaxará a prisão se considerá-la ilegal. Havendo necessidade do recolhimento por mais tempo,
além dos 50 dias, compete ao Juiz decretar a prisão preventiva, mediante representação do
encarregado do inquérito ou a requerimento do MP, desde que atendidos os requisitos exigidos
para a medida cautelar. (DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR – Justiça Militar FEDERAL /
Justiça Militar ESTADUAL, 2009)
Pelo que está regrado nesse dispositivo, o Encarregado, em tese, tem o poder de expedir
ordem de prisão ao indiciado, independente de flagrante delito, bastando, para sua formalização,
simples comunicação à autoridade competente, que no caso subentende-se, pela regra de
prorrogação, ser a autoridade delegante.
Há vários autores que defendem que esse artigo ainda está em vigor, podendo a
detenção ser determinada nos crimes militares próprios, em virtude do que dispõe o inciso LXI,
do art. 5º da Constituição Federal, citado acima.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR - Justiça Militar FEDERAL / Justiça MilitarESTADUAL, Editora Método, pág.
63, 2009.
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Entretanto, de acordo com o art. 255, a prisão preventiva, além dos requisitos já citados,
deverá fundar-se em um dos seguintes casos:
OFENDIDO
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PRÁTICA PROCESSUAL – CEFS
TESTEMUNHA
No CPPM os procedimentos sobre testemunhas estão inseridos nos artigos 347 a 364.
Para que compareçam em dia, hora e local, a fim de serem inquiridas, as Testemunhas
serão notificadas diretamente pela autoridade. O termo próprio é esse mesmo – notificação, pois
não se trata de um pedido, e sim da comunicação de uma imposição.
O comparecimento da testemunha é obrigatório, não
podendo ela eximir-se, salvo impedimento devidamente comprovado,
nos casos de força maior ou outra circunstância por ela apresentada
que possa ser entendida como causa que de fato impediu-a de
comparecer.
Quando se tratar de servidores públicos ou de militares,
deverá ser dirigida requisição (solicitação) ao seu chefe imediato,
pedindo o seu comparecimento. No caso de militar de patente superior
a do Encarregado do IPM, mesmo assim o comparecimento será
obrigatório, em função de que todo militar quando participa de atos
desta natureza está cumprindo uma determinação superior, ou seja, a
ordem expressa no ofício de apresentação.
No curso do IPM, quando uma testemunha se recusa a atender à notificação do
Encarregado, costumeiramente se deve repetir a notificação por mais duas vezes, com a
finalidade de tentar convencer a testemunha a comparecer, principalmente mostrando-lhe a
importância de suas declarações para a formação da prova.
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PRÁTICA PROCESSUAL – CEFS
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PRÁTICA PROCESSUAL – CEFS
As Testemunhas deverão ser inquiridas separadamente, de modo que uma não possa
presenciar ou ouvir o que outra está declarando, ou tomar conhecimento do que já foi declarado.
Pelo que regra o art. 19, do CPPM, tanto a Testemunha quanto as demais pessoas a serem
ouvidas no IPM, devem ser inquiridas durante o dia, em período que medeie entre as sete e
dezoito horas, exceto em casos de urgência.
Quando a Testemunha não residir na sede dos trabalhos do IPM, não existindo forma do
deslocamento até o local mais apropriado, tanto por parte da Testemunha quanto do Escrivão e
Encarregado, aquela poderá ser inquirida através de Carta Precatória. De acordo com o art. 361,
do CPPM, no curso do IPM, o seu Encarregado poderá expedir Carta Precatória à autoridade
militar superior do local onde a testemunha estiver servindo ou residindo, a fim de notificá-la e
inquiri-la, ou designar Oficial que a inquira, tendo em atenção as normas de hierarquia, se a
Testemunha for militar.
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Com a Carta Precatória, o Encarregado enviará cópias da parte que deu origem ao IPM e da
Portaria que lhe determinou a instauração e os quesitos formulados para serem respondidos pela
Testemunha, além de outros dados que julgar necessários ao esclarecimento do fato.
Quando se tratar de Carta Precatória a ser expedida à Autoridade Policial Judiciária Militar de
Co-irmã, o Encarregado poderá fazer a Deprecata diretamente a ela, através da CIntPM.
INDICIADO / INVESTIGADO
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➢ Onde estava ao tempo em que foi cometida a infração? Teve notícia desta e de
que forma?
➢ Conhece a pessoa ofendida e as testemunhas? (Desde quando ese tem alguma
coisa a alegar contra elas)
➢ Conhece as provas (contra ele) apuradas? Tem alguma coisa a alegar a respeito
das mesmas?
➢ Conhece o instrumento com que foi praticada a infração ou qualquer dos objetos
com ela relacionados e que tenham sido apreendidos?
➢ É verdadeira a imputação que lhe é feita?
➢ Não sendo verdadeira a imputação, sabe de algum motivo particular a que deva
atribuí-la ou conhece a pessoa ou pessoas a que deva ser imputada a prática do
crime? Esteve com elas antes ou depois desse fato?
➢ Está sendo ou já foi processado pela prática de outra infração? Em caso afirmativo,
em que juízo, se foi condenado, qual a pena imposta e se a cumpriu?
➢ Tem quaisquer outras declarações a fazer?
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PRÁTICA PROCESSUAL – CEFS
TESTEMUNHAS DO INTERROGATÓRIO
Segundo o Manual de Inquérito Policial Militar e Prisão em Flagrante Delito (M5), público
no Bol PM nº 163, de 14 OUT 83, é de boa técnica arrolar duas Testemunhas presenciais do
interrogatório do Investigado/Indiciado, sendo superiores hierárquicas do mesmo ou mais antigo.
RELATÓRIO
O IPM deve ter suas diligências encerradas mediante a
elaboração de um Relatório pelo Encarregado. Esse Relatório
normalmente é dividido em três partes: Introdução, Diligências
Realizadas, Resultados Obtidos e, finalmente, a Conclusão.
INTRODUÇÃO
O Encarregado citará:
➢ Quem determinou a instauração do IPM?
➢ Qual o documento que delegou as atribuições de Polícia JudiciáriaMilitar?
➢ Quem é o Investigado/Indiciado?
➢ Qual o fato sob apuração?
DILIGÊNCIAS REALIZADAS
Devem ser relacionadas todas as medidas instrutórias adotadas pelo Encarregado.
É feito, na verdade, um resumo dos despachos, de forma cronológica, com a citação de
cada providência contida neles.
RESULTADOS OBTIDOS
São a narração de como se deram os fatos sob a ótica do Encarregado. Essa
narrativa deve ser feita unicamente com base no que consta dos autos e deve apontar o
dia, hora, local, meios empregados, modo de execução e quem é o responsável por cada
fasedo delito.
CONCLUSÃO
O Encarregado dirá se há indícios de Infração Penal Militar e de quem é a autoria.
Será analisado se há Transgressão Disciplinar. Nesse caso, se for de natureza grave, a
indicativa de CRD, CD ou CJ, tendo como peças exordiais cópia de todo IPM.
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PRÁTICA PROCESSUAL – CEFS
De acordo com o previsto no M5, cada volume deverá conter duzentas folhas, sendo que
para cada novo volume deverá ser lavradona CAPA: “TERMO DE ABERTURA DO II, ou III ou
IV VOLUME”.
Na hipótese de haver dois ou mais volumes no IPM, o Encarregado deverá colocar na
capa do 1º: “I VOLUME”.
SOLUÇÃO DO IPM
Observações importantes
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PRÁTICA PROCESSUAL – CEFS
➢ Falta de autuação nas peças exordiais (“autue-se”) nos autos do IPM (CPPM, Art. 21);
➢ Ausência de numeração, carimbo e rubrica do Escrivão nocanto superior direito;
➢ Ausência do despacho “julgo procedente - junte-se aos autos” nos documentos
recebidos;
➢ Termos: Conclusão, Despacho, Recebimento, Certidão e Juntada - usados de forma
incorreta;
➢ Utilização indevida do Termo de Juntada para documentos expedidos pelo
Encarregado de IPM (deverá ser Certidão), quando somente é utilizado o Termo em
Comento por ocasiãode documentos recebidos, ou seja, que vem de fora;
➢ Termo de Inquirição superficial, deixando de aprofundar questões relevantes como, por
exemplo, procedência de veículo, armamento, telefone celular, além da não utilização
do termo de acareação por ocasião de depoimentos contraditórios;
➢ Falta de auditoria via GPS, quando necessário;
➢ Falta de ficha(s) disciplinar(es) dos Investigados/Indiciados;
➢ Utilização do termo ‘Convite’ ao invés de ‘Notificação’ (CPPM, art. 347);
➢ Relatório bastante sucinto, não descrevendo de forma detalhada o que foi apurado,
conforme prevê o M-5 (Objetivodo IPM, Diligências Realizadas, Resultados Obtidos e
Conclusão);
➢ Falta de comunicação a CIntPM, quando concedida prorrogação de prazo pela
Promotoria em exercício junto a AJMERJ;
➢ Quando da confecção do Relatório, não mencionar se houve Transgressão da
Disciplina (e qual), por parte dos envolvidos no procedimento, além de Infração Penal
Militar;
➢ Falta de perícia nos crimes que deixam vestígios, tais como: lesão corporal, homicídio,
etc. (CPPM, Art. 328);
➢ Amarração incorreta e capa imprópria para os autos;
➢ Não observação das medidas preliminares a serem adotadas (CPPM, art. 12),
➢ Denominação incorreta das pessoas ouvidas no procedimento,tais como: declarante,
envolvido, depoente. No IPM, o sujeito é ouvido como “Investigado/Indiciado,
Testemunha e Ofendido”, dependendo de cada situação;
➢ Falta de inutilização do verso das folhas em branco com dois traços transversais;
➢ Atraso na remessa dos autos a CIntPM para posterior Soluçãodo Comandante Geral;
➢ Termo de Encerramento de Volume (o Termo de Encerramentosó se usa na fase judicial,
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CONCLUSÃO
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EXERCÍCIOS
4) Após a Solução do IPM pelo Comandante, Chefe ou Diretor, para onde os autos serão
encaminhados?
8) Qual a providência que o Encarregado do IPM deve adotar, quando a Testemunha, muito
embora tenha sido notificada por duas vezes, não comparece para prestar depoimento?
9) Qual a providência que o Encarregado do IPM deve adotar, quando se vê diante indícios de
crime militar, em desfavor de Superior Hierárquico?
11) Qual a peça final elaborada pelo Averiguador e onde são inseridas suas conclusões sobre
os fatos apurados?
12) Qual a peça final elaborada pela Autoridade de Polícia Judiciária Militar, ao analisar os autos
do IPM?
14) Instaura-se Averiguação para apurar crime militar, já com autoria e materialidade definidas?
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GABARITO
3) A designação de escrivão para o inquérito caberá ao respectivo encarregado, se não tiver sido
feita pela autoridade que lhe deu delegação para aquele fim, recaindo em 2º ou 1º tenente, se o
indiciado for oficial, e em sargento, subtenente ou suboficial, nos demais casos. (Art. 11 do
CPPM).
4) Concluído o Inquérito Policial Militar, depois de solucionado pela autoridade policial que
determinou sua instauração, deverão os Autos serem remetidos por ofício, através da
Corregedoria Interna da Polícia Militar, às 1ª, 2ª e 3ª Promotorias de Justiça, que atuam perante
a AJMERJ, de acordo com a correspondência territorial de cada uma.
5) O inquérito deverá terminar dentro de vinte dias, se o indiciado estiver preso, contado esse
prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando
o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito. Este último
prazo poderá ser prorrogado por mais vinte dias pela autoridade militar superior, desde que não
estejam concluídos exames ou perícias já iniciados, ou haja necessidade de diligência,
indispensáveis à elucidação do fato. O pedido de prorrogação deve ser feito em tempo oportuno
(72 horas) antes do término do prazo, de modo a ser atendido antes da terminação do prazo.
6) 1= Capa;
2= Portaria do Encarregado; 3= Nomeação do Escrivão;
4= Compromisso do Escrivão; e
5= Portaria determinando a instauração do IPM.
7) AVERIGUAÇÃO: Quando houver denúncia contra Policial Militar sem autoria e/ou
materialidade definida de prática de conduta contrária a dispositivos penal militar ou penal
comum e, ainda, cumulada com violação ao RDPMERJ. Será instaurada também para apuração
de situações meramente administrativas (Ex.: FUSPOM, Aluno-Aprendiz, Extravio da Cédula de
Identidade Funcional). Se na Averiguação forem coletados indícios da prática de crime militar,
com autoria e materialidade definidas, sem a necessidade de outros elementos de provas, os
autos serão encaminhados à AJMERJ, sem instauração de IPM.
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IPM: Quando houver indícios de crime militar. Pode ocorrer materialidade sem autoria definida.
9) Adotará as providências necessárias para que as suas funções sejam delegadas a outro
oficial, nos termos do § 2º, do art. 7º, do CPPM, ou seja, será substituído por oficial mais antigo
ou superior hierárquico ao indiciado/ investigado, com base no art. 10, § 5º, do CPPM.
10) a) Ordinária;
b) Sumária; e
c) Sumaríssima.
11) Parecer
12) Solução
13) Sim
14) Não. Instaura–se IPM
15) Sim. Pode acionar o CCrim
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PRÁTICA PROCESSUAL – CEFS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSIS, Jorge Cesar de. Comentários ao Código Penal Militar. Comentários – Doutrina –
Jurisprudência dos Tribunais Militares e Tribunais Superiores. 6ª Edição – Revista e
Atualizada.Juruá Editora. 2009.
ASSIS, Jorge Cesar de. Curso de Direito Disciplinar Militar – Da Simples Transgressão ao
Processo Administrativo. 4ª Edição – Revista, Ampliada e Atualizada. Juruá Editora. 2013.
Decreto Estadual n.º 6.579, de 05 de Março 1983. PoderExecutivo Estadual, Rio de Janeiro,
1983.
Lei Estadual n.º 443, de 01 de Julho 1981.Poder ExecutivoEstadual, Rio de Janeiro, 1981.
LOBÃO, Célio. Direito Processual Penal Militar. 3ª EdiçãoAtualizada. Editora Método. 2009.
NEVES, Cícero Robson Coimbra e STREIFINGER, Marcelllo. Manual deDireito Penal Militar.
4ª Edição. Saraiva. 2014.
ROSA, Paulo Tadeu Rodrigues. Código Penal Militar Comentado – Artigo por Artigo – Parte
Geral. Editora Líder, 2009.
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