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CURSO SUPERIOR DE TÉCNICO DE

POLÍCIA OSTENSIVA E PRESERVAÇÃO DA


ORDEM PUBLICA

Tecnologia da Informação
e Comunicações

JANEIRO – 2022

essdmaterialdidatico@policiamilitar.sp.gov.br

Atualização: CAP PM MAURICIO TAMANAHA, DA DTIC

1º CICLO DE ENSINO
Sumário

1. Telecomunicações - Conceito e História ..................................................................................... 3

2. Codificações e siglas na PMESP ................................................................................................. 4

3. Código “Q” utilizado pela PMESP .............................................................................................. 5

4. A Importância da Radiocomunicação na PM .............................................................................. 8

5. Sistema de Comunicação ............................................................................................................. 9

6. Classificação de um sistema de comunicação ........................................................................... 11

7. Transceptores ............................................................................................................................. 12

8. Tipos de transceptores ............................................................................................................... 13


9. Sistemas de Radiocomunicação ................................................................................................ 15

10. Criptografia e a Segurança na Rede-Rádio ............................................................................. 21

11. Status de Viatura ...................................................................................................................... 21

12. Codificação de Ocorrências .....................................................................................................23

13. Técnicas de utilização e exploração da rede rádio .................................................................. 28

14. Telefonia. ................................................................................................................................ 30

15. Regras de atendimento telefônico .......................................................................................... 35


16. COPOM .................................................................................................................................. 37

17. Geolocalização ........................................................................................................................ 46

18. Computação Embarcada .......................................................................................................... 47

19. Funcionalidades do TMD Tela Inicial do Login. .................................................................... 50

20. Intranet PM ............................................................................................................................. 54

21. Referências Bibliográficas...................................................................................................... 57

RESPONSÁVEL PELA ATUALIZAÇÃO:


Cap PM Mauricio Tamanaha da DTIC.
Aula 1 e 2 - Telecomunicações (conceito e breve histórico); Codificações e siglas na PMESP.

1. TELECOMUNICAÇÕES - CONCEITO

A Lei nº 4.117 de 27 de agosto de 1962 institui o Código Brasileiro de


Telecomunicações e define em seu artigo 4º:
“Para os efeitos desta lei, constituem serviços de telecomunicações a transmissão,
emissão ou recepção de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou
informações de qualquer natureza, por fio, rádio, eletricidade, meios óticos ou
qualquer outro processo eletromagnético”.

A Lei nº 9.472, em seu artigo 8º, cria a Agência Nacional de Telecomunicações


(ANATEL), com a função de órgão regulador das telecomunicações em todo país.

Desta forma, todas as frequências utilizadas no Sistema de Radiocomunicação Digital


(SRD) pela PMESP são fiscalizadas pelo órgão regulador, ou seja, pela ANATEL.

Conceito de Comunicação: transmissão de uma mensagem entre o emissor e o


receptor, utilizando uma linguagem comum.
Emissor: de onde origina a mensagem.

Receptor: aquele que recebe a mensagem inteira e a entende.

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Fonte: Internet

2. CODIFICAÇÕES E SIGLAS DE TIC NA PMESP

Na PMESP, os principais órgãos de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) são:


2.1. A DTIC: Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação, formados pelos
seguintes Departamentos:
 Departamento de Planejamento (DPlan), localizado no Complexo Administrativo
Cel PM Hélio Guaycurus (antigamente onde se localizava a DTel);
 Departamento de Comunicação e Infraestrutura (DCI), localizado no Complexo do
Invernada do Barro Branco (antigamente onde se localizava o CTel/CSMMTel);
 Departamento de Aplicações e Sistemas (DAS), localizado no Complexo do
Quartel do Comando Geral (QCG - antigamente onde se localizava o CPD).

Missão da DTIC: prover infraestrutura, sistemas, serviços e


soluções tecnológicas inovadoras que atendam às
necessidades de comunicação da Polícia Militar e de outros
Órgãos, para combater o crime e aumentar a segurança do
cidadão.

2.2. O COPOM: Centro de Operações da Polícia Militar, sendo que o de São Paulo está
localizado na Rua Ribeiro de Lima nº 158.

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DTIC Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação
DCI Departamento de Comunicação e Infraestrutura
DAS Departamento de Aplicações e Sistemas
COPOM Centro de Operações da Polícia Militar
SIOPM Sistema de Informações Operacionais da Polícia Militar
TMD Terminal Móvel de Dados
TPD Terminal Portátil de Dados
US Unidade de Serviço
BOE Boletim de Ocorrência Eletrônico
RSO Relatório de Serviço Operacional
Prodesp Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo
SSP Secretaria de Segurança Pública
IIRGD Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt
Infocrim Sistema de Informações Criminais
Fotocrim Base Informatizada de Fotografias Criminais
CPP Cartão de Prioridade de Patrulhamento
PE Ponto de Estacionamento
AISP Área de Interesse de Segurança Pública
CPC Comando de Policiamento da Capital
CPM Comando de Policiamento Metropolitano
CPI Comando de Policiamento do Interior

Aula 3 e 4 - Código “Q” utilizado pela PMESP (código Q, alfabeto fonético, gírias utilizadas); A
Importância da Radiocomunicação na PM.

3. CÓDIGO “Q” E O ALFABETO FONÉTICO INTERNACIONAL


UTILIZADO NA PM:

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Código Q e Alfabeto Fonético Internacional
O Código “Q” é utilizado nas comunicações via rádio, civil e militar, tendo como
objetivo a redução do tempo de emissão prolongando a vida útil do equipamento,
economia do canal de voz em cada mensagem dando maior fluidez e confiabilidade nas
comunicações, proporcionando melhor entendimento entre operadores de
radiocomunicação em qualquer idioma.

O Código “Q” é formado pela substituição de informações por um conjunto de três letras,
sempre iniciadas pela letra “Q”, que dá nome ao código, e que é a letra inicial da palavra
question, em português: “pergunta”. Pode ser utilizado tanto para pergunta, resposta ou
inserido em uma frase.
Exemplo: Qual é o seu QTH? ou seja: Qual é o seu endereço? (Pergunta). Meu QTH
é .... ou seja: Meu endereço é .... (Resposta).
O código Q foi criado por volta 1909, originalmente pelo governo britânico, como uma
lista de abreviações preparadas para o uso dos navios britânicos e estações costeiras
licenciadas pela Agência Postal Geral.

Foi aprovado, em 21 de dezembro de 1959, na Convenção Internacional de


Telecomunicações, em Genebra (Suíça), da qual o Brasil é um dos países signatários,
entrando em vigor em 1º de maio de 1961.

Compreendem-se os grupos de QAA à QZZ distribuídos em quatro séries:


QAA - QNZ - Serviço Aeronáutico.
QOA - QQZ - Serviço Marítimo.
QRA - QUZ - Serviço Geral: Exército, PM, PC, Radioamadores e etc.
QVA - QZZ - Não distribuídos.

Casos especiais:
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NIHIL – nada do latim.
RPT - RePeaT.
TKS - ThanKS - obrigado
O alfabeto fonético internacional é um sistema de notação fonética baseado no alfabeto
latino, criado pela Organização de Aviação Civil Internacional e também adotado pela
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) como uma forma de representação
padronizada dos sons do idioma falado.
É o método de soletração mais utilizado no mundo. Ele define palavras-chave para letras
do alfabeto inglês por meio de um princípio acrofônico (Alfa para A, Bravo para B, etc.)
para que palavras e números possam ser pronunciadas e entendidas por aqueles que
transmitem e recebem mensagens de voz por rádio ou telefone, independentemente de
seu idioma nativo, especialmente quando a segurança de navegação ou de indivíduos é
essencial.
Da mesma maneira os números têm uma forma padronizada de comunicação.
Anteriormente se utilizava a forma ordinal, ou seja: primeiro, segundo, terceiro e assim
por diante, e negativo para 0 (ZERO).
Entretanto, desde 2005 a PMESP adotou a forma de numeração cardinal, ou seja, um,
dois, três, etc.

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Existem ainda algumas gírias usadas com frequência por policiais militares, entretanto
estas não têm caráter oficial:
Termo usado na rede rádio Significado
Baixa frequência, via Falcão Contato por telefone
36 Pausa para comer
Papa Fox (PF) Policial feminina
Papa Mike (PM) Policial masculino
Copiar Escutar
Ca Ge (Caráter Geral) Veículo produto de roubo/furto
Comando Comando Força Patrulha
Subárea Comandante de Cia
QSA Para indicar condição de saúde

4. A IMPORTÂNCIA DA RADIOCOMUNICAÇÃO NA PM

As atividades de segurança pública exigem, no contexto contemporâneo, um adequado


suporte técnico da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) para obtenção de êxito, a
fim de atender aos requisitos de eficiência, eficácia e efetividade. Assim, a TIC passa a fazer
parte essencial da estratégia do negócio.
A Tecnologia da Informação e Comunicação tem exercido papel fundamental para os
tomadores de decisão, pois, ao se atingirem as metas da organização, quanto mais sólidas e
completas, melhores serão os resultados alcançados; caso contrário, poderão gerar prejuízos
incalculáveis à Instituição.
TIC é de vital importância para que a Polícia Militar desempenhe as suas atividades
operacionais e também administrativas, com efetiva participação na gestão dos processos e
nos programas de Gestão da Qualidade, tendo em vista ser uma ferramenta valiosa para
melhoria dos serviços prestados à comunidade.
Dessa forma, para que a Polícia Militar possa obter êxito nas suas atividades de segurança
pública e de atendimento ao cidadão, são empregadas tecnologias voltadas ao atendimento
telefônico emergência (190 e 193), processamento eletrônico da informação e a
radiocomunicação, os quais fazem parte de um conjunto essencial para o bom atendimento da
sociedade.

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Sem sombra de dúvidas, TIC está cada vez mais presente em nosso cotidiano, fato
perceptível nas redes sociais, transações bancárias, comércio eletrônico, internet,
convergência de mídias na telefonia celular, entre outros.
A tecnologia é fator essencial ao desempenho das atividades de segurança pública, desde o
atendimento do telefone de emergência policial até o encerramento da ocorrência no Distrito
Policial.
A informação rápida e correta ajuda os comandantes, gerentes ou tomadores de decisões a
atingirem suas metas.
Concluindo, a importância da comunicação no serviço policial tem como objetivos:
Apoio;
Preservação da VIDA;
Inteligência, rapidez e clareza das informações;
Sucesso das operações.

Aula 5 e 6 - Sistema de Comunicação; Classificação de um sistema de comunicação; Transceptores


(conceito); Tipos de transceptores (Funcionalidades e Padrão de utilização dos equipamentos de rádio
e da rede de rádio na PMESP)

5. SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
Muitas vezes obstáculos, existentes no ambiente, dificultam ou impedem a comunicação.
Outras vezes, como em um restaurante, temos que elevar o volume da voz, apesar de estarmos
bem próximos da pessoa com quem conversamos, devido ao “barulho” do ambiente. E as
outras pessoas também sentem que tem que fazer a mesma coisa, elevar o volume de voz.
Comparando com as conversas entre pessoas, temos a potência é a energia, a atenuação é o
enfraquecimento da voz e o ruído ou interferência é o barulho.
Quando nos afastamos de uma pessoa, com quem estamos conversando, temos, muitas vezes,
que elevar o volume da voz para sermos entendidos, ou seja, colocar mais energia ou usar
outros recursos, como levar as mãos à boca, na forma de uma corneta, para concentrar a
energia sonora em uma direção e, com isso, ampliar o alcance. Ou seja, com a distância
aumentando a voz chega mais fraca ao receptor.
Quaisquer que sejam os métodos de envio utilizados necessitamos além da informação que
queremos enviar, de um sistema de comunicação, que se utilizam basicamente um
transmissor, um meio de comunicação (canal) e um receptor.

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Um sistema de radiocomunicação simples é chamado de enlace de rádio. Os componentes
básicos de um enlace de rádio são: Antena; Ambiente; Transmissor, Receptor; e Cabos de
conexão.

Transmissor - composto por um microfone que converte a informação a ser transmitida em


impulsos elétricos; um modulador, que controla as variações da frequência; um oscilador, que
gera uma determinada frequência de rádio chamada de onda portadora; e uma antena para
emitir as ondas eletromagnéticas.
Receptor - Tem como componentes principais: a antena para captar as ondas eletromagnéticas
e convertê-las em sinais elétricos; amplificadores que aumentam a intensidade desses sinais;
misturador que faz a demodulação do sinal separando a portadora do áudio; e um alto-falante
para converter os sinais em ondas sonoras.
Um transceptor é um equipamento dotado de ambos os estágios (transmissor e receptor) em
um único equipamento.
Dentre esses elementos a antena é o elemento mais importante, pois é ela que influencia no
desempenho do enlace e interage diretamente com o ambiente onde deve operar o
equipamento. Uma condição importante é a de se ter visado entre as antenas, ou seja, as
antenas não apenas se “enxergam” mutuamente, mas precisam de uma área livre de obstáculos
ao redor da reta que as une.

Frequentemente estão presentes, na região entre as antenas, obstáculos que podem interromper
parcial ou totalmente a passagem do sinal.
A posição e/ou a natureza desses obstáculos podem interferir de formas diversas no
desempenho desejado do enlace. Os obstáculos mais comuns são: paredes de alvenaria, de
metais, de madeira, de plástico, árvores, água, etc.
Podem produzir efeitos diretos de reduzir ou impedir a passagem da radiação, como provocar
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reflexões do sinal, que podem atingir a antena receptora em intensidade e condições diferentes,
o que pode diminuir ou, até mesmo, anular o sinal recebido. Algumas vezes pode ser
necessário efetuar testes para se ter certeza da viabilidade do enlace.
Meio de comunicação - É o ambiente utilizado na comunicação entre o transmissor e o
receptor.
Um sistema de comunicação normalmente sofre perdas, atenuações e a influência de ruído
no sinal modulado. Além disso, podem ocorrer distorções e interferências que provocam
mudanças na forma do sinal transmitido.
Ruídos são sinais aleatórios, produzido por fontes naturais, enquanto as interferências são
sinais indesejáveis gerados por processos criados pelo homem.
Já as distorções são mudanças na forma de onda devido à resposta imperfeita do sistema em
relação ao sinal, podem ocorrer em qualquer ponto do sistema de comunicação. Outros fatores
com grande influência no desempenho dos sistemas de comunicação são: à distância, a
energia necessária e as condições do ambiente em que o sistema vai operar.

6. Classificação de um sistema de comunicação


Um sistema de comunicação é classificado de acordo com o sentido de transmissão,
podendo ser:
Simplex - sistema em que a comunicação se processa em um
único sentido (unidirecional), isto é, a um dos terminais cabe a
função de transmissão enquanto ao outro cabe a função de
recepção. Exemplo: Um sistema de rádio difusão comercial e
um receptor AM/FM.

Half-duplex - Sistema em que a informação se


processa alternadamente em cada um dos
sentidos. Cada um dos terminais do canal

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funciona, portanto, ora como transmissor, ora
como receptor, como é o caso dos transceptores
que trabalham em uma mesma frequência para
transmissão e recepção. Exemplo: Rádios
comunicadores utilizados pela Polícia Militar.

Full-duplex - sistema em que a comunicação se


processa simultaneamente nos dois sentidos
(bidirecional), isto é, ambos os terminais do canal
de comunicação funcionam como transmissores e
receptores ao mesmo tempo. Exemplo: Sistema
de telefonia (fixa ou móvel).

7. TRANSCEPTORES
Transceptor é comumente chamado de rádio, sendo que se trata de um equipamento de
comunicação que transmite e recebe sinais ao mesmo tempo, composto por:
Microfone: Elemento eletromecânico, que quando sofre diferenças de pressão provocadas
pela voz humana, converte-as em ondas eletromagnéticas com uma frequência possível de ser
ouvida pelo ser humano (sinal de frequência de áudio).
Transmissor: Ou emissor de sinal, processa o sinal de entrada a fim de adaptá-lo ao canal de
comunicação desejado ou disponível. Normalmente envolve um processo de modulação e
eventualmente codificação (principalmente nos casos de comunicação digital).
Antena: Dispositivo condutor que emite para o espaço as ondas eletromagnéticas geradas no
emissor ou que recebe do espaço essas ondas destinadas ao receptor. A forma geométrica que
uma antena pode apresentar depende, essencialmente, do comprimento de onda das ondas que
ela emite ou recebe.
Receptor - Processa o sinal recebido para entrega ao transdutor de saída tendo como funções
básicas: a ampliação do sinal (para compensar as perdas no canal), a demodulação e a
decodificação (processos que revertem os de modulação e codificação no transmissor) e a
filtragem (para reduzir efeitos de ruído e interferência – em frequências diferentes da do sinal
eventualmente, de distorções - através de filtros equalizadores - na faixa de frequências do
sinal).
Alto falante - É um dispositivo que transforma as ondas eletromagnéticas em vibrações que
provocam diferentes pressões no ar que se encontra à sua volta, reproduzindo assim o sinal

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original contendo a informação. Essas diferenças de pressão são interpretadas pelos nossos
ouvidos como sendo o som que ouvimos.

Existe ainda uma diferenciação entre os transceptores utilizados na PMESP:


Single Band (Banda Simples): pode ser utilizado em um sistema VHF (Very High
Frequency) ou UHF (Ultra High Frequency)
Multiband (Multibanda): pode ser utilizado em um sistema VHF e UHF ao mesmo tempo.

8. TIPOS DE TRANSCEPTORES
Transceptor Fixo (TF) - É um equipamento de
comunicação que permite centralizar as
comunicações e pode abranger uma área de cobertura
muito maior sem a necessidade da instalação de
estações repetidoras (dependendo da topografia do
local). São aquelas instalados em imóveis ocupados
pela Policia Militar (Batalhão, Cia PM,
Destacamento, GP, etc), ou seja, locais que possibilitem a
fixação da antena na área externa.
É composta por transceptor móvel ligado a uma fonte de alimentação, cuja antena é
diferente daquela de um rádio móvel, possibilitando maior ganho em irradiação e
consequentemente maior alcance.
Transceptor Móvel (TM) - É o transceptor instalado em qualquer veículo (terrestres,
aquáticos ou marítimos) podendo operar quando o mesmo estiver em movimento ou
estacionado em lugar não especificado, dentro da área de cobertura de uma rede de rádio
específica.

Transceptor Móvel Aeronáutico (TMA) – É o transceptor móvel instalado nos helicópteros do


Comando de Aviação da Polícia Militar (CAvPM).

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Transceptor Portátil (TP)- É um transceptor de uso pessoal que, chamado de HT (handie
talkie) devido ao porte e peso pode ser transportado e usado em qualquer lugar, não
dependendo de um lugar específico para ser usado.

Repetidora - Utilizada para ampliar a cobertura do sistema irradiante, recebendo os sinais e


retransmitindo automaticamente, mantendo uma comunicação clara e eficaz. Deve ser
instalada preferencialmente no ponto mais alto da região, dependendo da topografia, para um
melhor rendimento de equipamento. É composta basicamente por um rádio transmissor e
outro receptor, acoplados a um gabinete com fonte de alimentação e ligados a um duplexador
e a uma antena fixa instalada em uma torre.

Algumas marcas de transceptores atualmente utilizados:


- Motorola
- TAIT

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- Harris

Assim como existe uma quantidade fixada e definida de viaturas por Organização Policial
Militar (OPM) chamado de Quadro de Fixação de Frota (QFF), para os equipamentos de TIC
também existe um Quadro de Fixação de Ativos de Tecnologia da Informação e
Comunicação chamado de QFTIC.
O QFTIC define a quantidade de estações de trabalho (computadores), notebook,
transceptores (todos os tipos) e TPD que cada Unidade da PMESP deve possuir.

Aula 7 e 8 - Sistemas de Radiocomunicação (conceito, analógico e digital, digital convencional e


digital troncalizado); Criptografia (conceito e padrão utilizado no sistema de rádio da PMESP).

9. Sistemas de Radiocomunicação

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TM das viaturas se afiliando a sites que fazem a propagação dos sinais formando o SRD.
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Site: local previamente escolhido, por de estudos técnicos de cobertura e capacidade de
transmissão (normalmente um local alto), composto basicamente por torre, antenas e
demais equipamentos para propagação das ondas que formam um sistema de
radiocomunicação.

Sistema de Radiocomunicação Analógico (SRA)


No Sistema de Radiocomunicação Analógico (SRA) é mais comum à presença de
interferência, intermodulação, falta de redundância, dificuldade de expansão, diminuição da
sensibilidade do receptor entre outras falhas que não são encontradas nos sistemas digitais.
O que caracteriza a transmissão analógica é que a forma de onda possui a informação que
deve ser reproduzida no destino, ou seja, não há o emprego de técnicas de codificação para a
mensagem. Sendo uma comunicação susceptível a ruído, distorções e interferências.
A relação sinal/ruído é responsável pela inteligibilidade na recepção, determinando a
qualidade do sistema de telecomunicação.
Não existe mais esse tipo de sistema na PMESP, sendo seu uso proibido pela ANATEL.

Sistema de Radiocomunicação Digital (SRD)


No Sistema de Radiocomunicação Digital (SRD) a transmissão digital apresenta melhor
desempenho frente ao ruído, devido ao uso de equipamento de repetidoras digitais que

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regeneram a transmissão de sinais pulsados, permitindo a recuperação de pulsos de formato
perfeito, totalmente isento de ruído. Pode, entretanto, ocorrer um erro na interpretação do
pulso, mas isto só ocorre eventualmente, e é possível durante a fase de projeto reduzir a
níveis considerados satisfatórios. O desempenho do sistema digital é bem superior ao
analógico.
As principais características do sistema digital são: segurança da comunicação, correção de
erro, uso de repetidoras de alto tráfego, uso mais eficiente do espectro, etc.
A principal desvantagem desse sistema é que se torna mais sensível à atenuação de sinais
por conta de absorção, obstáculos, reflexões podendo até distorcer os sinais.
Importante saber:
O SRD das Unidades localizadas na área do CPC operam na faixa de frequência UHF,
sendo que no restante do Estado, ou seja região do CPM e CPI, operam em VHF. Na
prática, isso significa que uma viatura do CPC não irá conseguir modular na área do
CPM e CPI e vice-versa, a menos que esteja utilizando um transceptor multibanda que
opera em ambas faixas de frequência (VHF/UHF).

SRD Convencional X Troncalizado


O sistema de radiocomunicação digital convencional caracteriza-se pela fixação de um canal
de radiofrequência por repetidora para um determinado número de transceptores (fixos,
móveis e portáteis). Assim, os transceptores sempre estarão atrelados a um determinado
canal de radiofrequência ou repetidora.
Dessa forma, podem-se construir diversas redes de radiocomunicação, porém uma
determinada quantidade de transceptores sempre estará atrelado a um determinado canal,
correspondendo a uma repetidora em particular. São simples quanto à montagem e
configuração da rede e de custos relativamente baixos quanto à implantação, ao
funcionamento, à operação e à manutenção, mas não são robustas do ponto de vista
de
interferências e nem adequadas a elevado tráfego de comunicações.

O tráfego gerado em um sistema convencional de radiocomunicação é um fator limitante


para a quantidade de redes em função do número de transceptores. Por exemplo: suponha-se
um sistema convencional composto de 05 (cinco) canais, com uma distribuição média de 30
transceptores por canal. Em um dado momento, o sistema poderá ter todos os seus canais
ocupados; em outro momento, canais ocupados e desocupados ao mesmo tempo. O segundo
momento é o mais crítico, pois mesmo havendo canal livre gerará fila de espera e poderá
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comprometer a eficiência operacional, podendo trazer graves prejuízos à atuação operacional
ou expor o policial militar ao risco de não conseguir solicitar o apoio em uma ocorrência de
gravidade.
A solução para esse tipo de problema foi o emprego da técnica de troncalização de canais, de
forma que os transceptores possam utilizar qualquer um dos canais do sistema, mediante
controle inteligente de distribuição dos canais.
Essa distribuição é realizada mediante o “canal de controle”, que tem por função gerenciar o
tráfego e distribuir, de forma equilibrada, o canal a um determinado usuário da rede rádio.
Dessa forma, diferentemente do sistema convencional, que fixa rádios por canal, o sistema
troncalizado atrela rádios por grupo de conversação, independente do canal.

Rede Convencional
Na rede convencional os diferentes grupos de
usuários operam em diferentes frequências, ou
seja, em uma rede com frequências dedicadas.
Normalmente o número de grupos de usuários que
utilizam o sistema é maior que o número de canais
que o sistema proporciona, principalmente em
horários de “picos de ocorrências”, como por
exemplo, o período noturno de sexta-feira e finais de
semana, bem como dias de recebimento de
pagamento de salário dos cidadãos, ou seja,
circunstancias propícias para a criminalidade agir. Como consequência, vários grupos de
usuários (policiais militares modulando ao mesmo tempo) compartilham um canal
individual. Nesse tipo de SRD, o policial militar deve aguardar que o canal seja liberado
para só então comunicar. Há ainda a possibilidade de ser bloqueado por outros usuários
com um sinal mais forte. Mesmo que haja canais
disponíveis no sistema, o usuário fica restrito aquele
destinado a ele.

Rede Troncalizada
A técnica da troncalização (trunking) teve início com a
telefonia baseada em centrais de comutação. Num
sistema telefônico diversos usuários (assinantes) estão
conectados às centrais de comutação, havendo uma

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conexão física de cada estação de usuário a uma
central de comutação. Entre as centrais existe uma
quantidade limitada de linhas tronco, que permitem
que os usuários de centrais diferentes se comuniquem.
Um número determinado de canais pode acomodar uma grande quantidade de usuários.
Ao considerarmos a frota de viaturas da PMESP que necessite se comunicar com o COPOM
via rede rádio, uma solução possível seria subdividir o tráfego de comunicação em diversos
canais, utilizando diversas frequências de rádio, alocadas a grupos de viaturas, Companhias,
Batalhões, porém, dependendo da quantidade de tráfego e da localização das viaturas e
outros fatores, alguns canais poderiam estar mais congestionados do que outros. Nesse caso,
alguns canais estariam muito ocupados, dificultando a comunicação, enquanto outros
estariam ociosos.
Visando aumentar a capacidade de tráfego de comunicação em uma rede de rádio foi criado
o sistema de rádio troncalizado, no qual todas as frequências estão disponíveis e vão sendo
alocadas de acordo com demanda, à medida que cada usuário requer acesso ao sistema.
Quando um usuário quer falar com um grupo, o transceptor envia um pacote de dados a uma
central controladora, que emite um sinal digital a todos os rádios que monitoram esse grupo,
instruindo os rádios para mudar automaticamente para a frequência indicada pelo sistema a
fim de que possam monitorar essa transmissão.
Os sistemas de rádio troncalizado diferem dos sistemas de rádio convencionais, que utilizam
um canal exclusivo (frequência) para cada grupo de usuários, enquanto que os sistemas
troncalizados usa uma associação de canais que estão disponíveis para um determinado grupo
de usuários.
Um sistema troncalizado utiliza-se de protocolos de comunicação tanto para garantir a
segurança quanto para interagir com outros sistemas.

A rede troncalizada tem como principais características: canal de controle, chamadas em


grupo, chamada de multigrupo, chamadas privativas, chamada de alerta/emergência, fila de
espera, prioridades de acesso. Todos os usuários compartilham todos os canais, e em
segundo lugar nenhum canal permanece livre enquanto existir necessidade de comunicação.
Quando uma repetidora convencional apresenta falha ou sofre interferência, os usuários
alocados neste canal determinado perdem a capacidade de comunicação. Com o sistema
troncalizado caso uma repetidora falhe o controlador detecta o problema e não aloca está
repetidora como canal de conversação, até que a mesma seja recuperada ou que a possível
interferência desapareça.
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É possível realizar o gerenciamento de todas as comunicações efetuadas, permitindo a
identificação do rádio, grupo de conversação, canal utilizado e tempo de duração de todas as
chamadas.
Em uma comunicação caso não haja canal de voz disponível neste momento, o Controlador
avisa o usuário por meio de um tom audível de ocupado e o coloca em uma fila de espera

organizada do tipo FIFO (First in, First out), obedecendo aos níveis de prioridade. As
chamadas de emergência possuem o maior nível de prioridade.
O Controlador do Sistema identifica quais usuários estão envolvidos em uma conversação, a
hora em que a conversação se realizou, a duração da chamada, que canal foi utilizado, etc.
Estes dados permitem levantar estatísticas de utilização e permitem um controle preciso
sobre a utilização e a eficiência do sistema.

10. CRIPTOGRAFIA E A SEGURANÇA NA REDE-RÁDIO

A PMESP adotou a criptografia para garantir a segurança e privacidade da comunicação


operacional, garantindo que ninguém consiga ouvir as mensagens sem estar devidamente
autorizado.

Criptografia significa codificar as mensagens por meio de uso de algoritmos, de forma que
ela seja compreensível apenas para aqueles que devem ter acesso à informação.

A PMESP não compartilha a comunicação com nenhum outro órgão público de segurança
(Polícia Civil, Guardas Municipais, Polícia Federal, entre outros) e muito menos com
órgãos privados ou mídias.

Para poder operar no Sistema de Radiocomunicação Digital (SRD), os transceptores (todos


os tipos) devem ser devidamente programados, encriptados e inseridos no sistema.
O DCI é o responsável por tais providências.

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Aula 9 e 10 - Status de viatura e códigos de ocorrências; Técnicas de utilização e exploração da rede
rádio (Informações essenciais a serem transmitidas via rede de rádio e sequência de ações).

11. STATUS DE VIATURA


Denomina-se status de viatura o conjunto, formado por um código e sua correspondente
denominação, que serve para designar a condição de operabilidade de uma viatura,
abrangendo a situação patrimonial e a operacional propriamente dita.
A tabela de Status de viatura controla a condição operacional de uma US.
Sua função, além do controle dinâmico e imediato da frota operacional, é permitir a
elaboração de estatísticas tais como: quantidade de horas de operação da viatura ou da frota
de uma OPM, tempo de atendimento de ocorrência, viaturas baixadas entre outras.
Toda viatura operacional deve sempre estar em um STATUS.
A guarnição de uma viatura ao iniciar as atividades realiza a composição da US via SIOPM
Web, ou fornece ao COPOM o STATUS conforme tabela abaixo.
É necessário o registro do status e todos as suas informações pertinentes (dados da
ocorrência, QTH, QTR de início e término, entre outros) nos relatórios, como por exemplo,
o Relatório de Serviço Operacional (RSO).
Tabela de Status de Viatura
Status 01 - Disponível: é a condição da viatura, operando em um ou vários subsetores de
uma subárea, pronta para o atendimento de ocorrência.
Status 02 - Manutenção Rápida: é a viatura que sai de qualquer status operacional para
pequenos reparos ou lavagens dentro da própria área de atuação.
Status 03 - Operação Especial: condição operacional da viatura empregada em determinada
subárea e sua atividade principal é o patrulhamento. Atenderá as ocorrências com as quais
sua guarnição deparar e, extraordinariamente, as irradiadas pelo COPOM. Enquadram -se
neste Status: Força Tática, Ronda Escolar, Rota, Radiopatrulhamento Comunitário, viaturas
empenhadas em operações de polícia ostensiva.
Status 04 - Abastecimento : condição da viatura que, em prejuízo momentâneo de outro
status que ocupe (exceto 05), desloca-se com ciência do COPOM para abastecimento.

Status 05 - Atendimento de Ocorrência: condição da viatura que se encontra atendendo a


ocorrência de qualquer natureza, com numeração fornecida pelo COPOM.
Status 06 - Assunção Manual: diz respeito somente ao COPOM quando o SIOPM deixa
de operar por qualquer circunstância.
Status 07 - Baixa por Equipamento Rádio: condição da viatura que permanece
22
inoperante por falta ou defeito no equipamento de rádio.
Status 08 - Baixa por Acidente de Viatura: condição da viatura que permanece
inoperante por ter sofrido acidente de qualquer natureza.
Status 09 - Reserva: viatura em condições de operação, que permanece inoperante,
estacionada em sua respectiva base de operação.

Status 10 - Rendição: é a condição da viatura durante o período de troca da guarnição nas


sedes respectivas.
Status 11 - Supervisão: condição da viatura destinada a atividade de gerenciamento de
uma determinada área de OPM. Enquadram-se neste caso: Supervisor Regional,
Comandante da Subárea, Rota Comando, Comando de Força Tática, CFP e CGP.
Status 12 - Baixa por Defeito Mecânico ou Elétrico: condição da viatura que permanece
inoperante em virtude de defeito na parte mecânica ou elétrica.
Status 13 - Viatura em processo de descarga: é a condição da viatura em processo de
descarga.
Status 14 - Viatura em processo de troca de prefixo.
Status 15 - Refeição: condição da viatura que, em prejuízo momentâneo de outro status
que ocupe (exceto 05), com ciência do COPOM, encontra-se com sua equipe realizando a
refeição.

12. CODIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIAS


(Alterado pelo Bol G PM 188/17, 024/19 e 143/19)

De acordo com o M-16-PM:


Artigo 1º - A Codificação de Ocorrências constitui processo por meio do qual são
registrados os fatos e circunstâncias relevantes das atividades operacionais realizadas pela
Polícia Militar, mediante a utilização de tabelas nas quais se encontram predefinidos os
aspectos dessas atividades que devem ser registrados, e seus respectivos códigos.

Artigo 3º - A codificação de ocorrências da Polícia Militar tem por objetivos:


I - Padronizar as fórmulas de registro de fatos e circunstâncias relacionados às
intervenções operacionais da Polícia Militar, em especial as provenientes do serviço de
atendimento de chamadas de emergência;
II - Gerar informações úteis aos atendentes, despachadores e supervisores dos Centros
de Operações, seja na utilização do SIOPM (Sistema de Informações Operacionais da
Polícia Militar), seja no atendimento e despacho manual de ocorrências;

23
III - Permitir o correto preenchimento dos documentos oficiais destinados à obtenção
de Informações Quantitativas, naquilo que couber.
IV - Permitir a obtenção de estatísticas setoriais e globais a partir de dados reais, com
confiabilidade e flexibilidade, gerando informações para o planejamento e controle
adequado das atividades da Polícia Militar.
Seguem alguns códigos e definição de ocorrências mais comuns:
Grupo A - Contra a Pessoa e a Vida
A01 Homicídio culposo. Morte de alguém, provocada por conduta culposa de outra pessoa.
A02 Homicídio doloso. Morte de alguém, provocada por conduta intencional de outra pessoa
A05 Agressão. Ofensa à integridade física, moral, psicológica, material ou à saúde de alguém,
praticada por outra pessoa que não resulte em lesão.
A10 Ameaça. Promessa de causar mal injusto e grave a alguém, praticada por outra pessoa, por
palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico.
A98 Violência Doméstica. Violência doméstica e familiar contra a pessoa, configurada como
qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual
ou psicológico e dano moral ou patrimonial, incluindo descumprimento de medida protetiva de
urgência prevista na Lei Maria da Penha. (Incluído pelo Bol G PM 143/19)
A99 Medidas Protetivas (aplicativo). Risco à integridade física de pessoa detentora de medida
protetiva de urgência prevista na Lei Maria da Penha, concedida pelo Poder Judiciário do Estado
de São Paulo. Exclusivo para geração de ocorrência via aplicativo, não deverá ser utilizado para
encerramento de ocorrências. (Incluído pelo Bol G PM 143/19)

Grupo B - Contra o Patrimônio


B01 Furto. Subtração de coisa alheia móvel, para si ou para outrem.
B04 Roubo. Subtração de coisa alheia móvel, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou
violência à pessoa ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de
resistência. Para caracterização do roubo, a violência deve ser praticada contra pessoa e não contra
coisa.
B10 Receptação. Aquisição, recebimento, transporte, condução ou ocultação, em proveito próprio
ou alheio, de coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira,
receba ou oculte. O crime também ocorre na forma culposa, quando alguém adquire ou recebe
coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem
a oferece, deve presumir-se obtido por meio criminoso.
B12 Alarme disparado. Aviso de alarme acionado em qualquer edificação, indicando a entrada
não autorizada de pessoa ou a prática de outros crimes.

Grupo C - Contra a Tranquilidade e os Mortos.

24
C01 Perturbação de sossego público. Perturbação a alguém, trabalho ou sossego público,
mediante: gritaria; algazarra; exercício de profissão incômoda ou ruidosa em desacordo com as -
33 - prescrições legais; abuso de instrumentos sonoros ou sinais acústicos; provocando ou não
procurando impedir barulho produzido por animal de que tem guarda.
C04 Desinteligência. Desentendimento entre pessoas, gerando discussões e/ou agressão verbal,
sem chegar a constituir crime.
C05 Averiguação de atitude suspeita. Averiguação realizada em face de pessoa que apresenta
atitude sob fundada suspeita.

Grupo D - Contra os Costumes.


D09 Jogo de azar. Estabelecimento ou exploração de jogo de azar em lugar público ou acessível
ao público, mediante o pagamento de entrada ou não.

Grupo F - Com Entorpecente.


F02 Uso de Entorpecente. Fazer uso de substância que determine dependência física ou psíquica,
desde que o uso seja proibido ou controlado, nos termos da lei. Se houve o oferecimento de droga a
pessoa de seu relacionamento para o consumo em conjunto, configura crime previsto na Lei de
Drogas.

Grupo L - De Trânsito.
L01 Veículo. Refere-se a situações nas quais a ação policial decorre de uma ou mais das seguintes
circunstâncias que envolvem veículo abandonado, avariado, com pane mecânica / elétrica,
localizado ou ainda submerso.
L08 Acidente de trânsito com vítima. Todo evento não premeditado, de que resultem lesões em
pessoas e/ou animais, em que pelo menos uma das partes esteja em movimento nas vias terrestres.
Exceto ocorrência com moto.
L09 Acidente de trânsito sem vítima. Todo evento não premeditado, de que resulte dano em
veículo ou na sua carga em que pelo menos uma das partes esteja em movimento nas vias
terrestres. Exceto ocorrência com moto.
L10 Acidente de trânsito com PM. Todo evento não premeditado envolvendo policial militar de
serviço ou de folga, de que resulte dano em veículo ou na sua carga e/ou lesões em pessoas e/ou
animais, em que pelo menos uma das partes esteja em movimento nas vias terrestres.
L12 Acidente de trânsito com moto. Todo evento não premeditado, envolvendo motocicleta que
resulte dano e/ou lesões em pessoas e/ou animais, em que pelo menos uma das partes esteja em
movimento nas vias terrestres.

TABELA DE CODIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIAS


25
CONTRA A PESSOA E A DESTRUIÇ/SUBTRAÇÃO/OCULT ENVENENAMENTO DE ÁGUA
C08 J02
VIDA DE CADÁVER POTÁVEL

HOMICÍDIO
A01 C09 VILIPÊNDIO A CADÁVER J03 DETENÇÃO DE SUSPEITO
CULPOSO

A02 HOMICÍDIO DOLOSO C99 PANCADÃO / FUNK / ESQUENTA J04 SUBVERSÃO/TERRORISMO

HOMICÍDIO CRIME CONTRA A ECONOMIA


A03 CONTRA OS COSTUMES J05
TENTADO POPULAR

A04 ABORTO D01 ESTUPRO J06 FALSA IDENTIDADE

A05 AGRESSÃO D02 ESTUPRO TENTATIVA J07 USO DE DOCUMENTO FALSO

A06 INFANTICÍDIO D03 ATO OBSCENO J08 FALSIDADE IDEOLÓGICA

PERICLITAÇÃO DE
A07 D04 ESCRITO OU OBJETO OBSCENO J09 ARMA DE FOGO
VIDA

OCORRÊNCIA DE
A08 ABANDONO D06 CORRUPÇÃO DE MENORES J10
FALSIFICAÇÃO

OMISSÃO DE
A09 D08 EXPLORAÇÃO DO LENOCÍNIO
SOCORRO FORMAÇÃO DE
J11
BANDO/QUADRILHA
A10 AMEAÇA D09 JOGO DE AZAR

SEQUESTRO E
A11 D10 VADIAGEM DE TRÂNSITO
CÁRCERE PRIVADO

VIOLAÇÃO DE IMPORTUNAÇÃO OFENSIVA AO


A12 D13 L01 VEÍCULO
DOMICÍLIO PUDOR

MAUS TRATOS A
A13 CONTRA A ADMNISTRAÇÃO PÚBLICA L04 CONGESTIONAMENTO
PESSOA

INFRAÇÃO E CRIMES DE
A14 RIXA E01 PECULATO L05
TRÂNSITO

A15 CALÚNIA E02 CONCUSSÃO L06 INTERDIÇÃO DE VIA PÚBLICA

A16 DIFAMAÇÃO E03 CORRUPÇÃO L07 ATROPELAMENTO

ACIDENTE DE TRÂNSITO COM


A17 INJÚRIA E04 PREVARICAÇÃO L08
VÍTIMA

CONSTRANGIMENTO ACIDENTE DE TRÂNSITO SEM


A18 E05 VIOLÊNCIA ARBITRÁRIA L09
ILEGAL VÍTIMA

USURPAÇÃO DE FUNÇÃO ACIDENTE DE TRÂNSITO COM


A19 RACISMO E06 L10
PÚBLICA PM

PEDIDO DE ACIDENTE DE TRÂNSITO COM


A20 E07 APOIO L12
SOCORRO MOTO

ENCONTRO DE DISPUTA OU COMPETIÇÃO


A21 E08 DESOBEDIÊNCIA L13
CADÁVER AUTOMOBILÍSITICA (RACHA)

A22 SUICÍDIO E09 DESACATO DE AUXÍLIO AO PÚBLICO

TENTATIVA DE
A23 E10 CONTRABANDO/DESCAMINHO M01 OCORRÊNCIA COM PESSOA
SUICÍDIO

AFOGAMENTO EM
A24 E11 ABUSO DE AUTORIDADE M04 INSETO AGRESSIVO
CURSO

INGESTÃO/INJEÇÃO/INALAÇÃO
A25 TORTURA E13 RESISTÊNCIA M06
DE SUBST.

ABANDONO
A26 E14 NUMEC M10 DESMORONAMENTO
MATERIAL
ABANDONO
A27 E99 POLICIAL EM PERIGO (APP) M11 AUXÍLIO À GESTANTE
INTELECTUAL
ENTREGA FILHO
OUTRA OCORRÊENCIA
A28 MENOR A PES COM ENTORPECENTES M18
CONTRA PATRIMÔNIO
INIDÔNIA

SUBTRAÇÃO DE OCORRÊNCIAS COM


A29 F01 M19 PESSOA EM LOCAL DE RISCO
INCAPAZ ENTORPECENTE

A30 LESÃO CORPORAL F02 USO DE ENTORPECENTES M22 EMERGÊNCIA CLÍNICA

26
MORTE DE PESSOA COM PRESO/CONTRA A ADM DA
A31 DE INCÊNDIO E SALVAMENTO
OU TENTATIVA JUSTIÇA

CONDUTAS
A32 G01 OCORRÊNCIA COM PRESO N01 INCÊNDIO
DISCRIMINATÓRIAS

VIOLÊNCIA COMUNICAÇÃO FALSA DE


A98 G02 N02 EXPLOSÃO
DOMÉSTICA CRIME/TROTE

MEDIDAS ESCOLTA/TRANPORTE/GUARDA SUPERAQUECIMENTO DE


A99 G03 N03
PROTETIVAS (APP) DE PRESOS EQUIPAMENTO

DESC DE MED CAUTELAR


CONTRA O PATRIMÔNIO G04 N04 VAZAMENTO
PRCESSUAL

B01 FURTO N06 OCORRÊNCIA COM ÁRVORE


CONTRA A ORG. TRAB. /
MANIFENTAÇÃO PÚBLICA
ACIDENTE COM MEIO DE
B02 FURTO TENTATIVA N08
TRÂNSPORTE

B03 ROUBO TENTATIVA H01 GREVE N13 OCORRÊNCIA COM OBJETO

RISCO IMINENTE DE
B04 ROUBO H02 PIQUETE N22
EXPLOSÃO

B05 EXTORSÃO H03 TUMULTO N23 SITUAÇÃO DE RISCO

POSSE / INVASÃO DE VISTORIA TÉCNICA


B06 H04 PASSEATA N25
PROPRIEDADE OPERACIONAL

B07 DANO MATERIAL H05 SAQUE/ARRASTÃO N28 ANIMAL

APROPRIAÇÃO ATIVIDADE EDUCATIVA DE


B08 N30
INDÉBITA BOMBEIRO

ESTELIONATO / OUTRAS OCORRÊNCIAS / NÃO


B09
FRAUDE CADASTRADA
H06 MANIFESTAÇÃO PÚBLICA

EM VIA PÚBLICA, CALÇADA


B10 RECEPTAÇÃO Z01
OU PRAÇA

B11 LATROCÍNIO Z02 EM IMÓVEL PRIVADO

ALARME
B12 CONTRA O MEIO AMBIENTE Z03 EM IMÓVEL PÚBLICO
DISPARADO

EM EQUIP. CONCESS. DE SERV.


I01 DEGRADAÇÃO AMBIENTAL Z04
PÚBLICO

CONTRA A
TRANQUILIDADE E OS I02 OCR AMBIENTAL GCM Z05 NO MEIO AMBIENTE
MORTOS

PERTURBAÇÃO DE OUTRAS OCORRÊNCIAS EM ESCOLA (PÚBLICA OU


C01 I03 Z06
SOSSEGO PÚBLICO AMBIENTAIS PRIVADA)

CONDUTA OUTRAS ATIVIDADES RELACIONADO A


C02 I04 Z07
INCONVENIENTE AMBIENTAIS PROSTITUIÇÃO

RELACIONADO A POPULAÇÃO
C03 EMBRIAGUEZ I05 VISTORIA AMBIENTAL Z08
DE RUA

RELACIONADO A EVENTOS
C04 DESINTELIGÊNCIA I99 OUTRA OCR AMBIENTAIS GCM Z09
NÃO AUTORIZADOS

AVERIGUAÇÃO DE RELACIONADO A ATIVIDADES


C05 Z10
ATITUDE SUSPEITA IRREGULARES
CONTRA A INCOLUMIDADE, A PAZ E
A FÉ PÚBLICA
PERTURBAÇÃO DE
RELAC. FALTA DE AUT.
C06 CERIMÔNIA Z11
FUNCIONAMENTO
FUNERÁRIA
VIOLAÇÃO DE EXERCÍCIO ILEGAL DE OCORRÊNCIA NÃO
C07 J01 Z99
SEPULTURA PROFISSÃO/ATIV CADASTRADA

27
TABELA DE CÓDIGOS DE ENCERRAMENTO DE OCORRÊNCIAS:

13. TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO E EXPLORAÇÃO DA


REDE RÁDIO
O microfone utilizado nos transceptores é do tipo “PUSH TO TALK – PTT ” (aperte para
falar), sendo que, quando acionado, desliga a parte de recepção do equipamento e liga a
transmissão.
Para que se possa obter uma comunicação eficaz e precisa são necessárias algumas técnicas
de utilização e exploração da rede de rádio.

 Entre o acionar da tecla “PTT” e o desligar do circuito de recepção/ ligar circuito de


transmissão há um pequeno lapso de tempo (quase um segundo); por isso o operador não
deve apertar a tecla PTT e falar imediatamente para que o início da frase não seja suprimida;
 A fim de evitar interferência na transmissão da comunicação de outra US, o policial que
pretende modular deve ouvir a rede rádio antes de iniciar uma transmissão para ter certeza
que o canal está livre e desocupado;
 Deve-se tomar todo o cuidado para não manter pressionada, acidentalmente, a tecla
“PTT” (pela colocação de objetos sobre o microfone), pois caso ocorra, o transmissor ficará
acionado, transmitindo para a rede tudo o que for falado no interior da viatura, além de
interromper toda comunicação na rede rádio. Lembrando que pode haver apenas uma
comunicação de cada vez;
 Fazer as transmissões tão breve quanto possíveis, com o máximo de abreviações, fazendo
uso correto das codificações (código Q, alfabeto fonético, etc.), de forma a ocupar o canal
pelo menor tempo possível;
 Manter o microfone distante cerca de 5 centímetros da boca durante as comunicações e
28
tom de voz normal para que o áudio seja inteligível para todos;
 Somente usar a rede de rádio para assuntos de serviço;

 Responder sempre prontamente a qualquer chamado via rede rádio;


 Sempre verifique no display (visor do rádio) se o canal que está selecionado no rádio é o
seu canal de comunicação correto (caso de transceptores que possuírem programação de mais
de um Batalhão);
 Mantenha o volume do rádio de modo que seja possível ouvir claramente, evitando que este
permaneça muito alto, para o abordado não ouvir a informação, além da discrição;
 Ao comunicar com o COPOM (ou outra viatura), deverá ser informado primeiramente quem
será solicitado e depois se identificar. Exemplo em que a viatura 123 necessita solicitar o
COPOM: “COPOM ESTÁ NO QAP DA VIATURA 123?”. 
O COPOM necessita comunicar com o CFP: “ O COMANDO ESTÁ NO QAP DO
COPOM?”.

DISCIPLINA NA REDE DE RÁDIO


Algumas regras básicas disciplinam o bom aproveitamento das redes de rádio, tais como:

 Em ocorrências de gravidade ou prioridade, somente comunica quem está diretamente


ligado à ocorrência, informando QTH e QRU, sendo o CFP responsável pelo
gerenciamento da rede rádio com auxílio do despachador da cabine do COPOM para a
rede não virar um caos;

 Nestes casos, são utilizadas as expressões: BREVIDADE, PRIORIDADE, COM UMA


CERTA;

 No caso de uma via longa (avenidas), ao informar o QTH, deve-se informar também a
altura (numeral) ou o sentido da via. Exemplo: “COPOM, CARÁTER GERAL
EVANDINDO-SE DA VIATURA PELA AVENIDA TIRADENTES SENTIDO
SANTANA”. 
 Não se deve usar gírias ou palavras estrangeiras, sendo que a comunicação deve ser
estritamente sobre serviço;

 Não se deve aproveitar-se do anonimato para atrapalhar a rede de rádio (antigamente,


antes de existir a identificação de cada viatura que modula, existia o chamado “chá de
caneco”);
 Embora os equipamentos possuam mais de um canal, só devemos operar na frequência a
29
nós destinada;
 Se houver programação de vários batalhões no transceptor, atentar para a mudança de
canal de acordo com a área da OPM que está trabalhando, principalmente as viaturas de
OPM especializadas (Choque em geral, Trânsito, BAEP, Rodoviária e Ambiental); 
 Falar na rede rádio de forma calma a fim de facilitar o entendimento das mensagens;
 Nas ocorrências que há necessidade de urgência da viatura de Resgate ou do Corpo de
Bombeiros, deverá ser informado inicialmente que se trata de uma ocorrência desse tipo.
Exemplo: “COPOM, ACIONA O RESGATE COM UMA CERTA PARA O QTH, QRU DE
VÍTIMA PRESA EM FERRAGEM”.

Aula 11 e 12 - Exibição de áudios de ocorrências.

Aula 13 e 14 - Demonstração prática do funcionamento do equipamento de rádio.

Aula 15 e 16 - Exercícios práticos de comunicação via rádio, com simulação de atendimento de


ocorrências.

Aula 17 e 18 - Utilizando a codificação ministrada em sala de aula, adequada à respectiva modalidade de


policiamento.

Aula 19 e 20 - Com a exploração das funcionalidades do equipamento, adequada à respectiva modalidade


de policiamento.

Aula 21 e 22 - Estudo de caso de ocorrências de vulto e corriqueiras, Abertura e encerramento de


ocorrências.

Aula 23 e 24 – Telefonia; Regras de atendimento telefônico (Padrão de atendimento telefônico na


PMESP).

14. TELEFONIA
O princípio da telefonia é a transformação da energia acústica (especialmente a voz humana)
em elétrica e vice-versa.
Atualmente é o meio de comunicação mais comum, podendo ser por meio discado (fixo) ou
Linha discada (linha comum), na qual se pode trafegar sinalização por pulso ou decádica
(analógica) e por tom ou multifrequencial (digital).
O Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) é o serviço de telecomunicações que, por meio
de transmissão de voz e de outros sinais, destina-se à comunicação entre pontos fixos
determinados, utilizando processos de telefonia.
30
Dois tipos específicos de STFC merecem ser objeto de destaque:

 Telefone de Uso Público (TUP) – é aquele que permite o acesso de qualquer pessoa,
dentro de condições normais de utilização, independentemente de assinatura de inscrição
junto à prestadora de serviço;

 0800 - que corresponde a uma chamada franqueada do Serviço Telefônico Público,


completada sem interceptação, destinada ao assinante do Serviço Telefônico Público
responsável pelo seu pagamento, conforme contrato específico.

Contudo, no âmbito da PMESP temos dois tipos de Serviço Telefônico Fixo Comutado –
STFC, a saber:
O Operacional, que dá suporte ao atendimento emergencial 190 e 193 (COPOM e
COBOM).

Os serviços de emergência 190 para acionamento à Polícia Militar e 193 para acionamento
ao Corpo de Bombeiros são classificados como Serviços de Utilidade Pública, modalidade
Serviço Público de Emergência.
O Novo Plano Geral de Metas para a Universalização 2011 a 2015 estabelece a obrigação das
concessionárias e direito dos usuários, entre as metas mantidas no Novo PGMU está o acesso gratuito
aos serviços públicos de emergência, a saber:
Serviços Públicos de Emergência
100 Secretaria dos Direitos Humanos
128 Serviços de Emergência no âmbito do Mercosul
180 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher
181 Disque Denúncia
190 Polícia Militar
191 Polícia Rodoviária Federal
192 Serviço Público de Remoção de Doentes (ambulância)
193 Corpo de Bombeiros
194 Polícia Federal
197 Polícia Civil
198 Polícia Rodoviária Estadual
199 Defesa Civil

O Administrativo, que utiliza serviços de comunicação telefônica, com a finalidade de


produzir a integração entre as Unidades Policiais no exercício de sua missão, entre as
Unidades Policiais com os demais órgãos da Administração Pública e com a Comunidade,
através do Serviço Telefônico Fixo Comutado, nas modalidades: Local, Longa Distância
Nacional (LDN) e Longa Distância Internacional (LDI), para prover o tráfego de voz e
dados.

31
REDE INTERNA DE TELEFONIA ADMINISTRATIVA
A Polícia Militar tem um elevado custo de contas telefônicas. Para reduzir os custos com
telefonia foi instalada uma Rede Interna denominada RITel (Rota interna de Telefonia)
que permite a discagem direta gratuita aos ramais das OPMs da Capital e Região
Metropolitana de São Paulo. Atualmente cerca de 31% das Unidades operacionais e ainda
todo o Complexo de QCG e do CAdm da PMESP possuem a tecnologia necessária para a
utilização.
O uso da RITel é muito simples, basta seguir os passos descritos abaixo:
 retirar o telefone do gancho;
 teclar o código de 4 (quatro) dígitos da Rede Interna da OPM a ser chamada, conforme a
Relação de Códigos de Área da Rede Interna abaixo, e mais o sufixo (quatro últimos
números do telefone) da OPM;
Exemplo:
Telefone (11) 3327-7555
Código de Área da Rede Interna é “5740”
Tecle “5740-7555”

Nas ligações entre o Complexo Administrativo “Cel PM Helio Guaycuru de Carvalho”


(CAdm) e o Quartel do Comando Geral (QCG), o usuário só precisa teclar os quatro últimos
números, não sendo necessário discar o prefixo do código de área.
As OPM que não integram o sistema de Rede Interna continuam utilizando os prefixos e
sufixos cadastrados pela Rede de Telefonia Pública (Indicador Telefônico), listado nas
páginas das OPMs na Intranet PM.

RELAÇÃO DE CÓDIGOS DE ÁREA DA REDE INTERNA

OPM / CÓDIGO DE ÁREA


CPA/M-1 / 5001 MUSEU PM /5736
CPA/M-2 / 5002 COdont / 5736
CPA/M-3 / 5003 PMRG / 5733
CPA/M-4 / 5004 CMed / 5751
CPA/M-5 / 5005 CPChq / 5760
CPA/M-6 / 5006 1º BPChq / 5760
CPA/M-7 / 5007 2º BPChq / 5760
CPA/M-8 / 5008 RPMon / 5760

32
CPA/M-9 / 5009 Centro de Mat.Bélico
(AM)/ 5760
CPA/M-10 / 5010 Correg PM / 5760
CPA/M-11 / 5011 CMus / 5760
CPA/M-12 / 5012 APMBB / 5765
CSM/MInt / 5765 DCI / 5765
CAdm / 5740 CIAP / 5765
QCG /5000 CAvPM (GRPAe) /5734
ESSd / 5731 DL(CSM/MSubs) /5736
ESSgt / 5732 CAES / 5736

TELEFONIA MÓVEL (SMP)

O Serviço Móvel Pessoal (SMP) trata-se de um serviço de fornecimento de aparelho


telefônico celular com linha de dados e voz, com o objetivo de respaldar e auxiliar as
funções de comandamento ( CFP, Cmt Cia, Coordenador Operacional, Cmt Btl, Cmt
CPA/CPI, entre outros) para a tomada de decisões, por meio da disseminação de informações
operacionais no menor espaço de tempo possível, para solução e tomada de providências dos
fatos ocorridos. Por meio das ligações telefônicas dos respectivos responsáveis do local da
ocorrência (CFP principalmente) o escalão superior é cientificado sobre o fato ocorrido. A
Polícia Militar do Estado de São Paulo, por meio da DTIC, mantém contrato com a empresa
Telefônica/VIVO visando a prestação de serviços de SMP para Oficiais que atuam
primordialmente na área operacional.

Em relação ao uso do aparelho celular pessoal durante a atividade operacional, a Súmula


Instrução Continuada do Comando (ICC)1 nº 307 (de 15NOV21) diz que:

“Ao utilizar o celular, a atenção do usuário é focada na atividade executada na tela do


aparelho e há a readequação da postura corporal, com o direcionamento da cabeça para
baixo, reduzindo assim, as possibilidades do campo de visão e inconscientemente a
percepção auditiva de sons externos. Esta situação causa grande distração e o impede de
perceber e interpretar o ambiente em que está inserido.

Mais preocupante ainda é este fenômeno impactando a vida e a rotina do policial militar,
uma vez que as consequências serão extensivas e graves caso o policial, por desatenção, não
consiga se antever a determinadas situações de perigo real, além da exposição negativa da

1
Fonte: https://www5.intranet.policiamilitar.sp.gov.br/unidades/dec/?page_id=1669, acesso em 08DEZ21 às 09:00h.
33
imagem da Instituição.

O policial fica sujeito ao mesmo risco em horário de folga ou durante o deslocamento em


transporte público, já que na maioria das vezes está fardado e desacompanhado, de modo
que a necessidade de atenção e manutenção do estado de alerta se acentua ainda mais.”

Ainda em relação ao uso do celular pelo motorista que conduz a viatura existe ainda previsão
do artigo 252 do Código de Trânsito Brasileiro que proíbe seu uso durante a condução de
veículo. A ICC diz:

“Cabe ao encarregado a responsabilidade pela comunicação via rede rádio, a atenção aos
riscos e situações de segurança e o auxílio constante ao motorista, de forma que ele também
deve evitar ao máximo o uso do celular durante o deslocamento, privilegiando a segurança
e a imagem institucional.”

Fonte: Internet

Quanto ao uso de celular, a referida ICC cita ainda as seguintes cautelas:


 Dê preferência a ligações rápidas;
 Busque local seguro e atente para a segurança;
 Se for imprescindível o uso de aplicativo, prefira mensagens de voz, pois elas
permitem que sua visão continue no ambiente e diminuem o tempo de utilização;
 Se a utilização de aplicativo for para estrito auxílio ao serviço, como uso de GPS,
pesquisas de interesse policial e manuseio do TPD, prefira fazer desembarcado ou
com outro policial na segurança;
 Os aparelhos intercomunicadores "telefone celular" poderão ser portados
sobrepostos nos uniformes B-3, B-4 ou nos uniformes operacionais em geral, que
possuam cinto em sua composição, na seguinte conformidade:
 com cinturão, deverão ser presos do lado oposto ao coldre;
34
 sem cinturão, deverão ser presos ao cinto, em posição à direita do usuário;
 fardas que não possuam cinto em sua composição não comportam a sobreposição
do aparelho.
 O uso de aparelhos intercomunicadores funcionais deverá ser lançado em Relatório
de Serviço, logo no início do trabalho;
 A postagem indiscriminada de imagens de ocorrência pode denegrir a sua imagem
ou a da Instituição, podendo acarretar responsabilização inclusive criminal com
relação à exposição indevida de terceiros;
 Se julgar que a ocorrência possui potencial para divulgação, siga os canais
adequados e encaminhe as imagens ao Centro de Comunicação Social (CComSoc),
para que sejam submetidas à análise técnica e então divulgadas nos canais oficiais.
 é proibida a postagem, divulgação, difusão ou compartilhamento de imagens, áudios
ou vídeos
de ocorrências policiais, conforme ORDEM DE SERVIÇO Nº CoordOpPM-
040/03/14;
 utilize o celular somente em casos de precisão, como ligações de urgência ou
assuntos profissionais;
 havendo a necessidade de fazer o uso do celular, desembarque da viatura, para que,
dessa forma, o outro integrante da equipe permaneça atento e realizando a
segurança, evitando situações indesejadas.
Sua vida e integridade física são muito importantes para a instituição e
principalmente para sua família, tenha isso em mente e faça o uso
responsável das tecnologias.

15. REGRAS DE ATENDIMENTO TELEFÔNICO

A padronização de atendimento telefônico na Policia Militar 190 visa o melhor


aproveitamento da utilização das centrais telefônicas e bem servir o público externo e a
corporação.
Para tal devem ser constantemente observadas as seguintes regras:
 No serviço de emergência, atender a chamada telefônica utilizando a verbalização
padrão: “POLÍCIA MILITAR, EMERGÊNCIA”;
 Ser cordial, atencioso e educado;
 Demonstrar interesse na solução do problema, sem se envolver;
35
 Mostrar empatia, repetindo expressões: “certo”, “entendo”; “compreendo senhor”
 Falar de maneira clara e objetiva, com tom de voz adequado e velocidade média,
zelando pela compreensão e mantendo atitude comunicativa positiva;
 Não utilizar termos técnicos, informando ao usuário o procedimento que será
realizado;
 Registrar todos os dados possíveis, interpretando e compreendendo a importância de
cada detalhe, a fim de garantir a segurança do policial que irá atender a ocorrência e do
usuário;
 Durante o cadastro da ocorrência, dizer sempre: “Aguarde, por favor”;
 Após atendimento, encerrar a ligação dizendo: “SENHOR, A SUA SOLICITAÇÃO
JÁ FOI REGISTRADA. (GRADUAÇÃO E NOME) AO SEU DISPOR” ou
“SENHOR, A SUA SOLICITAÇÃO JÁ FOI REGISTRADA. ASSIM QUE
POSSÍVEL UMA VIATURA IRÁ ATENDÊ-LO. (GRADUAÇÃO E NOME) AO
SEU DISPOR”.

SISTEMA CROSS – Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde

Fonte: https://www.cross.saude.sp.gov.br/

A Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde foi criada pela Secretaria da Saúde
do Estado de São Paulo tendo como objetivo implementar uma ferramenta de gestão do
36
sistema de saúde de todo Estado.

Tais serviços propiciam a correta assistência médica conforme necessidade da ocorrência.

Desta forma, por meio do CROSS, é possível que o COPOM consiga sinalizar para qual
unidade de saúde é possível socorrer uma vítima dependendo do tipo da lesão e da
disponibilidade de atendimento de cada unidade.

Aula 25 e 26 – COPOM (estrutura e regionalização): tecnologias e operacionalidade. Atendimento 190


e despacho de viaturas. SIOPM Corp, SIOPM Web e COPOM Online.
37
16. COPOM

Fonte: http://copom.intranet.policiamilitar.sp.gov.br/institucional/

COPOM (Centro de Operações da Polícia Militar) é o órgão de atendimento ao público, por


meio do telefone de emergência 190 e de despacho de ocorrências de uma determinada região,
planejado e organizado de acordo com as normas, critérios técnicos e de demandas da
localidade abrangida.

Inaugurado em dezembro de 1971, sendo instalado no prédio do QCG, dotado de um sistema


telefônico com 20 troncos sequenciais e com registro das solicitações todo feito manualmente
pelos atendentes, em 1982 já contava com mais de 500 policias militares de ambos os sexos e
atendimento diário de mais de 12 mil solicitações, através do recém-criado serviço 190.

A Polícia Militar vem trabalhando na reestruturação administrativa dos COPOMs, de forma a


racionalizar os meios humanos e materiais empregados nesta atividade. Assim a
regionalização dos Centros de Atendimento e Despacho (CAD), em torno de estruturas
centralizadas denominadas Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM), localizadas em
OPM de maior escalão e que possam atender toda a área geográfica de suas unidades
subordinadas.
A centralização do atendimento do serviço telefônico de emergência foi viabilizada pela
ANATEL por meio da Resolução nº 357/04 (referência “1.5.”), que obrigou as empresas
concessionárias de serviços de telefonia a realizarem o roteamento intermunicipal das ligações
ao telefone 190, sem ônus para o Estado e o solicitante, enquanto o despacho depende de outras
providências estruturais da Polícia Militar para a cobertura perfeita das áreas abrangidas na
centralização.
Assim o COPOM, quando regionalizado, deve seguir determinados padrões de organização e
funcionamento, de forma a poder oferecer serviços de qualidade para o atendimento das

38
chamadas de emergência pelo telefone 190, bem como para o despacho das viaturas do
policiamento ostensivo.
Atualmente o interior é atendido pelos COPOM Regionais, os quais atendem as chamadas 190
e despacham as ocorrências para todas as cidades de abrangência do Grande Comando.

Fonte: http://copom.intranet.policiamilitar.sp.gov.br/institucional/

Ainda em relação ao COPOM:


MISSÃO
Promover a preservação da vida e da ordem pública, por meio das chamadas de emergência –
190, despacho de viaturas e videomonitoração.
VISÃO
Ser reconhecido internacionalmente como um dos melhores Centro de Emergências do
mundo.
VALORES
Servir e proteger;
Ética e transparência;
Respeito a vida;
Excelência no atendimento;
Trabalho em equipe;
Comprometimento.

39
Mapa das Posições de Atendimento (PA) 190:

Mapa das posições de despacho (PD):

Em 2016, o DCI reestruturou todos os COPOM da Região Metropolitana (CPA/M-6, CPA/M-


7, CPA/M-8 e CPA/M-12), sendo que todos foram remanejados para o COPOM SP.
Total de COPOM no Estado de São Paulo: 11
COPOM SÃO PAULO = CPC/CPM
COPOM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS = CPI-1
COPOM CAMPINAS = CPI-2
40
COPOM RIBEIRÃO PRETO = CPI-3
COPOM BAURU = CPI-4
COPOM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO = CPI-5
COPOM SANTOS = CPI-6
COPOM SOROCABA = CPI-7
COPOM PRESIDENTE PRUDENTE = CPI-8
COPOM PIRACICABA = CPI-9
COPOM ARAÇATUBA = CPI-10

SIOPM Corp

O SIOPM (Sistema de Informações Operacionais da Polícia Militar) teve início em 1988, com
a primeira versão em COBOL, passando pela Linguagem C em 1997, abrangendo COPOM e
COBOM/CPC, COPOM/CPI-2 e COBOM Campinas, CPA/M-6 (ABC).
O SIOPM é utilizado no registro de informações sobre as ocorrências atendidas pela Polícia
Militar, contendo a base de dados de logradouros, cuja referência é o mapa oficial do
Município. Permite a supervisão, em tempo real, de ocorrências geradas e dispõe de recursos
de acesso aos bancos de dados de armas, veículos e pessoas (PRODESP, INFOSEG, etc).
É importante saber que as informações obtidas por meio de consultas às bases de dados da
PRODESP, INFOSEG, SIOPM Corp e outras, são de uso exclusivo para o serviço policial
militar e de caráter RESERVADO.
Os principais objetivos do SIOPM são:

 Agilizar, otimizar e gerenciar os serviços de Segurança Pública prestados pela PMESP;

 Proporcionar o controle do atendimento de uma ocorrência desde o recebimento da


chamada telefônica até sua finalização;

 Controlar as patrulhas em serviço, inclusive a necessidade de viaturas.


Está subdividido em 03 (três) módulos:
Módulo Atendimento onde são classificadas as chamadas ou geradas as ocorrências oriundas
do telefone 190.
Módulo Despacho que gerencia as ocorrências proporcionando o despacho das viaturas,
controla os horários das Unidades de Serviço (US), cadastra envolvidos, armas, veículos, ações
PM, resultados, etc. Além de subsidiar ao bancos de dados para consultas.
Módulo Supervisão, proporciona o gerenciamento e suporte aos atendentes e despachadores,
41
além de consultar e controlar ocorrências pendentes e complexas e dar suporte ao serviço
operacional.

SIOPM Web
Toda a infraestrutura operacional está interligada ao SIOPM Web que proporciona a
composição de Unidade de Serviço (US) conhecido como Composição de Mapa Força, adequa
também a geração de relatórios operacionais e gerenciais, incluindo a confecção de Boletim de
Ocorrência, bem como o encerramento de ocorrências via web.
A composição de patrulhas (US) é essencial para que sejam utilizadas as funcionalidades do TPD.
Tela de início:

Composição do mapa força:


Visualização das abas:

42
COPOM ON LINE
O COPOM ON LINE é o
sistema desenvolvido para
apoiar os comandantes na
tomada de decisão, pois
permite em tempo real
monitorar as ocorrências em atendimento e pendentes e supervisionar

as unidades de serviços, possibilitando a visualização do local em que a mesa se encontra, bem


como seus integrantes. Sendo assim, os comandantes de Companhias e de Batalhões podem
desenvolver estratégias eficientes de policiamento, alocando recursos humanos e logísticos, de
forma inteligente em sua área de policiamento, propiciando um policiamento eficaz e
inteligente.
É desenvolvido pela própria PMESP, estando integrado com os demais sistemas utilizados
pelo COPOM,
O sistema possui diversos relatórios como replay da US (Unidade de Serviço) e mapa de
calor, sendo que existe ainda a possibilidade de utilização do georreferenciamento em todas as
informações produzidas Trata-se de uma ferramenta que possibilita um nível de análise que
vai muito além das informações tabulares ou disponibilizadas por gráficos,
possibilitando a exibição de mapas e consequente análise espacial dos dados, sejam eles de
ocorrências ou dados de produtividades, como a quantidade ou região onde estão ocorrendo
mais abordagens, índices criminais, entre outros.
Possibilita uma visualização dos gestores, em tempo real, de onde estão as viaturas (ícones no
mapa), quais são os seus integrantes, quais as características da área, quais as ocorrências mais
comuns e em que ponto da área estão localizadas (mapa de calor, temático de ocorrências),
tudo de forma georreferenciada e com acesso instantâneo tanto aos Comandantes, quanto ao
próprio COPOM.

43
Alertas:

44
Consulta de veículos:

45
17. GEOLOCALIZAÇÃO
A geolocalização permite identificar a origem geográfica de uma pessoa a partir de um
computador ou celular conectado à internet por meio do rastreamento do IP e de outros
métodos de identificação utilizando sistemas de satélites e servidores.
Celulares e smartphones utilizam o GPS integrado para envio de informações de localização
física geográfica. As maiorias dos equipamentos pedem a autorização prévia do usuário.
O GPS (Global Positioning System - Sistema de Posicionamento Global) é um sistema de
navegação por satélite a partir de um dispositivo móvel, que envia informações sobre a
posição de algo em qualquer horário e em qualquer condição climática.

O sistema de GPS funciona graças a um conjunto de 24 satélites que circundam a Terra,


numa altitude de aproximadamente 20,200 km e a uma velocidade de quase 11,500 Km/h. Em
qualquer lugar do mundo, o aparelho receptor (o dispositivo GPS) capta as informações de um
grupo de quatro destes satélites e, através da troca de alguns dados e algoritmos, consegue
determinar para o utilizador a sua exata localização no mapa.
Hoje em dia, o GPS é usado nos mais diversos aspectos da vida cotidiana das pessoas, seja
como um direcionamento de navegação (na aviação, marítima ou de automóveis) ou para

encontrar uma localização específica no mapa.

Os sistemas de posicionamento global usam a trilateração para determinar a localização de um


receptor em terra.

Telemetria

Trata-se de uma solução tecnológica de rastreamento, telemetria, gestão de logística e


controle de frota para utilização nas viaturas da PMESP.
O aprimoramento do sistema de georreferenciamento das viaturas operacionais possibilita
uma melhoria na prestação de serviço à sociedade, como um facilitador no modelo de
46
policiamento inteligente, bem como aumenta o controle do emprego das viaturas, com a
possibilidade de registros de deslocamentos, distribuição na área territorial e direcionamento
em pontos de interesses para redução dos indicadores criminais.
É possível também um controle de gestão de frota, maximizando os recursos existentes e
gerando economicidade ao erário público, com a possibilidade de se estabelecer critérios
técnicos e preventivos para manutenção das viaturas.
A solução de telemetria está integrada ao COPOM Online.

Aula 27 e 28 - Computação Embarcada; Geolocalização; Funcionalidades do TMD Tela Inicial do Login.

18. COMPUTAÇÃO EMBARCADA


Consiste na instalação de terminais de dados em viaturas policiais, utilizando tecnologias de ponta
capazes de dar suporte aos protocolos utilizados, tais como o uso de serviços de dados
permitindo a verificação de placas de veículos, RG, entre outros recursos como a localização da
viatura em tempo real.
A computação embarcada teve início com os equipamentos
da Motorola ML-910 (laptop) e o HC- 700 (palm top).

Foi substituído por equipamentos mais sofisticados à época,

o i-MXT (tablet). O tablet i-MXT fabricado pela empresa


Maxtrack, foi projetado para o segmento industrial e

47
automotivo aparelho é robusto e leve, utiliza o Android, sistema operacional que funciona sobre a
plataforma Linux.
Esse equipamento ficava dentro da viatura, presa no vidro dianteiro, sobre o painel. Era ligado
diretamente à bateria da viatura e proporciona a gestão do policiamento.

Terminal Móvel de dados (TMD)

Consiste num tipo de computação embarcada, atualmente utilizado pelas viaturas operacionais,
para que se possa agilizar a consulta de dados, como pesquisas veicular, criminal e IMEI.
Seu funcionamento está vinculado à composição da patrulha através do SIOPM Web, para que
todas as funcionalidades possam ser disponibilizadas.
Em uma tela de sete polegadas, os policiais militares podem acessar os bancos de dados com
informações policiais, fazer uma análise preventiva do local, usar o Sistema de Posicionamento
Global (GPS, do inglês Global Positioning System), e confeccionar o Relatório de Averiguação
de Incidentes Administrativos (RAIA).
A principal finalidade do tablet é a de reduzir o uso da rede de rádio e proporcionar um
gerenciamento mais efetivo do policiamento da área por meio de informações como, quanto
tempo à viatura levou para chegar à ocorrência e quais policiais estão dentro da viatura. Tudo
monitorado pela intranet.

Os tablets da Maxtrack foram substituídos pelos equipamentos Nastek (atualmente já totalmente


substituídos), os quais possibilitaram diversas melhorias, dentre as quais:
-Versão mais moderna de Android;
-Melhor performance de hardware;
-Tecnologia 3G;
-Maior precisão no rastro de viaturas;
-Tela capacitiva ao toque dos dedos.

Com tais avanços tecnológicos, hoje o policial tem à


sua disposição, durante a atividade operacional, muito
mais
funcionalidades, como consultas diversas (pessoa, veículo, IMEI), relatório de caráter geral,
relatório de ocorrências operacional, conferência de escala (DEJEM e Operação Delegada), CPP
e Painel do Supervisor, ferramentas estas que agregam inteligência e maior celeridade à atividade
policial.

48
Em razão da praticidade, menor custo e portabilidade, os
TMD estão sendo substituídos por Terminais Portáteis de
Dados (TPD) em todas as viaturas operacionais do Estado.

19. O Terminal Portátil de Dados

49
Aula 29 e 30 - Funcionalidades dos TMD: mapas e locais; ocorrência de caráter geral; RAIA; consulta de
veículos, pessoas, celulares e CPP; sistema radar/detecta.

FUNCIONALIDADE do TMD
Menu de Consultas:

50
Menu RAIA

Sistema DETECTA

Trata-se de um sistema adquirido e implantado pelo Governo de São Paulo que utiliza
câmeras inteligentes equipadas com OCR e integração com banco de dados dos sistemas da
PMESP, Polícia Civil, Detran e Instituto de Identificação.

51
Visual do sistema:

Menu:

52
Consultas:

Aula 31 e 32 - Demonstração prática do funcionamento do TMD com exercícios práticos e treinamentos do


TMD. Intranet PM e Correio eletrônico.

20. INTRANET PM

53
As instruções para utilização da INTRANET da Polícia Militar, I-30-PM observa quanto

às regras de utilização:
- O acesso à Internet aos Policiais Militares, será mediante “login” e “senha”, ambos
fornecidos nos órgãos de ensino da Polícia Militar, quando do ingresso na Instituição;
- Observar rigorosamente os procedimentos de segurança estabelecidos quanto à
confidencialidade da sua senha, a qual é pessoal e intransferível, através da qual pode efetuar
operações a ele designadas nos recursos computacionais que acesse;
- Não divulgar a sua senha a outras pessoas, mantendo-a em segurança;
- Somente utilizar o seu acesso para os fins relacionados com o serviço policial militar e para
os quais estiver devidamente autorizado, em razão de suas funções;
- Responder em todas as instâncias, pelas consequências das ações ou omissões de sua parte
que possam pôr em risco ou comprometer a exclusividade de conhecimento de sua senha ou
das transações que tenha acesso;
Para acesso à INTRANET por meio do celular ou computador não conectado diretamente a
rede da PMESP, deve-se utilizar o VPN (“Virtual Private Network” - Rede Privada Virtual)
que estabelece uma conexão de rede protegida mesmo ao usar redes públicas, sendo
necessário seguir os procedimentos indicados ao usuário.

Atenção: A VPN-CORPORATIVO não tem direito de acesso para Mídia/streaming de


vídeo, Redes sociais, Windows Update e quaisquer outras solicitações de atualizações (assim
como antivírus:

Correio eletrônico na PM

Lotus Notes é um sistema cliente-servidor de trabalho colaborativo e e-mail, concebido pela


Lotus Software, do grupo IBM Software Group. É usado principalmente como um cliente de e-
mail, mas também age como cliente de comunicador instantâneo (no caso para o Lotus
Sametime), Navegador, Caderno eletrônico, calendários e outros recursos, bem como uma
plataforma para interagir com as aplicações colaborativas.

O Notes foi o primeiro aplicativo a adotar usar a criptografia de chave pública para a
autenticação do usuário e para a criptografia dos dados.
Ele pode ser acessado por meio do endereço eletrônico:
https://correio.policiamilitar.sp.gov.br, inserindo número do CPF e senha pessoal:

54
As instruções para utilização das ferramentas eletrônicas de comunicação da Polícia
Militar são as I-31-PM, sendo importante salientar:

- Será conferido ao usuário somente uma conta com senha, pessoal e intransferível, para
acesso aos serviços de correio eletrônico.

- O usuário é inteiramente responsável pela confidencialidade de sua conta e senha, bem


como de qualquer atividade que ocorra na utilização da sua conta.

- O usuário deverá notificar imediatamente o Oficial de Telemática de sua OPM, para que
este adote as providências necessárias junto ao CPD referente a qualquer uso não
autorizado de sua conta ou qualquer violação de segurança que seja ou não de seu
conhecimento.

- As contas de correio eletrônico da PMESP são para uso exclusivo e em função do


trabalho realizado.
- Não utilizar tais serviços para fins ilegais, imorais ou que maculem a Instituição

- Não transmitir e/ou divulgar material ilegal, difamatório, abusivo, ameaçador,


prejudicial, vulgar, obsceno, injurioso, que viole a privacidade ou quaisquer direitos de
terceiros ou que de qualquer outra forma seja censurável

- Não transmitir e/ou divulgar qualquer material que viole direitos de terceiro, incluindo
os de propriedade intelectual;

- Não transmitir e/ou divulgar qualquer material que tenha natureza ou caráter comercial
e/ou político;

- Não abusar de sua condição para obter acesso não autorizado aos serviços de tecnologia
da PMESP;
55
- Ser responsável pelo conteúdo de correio eletrônico que vier a transmitir.
21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRASIL. Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962. Institui o Código Brasileiro de


Telecomunicações. Diário Oficial da União, de 5 out. 1962. Disponível
em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4117.htm> . Acesso em 9 maio 2017.

Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997. Dispõe sobre a organização dos serviços de


telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outros aspectos
institucionais, nos termos da Emenda Constitucional nº 8. Diário Oficial da União, Brasília ,DF,
17 jul. 1997. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9472.htm>. Acesso em:
9 maio 2017.

FERRARI, Antonio Martins. Telecomunicações: evolução e revolução. São Paulo: Érica, 1998.

MIYOSHI, Edson Mitsugo; SANCHES, Carlos Alberto. Projeto de sistemas de rádio. São
Paulo: Érica, 2002.

NETO, Vicente S.; LUCILIO, Petrucci A.; TEIXEIRA, Paulo S., de A. Sistemas de propagação
e rádio enlace. São Paulo: Érica, 2002

RIBEIRO, M. P. Básico de comunicações digitais. Rio de Janeiro: Guanabara, 1985.

SÃO PAULO (Estado). Decreto Estadual nº 33.395, de 18 de junho de 1991. Dispõe sobre o
Sistema Integrado de Telecomunicações Oficiais do Estado, define a estrutura e a organização do
Conselho Estadual de Telecomunicações (Coetel) e dá outras providências. Diário Oficial do
Estado. São Paulo, SP, de 20 jun. 1991. Disponível
em:<http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1991/decreto-33395-
18.06.1991.html>. Acesso em: 9 maio 2017.

Decreto nº 39.994, de 10 de março de 1995. Disciplina o uso de serviços de telefonia móvel


celular. Diário Oficial do Estado. São Paulo, SP, de 11 mar. 1995. Disponível em:
<http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1995/decreto-39994-10.03.1995.html>.
Acesso em: 9 maio 2017.
Decreto nº 40.006, de 17 de março de 1995. Dispõe sobre a otimização do uso dos equipamentos
que compõem o Sistema Integrado de Telecomunicações Oficiais do Estado e dá providências
correlatas. Diário Oficial do Estado. São Paulo, SP, de 18 mar. 1995. Disponível em:
<http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1995/decreto-40006-17.03.1995.html> .
Acesso em: 9 maio 2017.

SÃO PAULO (Estado). Decreto Estadual nº 40.007, de 17 de março de 1995. Disciplina a


utilização de linhas telefônicas no âmbito do Estado de São Paulo e dá providências correlatas.
Diário Oficial do Estado. São Paulo, SP, 18 mar. 1995. Disponível em:
<http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1995/decreto-40007-17.03.1995.html>.
Acesso em: 9 maio 2017.

Polícia Militar do Estado de São Paulo. Manual Básico de Policiamento Ostensivo da Polícia
Militar (M-14 PM). 2. ed. Disponível em:
<http://www.intranet.polmil.sp.gov.br/organizacao/unidades/1empm/1empm_v3/Publicacoes/Ma
nuais/Manuais%201%C2%AAE/M-14-PM.pdf>. Acesso em: 26 abr. 2017.
Manual de Codificação de Ocorrências da Polícia Militar (M-16-PM). 2. ed. Disponível em:
<http://www.intranet.polmil.sp.gov.br/organizacao/unidades/1empm/1empm_v3/Publicacoes/Ma
56
nuais/Manuais%201%C2%AAEM/M-16-PM.pdf>. Acesso em: 24 abr. 2017

Nota de Instrução nº PM3-006/02/04, de 17 de dezembro de 2004. Disciplina a composição,


forma de emprego e outras particularidades das Equipes de Telecomunicações e do Serviço de
Telecomunicações das Organizações Policial-Militares. São Paulo, 2004.

Polícia Militar do Estado de São Paulo. Manual Básico de Policiamento Ostensivo da Polícia
Militar (M-14 PM). 2. Ed. Disponível em:

<http://www.intranet.polmil.sp.gov.br/organizacao/unidades/1empm/1empm_v3/Publicacoes/Ma
nuais/Manuais%201%C2%AAE/M-14-PM.pdf>. Acesso em: 26 abr. 2017.
Manual de Codificação de Ocorrências da Polícia Militar (M-16-PM). 2. Ed. Disponível em:

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Nota de Instrução nº PM3-006/02/04, de 17 de dezembro de 2004. Disciplina a composição,


forma de emprego e outras particularidades das Equipes de Telecomunicações e do Serviço de
Telecomunicações das Organizações Policial-Militares. São Paulo, 2004.

SANTOS, Eduardo Carlos Farias dos. Telefonia Corporativa: Solução De Telefonia


Administrativa Para A Polícia Militar Do Estado De São Paulo. Monografia do Mestrado
Profissional em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública Centro de Altos Estudos de
Segurança “Cel PM Nelson Freire Terra”. Polícia Militar do Estado de São Paulo, 2015.

MEDEIROS, Dário Garcia. Regulamentação do Uso de Radiofreqüências no Brasil:


Situação da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Monografia do Mestrado Profissional em
Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública. — Centro de Altos Estudos de Segurança
“Cel PM Nelson Freire Terra”, Polícia Militar do Estado de São Paulo, 2004.

. Diretriz nº PM3-008/02/06. “NORSOP” - Normas para o Sistema Operacional de


Policiamento PM. São Paulo: 3ª EM/PM, 2002.

. Portaria n°PM1-005/04/14. “I-31-PM” – Instruções para utilização das ferramentas


eletrônicas de comunicação na Polícia Militar. 2ª edição, 2014. São Paulo: 1ª EM/PM, 2014.

. Portaria n°PM1-002/04/14. “I-30-PM” – Instruções para utilização da rede mundial


de computadores (Internet) e rede interna (intranet) pela PMESP. 4ª edição, 2014. São Paulo: 1ª
EM/PM, 2014.

Telefonia fixa, 2018. Disponível em


<http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialleg/pagina_4.asp>. Acesso em 15 de out. de 2018.

Telefones de Utilidade pública. Serviços Públicos de emergência.,2018.


Disponível em
<http://www.anatel.gov.br/consumidor/cartilhas/40-numeros-de-unidade-publica/37-telefones-
de- utilidade-publica>. Acesso em 12 de nov. de 2018.
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Instrução Continuada do Comando
(ICC) nº 307 (de 15NOV21). São Paulo, SP, 2021.

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