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ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA
POLÍCIA MILITAR DO MARANHÃO
DIRETORIA DE ENSINO
CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS
Criado pela Lei Estadual nº 3.602, de 04/12/1974
TelFax: (98) 3245.1944 – End: BR 135, Km 2–Tirirical
FUNDAMENTOS DA
GESTÃO PÚBLICA
2013
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APRESENTAÇÃO
MENSAGEM DO COMANDANTE
dos cursos (CAS, CEFS E CEFC PM), através do EAD 2013-I, é com muita
do CFAP.
comunidade.
desses valores. Valoroso policial militar continue abraçando essa bandeira, que
SUMÁRIO
também no "ethos" do serviço público, devem ser bem pagos, seguir uma
carreira flexível e devem ser motivados por várias formas de incentivo. Os
políticos que dirigem ministérios ou secretarias trabalharão com este serviço
público de alto nível, sendo-lhes permitido trazer consigo um número limitado
de auxiliares originários de fora do serviço público.
Finalmente, temos os princípios relacionados às Práticas de
Administração Pública. Duas idéias simples são centrais aqui. Primeiro, a
de que cada departamento e cada agência dentro do aparelho do Estado, ou
financiado pelo aparelho do Estado, deve ter um plano estratégico – uma
definição de objetivos, sua tradução em metas, e a escolha das principais
políticas que serão adotadas para alcançá-las. Segundo, a de que cada
agência deve ser responsabilizada por seus objetivos e pelo uso eficiente
dos recursos para alcançá-los.
Como as agências poderiam ser responsabilizadas? Considerando
que as agências devem ser descentralizadas, como vimos nos princípios
relacionados à estrutura do Estado, a supervisão direta perde grande parte de
sua importância e a auditoria se modifica, passando da auditoria de
procedimentos para a auditoria de resultados.
Essencialmente, há três formas básicas de responsabilização,
próprias à gestão pública moderna: a administração por resultados
contratados, a competição administrada visando à excelência na
prestação de serviços, e os mecanismos de controle social, nos quais os
conselhos de cidadãos e as organizações de defesa de interesses públicos da
sociedade civil desempenham um papel importante.
Permitam-me comentar cada uma dessas três formas de
responsabilização, usando as considerações constantes do Documento.
Primeiramente, a administração por resultados contratados. Como ressalta o
documento, "quando o governo baseado no desempenho vai se firmando como
norma, os sistemas de administração por resultados passam a ser elos críticos
entre recursos e resultados".
Em segundo lugar, a competição administrada visando à
excelência. O documento salienta corretamente que “é cada vez mais esperado
que as organizações do setor público sejam capazes de competir com
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1.3.1 Legalidade
Estrita obediência a lei; nenhum resultado poderá ser considerado
bom, nenhuma gestão poderá ser reconhecida como de excelência à revelia da
lei.
1.3.2 Moralidade
Pautar a gestão pública por um código moral. Não se trata de ética
(no sentido de princípios individuais, de foro íntimo), mas de princípios morais
de aceitação pública.
1.3.3 Impessoalidade
Não fazer acepção de pessoas. O tratamento diferenciado restringe-
se apenas aos casos previstos em lei. A cortesia, a rapidez no atendimento, a
confiabilidade e o conforto são valores de um serviço público de qualidade e
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1.3.4 Publicidade
Ser transparente, dar publicidade aos dados e fatos. Essa é uma
forma eficaz de indução do controle social.
1.3.5 Eficiência
Fazer o que precisa ser feito com o máximo de qualidade ao menor
custo possível. Não se trata de redução de custo a qualquer custo, mas de
buscar a melhor relação entre qualidade do serviço e a qualidade do gasto.
1.3.12 Agilidade
A postura pró-ativa está ligada à noção de antecipação e resposta
rápida às mudanças do ambiente. A organização deve antecipar-se no
atendimento às novas demandas dos seus usuários e das demais partes
interessadas, na medida em que percebem os sinais do ambiente e
conseguem antecipar-se evitando problemas e/ou aproveitando oportunidades.
1.3.14 Inovação
Inovação quer dizer mudanças significantes para melhorar os
processos, serviços e produtos da organização e criar novos valores para as
partes interessadas da organização.
2. SETOR PÚBLICO
2.1 CONCEITO
Ainda que pareça óbvio, seja para iniciar um único projeto, seja para
um programa de governo na área de desenvolvimento econômico, o primeiro e
mais importante passo é designar para coordenação e execução da tarefa uma
equipe de profissionais capacitados para a tarefa.
Voltamos aqui à questão do Capital Social. Se a sua instituição não
dispõe de pessoal capacitado, contrate de fora. E, mais do que nunca, priorize
os projetos que focam a formação de Capital Social.
Esses são os elementos básicos para elaborar e implantar um
projeto. E é sobre cada um deles que o administrador público deve se
concentrar.
Na prática, a elaboração e implantação de um projeto podem ser
resumidas nas seguintes etapas:
• Levantamento das Demandas;
• Planejamento Inicial;
• Definição das Metas (viáveis);
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• Elaboração de Diagnósticos;
• Elaboração dos Projetos Executivos
• Captação dos recursos
• Implantação.
Fazemos a seguir uma descrição sintética de cada uma das etapas.
3.10 IMPLANTAÇÃO
4. ORÇAMENTO PÚBLICO
4.1 CONCEITO
Execução
orçamentária e Discussão e Elaboração da
financeira / Controle e aprovação da Lei Proposta
avaliação da Orçamentária Anual Orçamentárias
execução - LOA Anual - PLOA
Empenho;
Liquidação;
Pagamento.
5.2.7 Contabilização
A receita pública é contabilizada de forma analítica e sintética.
A contabilização analítica é feita no diário da receita orçamentária e
no diário do movimento extra-orçamentário, escriturados por partidas simples.
A escrituração sintética é feita no diário geral pelos totais mensais e
pelo método das partidas dobradas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.portaldodesenvolvimento.com.br/index.php?option=com_content&vi
ew=article&id=317&Itemid=72.
http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/E0008A0F54CD3D43832575
A80057019E/$File/NT00040D52.pdf.
http://www.portaldodesenvolvimento.com.br/conceitos-basicos/81-politicas-
publicas/123-conceitos-de-politicas-publicas.
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Lloyd G. Nigro, Decision Making in the Public Sector (1984), Marcel Dekker Inc.
Jan-Erik Lane, The Public Sector: Concepts, Models and Approaches (1995),
Sage Pubns.
http://contasabertas.uol.com.br/WebSite/documentos/glosariodecifrando.pdf.
http://www.orcamento.org.