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POLICIA MILITAR
DIRETORIA DE ENSINO, INSTRUÇÃO E PESQUISA
ESCOLA SUPERIOR DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE
PRAÇAS
Instrutor:
Sebastião Correia da Silveira – 2º SGT PM
Cuiabá-MT
Novembro/ Dezembro 2023
FICHA DE ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS – FOE
UNIDADES DIDÁTICAS:
Criar condições para que o aluno possa ampliar seus conhecimentos: Conhecer os
principais sistemas de telecomunicações utilizados no Brasil e no mundo e
compreender a importância desses sistemas para a realização das atividades
Bombeiros Militares. Conceituar e caracterizar os principais sistemas de
telecomunicações empregados no Brasil e no mundo;
Aulas Expositivas;
Aulas Práticas;
Recursos Didáticos
Quando observamos uma viatura da Polícia Militar nas ruas e avenidas de nossa
cidade logo imaginamos que tipo de atendimento está efetuando ou então de que
atendimento esta retornando. Porém, antes daquela viatura sair para um atendimento
necessariamente houve uma solicitação, a esta solicitação atribuímos o nome de chamada
de emergência que se caracteriza pela solicitação de um serviço emergencial para atender
a iminente risco a vida ou ao patrimônio.
Essa mesma lei que propiciou o início da privatização das chamadas “teles”,
companhias telefônicas estatais, criou uma agência reguladora que deu ao país um novo
dimensionamento quanto aos serviços de comunicações. Comunicação de voz, dados,
tecnologia de TV digital e de telefonia móvel celular criaram, em curto espaço de tempo,
novos hábitos na população brasileira.
O regulamento do serviço telefônico fixo, aprovado pela resolução número 85
da ANATEL (agência nacional de telecomunicações), de 30 de dezembro de
1998 diz, em seu capítulo VIII e art 39, quando trata dos serviços públicos de
emergência, que “as chamadas destinadas a serviços de emergência, definidos
em regulamentação específica, serão gratuitos para os usuários”, o que não se
torna contraditório haja vista a grande disponibilidade atual de linhas
telefônicas fixas, telefones públicos e telefones celulares.
É importante ainda observarmos que no mesmo regulamento supracitado, já no
artigo 40, fica explicito a disposição técnica da uniformidade dos números de emergência,
senão vejamos: “os códigos de acesso aos serviços públicos de emergência... devem ser
uniformes, em todo o país, de acordo com a regulamentação de numeração”. Esse código
de acesso ou número de emergência é o 190 para a Polícia Militar, 193 para o Corpo de
Bombeiros, 192 para o serviço de ambulâncias, e 197 para a polícia judiciária civil, dentre
outros.
Radio Frequência: É o sinal enviado pela antena de um Rádio, gerado nos circuitos
eletrônicos do transmissor.
Estação Rádio: O rádio possibilita que a voz seja transportada até outro aparelho. O
conjunto de aparelhos destinados à transmissão e recebimento de mensagens é chamado
de “estação”.
Estação Fixa: Equipamento instalado em uma edificação, ligada à energia elétrica. Sua
antena é posicionada em local alto, sendo ideal a instalação em cima da unidade CBMMT.
Na falta de energia elétrica, pode ser ligado a uma bateria, que fornece alimentação até o
retorno das condições normais. A estação fixa é identificada pelo nome da localidade onde
está situada, por siglas ou por números.
Composição:
Equipamento com potência de 10 watts.
Transceptor Fixo;
Microfone de mesa;
Fonte de alimentação;
Antena fixa;
Cabo coaxial.
Estação Móvel: Instalada em veículos, obtém energia da bateria do automóvel. A
estação móvel é identificada pelo cadastro operacional da viatura.
Composição:
Equipamento com potência de 10 watts.
Microfone de mão (PTT);
Suporte de fixação do Rádio;
Cabo de alimentação para a bateria;
Antena Móvel;
Suporte de fixação da antena.
DIJUNTORES
ERB
LINK
BATERIA
Rede Rádio: O conjunto de estações funcionando em uma mesma frequência ou grupo
de frequências é denominado rede de rádio, isto é, um conjunto formado por estações
que estão no mesmo “canal” ou faixa de comunicação.
Ondas de Rádio
É um tipo de luz invisível aos olhos humanos. A onda de rádio é produzida a partir da
eletricidade, através dessas ondas podemos transportar dados, sons, imagem ou música
pelo ar. Essa onda propaga-se a uma velocidade aproximada de 300.000 km/s.
Classificação dos rádios quanto à frequência de operação
HF → é a sigla para o termo inglês High Frequency, que significa freqüência alta, Designa
a faixa de radiofreqüências de 3 MHz até 30 MHz. É uma freqüência usada na
comunicação de rádio em aviões e embarcações e por radioamadores
Principais características:
a) Comunicação a distâncias longas;
b) Sinal de baixa qualidade;
c) Sofre deflexão da ionosfera;
VHF → é a sigla para o termo inglês Very High Frequency, que significa freqüência muito
alta. Designa a faixa de radiofreqüências de 30 MHz até 300 MHz. É uma freqüência
comum para propagações de sinais de televisão (canais 2 ao 13), rádio FM e rádio
transceptores.
UHF → é a sigla para o termo inglês Ultra High Frequency, que significa freqüência ultra
alta. Designa a faixa de radiofreqüências de 300 MHz até 3000 MHz. É uma freqüência
comum para propagações de sinais de televisão e rádio transceptores.
Principais características:
a) Comunicação a distâncias longas;
b) Sinal de péssima qualidade;
c) Sofre interferência da ionosfera;
Capítulo II
II. Fazer experiências com aparelhos transceptores em estações fixas, móveis e portáteis
após a parada e na revista do recolher a exemplo dos aparelhos telefônicos;
III. Não permitir que estranhos ao serviço atendam ou façam uso dos aparelhos
telefônicos e rádio-transceptor sem a permissão de quem de direito;
XII. Acionar os meios de Apoio as Ocorrências dando conhecimento imediato a seu superior
hierárquico ou por determinação deste;
XIII. Acionar as Vtrs usando sempre o prefixo da mesma, e as UBMs pelo indicativo da
rede de rádio;
XIV. Manter em condições de uso o livro de Telefones de Emergência para contatos com
órgãos de apoio, comunicando qualquer alteração a seção de expediente competente;
XVI. Ser o responsável pelo correto uso dos equipamentos em seu serviço, como o
aparelho telefônico, computador, e rádios, participando a seus superiores qualquer
irregularidade;
XVIII. Passar o serviço ao seu sucessor com todas as ordens em vigor aguardando
enquanto houver ocorrências urgentes pendentes;
Capítulo III
Operação Rádio
III. A transmissão da mensagem deve ser feita no menor tempo possível; isto,
além de poupar o equipamento (principalmente a bateria de estações portáteis), permitirá
que outras estações utilizem a rede sem maior espera.
VII. O Bombeiro deve conhecer todos os cuidados necessários para uma boa recepção
e transmissão rádio.
I. Atuar no controle de silenciamento para garantir a recepção dos sinais mais fracos,
porém com ruído de fundo;
III. Observar se a rede está limpa, ou seja, se não há ninguém transmitindo naquele
instante.
V. Aguardar um segundo antes de falar para que o início da mensagem não seja
incompleto. Este cuidado deve ser tomado principalmente quando a rede funciona
através de repetidora.
VII. Mentalizar a mensagem antes da transmissão. Ela deve ser clara, concisa e
precisa, mesmo complexa.
VIII. Adiar a chamada, caso uma estação não responda. Repeti-la somente após alguns
minutos ou após um posicionamento melhor. Caso este deslocamento não seja possível,
tentar a comunicação com outras estações (inclusive móveis) e solicitar a retransmissão
da mensagem àquela de interesse.
Para ligar:
a) Gire o botão liga/desliga no sentido horário ou aperte o Botão para ligar
Para sintonizar o canal:
a) Gire o botão do canal ate encontrar o canal desejado, (cada batalhão tem um canal de
operação).
Para transmitir
a) Aperte a tecla PTT (Push To Talk – “Aperte para falar”), chame o posto desejado pelo
prefixo do mesmo, dando a seguir o seu;
b) Solte a tecla e aguarde a resposta por alguns segundos;
c) Não havendo resposta, repita a operação.
5. Alfabeto fonético Internacional - Código “Q”
O código "Q" foi originariamente criado para transmissões telegráficas como forma
de acelerar as transmissões de informações de um para outro local. Entretanto, houve
uma adaptação para a radiofonia e Inicialmente foi adotado para transmissão em Código
Mors
O Código “Q” é uma combinação de três letras começando com a letra “Q” e que
são muito utilizadas em radiocomunicação e radioamadorismo.
As abreviaturas do Código “Q” podem ser usadas tanto no sentido afirmativo, como
no negativo; serão interpretadas no sentido afirmativo quando imediatamente seguidas da
abreviatura “SIM” e no negativo quando seguidas da letra “NÃO”.
Expressões convencionais
11 Primeiro dobrado
222 Segundo Triplo
000 Negativo Quádruplo
0
Atendimento Telefônico
Anote todos os dados e/ou peça ao solicitante que busque melhores dados e faça
um novo contato informando:
Endereço;
Natureza da ocorrência;
Pontos de referência para localização;
Possíveis vítimas e detalhes da edificação ou do local;
Telefone utilizado;
Nome do solicitante;
Outros dados de interesse para o atendimento.
Não se deve emitir opinião pessoal sobre o atendimento efetuado por outros órgãos
públicos ou particulares;
(a) A emergência não pode ser atendida pelo Corpo de Bombeiros, visto tratar-se de
serviço a ser realizado por outro órgão público ou pelo próprio solicitante;
(b) Ao solicitante devem ser concedidos os números telefônicos corretos dos órgãos
públicos a serem acionados;
VII. Não usar termos afetivos como “meu bem”, querida e gírias como “CARA”, etc.
Capítulo V
Órgãos de Comunicação
1. Estrutura física;
2. Sistema de Suporte Elétrico;
3. Sistema de Telefonia;
4. Sistema de Informática;
5. Sistema de Comunicações;
6. Software de Atendimento e Despacho.
Esses passos são definidos para que se possa efetivar uma sequência de ações e ao
final ter-se um CIOSP ou COB funcionando plena e eficazmente.
1. Estrutura física
Ao definir o espaço físico para o COB deve-se considerar os seguintes itens:
Estar em uma área nobre da UBM, pois o COB constitui-se num ponto fundamental para a
parte operacional e de comando para o comando, sujeito à presença de autoridades,
constituindo-se num “cartão de visitas da UBM” logo, deve prevalecer sobre as seções,
pois as necessidades de instalações para estas são muito mais fáceis de serem atendidas;
Possuir espaços para: atendimento, despacho, sala de situação, sala de descanso e copa.
Deve prever a possibilidade de expansão, pois se trata de um local sujeito às alterações
quanto às demandas de novos efetivos, novos equipamentos e novos serviços;
Estar próximo das entradas de energia elétrica e de telefonia para facilitar as ampliações
futuras;
Ter o máximo de área transparente, com boa ventilação e visibilidade externa para
permitir ver e serem vistos pelas pessoas em trânsito pela UBM e contribuir para aliviar o
stress do serviço;
O COB deve ter um sistema próprio de rede elétrica com alimentação, se possível,
direta do quadro de entrada do prédio, com no-break e gerador à diesel.
Pode-se dividir a rede em duas com dois no-break, um de 5 kva e outro de 6 kva,
possuindo dois quadros: um para o despacho e sala de situação, e outro para o suporte
(servidor, PABX, gravador, etc.).
A rede elétrica deve ter uma entrada exclusiva a partir da caixa de entrada da
concessionária de energia elétrica, como também deve ter uma caixa de disjuntores
exclusiva para serviços, ou seja, luminárias, ar condicionado e tomadas para
eletrodomésticos, etc., fora do no-break .
3. Sistema de Telefonia
4. Sistema de Informática
5. Sistema de Comunicações
Unidade Transportável
Unidade Móvel
OBJETIVOS GERAIS
OUTROS
214
POR ELETRODOMÉSTICOS
217
H02 AMPUTAÇÕES TRAUMÁTICAS
OUTROS
214
EM ACIDENTES DE TRABALHO
218
T04 ATROPELAMENTO
124 A ANIMAL
126 A CICLISTA
127 A PEDESTRE
H03 CHOQUE ELÉTRICO
H04 ENVENENAMENTO
H05 FERIMENTOS
219 POR ARMA DE FOGO
220 POR ARMA BRANCA
221 POR ANIMAIS
222 POR OBJETOS DIVERSOS
223 POR MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
253 POR FOGOS DE ARTIFÍCIO
H06 HEMORRAGIA
H07 MAL SÚBITO
H08 PARADA CARDÍACA
H09 PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
H10 PARADA RESPIRATÓRIA
H11 PARTURIENTE
H12 QUEDA
146 DE MESMO NÍVEL
147 DE NÍVEL
H13 QUEIMADURAS
H14 EMERGÊNCIA CLÍNICA
244 TRANSTORNO RESPIRATÓRIO
245 TRANSTORNO DIGESTIVO
246 TRANSTORNO CARDIOVASCULAR
247 TRANSTORNO CEREBROVASCULAR
248 TRANSTORNO AUDITIVO
249 TRANSTORNO VISUAL
250 TRANSTORNO URINÁRO
251 TRANSTORNO MÚSCULO ESQUELÉTICO
252 TRANSTORNO PSIQUIÁTRICO