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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – CEFS
AUTORIDADES
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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – CEFS
APRESENTAÇÃO
Bons estudos!
Marcelo André Teixeira da Silva – Coronel PM
Diretor-Geral de Ensino e Instrução
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DESENVOLVEDORES
CFAP
Supervisão e Coordenação Pedagógica
CAP PM Ped Priscila Medeiros Moura de Lima
CB PM Cíntia Andrade de Araújo
CB PM Fernanda Belísio Oliveira dos Santos
CB PM Layla Simões da Silva
CB PM Eduarda Vasconcellos Dias de Oliveira
Conteudista
1° SGT PM Alexandre Anselmo Ferreira
CEADPM
Supervisão Geral EAD
TEN CEL PM Rodrigo Fernandes Ferreira
Equipe Técnica
SUBTEN PM Willian Jardim de Souza
1º SGT PM Edson dos Santos Vasconcelos
CB PM Lucas Almeida de Oliveira
CB PM Diogo Ramalho Pereira
Diagramação
1º SGT PM Alan dos Santos Oliveira
SD PM Daniel Moreira de Azevedo Júnior
SD PM Alexandre Leite da Silva
SD PM David Wilson Côrtes da Silva
Design Instrucional
CAP PM Ped Vânia Pereira Matos da Silva
Designer Gráfico
SD PM Alexandre Leite da Silva
Filmagem e Edição de Vídeo
CB PM Renan Campos Barbosa
SD PM Alexandre dos Reis Bispo
Suporte ao Aluno
3º SGT PM Tainá Pereira de Pereira
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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – CEFS
SUMÁRIO
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Você sabia que o Serviço de Telecomunicações (ST) foi criado pelo Decreto “N”, nº. 494,
de 22 Nov. 65, publicado em Aditamento ao Bol. do QG de nº. 234, de 09 Dez 65, com sede no
Quartel General da PMERJ e subordinado diretamente ao Comando Geral? Por meio do Bol.
QG, de 15 Set 1972, passou a Condição Administrativa Autônoma e, com a fusão do Estado da
Guanabara com o Rio de Janeiro, a Diretoria de Comunicações da Polícia Militar do Antigo
Estado do Rio de Janeiro foi incorporada à Unidade Administrativa Autônoma, a qual o registro
se deu através da publicação em Bol da PM nº. 020, de 18 Abr 1975.
Constantes desenvolvimentos e modernizações foram implementados no campo das
Comunicações e, através da nota publicada em Bol. da
PM nº. 137, de 19 Jul 1976, o serviço que era
desenvolvido pela Unidade Administrativa Autônoma foi
desativado e criado o Centro de Comunicações e
Operações da PMERJ (CECOPOM) como Órgãode
Direção Geral, conforme DECRETO-LEI nº. 92, de 06
de Mai 1975, ratificado pelo Decreto nº. 913, de 30 Set
1976.
Com a Portaria nº. 027 – EMG, de 16 de JUN 1977, a competência operacional do
CECOPOM foi transferida para o Comando de Policiamento da Capital (CPC), ficando o
CECOPOM responsável pelas Comunicações. Com a Portaria da SEPM, nº. 0136, de
10 JUN 1992, o CECOPOM passou a denominar-se Centro de Comunicações da
PMERJ. Finalmente, com a Res. dá SESP nº. 304, de 30 Dez 1999, cuja implantação se deu na
data 02 Mai 2000 e, com sua efetivação em 05 Mai 2000, ocorreu então a fusão do Centro de
Comunicações da PMERJ (CECOPOM) com o Centro de Processamento de Dados do Estado
Maior da PMERJ (CPD/EMG), dando origem ao atual CENTRO DE COMUNICAÇÕES E
INFORMÁTICA DA PMERJ.
Através da resolução SESEG n° 706 de 15 de julho de 2013 foi criada a Coordenadoria
Especializada de Tecnologia da Informação e Comunicação (CETIC) da Polícia Militar do Estado
do Rio de Janeiro. A CETIC é considerada para todos os fins Unidade Especializada e integra o
Comando Geral como Órgão de Direção Geral, incumbindo-se basicamente de coordenar,
planejar, formular, normatizar, orientar, integrar, fiscalizar, controlar e manter os sistemas e
atividades das áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação na Polícia Militar do Estado
do Rio de Janeiro.
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1.2- Telefonia - A central telefônica está sempre conectada com uma prestadora de serviço
privado de telecomunicações através de várias linhas denominadas “Troncos Telefônicos” e
identificadas normalmente por um único número-chave. As demais linhas são acessadas
sequencialmente e automaticamente. O equipamento telefônico quea Secretaria de Segurança
Pública utiliza atualmente tem uma central denominada“VOICNET” que oferece aos usuários das
instituições, praticidade, economicidade, possibilitando através do sistema DDR (discagem direta
ramal). A conexão de todos os órgãos e seções da SSP, através da discagem dos 5 (cinco)
últimos algarismos.
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1.3- Informática - É um termo usado para descrever o conjunto das ciências relacionadas ao
armazenamento, transmissão e processamento de informações em meios digitais, estando
incluídas neste grupo: a ciência da computação, a teoria da informação, o processo de cálculo,
a análise numérica e os métodos teóricos da representação dos conhecimentos e da modelagem
dos problemas. Mas também a informática pode ser entendida como ciência que estuda o
conjunto de informações e conhecimentos por meios digitais.
O termo informática, no Brasil é habitualmente usado para rever especificamente o
processo de tratamento da informação por meio de máquinas eletrônicas definidas como
computadores.
O estudo da informação começou na matemática quando nomes como Alan Turing, Kurt
Gödel e Alonzo Church, começaram a estudar que tipos de problemas poderiamser resolvidos,
ou computados, por elementos humanos que seguissem uma série de instruções simples,
independente do tempo requerido para isso. A motivação por trás destas pesquisas era o avanço
durante a revolução industrial e da promessa que máquinas poderiam futuramente conseguir
resolver os mesmos problemas de forma mais rápida e mais eficaz. Do mesmo jeito que as
indústrias manuseiam matéria-prima para transformá-la em um produto final, os algoritmos foram
desenhados para que um dia uma máquina pudesse tratar informações.
A Diretoria Geral de Tecnologia da Informação e Comunicações (DGTIC) da Polícia
Militar do Estado do Rio de Janeiro atualmente sediada no CENTRO INTEGRADODE
COMANDO E CONTROLE tem ramificação em outras duas Diretorias subordinadas, DSI
(Diretoria de Sistemas da Informação) e DIT (Diretoria de Infra estrutura e Tecnologia) e todas
juntas tem como objetivos:
- estabelecer normas para as atividades da Seção de Telemática e seus auxiliares;
- estabelecer normas para utilização da Internet e Intranet, pelos integrantes da PMERJ;
- estabelecer normas sobre gerenciamento de sites na Internet e Intranet, elaboração,
aprovação, publicação, controle, disponibilização e atualização de páginas eletrônicas;
- estabelecer normas para padronização e utilização de e-mail na corporação;
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SISTEMAS E REDES
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SALA DE OPERAÇÕES: São Salas das UOP que despacham viaturas para ocorrências.
Possuem recursos como: microcomputadores ligados ao CAE (CENTRO DEATENDIMENTO DE
EMERGÊNCIA -190), e GPS para rastreamento das viaturas e o monitoramento dos principais
logradouros (Bancos, Ruas, Avenidas).
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através do mesmo equipamento através do computador existente em cada Mesa de Rede Rádio,
utilizado pelo Operador das Salas de Operações e de mesma forma o Policial pode realizar o
envio de mensagens direcionadas ao operador da Central por meio de um Teclado (altamente
resistente), com um pequeno visor de cristal líquido. Compõe o equipamento do GPS na viatura:
Uma antena eletromecânica (teto da Vtr), um Deck (na mala) e um Teclado (no painel lado direito
da Vtr).
Todavia, estes equipamentos só estão disponíveis na área da Capital Interligado com o
CAE – Central de Atendimento de Emergência – 190, mantendo contato direto 24 (vintequatro)
horas.
O Sistema é capaz de verificar a localização da viatura com pequena margem de erro, e
também, informar se a viatura está liga ou desligada, em movimento ou parada, e se em
movimento, a que velocidade. Todas as ocorrências e informações são gravadas earmazenadas
por um programa específico com características exclusivas para o uso da Corporação.
Centrais telefônicas:
a) Uma central telefônica se liga com a operadora através de várias linhas denominadas troncos
telefônicos e identificados normalmente por um único número-chave. As demais linhas são
acessadas sequencial e automaticamente.
b) As linhas-tronco podem ser do tipo bidirecional (recebe e transmite); unidirecional de entrada
(só recebe) ou unidirecional de saída (só transmite).
c) A quantidade mínima de linhas-tronco está relacionada com a quantidade de ramais e com o
regime de utilização da central, parâmetro que é determinado pelo estudo de tráfego da central.
d) As centrais modernas, opcionalmente, e dependente das centrais da operadora, permitem a
facilidade de discagem direta a ramal (DDR).
e) Os ramais podem se comunicar entre si, normalmente. No entanto, para acesso a rede
pública, os ramais têm categorias de acesso diferentes, seja em razão da limitação da
capacidade da central, seja em relação a condição do usuário. A classificação depende do tipo
de central, mas as categorias básicas são:
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(1) irrestrito: Os ramais possuem total liberdade de acesso à rede pública, podendo receber e
efetuar ligações externas. A capacidade de ligação só estará limitada pelas restrições que
existirem para as linhas-tronco.
(2) privilegiado: Os ramais tem acesso à rede pública, podendo receber e efetuar ligações
externas, exceto as DDI. Neste caso, há ainda, subcategorias em razão da possibilidade de
efetuar ligações DDD ou apenas locais e regionais.
(3) semi-restrito: Os ramais podem apenas receber ligações externas.
(4) restrito: Os ramais não tem acesso à rede pública, exceto pelo recurso opcional de discagem
abreviada irrestrita.
Telefone celular ou telemóvel: do termo original em inglês cell phone (CELLular
telePHONE ou mobile) é um terminal móvel que funciona através de um sistema decomunicação
sem fio. As redes de telefonia celular tiveram início com a implantação da 1a. geração. O sistema
analógico (AMPS) nos EUA, (TACS) na Inglaterra e (NMT) na Finlândia entre outros. Esse
sistema possuía uma baixa capacidade, uma vez que só permitia tráfego de voz, e era bastante
vulnerável à clonagem. A partir da 2a. geração, a comunicação é digital, permitindo voz e dados.
Capacidade, surgiram as tecnologias de segunda geração, que trazem as seguintes
vantagens sobre os analógicos: codificação digital de voz mais poderosas, maior eficiência
espectral, melhor qualidade de voz, facilidade a comunicação de dados e a criptografia.
A tecnologia mais utilizada na comunicação celular atualmente é a de:
Quarta Geração – 4G : Essa tecnologia já se encontra em operação na Europa, Ásia e Américas,
utilizando-se as tecnologias LTE (Long Term Evolution) e Mobile-WiMAX. No Brasil, iniciou-se a
operação comercial das redes 4G LTE em 2012, na faixa de 2.5GHz.
O foco das redes 4G é integralmente para o tráfego de dados (pacotes), ao contrário dos
sistemas anteriores, híbridos, que alternavam entre redes de pacotes ou de circuitos adepender
da demanda, respectivamente, de dados ou voz. O LTE, especificamente, mantém
compatibilidade com sistemas ligados. No entanto, enquanto as redes 3.5G e 3G, em uso,
atingem tipicamente velocidades máximas de 14 Megabits por segundo (Mbps), são esperados,
em condições ideais, picos de até 120 Mbps nas redes LTE.
Uma rede só poderia ser caracterizada como "4G" se fosse capaz de prover 100 Mbps a
usuários em movimento e 1 Gbps para usuários parados. A expressão "True 4G" exclusivamente
para diferenciar as novas tecnologias que atinjam os requisitos necessários à especificação IMT-
Advanced. Dessa forma, somente redes LTE Advanced e WiMAX- Advanced, sucessoras das
tecnologias atualmente em uso, serão enquadradas como "True 4G".
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EQUIPAMENTOS
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Estação móvel: É o equipamento destinado a ser usado em veículo automotor, alimentado pelo
sistema elétrico do próprio veículo em que for instalado; normalmente, automóvel, motocicleta,
aeronave, embarcação e congêneres.
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Alfabeto fonético internacional: o alfabeto fonético, como meio auxiliar datransmissão, tem
aplicação quando há necessidade de soletrar palavras ou outro conjunto de letras, na dificuldade
de sua compreensão, como ocorre no caso de mensagens transmitidas em meio a péssimas
condições de comunicação; ou, mesmo na transmissão de palavras incomuns ou estrangeiras;
ou de grafia diferente da normal. O seu uso, como padrão, evita a criação e a citação
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indiscriminada de palavras diversas pelos operadores, para indicar uma mesma letra; como,
poderia indevidamente ocorrer em relação à “cavalo” para representá-loo “c”; “dado” para o “d” e
outros ...Mas o seu principal papel está no auxílio da correta compreensão da mensagem, de
modo a que não fique nenhuma dúvida quanto ao seu conteúdo e a grafia das palavras que a
compõem. Este é o alfabeto fonético internacional, padrão para dirimir dúvidas a cerca do
conteúdo da mensagem, pelo soletrar das palavras:
O Alfabeto Fonético Internacional não deve ser utilizado para a formação de prefixos;
para esse fim cada órgão usuário do Sistema Integrado de Radiocomunicação possui um
“Grupamento Fonético Exclusivo”. Excetuam-se desta proibição aqueles pré-existentes e
devidamente autorizados.
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"Comunico que foi apreendida uma pistola calibre três oito marca ‘SOLETRANDO’
charlie oscar lima tango sierra ‘SEPARA’ papa tango ponto fox-trot ponto alfa ponto ‘SEPARA’
mike eco golf ponto ‘SEPARA’ charlie oscar ponto ‘SEPARA’ hotel alfa romeo tango fox-trot
oscar romeo delta ponto ‘SEPARA’ charlie oscar november ponto ‘SEPARA’ uniform ponto sierra
ponto alfa ponto ‘TERMINADO, CÂMBIO’.
Verifica-se que, assim procedido, toda mensagem seria transmitida sem que nenhuma
letra fosse omitida. Observe-se que somente a parte da mensagem cujas palavras poderiam
trazer dificuldades na recepção, foi transmitida usando-se o alfabeto fonético.
Por outro lado, a despeito de todo esse cuidado, pode-se verificar pelo número de
palavras resultantes, que o tempo para transmitir a mensagem com a utilização do alfabeto
fonético resultaria maior do que aquele gasto para transmiti-la de maneira direta na sua forma
original.
Por isso mesmo, deve-se evitar utilizá-lo indiscriminadamente, pois tal fato só serviria
para congestionar a rede de comunicação, por sua ocupação com tempo excessivo e
desnecessário.
É importante frisar que, para o êxito da transmissão, é necessário que tanto quem
transmita, como quem receba, tenha pleno conhecimento desse alfabeto.
É ERRADO usar o alfabeto fonético para soletrar siglas, abreviaturas ou palavras que
sejam plenamente conhecidas, como nas transmissões de abreviaturas de postos ou graduações
dos militares, cargos ou funções; ou, ainda, palavras em que não haja possibilidade de que sejam
confundidas por sua pronúncia ou correta grafia.
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A única exceção é com relação à transmissão de placa de veículo, cuja “alfa” deve ser
sempre soletrada utilizando-se o alfabeto fonético; mesmo que as letras, por sua sonoridade,
façam supor que não haverá qualquer dificuldade de compreensão para quem irá receber a
mensagem.
CONFIRME “repita a mensagem transmitida” (solicitado por quem está recebendo a msg).
COTEJE “repita a mensagem (ou o trecho) como recebida”(solicita quem está TX amsg).
NEGATIVO “não”, “não está correto”, “não está autorizado”. POSITIVO “sim”, “autorizado”,
“afirmativo”. CORRETO “está certo”. PRIORIDADE “emergência” “preciso transmitir com
urgência”.
SEPARA “dê espaço” (quando da utilização do AF para receber o que for TX logoapós).
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No exemplo sobre a transmissão verbal de horas, o “QTR” foi citado, o qual na forma
afirmativa significa “a hora certa é ...". Seu uso, na situação criada, visaria economizar tempo na
transmissão da mensagem, pela simplificação de seu conteúdo. A relação apresentada a seguir
é o resultado de uma seleção dos códigos que mais se aplicam ao interesse da segurança
pública, com ligeiras adaptações, sem perder de vista os significados originais.
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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – CEFS
Os sinais gráficos, tais como ponto ou vírgula, deverão ser enunciados de acordo com
seus próprios nomes, como por exemplo, no número: 410.286 = “quatro uno zero PONTO dois
oito meia”; ou, ainda, o número 9,31= ”nove VÍRGULA três uno”.
Na sequência de algarismos idênticos em um mesmo número, temos como norma a
pronuncia das palavras “DUPLO” ou “TRIPLO”, ou seja, duplo para dois algarismos e triplo para
o caso de três algarismos sequenciais.
Se o número de algarismos repetidos em sequência for superior a três, deverá ser
empregada a combinação dessas palavras entre si (duplo-triplo, triplo-triplo); ou, do nome do
próprio algarismo seguido da palavra “TRIPLO”.
Abaixo alguns exemplos de aplicação:
I) Sequência de dois e de três algarismos iguais (emprego das palavras “duplo” e“triplo”)
100 - Uno DUPLO zero 2001 - Dois DUPLO zero uno 166 - Uno DUPLO meia.
33348 - TRIPLO três quatro oito 22.777- DUPLO dois PONTO TRIPLO sete.
04.23 - zero quatro PONTO dois três; 19.56 - uno nove PONTO cinco meia.
Se a Rádio-Patrulha de prefixo 111, desejasse informar uma determinada hora certa, sua
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Chamada simples: como o próprio nome sugere a chamada simples é aquela em que apenas
duas estações estão envolvidas. é a chamada mais comum, ordinariamente realizada por
operadores de todas as estações.
Exemplo clássico desse tipo de chamada é o contato entre uma estação qualquer com
o seu centro de operações; e, vice-versa. Para esse tipo, deve-se utilizar o seguinte padrão de
chamada e resposta:
chamada: “(prefixo a chamar) ... (prefixo que chama)”; resposta: “(prefixo chamado),
QAP”.
Ao responder-se a uma chamada em teste, não é necessário que sejam ditas as palavras
“clareza ou intensidade”, apenas deve-se mencionar o número correspondente a cada uma de
suas condições, acima indicadas, separadas pela palavra barra, obedecendo-se a ordem da
enunciação: clareza / intensidade.
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Chamada geral: é a denominação dada ao contato simultâneo de uma estação com todas as
outras de um mesmo canal ou rede, para a transmissão de mensagem de interesse de todos.
A chamada geral, a exemplo da chamada múltipla, é sempre originada pelo Centro de
Operações da rede. Nesse caso, não é necessário que as estações sejam chamadas, uma a
uma, através de seus prefixos; bastando que o operador do Centro informe o padrão "geral".
Também, não é necessária a resposta inicial por parte das estações.
Para esse tipo, deve-se utilizar o padrão de chamada seguinte, que deverá ser repetida,
seguidamente, por pelo menos duas vezes:
Chamada: “ATENÇÃO, TODOS OS PREFIXOS, (prefixo que chama), EM CHAMADA GERAL,
(palavra de ordem) (mensagem); REPETINDO”. Neste padrão a palavra de ordem, normalmente,
é “anotem” (3ª pessoa do plural do verbo anotar).
Quando o conhecimento da mensagem transmitida for fundamental para os
procedimentos de cada estação, caberá ao Centro cobrar “ciência” daqueles envolvidos mais
diretamente, sem o que a missão poderá fracassar vez que sempre haverá apossibilidade de
falhas técnicas ou de falta de atenção dos operadores; e, o silêncio na resposta nem sempre
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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – CEFS
Quanto ao QSL (entendido) também caberá aos operadores de setor que farão o controle
de suas respectivas estações e cobrarão, se for o caso, o ciente (QSL) de cada um.
Não havendo urgência na transmissão, deverá ser respeitada a disciplina operacional.
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Quando todos os canais envolvidos tiverem recebido o alerta em QAP/QRV, o operador iniciará
a chamada e a transmissão da mensagem em broadcasting.
Através deste link pode-se escutar a pronuncia correta de todo o alfabeto fonéticointernacional.
*** http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Internacional_Q
Através deste link do wikipedia pode-se verificar o código Q completo, pois na
apostila estão apenas os mais usados na PMERJ.
REGULAMENTAÇÃO
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Na área de Informática:
- Distribuição e controle de equipamentos de informática na OPM;
- Fiscalização da correta utilização dos equipamentos e serviços;
- Realizar contatos com empresas privadas de prestação de serviço em caso de defeitos em
quaisquer equipamentos e serviços contratados;
- Fiscalização e controle do uso da rede interna da unidade;
- Informar ao DGTIC, em no máximo 24 horas sobre defeitos e problemas nos equipamentos
e serviços;
- Controlar e fiscalizar as cautelas dos equipamentos distribuídos à unidade. Ex: Celular
funcional, Notebook, Help Desk e outros.
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Na área de Telefonia:
- Manter lista telefônica atualizada nas seções;
- Fiscalizar e controlar o uso de telefonia celular e fixa na OPM;
- Solicitar reparo em linhas telefônicas ao DGTIC oudiretamente a fornecedora de serviços;
- Controlar cautelas de dispositivos de telefonia.
Você já deve saber que o operador é o Policial Militar que, por sua voz, empresta
expressão e significância às chamadas e à transmissão das mensagens. Por isso mesmo, sobre
ele debruça-se a responsabilidade de sua correta condução e a estrita obediência aos seus
princípios básicos, esta responsabilidade encontra-se bipartida em relação a comunicação-rádio
e em relação ao equipamento-rádio.
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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – CEFS
acontecimentos na rede;
5- atender, prontamente, às chamadas dirigidas ao prefixo da estação que estiver operando;
6- evitar o desperdício de tempo na transmissão de mensagens, especialmente com aquelas
demasiada e desnecessariamente longas;
7- zelar pela ética:
7.1- não transmitindo a pessoas estranhas ao serviço informações que obtiver emdecorrência da
função de operador;
7.2- não utilizar-se do meio para outro fim não autorizado, como o extravasamento de
insatisfações de quaisquer natureza, jocosidades, obscenidades, incitamentos, etc... ;
7.3- buscar constantemente aperfeiçoar seus conhecimentos gerais em relação a operação do
equipamento;
7.4- empregar corretamente os meios auxiliares da transmissão de mensagens;
7.5- não utilizar o equipamento-rádio para transmitir mensagens de caráter particular.
8- observar as técnicas operacionais de:
8.1- aguardar que a rede esteja livre, para iniciar uma transmissão; salvo nos casos de imperiosa
necessidade, em que haja, principalmente, perigo atual ou iminente à segurança de pessoas;
devendo, nesse caso, haver um pedido de “prioridade”;
8.2- no caso de mensagens, necessariamente longas, transmiti-las em trechos, intercalados por
um “QSL”, do Código “Q” ( “entendido ?”);
8.3-falar ao microfone do equipamento, a uma distância aproximada entre 05 e 10 centímetros,
durante a comunicação-rádio;
8.4- realizar teste de funcionamento do equipamento com a estação principal da rede, sempre
que assumir o seu controle e quando observar que a rede emudeceu-se por períodos
demasiadamente longos e/ou anormais;
8.5-manter a estação sintonizada no canal de operação próprio ou grupo se tratando de rádio
digital; e
8.6-enunciar a palavra “câmbio”, sempre que terminar uma locução e desejar ceder a vez da
fala ao seu interlocutor; ou, simplesmente, terminar a transmissão de umamensagem.
1- zelar por sua integridade, protegendo-o contra os elementos que possam lhe causar dano,
como umidade, calor e poeira excessiva, queda; e, ainda, das tentativas não autorizadas de
repará-lo;
2- conhecer e aprimorar seus conhecimentos em relação ao correto manuseio de seus controles;
bem como ao seu emprego adequado e pleno;
3- comunicar, imediatamente, a quem de direito, a cerca das panes que detectar no
equipamento-rádio e/ou no sistema e, ainda, sobre as interferências percebidas.
4- Não utilizar outro meio para falar com os seus prefixos, que não seja o equipamento rádio da
rede SIRCE, salvo determinação do chefe do centro ou oficial responsável pela SOp em caso de
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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – CEFS
inoperância da rede, fato este, caso ocorra, deve ser registrado em documentação própria.
5- Não efetuar qualquer tipo de reparo no equipamento rádio, salvo com autorização do DGTIC.
OBS.: O não cumprimento dos deveres por parte do Operador será considerado transgressão
de disciplina GRAVE.
A mensagem na radiocomunicação compreende basicamente em conhecimento através
de comunicação por voz, para que este seja eficiente há necessidade de atendimento de três
princípios básicos, Clareza ou da Transparência,
Precisão ou da Objetividade, Concisão ou da
Economicidade.
a) Clareza ou da Transparência: por este princípio
entende-se que o texto da mensagemdeve ser de
fácil entendimento para aquele que a irá receber,
sendo dispensáveis as demonstrações de
eruditismo, de conhecimento da língua falada ou
da matériatratada, demonstrados pelo emprego de
palavras ou expressões pouco usuais ou complicadas;
b) Precisão ou da Objetividade: por este princípio o assunto deve ser abordado de maneira
direta, sem rodeios ou desnecessárias introduções ou prefácios; e
c) Concisão ou economicidade: por este princípio entende-se que a mensagem deva sermais
curta possível sem o comprometimento de sua Clareza, qualquer palavra mesmo que
padronizada que não acrescente conteúdo a mensagem deve ser abolida, bem como vícios de
repetição, tais como: “positivo, positivo...”, “ em colaboração...”, “nobre companheiro...” e ainda
palavras de agradecimento, de despedida, felicitações etc.
A fim de atender aos princípios básicos da transmissão de mensagens o operador
dispões de Meios Auxiliares para a língua falada usualmente otimizando desta forma as
mensagens: Palavras e Expressões Convencionais; O Alfabeto Fonético Internacional; Os
Algarismos Fonéticos; e O Código “Q”.
IMPORTANTE: Nos casos de baixa da viatura com rádio ou, transporte, remanejamento e
manutenção de equipamentos em empresas privadas, deve-se observar as normas e
publicações expedidas pelo DGTIC e/ou orientações do oficial de comunicações da UOP.
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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – CEFS
REDE MARFIM
Usuário
Classificação Estrutura Complemento
Básica Segmento
Administrativo Cargo/Função
Zero Comandante
Comando Geral, Geral
Uno Chefia do Estado-
Funcional Marfim Chefe do EM
Dois Maior, Comandos, Diretor
Coordenadorias e Coordenador
Diretorias
Três Chefe
OBSERVAÇÃO:
- Os prefixos dos cargos ou funções subordinadas, aproveitariam a estrutura básica e o complemento dos respectivos
superiores hierárquicos, acrescentando-lhes um “suplemento” numérico.
REDE MIKE
Usuário
Classificação do Estrutura Complemento
Prefixo Básica Segmento
Administrativo Cargo/Função
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PTT - “push to talk” (aperte para falar) Rpt -“repetidor”ERB –“estação rádio base” Rx -
“receptor”; “recepção”
Tx -“transmissor”; “transmissão” VAC - Voltagem de corrente alternadaVDC - Voltagem
de corrente contínua
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Frequência - é o número de ciclos que a onda ou sinal de rádio (senoidal) completa por segundo.
Mede-se através de ciclos por segundo, em hertz (hz): Khz, Mhz, ...
Interferência - é qualquer emissão, irradiação ou indução que obstrua, total ou parcialmente, ou
interrompa repetidamente o serviço de radiocomunicação.
Guia de Remessa - é o documento que acompanha o material quando o mesmo circula entre o
CCI e a OPM destinatária do serviço e do equipamento.
Link - é a ligação via rádio, exclusiva entre uma central de comunicações e sua estação
repetidora; ou, entre estações repetidoras.
Manutenção - é a atividade logística que compreende as ações executadas para manter em
condições de uso o material ou revertê-lo a essa situação;
Manutenção Corretiva - é a destinada à correção de falhas no equipamento ou do seu
desempenho menor que o esperado;
Manutenção Corretiva não Planejada - é aquela que realiza a correção da falha de maneira
aleatória, ou seja, a correção da falha ou desempenho menor que o esperado, após a ocorrência
do fato (não previsível);
Manutenção Corretiva Planejada - é a correção que se faz em função de umacompanhamento
preditivo, ou até pela decisão gerencial de se operar até a falha
Manutenção Preventiva - é a atuação realizada para reduzir ou evitar falhas ou queda de
desempenho, obedecendo a um planejamento baseado em intervalos definidos de tempo;
Manutenção Preditiva - é um conjunto de atividades de acompanhamento das variáveis ou
parâmetros que indicam a performance ou desempenho dos equipamentos, de modo
sistemático, visando definir a necessidade ou não de intervenção
Prefixo - é o conjunto de caracteres atribuídos à estação e/ou ao cargo da estrutura
organizacional ou função, para sua identificação nas comunicações-rádio.
Radiocomunicação - é a telecomunicação realizada por meio de onda radioelétrica.
Rede - é o conjunto de estações reunidas dentro do Sistema de Radiocomunicação, visando
estabelecer uma via de comunicação; através de um ou mais canais.
Reparação - é a colocação do material em condições de uso, mediante substituição ou outra
ação necessária, incluindo soldagem, substituição de componentes e outras, utilizando
ferramentas, equipamentos e pessoal habilitado;
Recuperação - é a recolocação do material julgado inservível, em um padrão tão próximo quanto
possível do estado de novo, na aparência, no funcionamento e na expectativa de vida, após o
que, em princípio, o material retorna à cadeia de suprimento;
Repetidor - é o mesmo que estação repetidora.
Repetidor Cruzado - é o tipo de estação repetidora que tem como característica a retransmissão
dos sinais recebidos de/para todas as estações que operem em um determinado canal. Em caso
de pane da repetidora, toda a rede ficará fora do ar, mesmo estando às estações próximas umas
das outras.
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Repetidor Paralelo - é o tipo de estação repetidora que tem como característica a retransmissão,
automática, dos sinais recebidos da central para as demais estações do canal e vice-versa. Em
outras palavras, só haverá retransmissão em relação a central;
e, entre as demais estações, a comunicação será do tipo ponto-
a-ponto.
Sistema de Radiocomunicação - é o conjunto das redes e seus
equipamentos dentro de uma organização.
Sistema Integrado de Radiocomunicação - é o conjunto das
redes de radiocomunicações, integrado por compatibilidade.
Transceptor é o engenho eletrônico composto de um
transmissor e um receptor de ondas de radiofrequência (TxRx).
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O governo do Estado do
RJ reconhece a
importância do papel da
tecnologia da comunicação
para apoio às atividades
dos profissionais da área
de Segurança Pública.
Sendo construído o Centro
Integrado de Comando e
Controle
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PRÁTICA
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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